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Spread - repasse de juros feito por instituições financeiras para os agentes superavitários
Objetivo do SFN - transferir riqueza de quem está sobrando (agente superavitário) para quem
está faltando (agente deficitário)
CMN - normatiza o SFN (Dica para a prova: Regulamentar, fixar diretrizes, determinar)
CVM e Bacen - Supervisionam as normas definidas pela CMN e faz com que sejam cumpridas.
CVM - responsável pelos mercados mobiliários Entidades S.A’s (Dicas: Fundos de investimento,
ações, bolsa de valores).
Bancos Múltiplos – É um banco com várias instituições financeiras dentro. Podemos ter três
tipos de banco dentro do banco múltiplo, Banco Comercial, Banco de Investimento e o Banco
de Desenvolvimento, além destes pode haver mais três sociedades que são Sociedade de
Crédito Imobiliário (SCI), Sociedade de Arrendamento Mercantil (SAM) e a Sociedade de
Credito, Financiamento e Investimento (Financeiras).
Para se constituir um banco múltiplo é necessário possuir pelo menos uma das carteiras
citadas sendo obrigatoriamente uma carteira comercial ou de investimento.
Investidor não residente trata-se de Investidores que não possuem domicílio no Brasil, podem
ser PF, PJ ou Fundo de Investimentos que possuem domicílio no exterior, mas de forma direta
ou indireta (intermediário) injetam dinheiro no país.
MODULO 2 – CPA 20
Risco de imagem – Impacto negativo na imagem da empresa ocasionando em perdas de
valores acionários.
Risco Legal – Geralmente está relacionado a má formalização de contrato. É toda a perda para
uma empresa por não seguir a legislação.
Ética de Venda
Suitability
Adequação de Produto
Transparência
Constante qualificação
KYC – (Know your client) Conheça seu cliente
Vedada a comparação de produtos de diferentes instituições financeiras
Vedada a comparação de produtos de diferentes classes
Rentabilidade não é livre de impostos
Finanças Comportamentais
Heuristica da Ancoragem – Trata-se de uma ideia com base geralmente em valores que vemos
para comparação e determinar se a ação vale a pena, porém isso nem sempre representa que
o investimento vale a pena.
Efeito de Estruturação – Está relacionado a passar uma informação de uma forma diferente
mais atrativa, que faça o investidor se sentir amparado aumentando as chances de negócio.
MODULO 3 – CPA 20
PIB – Produto Interno Bruto – Tudo que for produzido dentro do país, por empresa nacional
ou estrangeira pertence ao nosso PIB. O PIB é a junção de quatro variáveis, são elas: Consumo
do país + todos os gastos do governo + investimos + Saldo da balança comercial (só são
somados bens e serviços finais).
Balança comercial, é a subtração de tudo que eu exportei pelo que foi importado. Se esse valor
for positivo eu tenho uma balança superavitária, caso negativo, balança deficitária.
PIB Superavitário – quando o país tem uma produção superior ao ano anterior
PIB Deficitário – quando o país tem uma produção superior ao ano anterior
IGPM – Trata-se do índice de inflação para o atacado (imóveis, aluguéis, etc...), o IGPM é
calculado e divulgado pela FGV, o IGPM é o misto de outros 3 índices, são eles: IPA (60%); IPC
(30%); INCC (10%).
IGPM – É o mais comum, é calculado do dia 21 do mês anterior até o dia 08 do mês
subsequente.
COPOM – São os diretores do Bacen, eles se reúnem 8 vezes ao ano para determinar a taxa da
Selic Meta. O CMN define a meta de inflação, essa meta é sempre balizada pelo IPCA. O
COPOM altera a Selic para que ela esteja sempre enquadrada dentro do IPCA.
Quando a taxa de Juros cai, a inflação sobe devido ao aumento do consumo, aumentando os
preços sobem, o principal intuito da queda da taxa de juros é aumentar o PIB, por
consequência o aumento da taxa de juros reduz a inflação, o que pode afetar o crescimento do
PIB.
Selic X CDI – Selic ou Selic Over são as taxas praticadas em operações envolvendo bancos
quando utilizado como garantia títulos públicos, já o CDI ou DI é a taxa utilizada em operações
que usam como garantia títulos privados, ambas as taxas usam como referência a Selic Meta.
Taxa Referencial (TR) – A TR é uma taxa calculada pelo Bacen com base na TBF, a TBF (Taxa
Básica Financeira) é utilizada para calcular a TR (1+TBF/Redutor). A TR corrige os depósitos em
poupança e empréstimos habitacionais.
TBF – É a taxa média praticada pelas instituições financeiras na comercialização de CDB com
taxa pré-fixada. A TBF é divulgada diariamente ao final do dia pelo Bacen.
Redutor (R) – é o número utilizado pelo Bacen que serve para controlar a TR para não a deixar
disparar.
Política fiscal – Trata-se do conjunto de ações relacionadas ao fisco, todas as ações feitas pelo
governo para equalizar as contas públicas, a intenção é obter um Superávit primário, que serve
para reduzir a dívida pública.
Superávit Primário – Trata-se da subtração das despesas do Governo pelo que foi arrecadado
com impostos (Arrecadação).
Taxa de Câmbio – Trata-se do preço pago pela troca da moeda nacional por moedas
estrangeiras (no Brasil a moeda utilizada é o Dólar). Quando o câmbio está valorizado significa
que a moeda nacional está desvalorizada. Essa taxa é utilizada pelos bancos em transações
interbancárias na troca de moedas entre si, ela também é chamada de Taxa Ptax. O causador
do aumento da taxa de câmbio está ligado a Importação e Exportação, quando mais eu
importo e menos eu exporto a taxa cambial sobe, quando mais eu exporto e menos eu
importo a taxa cambial diminui. Toda operação de câmbio é registrada no SisBacen.
Política Cambial Fixa – É quando a taxa cambial não se altera independente do motivo.
Política Cambial Flutuante – É quando há alteração na taxa cambial. Existem dois tipos de taxa
flutuante, a Limpa ou perfeita e flutuação suja.
Balança Comercial – Tudo que for relacionado ao comercio com moeda estrangeira
(Importação e Exportação), o saldo da balança comercial é calculado pela exportação menos a
importação. Quando a Exp for maior que a Imp significa que a Balança Comercial está
Superavitária, se a Imp for maior que a Exp a Balança Comercial está Deficitária.
Custo Médio Ponderado do Capital (CMPC ou WACC) – É custo medio para a empresa captar
dinheiro. Trata-se do custo médio de uma entidade/ empresa, o CMPC/WACC é calculado pelo
(CP x Custo Capital Próprio) + (CT x Custo do Capital Terceiros) x (1- IR). Essas empresas têm
duas opções para capitar dinheiro, através de Capital Próprios ou através de dívidas. Para a
empresa é mais caro o Capital Próprio devido o baixo risco, pois se por algum motivo ela
quebrar ela não precisa pagar nada, porém o investidor (acionista) vai pedir um retorno maior
do valor que ele injetou na empresa, em contra partida a divida é mais barata para a empresa,
porém com um risco maior, pois se a empresa quebrar ela ainda continuará devendo ao
investidor terceiro (Credor).
Dívidas (CT) – Pedindo dinheiro para terceiros. Quando há dinheiro de terceiros na empresa
significa que a empresa está alavancada, quanto maior a dívida, mais alavancada.
Retorno Histórico x Retorno Esperado – Retorno histórico é a média de retorno que um fundo
de investimento rendeu nos meses anteriores, ele serve para formar uma expectativa ou um
Retorno Esperado do fundo de investimento, porém rentabilidade NÃO é garantia de
rentabilidade futura.
MODULO 4 – CPA 20
Renda Fixa X Renda Variável – Está relacionado ao rendimento de um investimento.
Renda Fixa – A renda fixa pode ser pré ou pós-fixada no momento da contratação do
investimento. O pré-fixado está relacionado ao valor dos juros acordado, eles são fixos e não
há alteração em sua porcentagem até o momento do resgate (ex: 2% a.m, 12% a.a, 5,5% a.t,
etc.). Já a renda pós fixada é relacionada ao rendimento baseado em taxas flutuantes, isto é,
quando há a necessidade de aguardar a definição dessa taxa para poder saber quanto o
investimento rendeu (ex: 95% do CDI, 75% da Selic, 4% + IPCA, etc).
Renda Variável – É quando o investidor aplica seu capital e não sabe quanto vai receber de
retorno, nesse tipo de rendimento não se trata mais de receber “Juros” e sim “Lucro”, ou seja
o rendimento é incerto, pode ou não acontecer, vai depender do resultado da empresa em
que o capital foi investido (ex: Ações).
Obs.: Não confundir Ganho Capital com Renda Variável, quando uma ação se valoriza trata-se
de um Ganho de Capital, a rentabilidade de uma ação são os Dividendos.
Oferta Pública de Valores Mobiliários (Under Wrighting) – É algo de valor que tenha
mobilidade, ou seja, pode ser vendido e revendido diversas vezes para diversos investidores.
Oferta pública tem como alvo o grande público (investidores comuns ou curiosos do mercado
mobiliário), não está restrito a grandes investidores, companhias ou fundos de investimento.
Para que se possa fazer uma oferta pública é necessário possuir um registro/autorização da
CVM.
Garantia Firme – Nessa modalidade de serviço, a entidade que fizer a contratação está
assegurada de receber o montante de captação desejado no momento da contratação, pois
caso o mercado não faça a compra total dos valores mobiliários, o Agente é obrigado a
comprar o restante (Risco do Agente).
Residual/ Stand By – Nessa modalidade de serviço, caso não haja a venda dos títulos no prazo
estipulado pela CVM, o residual irá para o mercado secundário por mais um período de tempo,
em que pode haver a flutuação dos preços dos títulos, podendo ficar mais caro ou mais barato.
(Risco compartilhado).
Mercado Primário – É onde a emissora do título faz o repasse para o primeiro comprador/
investidor. Quando emissora recebe o capital do investidor ela está fazendo a Captação do
valor.
Ações – São frações de uma entidade anunciadas na bolsa com o intuito de captação de
dinheiro através de Capital Próprio, ou seja, dessa maneira a entidade não tem risco de crédito
pois não deve para terceiros, seus acionistas recebem dividendos com base nos lucros obtidos.
Existem dois tipos de Ação, Ordinária (ON) e Preferencial (PN).
Sempre que uma entidade abre seu capital e inicia o comercio de ações na bolsa,
obrigatoriamente pelo menos 50% dessas ações devem ser Ordinárias (ON).
Ação Ordinária (ON) – Ações ordinárias são ações que dão ao seu proprietário direito a um
voto no conselho da empresa.
Ação Preferencial (PN) – Ações preferencias são ações que recebem pelo menos 10% a mais
de rendimento no dividendo, porém não dá direito a voto, porém, se a entidade ficar pelo
menos 3 exercícios sem distribuir dividendos, quem possui ação preferencial ganha direito de
voto no conselho.
SA Aberta – Suas ações são negociadas no mercado de balcão (pré-bolsa) e bolsa de valores. A
ideia dessas empresas é a pulverização, ou seja, milhares de donos. A CVM fiscaliza essas
entidades devido o público-alvo ser muito amplo. As demonstrações contábeis e informações
relevantes dessas entidades devem ser divulgadas em grandes jornais e meios com grande
circulação.
SA Fechada – Não possui comercializa ações bolsa de valores, possui poucos donos (sócios), a
aquisição só pode ser feita diretamente com o sócio dono dessa ação e sua comercialização é
feita na própria empresa.
Principais direitos e proventos de uma Ação – Os principais são Dividendos, Juros sobre
capital Próprio, Bonificação e Direito de Subscrição.
Dividendos – É a parcela do lucro líquido da empresa que será distribuído para os acionistas,
esse valor é pago em dinheiro ao acionista, esse dinheiro é isento de IR. Por lei, a empresa
deve distribuir pelo menos 25% do lucro líquido apurado na forma de dividendos.
Juros sobre Capital Próprio (JSCP) – São juros pagos aos acionistas sobre o Lucro Retido, os
juros máximos que pode ser pago ao ano é limitado a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP),
sobre esses juros é incidido IR de 15%. Os dividendos são descontados do valor da ação.
Direito de Subscrição – Quando um acionista possui uma certa quantidade de ações de uma
empresa, essa empresa cresce e resolve abrir seu capital, o acionista que possuía uma essa
quantidade terá sua porcentagem diluída, o Direito de Subscrição dá a esse acionista a opção
de compra de uma porcentagem dessa parte que será comercializada para que ele mantenha a
mesma quantidade de participação.
Bonificação – É quando a empresa cresce e doa ações ao acionista que já é sócio para manter
um bom relacionamento com o acionista atraindo mais interesse de possíveis investidores, o
que acaba valorizando o preço da ação dessa empresa.
Inplit x Split – É quando uma entidade SA reduz ou aumenta o valor de sua ação, essa atitude
da empresa não altera o Capital Social da empresa ou do acionista.
Split – É quando uma empresa resolve baixar o preço de sua ação, e para que seus acionistas
não percam dinheiro a empresa aumenta a quantidade de ações do acionista na mesma
proporção que o preço é reduzido (ex: a ação valia R$ 20 e passa a valer R$ 10, o acionista que
tinha 50 ações passa a ter 100, devido o valor da ação ter caído pela metade a quantidade de
ações é dobrada), o intuito de baixar o preço da ação é aumentar a liquidez.
Inplit – É quando uma empresa resolve aumentar o preço de suas ações, para que a empresa
não saia no prejuízo a ação de seus acionistas é reduzida na mesma proporção do aumento do
preço da ação (ex: a ação valia R$10 e agora vale R$20, o acionista que tinha 100 ações passa a
ter 50, devido o valor da ação ter dobrado a quantidade de ações é divido pela metade), o
intuito do aumento do preço da ação é baixar do risco.
ADR (Recibo de Deposito Americano) e BDR (Recibo de Deposito Brasileiro) – É quando uma
SA aberta quer negociar quer captar recursos em outro país, ela retira de circulação algumas
de suas ações negociadas em seu pais domiciliado e coloca para ser negociada em outro pais,
essas ações se tornam Títulos Privados e são chamados de DR.
ADR – É quando uma empresa resolve captar recursos nos EUA (American Depositer Recipt),
esses títulos são de Renda Variável, só as empresas que podem emitir ADR são empresas não
domiciliadas nos EUA.
BDR - É quando uma empresa resolve captar recursos no Brasil (Brazilian Depositer Recipt),
esses títulos são de Renda Variável, só as empresas que podem emitir BDR são empresas não
domiciliadas no Brasil.
Análise Técnica (Análise Grafista) – É quando o analista não leva em consideração o cenário
externo (queda de presidente, acusação de lavagem de dinheiro, risco de imagem, etc), ele só
leva em consideração os gráficos do mercado (preço) para que possa sugerir se vale a pena a
compra da ação (ex: analisa histórico de flutuação de preço).
Nivel 1 – A exigência mais importante desse nível está relacionada a circulação de ações, para
obter o selo deve-se possuir no mínimo 25% das ações em circulação.
Novo Mercado – Além das exigências contidas nos níveis 1 e 2, todas as ações (100%) devem
ser obrigatoriamente ordinárias, o intuito dessa exigência é dar igualdade para todos os
investidores, nesse nível todos possuem os mesmos direitos (Voto, recebimento de
dividendos, etc.).
Day Trade – Compra e venda da ação no mesmo dia também chamado de Alienação.
Títulos com Cupom – São títulos com um valor de rendimento acordado em um período,
porém vão gerando juros durante a vigência e no fim do período tem-se o valor acordado na
contratação. Menos risco e menor rentabilidade. Ex: NTN-B.
Títulos sem Cupom (Zero Cupom) – São títulos com um valor de rendimento acordado em um
período, porém não geram juros durante prazo e o investidor só recebe o valor total no fim do
período acordado na contratação. Mais risco e maior rentabilidade. Ex: NTN-B (Principal).
Títulos Públicos Federais – São títulos de dívidas do Governo Federal emitidos pelo Tesouro
Nacional com o intuito de captar recursos para pagamento de despesas, obras para a
população e/ ou investimentos, esses títulos são de Renda Fixa. Uma das modalidades de
Título Público Federal é o Tesouro Direto, essa modalidade é exclusiva para que pessoas físicas
possam comprar títulos federais. Existem 4 tipos de Títulos Federais; LFT; LTN; NTN-B; NTN-F.
No tesouro direto os títulos possuem nomes mais “simples” para melhor entendimento de
investidores comuns.
LFT = Tesouro Selic – São título com taxas pós fixadas, sua taxa de rendimento é baseada na
taxa Selic, essa modalidade de título é sem Cupom.
LTN = Tesouro Pré-fixado – São título com taxas pré-fixadas, sua taxa de rendimento é
estabelecida no momento da emissão do título, essa modalidade de título é sem Cupom.
Sempre paga R$ 1K no vencimento, esse valor pago é chamado de Valor de Face.
NTN-B = Tesouro IPCA+ com juros semestrais – São títulos com taxas pré-fixadas mais o valor
da taxa do índice de inflação (IPCA), os juros desses títulos são pagos semestralmente. Essa
modalidade de título é Com cupom
NTN-F = Tesouro Pré-fixado com juros semestrais – São títulos com taxas pré-fixadas
semelhante a LTN, porém esses títulos são Com Cupom
NTN-B (Principal) = Tesouro IPCA+ – São títulos semelhantes a NTN-B, porém o valor principal
mais juros são pagos ao final da vigência do título, ou seja, é uma modalidade Sem Cupom.
As tributações sobre o CDB são o IOF (incide do primeiro ao 29° dia da data de resgate) e o IR
que incide sobre o valor líquido. O valor de IR cobrado sobre o CDB segue a regra de; 22,50%
com resgate em até 180 dias, 20% com resgate de 181 à 360 dias, 17,50% de 361 à 720 dias e
15% para resgates acima de 720 dias.
Para os bancos o CDB é como se fosse uma dívida para com o investidor, para evitar que o
investidor perca seu capital investido caso o banco não tenha o capital suficiente para arcar
com compromisso no momento do resgate o CBD é garantido pelo FGC.
Os bancos que podem emitir CDB são: Bancos Comerciais, Bancos de Investimentos e Bancos
Múltiplos.
Fundo Garantidor de Crédito (FGC) – É um fundo formado pelos bancos para garantir o
pagamento das dívidas para com os investidores caso não haja capital suficiente, o teto de
pagamento do FGC é de R$ 250 mil reais
DPGE (Deposito a Prazo com Garantia Especial) – É um título privado como o CDB, porém,
diferente do CDB, o teto para pagamento da garantia do DPGE é de R$ 20 milhões de reais.
DPGE tem um prazo mínimo de 6 meses e máximo de 36 meses, e diferente do CDB o DPGE
não permite o resgate antecipado do investimento.
Letra Financeira (LF) –Trata-se de um título de renda fixa, que não é exclusivo dos bancos,
também podem emitir LF a Caixa Econômica Federal, Sociedades de Crédito Imobiliário,
Companhias Hipotecárias, Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento (Financeiras) e
o BNDES. As LF são títulos de médio e longo prazo com o prazo mínimo para resgate de 2 anos,
e assim como o DPGE não pode ser resgatada antes do vencimento. O Valor mínimo para
emissão de LF é de R$ 50 mil caso não haja cláusula de subordinação, ou R$ 300 mil se houver
clausula de subordinação. A LF não tem cobertura ou garantia caso a instituição financeira não
tenha o capital para arcar com a dívida junto ao investidor, diferente do CDB e DPSE que são
cobertos pelo FGC. A LF pode pagar juros aos investidores durante o prazo para o resgate,
desde que seja feita na modalidade “Com Cupom” e respeite o prazo mínimo de pagamento
que é de 180 dias para pagamento de cada cupom.
Debêntures – É um título de dívida emitida por empresas de sociedade anônima (S.A.) que não
fazem parte do mercado financeiro. Debentures é uma forma de uma empresa captar recursos
no mercado financeiro sem que o investidor seja um acionista, o prazo mínimo para a
devolução do capital investido mais juros é de 360 dias. Geralmente tratada como
investimento de longo prazo, o objetivo das debentures é para investimento em capital fixo. As
debentures podem incluir garantias reais. Ao comprar uma debenture o investidor recebe da
empresa uma escritura. Toda debenture possui um agente fiduciário (instituição financeira)
nomeado pela empresa como um representante dos debenturistas (investidor). Debentures
não são cobertas pelo FGC.
Escritura – É como se fosse o contrato do título, nesse documento está especificado todos os
detalhes da debenture (Prazo, Taxa de Juros, Possibilidade de Resgate Antecipado por parte do
emissor, com ou sem cupom, etc.)
Agente Fiduciário de uma Debenture – Trata-se de uma instituição nomeada por uma
empresa que emitiu uma debenture para oferta pública, é obrigatório que toda debenture
possua um agente fiduciário. O agente fiduciário é o responsável por garantir que os termos do
acordo contido na debenture sejam cumpridos inclusive fazer a execução das garantias (se
houver) em caso do não cumprimento do acordo ou requerer a falência da empresa emissora
caso a debenture não possua uma garantia real.
Real – Trata-se de um bem0 da empresa emissora alienado a debenture, caso a empresa não
possa arcar com pagamento esse ativo é vendido e os valores são repassados aos
debenturistas.
Subordinada – É como a garantia Real, porém nesse tipo de garantia a empresa emissora pode
alterar o objeto da garantia em qualquer momento.
Quirografária – Não possui uma garantia Real e caso a empresa emissora da debenture
decrete falência os debenturistas entram na fila dos demais credores
Debentures Incentivadas – São títulos privados emitidos para captação de recursos em forma
de dívidas que tenham como objetivo Investimento em Infraestrutura (Logística, Transportes,
Portos*), para esses casos o Governo adotou as regras: PF = Isento de IR e PJ = a alíquota do Ir
será sempre 15%. Para essas debentures o prazo médio é de pelo menos 4 anos.
*Portos – Está dentro do setor de Transportes, mas são feitos por vias marítimas.
Nota Promissória (Commercial paper) – São títulos de dívida que são emitidos por empresas
AS não financeiras. Diferente das Debentures que são de Longo Prazo, a ideia desses títulos é
para dívidas de curto prazo. Os prazos para resgates das NP são de no mínimo 30 dias e no
máximo 180 para SA’s fechadas e 360 para SA’s abertas. As NF’s não possuem garantias e não
são cobertas pelo FGC, sendo assim possuem um grande risco de crédito. As NP’s são utilizadas
para captação de recursos para capital de giro.
LCI (Letra de Crédito Imobiliário) – São papeis de investimentos de renda fixa lastreado a uma
carteira de empréstimos relacionados ao setor imobiliário. As LCI’s só podem ser emitidas por
empresas que trabalham com crédito imobiliário. As LCI’s são cobertas pelo FGC e possuem
como garantia real o imóvel adquirido no financiamento atrelado a ela. Os investidores PF que
investem em LCI são isentos de IR. As LCI’s podem ser investimentos Pré ou Pós fixados.
Os riscos das LCI’s são: Risco de Crédito (para os casos superiores a R$250K); Risco de Mercado
(Oscilação de Mercado); Liquidez (Resgate antecipado - opção não muito utilizada).
LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) – São papeis de investimento de renda fixa lastreados
em uma carteira de empréstimos relacionados ao setor agropecuário (Crédito Rural). As LCA’s
são cobertas pelo FGC e tem como garantia direito creditório da instituição financeira junto ao
agricultor. Os investidores PF que investem em LCA são isentos de IR. As LCA’s podem ser
investimentos Pré ou Pós fixados.
O risco dos Investidores em CRI é que esses títulos não possuem garantias nem são cobertos
pelo FGC.
Recebiveis – São valores futuros a receber ou direitos de crédito, são categorizados quando
uma instituição tem valores a receber em um período determinado.
Securitizadora – São empresas que fazer a securitização de recebíveis. Essas empresas
transformar um fluxo futuro de recebimento em um título mobiliário (CRI).
Cédula do Produtor Rural (CPR) – É um título que representa uma promessa de entrega de
fatura de um agropecuário, esses títulos são emitidos pelo próprio produtor rural como forma
de antecipação de venda. Os produtores comercializam suas CPR’s em bancos ou seguradoras
para que essas instituições possam assegurar ao investidor a rentabilidade do investimento.
Investidores PF são isentos de IR e não há cobrança de IOF.
Imposto de renda em ativos de Renda Fixa – Esse imposto é retido direto na fonte, ou seja,
quando é feito o resgate de algum investimento de renda fixa o imposto de renda já foi retido
pela Pessoa Jurídica antes de creditar o valor ao investidor. A alíquota de IR é de acordo com o
a tabela vigente (1 à 180 dias = 22,5%; 181 à 360 = 20%; 361 à 720 = 17,5%; 721 ou mais =
15%). Estão isentos de IR investidores PF quando investirem em poupança e o que for ligado a
habitação e agronegócio.
Derivativos – São contratos que derivam a maior parte de seu valor de ativos subjacentes, taxa
de referência ou índice. O ativo subjacente pode ser físico ou financeiro. O objetivo do
Mercado de Derivativos é transferência de riscos, esse mercado possui três agentes: HEDGER,
ESPECULADOR E ARBITRADOR.
Ativo Subjacente– São ativos sobre o qual são confeccionados contratos de derivativos, eles
podem ser físicos (Café, Boi, etc...) ou financeiro (Ações, Taxa de Juros, etc...).
Hedger – É o agente que repassa seu risco ao Especulador ficando assim protegido de qualquer
risco.
Especulador – É o agente que assume o risco visando a variação positiva do ativo para obter
lucro.
Arbitrador – É o agente que entra no mercado de derivativos e procura distorções para ganhar
dinheiro e consequentemente corrigi-las.
Mercado de Opções – É onde são comercializados os contratos de opções que são os direitos
do Titular. As opções de compra são chamadas de “Call”, as opções de venda são chamadas de
“Put”
Opção de Venda – A opção de compra é quanto uma parte espera que um determinado ativo
seja valorizado em um certo período, neste caso ele procura lançador e firma um contrato de
direito de compra desse ativo por um valor pré-fixado.
Existem duas opções de compras, a opção europeia, onde o direito de compra só pode ser
executado no final do período acordado no contrato e a opção americana, onde o direito de
compra pode ser executado a qualquer momento antes do fim do período acordado no
contrato.
Opção de Venda – A opção de venda é quando uma parte espera que em determinado
período certo ativo terá uma desvalorização, neste caso ele procura um lançador para firmar
um contrato de venda do ativo por um valor pré-fixado.
No contrato de opção de venda o titular paga o prêmio ao lançador, após fechado o contrato,
no fim do prazo o lançador terá a obrigação de comprar os ativos pelo valor pré-fixado na
formalização do contrato, porém o titular não tem a obrigação de vender o ativo.
Titular – É quem compra o contrato, ele sempre tem algum direito sobre o contrato.
Lançador – É quem vende o contrato do ativo, ele sempre tem uma obrigação sobre o
contrato.
Mercado a Termo – Comprar algo “agora” com um preço pré-fixado para pagamento futuro
(Cheque Pré-datado). O especulador deve ter uma reserva ou garantia disponível, pois o
pagamento pode ser descontado em qualquer momento dentro do prazo estabelecido.
SWAP – É quando o detentor de um certo Ativo tem interesse em uma rentabilidade diferente,
pois acredita que a atual não o favorece. O contrato Swap é comercializado no mercado de
balcão. Quando duas partes têm interesse em trocar suas rentabilidades, eles trocam uma
rentabilidade pela outra.
Mercado Futuro – Nesse mercado são negociados principalmente preços futuros (Comodities,
precificação de taxas futuras, etc...), em outras palavras é tentar adivinhar o preço futuro.
Quando um agricultor quer se proteger do risco da desvalorização de suas comodities ele vai
até a bolsa de valores fazer um Hedge, para proteger o preço de venda. Os contratos de
Mercado Futuro são Padronizados. Os participantes dos contratos futuros são chamados de
Vendidos e Comprado. Nos contratos futuros existe os ajustes diários, isso significa que
diariamente uma das partes sempre paga algo à outra, nesse caso a Bolsa de Valores exige
uma garantia de ambas as partes chamada de “Margem de Garantia”. Cada contrato possui
um percentual de margem estipulado pela bolsa.
Os contratos padronizados tendem a aumentar a liquidez, pois como todos possuem regras já
definidas e não há alteração de condição aumentam as chances de interessados.
Margem de Garantia – São valores ou títulos depositados na bolsa de valores por ambas as
partes para garantir o pagamento dos ajustes diários. Geralmente são usados títulos públicos
devido a garantia não render juros, porém os juros dos títulos continuam contando.
Ajustes diários – Depende da variação do preço futuro do contrato. Quando o valor sobe o
Hedger paga o valor do aumento ao Especulador, e caso o valor futuro caia novamente a
diferença e paga ao Hedger.
Ex.: Num contrato futuro o valor acordado é de R$100, caso no dia seguinte a o fechamento do
contrato a expectativa suba para R$ 102, o Hedger paga essa diferença ao Especulador, se no
outro dia subir novamente para R$ 105, o Hegder paga a diferença ao Especulador, se no outro
dia o valor caia para R$101, nesse caso o Especulador paga a diferença ao Hedger. Essa
movimentação acontece até o último dia da data de vencimento do contrato.
Derivativos Box – São tributados como renda fixa, seguindo a tabela de IR. O recolhimento
deve ser efetuado até a próxima semana
SWAP – É tributado como renda fixa, seguindo a tabela de IR. O recolhimento é efetuado até o
terceiro dia útil da semana subsequente da operação, a retenção do IR é efetuado por quem
efetua o pagamento dos rendimentos. SWAP não pode ser compensadas com ganhos de renda
variável.
B3 Ativos Privados – Efetua a custódia e liquidação de títulos privados podendo ser em D+0 ou
D+1
MODULO 5 – CPA 20
Introdução a Fundos de Investimentos – Os fundos de investimentos são uma forma de um
investidor fazer investimentos de forma indireta, ele deposita o capital em um fundo
juntamente com outros investidores e esse fundo fica responsável por investir esse dinheiro
chamado de Capital Principal em diversos ativos (títulos públicos, CDB’s, ações, debentures,
etc). O fundo de investimentos cobra dos investidores uma porcentagem sobre o bruto
(Capital Principal + Rendimentos) chamada de Taxa de Administração.
Os fundos de investimentos têm como foco formar um “Condomínio”, assim eles buscam a
possibilidade de um retorno superior as aplicações diretas através de taxas mais atrativas e
principalmente a diversificação de ativos, assim reduzindo os riscos. Os Benchmarks para os
fundos de investimentos são: Taxa DI, Selic, IPCA/IGP-M, Ações (Ibovespa), IBRX 100, IBRX 50,
Ifix, etc...
Todo fundo de investimento deve contratar um Auditor Independente para que seja feita a
audição das contas do fundo pelo menos uma vez ao ano.
Fundo Ativo: O objetivo do fundo ativo é superar o benchmark, esse tipo de fundo
possui uma maior volatilidade devido a agressividade praticada.
Fundo Passivo: O objetivo do fundo passivo é replicar o benchmark, esse fundo sempre
acompanhará o benchmark, com o intuito de reduzir riscos.
A CVM definiu quais as taxas que podem ser cobradas em Fundo de Investimentos. São elas:
Classificação dos tipos de Fundos de Investimentos – Existem 4 tipos de fundos, são eles:
Renda Fica – Esse fundo deve ter pelo menos 80% do PL em renda fixa, nesse tipo de
fundo existem as subclassificações:
o Curto prazo: Prazo de carteira 60 dias e Prazo máximo de 375 dias.
o Referenciados: Buscam acompanhar a variação de um indicador referência
(Benchmark), por exemplo a Renda fixa DI, é necessário que tenha em carteira
pelo menos 95% do PL investido em Renda Fixa DI.
o Dívida Externa (Título nacional negociado no exterior): 80% da carteira em TPF
negociado no exterior
o Simples: 95% da carteira em TPF
o Privado: 50% da carteira em crédito privado
Cambial – Possui 80% do PL em ativos que representam variação cambial, esse tipo de
fundo tem como principal objetivo fazer Hedge.
Multimercado – É um fundo onde não há comprometimento mínimo de PL, os
investidores podem investir em mercados variados sem restrições.
Ações – Ter pelo menos 67% de seu PL investido em ações.
Para os fundos de longo prazo (acima de 721 dias) a alíquota cobrada seguirá a tabela
regressiva de IR com base na data do resgate, caso haja o resgate após 6 meses, como o IR de
15% já terá sido recolhido, no resgate será cobrada a diferença.
Fundo Offshore – São fundos constituídos fora do país (não residentes) porém seu gestor
(ADM do fundo) encontra-se no Brasil.
Fundos de Investimento em direitos creditórios (FIDC e FIC-FIDC) – São fundos que investem
na compra de dívida a prazo (direitos de crédito à receber) assumindo o risco do não
pagamento. Os FIDC possuem dois tipos de cotas, Sênior que não se subordinam às demais
cotas para efeito de resgate e amortização, e as Cotas Subordinadas, são aquelas que se
subordinam às cotas Sêniores.
Fundo de Investimento em Participação (FIP) – São fundos para investidores qualificados que
investem em companhias em desenvolvimento visando o lucro através do crescimento dessas
empresas, os FIP também são conhecidos como Fundos de Private Equity. Os FIP são de regime
fechado. Esses fundos devem ter no mínimo 90% de sua carteira em Ativos de Participações.