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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE DIREITO
LICENCIATURA EM DIREITO

Direitos Reais-Caso prático


Licenciatura em Direito 3º ano
Tete, Março de 2024
UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

FACULDADE DE DIREITO

LICENCIATURA EM DIREITO

Trabalho de campo a ser submetido


na coordenação do curso de
licenciatura em Direito da
UnISCED
Tutores: Jeremias Arone Donane
Mbombo da Lúcia José Fraqueza
Kyabondo Deman
Farci Aníbal

António Francisco Sábado-61220467


Tete, Março de 2024

1. A estará em condições de agora invocar a usucapião relativamente a este lote?

Não, A não estará em condições de invocar a usucapião em relação a este lote, pois
a usucapião é uma forma de aquisição originária da propriedade baseada na posse
contínua, pacífica e pública, pelo período determinado em lei. No entanto, como A é
co-proprietário do terreno desde 2002, ele já possui um título de propriedade sobre o
lote onde construiu a vivenda, e portanto, a usucapião não é aplicável neste caso.

2. B quer aproveitar o muro divisório para nele apoiar um armazém que pretende
construir, poderá fazê-lo?

Sim, B poderá aproveitar o muro divisório para apoiar o armazém que pretende
construir, desde que a construção respeite todas as normas e regulamentos locais
relativos a construções, como o código de edificações, e desde que não prejudique
os direitos de A sobre o lote contíguo.

3. Dependerá para efeito do consentimento de A?

Não necessariamente. Como co-proprietário do terreno, B tem o direito de construir no


seu lote contíguo, desde que respeite as normas legais e não prejudique os direitos de A.
No entanto, considerando que o muro divisório é compartilhado entre A e B, é
recomendável que B consulte A e obtenha seu consentimento antes de realizar a obra,
para evitar conflitos futuros.

4. Numa situação dessa, é possível invocar o direito de compropriedade?

Sim, é possível invocar o direito de compropriedade, uma vez que A e B são co-
proprietários do terreno agrícola. A compropriedade ocorre quando duas ou mais
pessoas possuem direitos simultâneos sobre um mesmo bem. No caso em questão, A e
B têm direitos de propriedade sobre o terreno, e cada um possui um quinhão indiviso do
mesmo.

5. Os comproprietários estão obrigados a permanecer na indivisão?

Não, os comproprietários não estão obrigados a permanecer na indivisão. Eles têm o


direito de solicitar a divisão do bem comum, se assim desejarem. No entanto, a divisão
do terreno agrícola pode ser complexa devido à vivenda construída por A e ao armazém
pretendido por B. Nesse caso, é recomendável que A e B cheguem a um acordo mútuo
sobre como proceder com a divisão, levando em consideração os interesses de ambos.

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