FICHA TÉCNICA DO MATERIAL

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CÓDIGO:
17112023763

TIPO DE MATERIAL:
Simulado Preparatório

NUMERAÇÃO:
1º Simulado

NOME DO ÓRGÃO:
Ordem dos Advogados do Brasil
OAB

EXAME:
2ª Fase do 39º Exame de Ordem

DISCIPLINA:
Direito Civil

PROFESSORA:
Raquel Bueno

MODELO/BANCA:
FGV – OAB

DATA DE APLICAÇÃO:
11/2023

ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:
11/2023
 SIMULADO PREPARATÓRIO
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE DO 39°EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL Aplicação: 2023
ÁREA: DIREITO CIVIL
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”

PADRÃO DE RESPOSTA – PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL

Enunciado
Leonardo e Vânia adquiriram seu primeiro e único imóvel de Douglas, um lote de 150 m2, na área urbana de Aná-
polis -GO, mediante cessão de direitos, pelo valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), em janeiro de 2017. A partir de
então, passaram a construir sua casa, tendo finalizado esta missão em 2020. Nesse intervalo, nasceu o único filho
do casal, chamado Vinícius.
Ocorre que, em outubro de 2023, Orlando, que se intitula real proprietário/possuidor do bem, ajuíza uma ação
possessória contra Leonardo e Vânia, perante a 1ª Vara Cível de Anápolis-GO, originando o processo eletrônico n.:
1366789-0.
Ressalte-se que, após juízo de admissibilidade positivo da petição inicial, com a dispensa da audiência de conci-
liação/mediação pelo magistrado, Leonardo e Vânia foram citados na mesma data (06/11/23), com a juntada do
mandado cumprido em 10/11/23.
Após lerem o inteiro teor do mandado de citação, procuraram você, na condição de advogado(a), a fim de que seja
elaborada uma resposta diante da pretensão formulada pelo autor.
Além disso, o casal deseja ser mantido na posse do bem, por entender ter a melhor posse, de acordo com a função social.
Todavia, alegam que, se for acolhida a pretensão do autor, querem ser indenizados pelas acessões e benfeitorias
empregadas na coisa, uma vez que se intitulam possuidores de boa-fé, apresentando uma cadeia de cessões de
direito, com a menção do nome do autor na primeira cessão de direitos.
O casal também apresenta fotos do lote, da casa construída e das mudanças ocorridas no imóvel ao longo dos anos,
comprovantes de pagamento de IPTU/TLP, e orçamento das acessões e benfeitorias no valor de R$ 80.000.
Elabore a peça processual cabível, no último dia do prazo. Considere a inexistência de feriados no período.

Gabarito comentado
PADRÃO DE RESPOSTA – PEÇA A SER ELABORADA: CONTESTAÇÃO COM PEDIDO CONTRAPOSTO
ENDEREÇAMENTO: 1ª Vara Cível de Anápolis-GO (processo eletrônico n.: 1366789-0).
QUALIFICAÇÃO:
LEONARDO E VÂNIA (brasileiro(a), casado(a), profissão, inscrito(a) no CPF sob o n.: xxxxx, residente e domiciliado(a)
em Anápolis- GO, endereço eletrônico xxxxxx)
ORLANDO (brasileiro, estado civil, profissão, inscrito no CPF sob o n.: xxxxx, residente e domiciliado(a) em xxxxxx,
endereço eletrônico xxxxxx)
SÍNTESE FÁTICA - conforme enunciado.
1ª TESE DE DEFESA – USUCAPIÃO (PRESCRIÇÃO AQUISITIVA)
Súmula 237 STF.
Alegar a usucapião especial urbana – CC/02 - Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos
e cinquenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou
de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
2ª TESE – PEDIDO CONTAPOSTO DE MANUTENÇÃO DE POSSE

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1° Simulado – 2ª Fase – 39°Exame de Ordem Unificado
 SIMULADO PREPARATÓRIO
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE DO 39°EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL Aplicação: 2023
ÁREA: DIREITO CIVIL
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”

Alegar que os réus possuem a melhor posse, diante da função social, o que justificaria a pretensão de manutenção
de posse. O casal construiu no lote, estava pagando os tributos etc.
CC/02 - Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no
de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.
CPC - Art. 556. É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a
proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido
pelo autor.
CPC - Art. 560. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em
caso de esbulho.
3ª TESE – PEDIDO CONTRAPOSTO – POSSE DE BOA-FÉ INDENIZAÇÃO POR BENFEITORIAS E ACESSÕES E DIREITO
DE RETENÇÃO
Caso não acolhida a alegação de usucapião, na hipótese de procedência do pedido autoral, direito de indenização dos
réus pelas acessões e benfeitorias realizadas no imóvel, diante da posse de boa fé dos réus, além do direito de retenção.
CC/02 - Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a
aquisição da coisa.
Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrá-
rio, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção.
Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem
como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento
da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis. (Enun-
ciado 81 Jornada de Direito Civil.)
FECHAMENTO: Improcedência dos pedidos do autor. Acolhimento da tese da usucapião. Em caso negativo,
manutenção da posse dos réus diante da melhor posse e função social demonstrada; em caso negativo, direito de
indenização pelas benfeitorias e acessões (R$ 80.000), e direito de retenção.
Inversão do ônus de sucumbência.
PRAZO – CPC, artigos 219, 224, 231, inciso I e § 1º, 335, III.
15 dias. Data fatal. 01/12/2023.

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1° Simulado – 2ª Fase – 39°Exame de Ordem Unificado
 SIMULADO PREPARATÓRIO
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE DO 39°EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL Aplicação: 2023
ÁREA: DIREITO CIVIL
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”

PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 01

Enunciado
Helena, menor impúbere, ajuizou uma ação de alimentos em face de seu genitor, Salomão, perante a primeira Vara
de Família, no domicílio da autora (Rio de Janeiro). Considerando que seu pai é empresário, por ocasião da sen-
tença, os alimentos foram fixados em cinco salários-mínimos, devendo o pagamento ser realizado todo dia dez de
cada mês, na conta bancária da genitora de Helena. Ressalte-se que o advogado de Salomão perdeu o prazo para
recorrer, operando-se o trânsito em julgado. Posteriormente, o genitor se tornou inadimplente, razão pela qual a
credora resolveu promover o cumprimento da decisão, por meio da expropriação dos bens do devedor. Helena des-
cobriu que seu pai se mudou para Maceió, em virtude da aprovação em concurso público da área fiscal, com alto
salário, tendo abandonado a vida de empreendedor. A partir desta realidade, responda:
a) Onde deverá ser promovido o cumprimento da sentença? Justifique.
b) Considerando o rito da execução e a nova realidade do devedor, sua remuneração poderá ser atingida para o
cumprimento da referida obrigação, bem como para o pagamento das parcelas vincendas? Justifique.

Gabarito comentado
a) Segundo o Código de Processo Civil vigente, o cumprimento definitivo de sentença envolvendo obrigação
alimentar pode ser promovido nos mesmos autos onde se formou o título, no atual domicílio do executado, onde
se encontram os bens do executado, ou ainda no atual domicílio da exequente (artigos 516, II e parágrafo único,
528, § 9º, e 531, § 2º, do CPC)
b) Sim. O caso traz uma hipótese de cumprimento de sentença de alimentos, pelo rito da penhora. Nesse caso, a
pensão alimentícia pode ser descontada na folha de pagamento do executado, ou seja, sobre sua remuneração,
restando afastada a impenhorabilidade salarial (CPC, artigo 833, inciso IV e § 2º). Além disso, para o cumprimento das
parcelas vencidas e vincendas, pode haver o comprometimento de até 50% (cinquenta por cento) dos rendimentos
líquidos do executado, conforme prevê o artigo 529, § 3º, do CPC.

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1° Simulado – 2ª Fase – 39°Exame de Ordem Unificado
 SIMULADO PREPARATÓRIO
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE DO 39°EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL Aplicação: 2023
ÁREA: DIREITO CIVIL
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”

PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 02

Enunciado
Daniela, dezenove anos, ajuizou ação de investigação de paternidade post mortem em face dos herdeiros de Fábio,
seu suposto pai, falecido há dois anos. Depois da revelação de sua mãe Nalva de que um antigo amigo de faculdade
era seu pai, Daniela buscou informações a respeito de Fábio, mas infelizmente descobriu que seu pai falecera antes
de se conhecerem. Interessada em acrescentar o sobrenome paterno e receber sua parte na herança do falecido
pai, que possuía patrimônio considerável, Daniela ajuizou a ação de investigação de paternidade em seu domicílio
(Brasília), muito embora os demandados residam no Acre. Posteriormente, Daniela promoverá uma ação de petição
de herança. A partir dessa narrativa, responda:
a) Em relação às pretensões de Daniela, os herdeiros poderão alegar a prescrição? Justifique.
b) Você, na condição de advogado dos requeridos, o que poderia alegar na preliminar da contestação da ação de
investigação de paternidade post mortem? Justifique.

Gabarito comentado
a) Não. A pretensão de investigação de paternidade é imprescritível, envolvendo verdadeiro direito da personalidade;
já a ação de petição de herança prescreve em 10 (dez) anos, conforme Súmula 149 do STF e artigo 205 do CC/02,
não havendo a consumação da prescrição no caso em tela.
b) Poderia ser alegada a incompetência relativa (CPC, art. 337, II), uma vez que a ação deveria ter sido proposta
no foro de domicílio dos réus, à luz da Súmula 01 do STJ: “O foro do domicílio ou da residência do alimentando é
o competente para a ação de investigação de paternidade, quando cumulada com a de alimentos.” Como não há
pedido de alimentos, aplica-se a regra geral de foro de domicílio do réu.

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1° Simulado – 2ª Fase – 39°Exame de Ordem Unificado
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2ª FASE DO 39°EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL Aplicação: 2023
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BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”

PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 03

Enunciado
Luana, após um processo turbulento de divórcio, resolve pegar parte de seu dinheiro obtido com a partilha de bens e
adquirir um apartamento. Assim, celebra um contrato de compra e venda com Natan, por meio de escritura pública,
devidamente levada à registro no respectivo Cartório de Imóveis. Quinze dias após sua mudança, Luana recebe um
mandado de citação, referente a um processo de execução, promovido por seu atual condomínio edilício, momento
em que descobriu um débito de mais de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), a título de taxa condominial em atraso.
Desesperada, procura Natan, que afirma que a responsabilidade é de Luana. Ao procurar o advogado do condomí-
nio, para possível negociação, o causídico afirma que o pagamento só poderá ser feito à vista e integralmente, sob
pena de penhora do único apartamento da executada. A partir deste contexto, responda:
a) Luana poderá ser responsabilizada pelo pagamento das referidas taxas condominiais anteriores à aquisição do
bem imóvel? Justifique.
b) A afirmação do advogado do condomínio foi acertada? Explique.

Gabarito comentado
a) Sim. Nesse caso a taxa condominial tem natureza de obrigação propter rem, ou seja, acompanha o titular da
coisa. Nesse sentido, prevê o Código Civil: Art. 1.345. O adquirente de unidade responde pelos débitos do alienante,
em relação ao condomínio, inclusive multas e juros moratórios. Todavia, posteriormente Luana pode promover
ação de regresso em face de Natan, uma vez que o débito foi gerado quando Natan era o titular do imóvel.
b) A primeira afirmação está incorreta, uma vez que, por se tratar de execução de título executivo extrajudicial,
Luana poderá requerer o parcelamento da dívida (30% à vista e o restante em até seis parcelas), conforme prevê o
artigo 916 do CPC. Quanto à segunda informação, caso Luana não efetue o pagamento, o seu único apartamento
poderá ser penhorado, uma vez que se trata de dívida do próprio bem, afastando-se a impenhorabilidade do bem
de família legal (Lei n. 8.009/1990, artigo 3º, inciso IV).

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 SIMULADO PREPARATÓRIO
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE DO 39°EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL Aplicação: 2023
ÁREA: DIREITO CIVIL
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”

PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 04

Enunciado
Guiomar é solteira e tem duas filhas gêmeas: Gabriela e Giseli, maiores de idade. Após perder seu marido em decor-
rência de complicações da COVID-19, Guiomar resolveu elaborar um testamento particular, deixando 50% (cin-
quenta por cento) de seu patrimônio para Nadir, sua melhor amiga de longa data. Após elaborar a referida minuta
de próprio punho, marcou um café com as amigas Nadir, Eva e Andreia. Nessa oportunidade, manifestou sua última
vontade perante as três amigas, lendo seu testamento, sendo as amigas suas testemunhas. Ressalte-se que todas
assinaram a minuta e o testamento foi deixado aos cuidados de Gabriela. Dois anos depois, Guiomar veio a falecer,
vítima de um câncer.
a) A disposição testamentária é válida? Justifique.
b) Como ficará a divisão patrimonial de Guiomar? Explique.

Gabarito comentado
a) Não. Uma vez que o Código Civil (artigos 1801, II, 1802 e 1900, inciso V) estabelece que a testemunha do
testamento não pode ser contemplada como herdeira testamentária ou legatária.
Código Civil – Art. 1.801. Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários:
II - as testemunhas do testamento;
Art. 1.802. São nulas as disposições testamentárias em favor de pessoas não legitimadas a suceder,
ainda quando simuladas sob a forma de contrato oneroso, ou feitas mediante interposta pessoa.
Art. 1.876. O testamento particular pode ser escrito de próprio punho ou mediante processo mecânico.
§ 1º Se escrito de próprio punho, são requisitos essenciais à sua validade seja lido e assinado por quem
o escreveu, na presença de pelo menos três testemunhas, que o devem subscrever.
Art. 1.900. É nula a disposição: (...) V - que favoreça as pessoas a que se referem os arts. 1.801 e 1.802.
b) Considerando a nulidade da disposição testamentária e a inexistência de cláusula de substituição, aplicar-se-á a
sucessão legítima (CC/02, artigo 1788). Assim, dos 100% da herança, 50% ficarão para a filha Gabriela, e 50% ficarão
para a filha Giseli, herdeiras necessárias (CC/02, artigos 1845 e 1846).
CC/02 - Art. 1.788. Morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o
mesmo ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento; e subsiste a sucessão
legítima se o testamento caducar, ou for julgado nulo.
Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.
Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge.
Art. 1.846. Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança, cons-
tituindo a legítima.

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1° Simulado – 2ª Fase – 39°Exame de Ordem Unificado