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CURSO CIDADE ESFCEx

DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Ponto “r”. Mandado de


segurança, habeas data, mandado
de injunção, ação popular, ação
civil pública, desapropriação e
usucapião especial

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Mandado de Segurança
MANDADO DE SEGURANÇA
• É uma ação civil de rito sumário especial  fundada na alegação direito
líquido e certo  que visa afastar ato de ilegalidade ou abuso de poder
(preventiva ou repressivamente).
• O MS tem natureza de ação civil, ainda que seja ajuizado contra ato de
autoridade criminal, eleitoral ou trabalhista.

LEGISLAÇÃO:
• Lei nº 12.016, de 7 de agosto de 2009.

ASPECTOS IMPORTANTES:
• MS  versa sobre direito líquido e certo  cuja prova da existência deve
ser pré-constituída  direito deve ser demonstrado desde a propositura
da ação mandamental (comprovação de plano  MS não prevê fase de
instrução probatória.

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Mandado de Segurança

• O titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições


idênticas, de terceiro poderá impetrar mandado de segurança a favor do
direito originário, se o seu titular não o fizer, no prazo de 30 (trinta) dias,
quando notificado judicialmente.
• MS é residual: visa proteger direito líquido e certo não amparado por
habeas corpus ou habeas data;
• MS combate ato ilegal (ou praticado com abuso de poder) de autoridade
pública ou a ela equiparado (representantes de pessoa jurídica de direito
privado investida de função delegada pelo poder público  ex:
concessionária ou permissionária de serviço público).
• autoridade coatora  quem praticou o ato impugnado ou da qual emane
a ordem para a sua prática.
• Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial
praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de
economia mista e de concessionárias de serviço público.
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Mandado de Segurança
• Não se concederá mandado de segurança quando se tratar:
I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo,
independentemente de caução;
II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo;
III - de decisão judicial transitada em julgado.
• PRAZO DECADENCIAL para MS: 120 (cento e vinte) dias, contados da
ciência, pelo interessado, do ato impugnado. NÃO É ÚTIL- NCPC 219
• As hipóteses do art. 485 NCPC (julgamento sem resolução de mérito)
aplicam-se ao MS  nesse caso, pedido de MS pode ser renovado dentro
do prazo decadencial.
• A sentença ou o acórdão que denegar MS sem decidir o mérito não
impedirá que o requerente ingresse com ação própria pleiteando o direito
e seus efeitos patrimoniais.
• Após despacho da inicial  juiz ordenará a notificação da autoridade
coatora p/ informações (10 dias); dará ciência do feito ao órgão de
representação judicial da pessoa jurídica interessada; e pode determinar
que se suspenda o ato, quando houver fundamento relevante e puder
resultar a ineficácia da medida, se deferida só ao final (nesse caso, pode
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ser exigida caução, fiança ou depósito).
Mandado de Segurança
• Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar
caberá agravo de instrumento.
• Não será concedida medida liminar para compensação de créditos
tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a
reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de
aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer
natureza.
• As vedações relacionadas com a concessão de liminares se estendem à
tutela antecipada.
• Concedida a liminar  a autoridade deve remeter documentação ao
órgão superior e ao rep judicial do ente em 48 horas, para eventual
suspensão da medida e defesa do ato guerreado.
• A PJ dir púb ou o MP  c/ fundamento de se evitar grave lesão à ordem, à
saúde, à segurança e à economia públicas  podem pedir a suspensão de
segurança ao tribunal  presidente pode suspender a execução da
liminar e da sentença (cabendo agravo, sem efeito suspensivo em 5 dias)
 Indeferido o pedido ou provido o agravo, cabe novo pedido ao presid
do tribunal competente para conhecer de eventual REsp ou RE. 5
Mandado de Segurança
• É cabível também o pedido de suspensão quando negado provimento a
agravo de instrumento interposto contra a liminar.
• O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da
petição inicial.
• Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe apelação.
Estende-se à autoridade coatora o direito de recorrer.
• A sentença que conceder o mandado de segurança pode ser executada
provisoriamente, salvo nos casos em que for vedada a concessão da
medida liminar. O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias
assegurados em sentença concessiva de mandado de segurança a servidor
público da administração direta ou autárquica federal, estadual e
municipal somente será efetuado relativamente às prestações que se
vencerem a contar da data do ajuizamento da inicial.
• Decisões em MS proferidas em única instância pelos tribunais  cabe
REsp e RE, nos casos legalmente previstos, e recurso ordinário, quando a
ordem for denegada.
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Mandado de Segurança
A competência para julgar o mandado de segurança é absoluta, fixada pela
categoria funcional da autoridade coatora:

ÓRGÃO COMPETENTE AUTORIDADE COATORA no MS


Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do
Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral
STF
da República e do próprio Supremo Tribunal Federal (CF, art. 102, I,
“d”).
Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da
STJ
Aeronáutica ou do próprio STJ (CF, 105, I, “b”);
TRF´s Ato de membro do próprio TRF ou de juiz federal (CF, 108, I, “c”);
Autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais
Juízes Federais
federais;
Conforme previsto nas Constituições Estaduais. Em regra, atos dos
Tribunais de Justiça
Governadores, Secretários de Estado, Prefeitos, atos do próprio TJ etc.
Juízes de Direito (Varas Atos de autoridade estadual que não sejam hipóteses de competência
da Fazenda Pública) dos TJ. 7
HABEAS DATA
• Conceder-se-á habeas data:
 Para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do
impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades
governamentais ou de caráter público;
 Para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo
sigiloso, judicial ou administrativo.
• HD: Lei n. 9.507/97. Visa disciplinar o direito de acesso a informações que
constem de registros ou bancos de dados de entidades governamentais
ou registros/banco de dados de caráter público, seja para o conhecimento
ou para a retificação de tais informações, referentes a dados pessoais do
impetrante.
Não confundir HD com direito constitucional de obter certidões:
• Ao pleitear certidão, o solicitante deve demonstrar que o faz para defesa
de direitos e esclarecimentos de situações de interesse pessoal;
• No HD basta a intenção de conhecer as informações relativas à sua
pessoa, independentemente da demonstração de que elas se prestarão à
defesa de direitos. 8
HABEAS DATA
Legitimidade ativa e passiva
• Qualquer pessoa, física ou jurídica, pode propor o habeas data para ter
acesso às informações a seu respeito.

• Legitimação passiva  varia de acordo com a natureza jurídica do banco


de dados:
 Banco de dados de entidade estatal  sujeito passivo será a pessoa
jurídica que detenha tal banco de dados;
 Os registro ou banco de dados de caráter público (contêm
informações que possam ser transmitidas a terceiros ou que não
sejam de uso privativo do órgão ou entidade produtora ou depositária
das informações)  são vinculados às entidades privadas  estas
figurarão no polo passivo da ação (Ex: SPC).
Procedimento
• A Lei exige a recusa de informações pela autoridade, sob pena de não
haver pretensão resistida, faltaria o interesse processual.
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HABEAS DATA
COMPETÊNCIA AUTORIDADE COATORA
Processar e julgar o habeas data contra atos do Presidente da República,
das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de
Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio STF.
STF (art. 102, I, “d”: competência originária do STF)
Compete ao STF julgar em recurso ordinário o habeas data decidido em
única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão (art.
102, II, “a”)
Processar e julgar, originariamente, os habeas data, contra ato do
STJ Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica, ou do próprio tribunal (art. 105, I, “b”)
Competência originária dos TRFs para processar e julgar os habeas data
TRF
contra ato do próprio tribunal ou do juiz federal (artt. 108, I, “c”).
processar e julgar os habeas data contra ato de autoridade federal,
JUÍZES FEDERAIS
excetuados os casos de competência dos tribunais federais (art. 109, VIII).
JUSTIÇA Competência será definida pela Constituição Estadual
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ESTADUAL
MANDADO DE INJUNÇÃO
Mandado de injunção
Segundo a CF, art. 5º LXXI, se concederá mandado de injunção nos casos em
que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos
e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à
soberania e à cidadania.
Ou seja, no mandado de injunção, há uma omissão do Poder Público:
• Uma norma constitucional de eficácia limitada relativa a direitos,
liberdades constitucionais e prerrogativas inerentes à nacionalidade, à
soberania e à cidadania deixa de ser aplicada por ausência de norma
regulamentadora;
• É a chamada síndrome de inefetividade das normas constitucionais.

Legitimidade ativa e passiva


• Qualquer pessoa pode impetrar o mandado de injunção, havendo
ausência de norma regulamentadora;
• No polo passivo da ação figurará a pessoa estatal que teria o dever de
regulamentar a CF. 11
MANDADO DE INJUNÇÃO
Competência no MI:
• 102, I, “q”: compete ao STF, processar e julgar, originariamente, o
mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora
for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da
Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas
Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais
Superiores, ou do próprio STF;
• 102, II, “a”: compete ao STF processar e julgar em recurso ordinário o
mandado de injunção decidido em única instância pelos Tribunais
Superiores, se denegatória a decisão;
• 105, I, “h”: compete ao STJ processar e julgar, originariamente, o mandado
de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for
atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração
direta ou indireta, excetuados os casos de competência do STF e dos
órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da
Justiça Federal;
• 125, § 1.º: em sede estadual, a competência dos tribunais será definida na
Constituição do Estado. 12
MANDADO DE INJUNÇÃO
Procedimento:
• O STF já decidiu que o mandado de injunção é autoaplicável;
• A Lei 8038/90 (institui normas procedimentais perante o STJ e STF) determina que seja
aplicado, por analogia, o rito do mandado de segurança- SUPERADO;
• Lei 13300/23JUN2016- disciplina o processo e julgamento do Mandado de Injunção

Efeitos da decisão do MI:


• Matéria controversa, existindo diversos posicionamentos:
– Posição concretista geral: admite que o STF legisle no caso concreto. A decisão
teria efeitos “erga omnes” até que sobrevenha norma integrativa pelo
Legislativo (adotada, p ex, na aplicação da lei de greve aos servidores públicos).
– Posição concretista individual direta: a decisão torna efetivo o direito, mas só
vale para o autor do mandado de injunção;- art. 9º L13300/16
– Posição concretista individual intermediária: O judiciário fixa ao Legislativo
prazo para elaborar a norma regulamentadora, após o que, permanecendo a
inércia, o autor passa a ter seu direito assegurado. Art. 8º L13300/16
– Posição não concretista: a decisão somente decreta a mora do poder omisso.

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AÇÃO CIVIL PÚBLICA E AÇÃO POPULAR

AÇÃO CIVIL PÚBLICA  instrumento jurídico (Lei 7.347/85) que permite às


pessoas legitimadas realizarem pedidos de tutela coletiva para proteção ao
meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético,
histórico, turístico, paisagístico, por infração da ordem econômica, à honra e à
dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos (inovação da Lei 12966/14),
ao patrimônio público e social (inovação da Lei 13004/14), ou a qualquer
outro interesse difuso ou coletivo.

• Não será cabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam
tributos, contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço - FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos
beneficiários podem ser individualmente determinados.

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AÇÃO CIVIL PÚBLICA E AÇÃO POPULAR
AÇÃO CIVIL PÚBLICA 

• Interesses ou direitos difusos: transindividuais, de natureza indivisível, de


que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias
de fato; (indivíduos indeterminados - direitos num estado fluido, disperso
na sociedade civil como um todo. É o caso do direito ao meio ambiente)

• II - interesses ou direitos coletivos: transindividuais, de natureza indivisível


de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si
ou com a parte contrária por uma relação jurídica base; (indivíduos não
determinados, mas determináveis, como menores internados numa
fundação pública).

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AÇÃO CIVIL PÚBLICA E AÇÃO POPULAR
AÇÃO POPULAR:
É a ação que tem por objeto a anulação ou a declaração de nulidade
de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos
Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de
economia mista, de sociedades mútuas de seguro nas quais a União
represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços
sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou
custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de
cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, de empresas
incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados
e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades
subvencionadas pelos cofres públicos.

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AÇÃO CIVIL PÚBLICA E AÇÃO POPULAR

Ação Civil Pública e Ação Popular são ações coletivas, mas distinguem-
se com relação a alguns aspectos, por exemplo:
1) Quanto aos legitimados para a propositura de cada uma delas:
 ACP: Ministério Público; Defensoria Pública; União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios; a autarquia, empresa pública,
fundação ou sociedade de economia mista; associações.
 AP: SOMENTE PODE SER AJUIZADA PELO CIDADÃO, ou seja, o
eleitor em gozo de seus direitos políticos, com plena capacidade
política ativa.

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AÇÃO CIVIL PÚBLICA E AÇÃO POPULAR

2. Atuação do MP:
 ACP: O MP pode ser parte (desde o início da demanda ou por
desistência de associação), ou fiscal da lei.
 AP: O MP somente assume a posição de parte se houver
desistência do autor em prosseguir com a ação.
Observação: art. 19 da LAP  sentença que concluir pela carência ou
pela improcedência da ação está sujeita ao duplo grau de jurisdição,
não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal; da
que julgar a ação procedente caberá apelação, com efeito suspensivo.
O STF aplica esse artigo à LACP, pois as duas ações têm função
semelhante (proteção do patrimônio público) e fazem parte do
microssistema processual da tutela coletiva.

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OUTROS ASSUNTOS
DESAPROPRIAÇÃO:
- VER NOTA DE AULA.

USUCAPIÃO ESPECIAL
• A usucapião é meio de aquisição de propriedade ou de outros direitos
reais (uso, usufruto etc), em razão da posse prolongada da coisa,
atendidos os requisitos legais.
• Pode referir-se a coisa móvel ou imóvel.
• A usucapião especial é modalidade específica do instituto, prevista no art.
1.240 do CC e art. 9° da Lei 10257/01. Há também a modalidade do art.
1240-A do Código Civil. Em ambos os casos, o instituto aplica-se à
aquisição de coisa imóvel.
• Existem ainda a USUCAPIÃO ESPECIAL DE IMÓVEL URBANO COLETIVA –
prevista na LEI 10257/01, do art. 10 em diante:
• e a USUCAPIÃO “PRO LABORE” OU USUCAPIÃO ESPECIAL RURAL, prevista
no art. 1239 do CC:
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OUTROS ASSUNTOS
ESPÉCIE CARACTERÍSTICAS
Usucapião do Posse de bem imóvel pelo lapso exigido por lei, sem interrupção ou oposição, exercida
art. 1238 CC com “animus domini”.
Prazo:
15 anos, independentemente de título e boa-fé;
10 anos, se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele
realizado obras ou serviços de caráter produtivo.
Usucapião Posse de área urbana de até 250 metros quadrados, por 5 anos, sem interrupção ou
especial (art. oposição, exercida com “animus domini”, utilizando-a para sua moradia ou de sua
1240 CC) família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel
urbano ou rural.
Observações:
1) O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou
a ambos, independentemente do estado civil.
2) Este usucapião especial não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
Usucapião Aquele que exercer posse direta sobre imóvel urbano de até 250m², por 2 anos, sem
especial do interrupção ou oposição, cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro
art. 1240-A que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o
CC domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
Este direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
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Mandado de Segurança
CONCURSO DE ADMISSÃO – 2007 ao CFO/QC - 2008
48. Analise as afirmativas sobre Mandado de Segurança e, a seguir, assinale a
alternativa correta.
I. É ação de rito sumário que exige condições específicas para sua validade.
II. Não admite litisconsórcio passivo.
III. Tem natureza jurídica híbrida, podendo ser considerada ação ou recurso.
(A) Somente I está correta.
(B) Somente II está correta.
(C) Somente I e II estão corretas.
(D) Somente I e III estão corretas.
(E) Todas as afirmativas estão corretas.

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Mandado de Segurança
CONCURSO DE ADMISSÃO – 2007 ao CFO/QC - 2008
48. Analise as afirmativas sobre Mandado de Segurança e, a seguir, assinale a
alternativa correta.
I. É ação de rito sumário que exige condições específicas para sua validade. CERTO
II. Não admite litisconsórcio passivo. ERRADO – Lei 12016/09 art. 10 § 2o O ingresso
de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da petição inicial. Mesmo a
Lei anterior (Lei 1533/51), dizia em seu art. 19: Aplicam-se ao processo do mandado
de segurança os artigos do Código de Processo Civil que regulam o litisconsórcio.
III. Tem natureza jurídica híbrida, podendo ser considerada ação ou recurso. ERRADO
(A) Somente I está correta.
(B) Somente II está correta.
(C) Somente I e II estão corretas.
(D) Somente I e III estão corretas.
(E) Todas as afirmativas estão corretas.

GABARITO - A

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Mandado de Segurança
CONCURSO DE ADMISSÃO – 2011 ao CFO/QC – 2012

53. Em torno do mandado de segurança pode-se afirmar:


(A) havendo decisão denegatória, ainda que esta não tenha apreciado o mérito, não
poderá o pedido de mandado de segurança ser renovado.
(B) qualquer pessoa interessada poderá ingressar em litisconsórcio ativo no mandado
de segurança, independentemente da fase do processo.
(C) cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos
administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de
concessionárias de serviço público.
(D) havendo ato ilegal, independentemente da existência de recurso administrativo
contra este, pode a parte prejudicada, em qualquer circunstância impetrar mandado
de segurança.
(E) o titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições idênticas, de
terceiro poderá impetrar mandado de segurança a favor do direito originário, se o seu
titular não o fizer, no prazo de 30 (trinta) dias, quando notificado judicialmente.

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Mandado de Segurança
CONCURSO DE ADMISSÃO – 2011 ao CFO/QC – 2012
53. Em torno do mandado de segurança pode-se afirmar:
(A) havendo decisão denegatória, ainda que esta não tenha apreciado o mérito, não
poderá o pedido de mandado de segurança ser renovado. Errado – se não apreciou o
mérito, pode.
(B) qualquer pessoa interessada poderá ingressar em litisconsórcio ativo no mandado
de segurança, independentemente da fase do processo. Errado – Lei 12016/06, art.
10, §2°.
(C) cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos
administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de
concessionárias de serviço público. Errado - Não cabe (art. 1° §2° Lei 12016)
(D) havendo ato ilegal, independentemente da existência de recurso administrativo
contra este, pode a parte prejudicada, em qualquer circunstância impetrar mandado
de segurança. Errado – art. 5° Lei 12016.
(E) o titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições idênticas, de
terceiro poderá impetrar mandado de segurança a favor do direito originário, se o seu
titular não o fizer, no prazo de 30 (trinta) dias, quando notificado judicialmente. OK –
art. 3° Lei 12016
GABARITO - E 24
Ação Civil Pública e Ação Popular
CONCURSO DE ADMISSÃO – 2009 ao CFO/QC - 2010
54. Sobre a ação popular e a ação civil pública, analise as afirmativas abaixo e, a seguir,
assinale a alternativa correta.
I. A sentença pela improcedência da ação popular está sujeita ao duplo grau
obrigatório de jurisdição.
II. A ação civil pública, destinada a promover a responsabilização moral e patrimonial
por danos causados ao meio ambiente, à defesa do consumidor, à ordem econômica e
livre concorrência, ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e
à ordem urbanística, pode ser ajuizada pela Defensoria Pública.
III. O ajuizamento de ação popular impede a propositura da ação civil pública, em
razão da identidade do objeto e semelhança entre as finalidades das ações, ambas
destinadas à defesa do interesse coletivo.
(A) Somente I está correta.
(B) Somente I e II estão corretas.
(C) Somente II está correta.
(D) Somente I e III estão corretas.

25
Ação Civil Pública e Ação Popular
CONCURSO DE ADMISSÃO – 2009 ao CFO/QC - 2010
54. Sobre a ação popular e a ação civil pública, analise as afirmativas abaixo e, a seguir,
assinale a alternativa correta.
I. A sentença pela improcedência da ação popular está sujeita ao duplo grau
obrigatório de jurisdição. OK – art. 19 da LAP – INVERTE A LÓGICA DO CPC
II. A ação civil pública, destinada a promover a responsabilização moral e patrimonial
por danos causados ao meio ambiente, à defesa do consumidor, à ordem econômica e
livre concorrência, ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e
à ordem urbanística, pode ser ajuizada pela Defensoria Pública. OK – INC II DO ART. 5°
DA LACP
III. O ajuizamento de ação popular impede a propositura da ação civil pública, em
razão da identidade do objeto e semelhança entre as finalidades das ações, ambas
destinadas à defesa do interesse coletivo. ERRADO – NÃO IMPEDE
(A) Somente I está correta.
(B) Somente I e II estão corretas.
(C) Somente II está correta.
(D) Somente I e III estão corretas.

GABARITO B
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Mudanças NCPC- pontos
- Audiência de Conciliação- Art. 334- juiz deverá realizar a audiência de conciliação,
no caso de direitos disponíveis, antes da defesa do réu. Atenção – art. 335. I, NCPC
– começa o prazo para contestar ; e art. 334 §4º I e II NCPC- somente não é
realizada se ambas as partes não quiserem ou não seja admitida autocomposição.

- Ações de Família- esforços para solução consensual e citação para mediação e


conciliação desacompanhado de cópia da inicial.

- Honorários Advocatícios- Art. 85-

- Prazos Processuais- Art. 212 e seguintes- Dias úteis, suspensos entre 20/12 e
20/01 (mas sem férias coletivas), recursos unificados (15 dias), salvo emb decl- 5
dias

- Cadastro de Inadimplentes- Art. 781§ 3o - A requerimento da parte, o juiz pode


determinar a inclusão do nome do executado em cadastros de inadimplentes.

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Mudanças NCPC- pontos
- Vinculação a Jurisprudência- Art. 332-

- Incidente de Desconsideração da PJ- Art. 133 a 137- não precisa se já requerida na


inicial; reconhecida a possibilidade de desconsideração inversa.

- Amicus Curie- Art. 138- Auxiliar especializado do juiz.

- Desistência da Ação no Julgamento de Recursos Repetitivos- Art. 1040, §3º-


independe de aceitação do réu mesmo depois da contestação- a regra geral é
mantida no §4º do art. 485.

- Fim da Exceções de Incompetência Relativa, Impedimento e Suspeição- Art. 337-


são matérias de preliminar da contestação.

- Julgamento Parcial do Mérito- Art. 356- pedidos incontroversos ou em casos de


condições de imediato julgamento.

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Mudanças NCPC- pontos
- Fim do Agravo Retido e Mudanças no Agravo de Instrumento- Art. 1015 e
seguintes.

- Obrigatoriedade e forma da fundamentação das decisões- Art. 489, II e §1º- o


julgador tem de justificar seu entendimento.

- Faz Coisa Julgada a decisão de questão prejudicial- Art. 503, §1º e 2º- mas não faz
se houver restrição de provas ou limitações de cognição.

- Penhora de Salário- Art. 833 §2º- além da possibilidade de penhora para


pagamento de alimentos, os valores superiores a 50 salários mínimos agora são
penhoráveis.

- Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas- Art. 976 e sgs. – jurisprudência


obrigatória a nível tribunal.

- Ampliação das hipóteses de não haver o Duplo Grau de Jurisdição Obrigatório-


Art. 496, §3º e 4º- 29
Mudanças NCPC- pontos
- Ampliação das Hipóteses de Sustentação Oral- ver art. 937, VIII- agravo de
instrumento- e 937, §3º- agravo interno.

- Fim dos Recurso de Embargos Infringentes- Art. 942 e segs- acórdão não unânime
em apelações, rescisórias (em caso do resultado for pela rescisão da sentença) e
agravo de instrumento ( quando houver a reforma da decisão que julgou
parcialmente o mérito) – serão convocados juízes do tribunal suficientes para
reverter a maioria.

- Incidente de Assunção da Competência- Art. 947- casos de grande repercussão


social, mas sem múltipla repetição. Decisão vincula os juízes daquele tribunal.

- Reclamação- Art. 988- cabe agora em qualquer Tribunal

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