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LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009.

MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL E COLETIVO

Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para


✓ proteger DIREITO LÍQUIDO E CERTO,
✓ não amparado por habeas corpus ou habeas data,
✓ sempre que,
✓ ilegalmente ou com abuso de poder,
✓ qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la
✓ por parte de autoridade,
✓ seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.

✓ Direito líquido e certo é aquele evidente de imediato, que pode ser provado de plano, mediante prova
pré-constituída. Assim, no MS não há margem à dilação probatória (produção de provas). Os fatos e
as provas já devem ser indicados na petição inicial. No entanto, se o documento que prove o direito
líquido e certo estiver em repartição ou estabelecimento público, o juiz ordenará a exibição.
✓ Cabe mandado de segurança preventivo (houver justo receio de sofrer violação) ou repressivo (sofrer
violação).
✓ MS é subsidiário / residual em relação ao habeas corpus, habeas data e ação popular.
✓ Só cabe MS, se não couber HC, HD e AP.

Só cabe MS se não couber HC ou HD.

✓ O direito líquido e certo é em relação aos fatos. Se houver complexidade em relação à matéria de
direito, não há óbice para o MS.

Súmula 625 - STF: Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de
segurança.

✓ O MS ataca atos ilegais ou com abuso de poder.

Ilegalidade Abuso de poder


Autoridade coatora não age em Autoridade coatora age fora dos
conformidade com a lei. limites de sua competência.
Próprio de Próprio de
atos vinculados. atos discricionários.

§ 1o EQUIPARAM-SE ÀS AUTORIDADES, para os efeitos desta Lei, os


✓ representantes ou órgãos de partidos políticos e os
✓ administradores de entidades autárquicas, bem como os
✓ dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições
do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições.

✓ Representante de partido político é autoridade pública equiparada para fins de mandado de segurança.
✓ Pessoas naturais (físicas) no exercício de atribuições do poder público são autoridades equiparadas.

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§ 2o Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos
administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço
público.

✓ Em regra, cabe mandado de segurança contra empresas públicas, sociedades de economia mista e
concessionárias de serviço público.
✓ Se a empresa pública ou sociedade de economia mista for exploradora de atividade econômica (Banco
do Brasil ou Caixa Econômica, por exemplo) não caberá MS nos atos de gestão comercial ou
financeira. No entanto, mesmo nesses casos, quando não se tratar de atos de gestão comercial
(licitação e concursos, por exemplo) caberá MS.

§ 3o Quando o direito ameaçado ou violado couber a várias pessoas, qualquer delas poderá requerer o
mandado de segurança.

Art. 2o Considerar-se-á federal a autoridade coatora se as consequências de ordem patrimonial do ato


contra o qual se requer o mandado houverem de ser suportadas pela União ou entidade por ela
controlada.

Art. 3o O titular de direito líquido e certo decorrente de direito,


✓ em condições idênticas,
✓ de terceiro
✓ poderá impetrar mandado de segurança a favor do direito originário,
✓ se o seu titular não o fizer,
✓ no prazo de 30 (trinta) dias,
✓ quando notificado judicialmente.

✓ Releitura: O titular de direito líquido e certo decorrente de direito de terceiro poderá impetrar
mandado de segurança...
✓ O terceiro e o titular originário terão condições idênticas para a propositura da ação.
✓ Veja que aqui um terceiro é credor de uma pessoa que possui um direito líquido e certo. Se essa
última pessoa não impetrar o MS, o credor-terceiro poderá ajuizar, no prazo de 30 dias da notificação
judicial, o mandado de segurança.

Parágrafo único. O exercício do direito previsto no caput deste artigo submete-se ao prazo fixado no art.
23 desta Lei, contado da notificação.

Art. 4o Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos legais, impetrar mandado de


segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade comprovada.

§ 1o Poderá o juiz, em caso de urgência, notificar a autoridade por telegrama, radiograma ou outro meio
que assegure a autenticidade do documento e a imediata ciência pela autoridade.

§ 2o O texto original da petição deverá ser apresentado nos 5 (cinco) dias úteis seguintes.

§ 3o Para os fins deste artigo, em se tratando de documento eletrônico, serão observadas as regras da
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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Art. 5o NÃO SE CONCEDERÁ mandado de segurança quando se tratar:

I - de ato do qual
✓ caiba recurso administrativo
✓ com efeito suspensivo,
✓ independentemente de caução;

II - de decisão judicial
✓ da qual caiba recurso
✓ com efeito suspensivo;

III - de decisão judicial transitada em julgado.

Não cabe MS Cabe MS Cabe MS, mas não cabe


liminar
✓ Ato do qual caiba recurso ✓ Ato do qual caiba recurso ✓Compensação de créditos
administrativo com efeito suspensivo, administrativo sem efeito suspensivo; tributários;
independentemente de caução; ✓ Decisão judicial sem efeito suspensivo; ✓ Entrega de mercadorias e
✓ Decisão judicial da qual caiba recurso ✓ Ato judicial não transitado em julgado, bens provenientes do
com efeito suspensivo; mas que não caiba recurso ou exterior
✓ Ato judicial passível de recurso ou correição; ✓
Reclassificação ou
correição; ✓ Lei com efeitos concretos; equiparação de servidores
✓ Decisão judicial transitada em julgado; ✓ Se a empresa pública ou sociedade de públicos
✓ Como substitutivo de ação de economia mista for prestadora de ✓ Concessão de aumento ou a
cobrança; serviço público, cabe MS. extensão de vantagens ou
✓ Como substitutivo de ação popular; ✓ Se a EP ou SEM for exploradora de pagamento de qualquer
✓ Contra lei em tese (lei com efeito atividade econômica, mas estiver natureza.
abstrato e geral); realizando ato administrativo
✓ Contra atos de gestão de empresa (licitação, concurso....) cabe MS.
pública ou sociedade de economia
mista exploradora de atividade
econômica.
✓ Perceba que quando couber a possibilidade de suspensão do ato praticado, não cabe MS. Se eu (Administração Pública)
posso praticar um ato e a parte prejudicada pode requerer a suspensão desse ato, não causando ofensa ao direito líquido
e certo, não é razoável que a parte ingresse com MS sem antes requerer o efeito suspensivo.
✓ Em regra, se a ação exigir dilação probatória, ou seja, produção de provas em juízo, não cabe MS.

Art. 6o A petição inicial, que deverá preencher os requisitos estabelecidos pela lei processual, será
apresentada em 2 (duas) vias com os documentos que instruírem a primeira reproduzidos na segunda e
indicará, além da autoridade coatora, a pessoa jurídica que esta integra, à qual se acha vinculada ou
da qual exerce atribuições.

§ 1o No caso em que
✓ o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou
Exceção ao estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por
requisito da prova certidão ou de terceiro,
pré-constituída. ✓ o juiz ordenará, preliminarmente, por ofício,
✓ a exibição desse documento em original ou em cópia autêntica e marcará, para o
O juiz ordenará
através de ofício.
cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez) dias.
✓ O escrivão extrairá cópias do documento para juntá-las à segunda via da petição.

§ 2º Se a autoridade que tiver procedido dessa maneira for a própria coatora, a ordem far-se-á no próprio
instrumento da notificação.

§ 3º Considera-se AUTORIDADE COATORA aquela que tenha praticado o ato impugnado ou da qual
emane a ordem para a sua prática.

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PARTES PROCESSUAIS NO MS
Legitimidade ativa Legitimidade passiva
Qualquer pessoa física (brasileiros ou estrangeiros) e qualquer
pessoa jurídica. Pessoa jurídica a que se encontra vinculada a
Universalidades legais (espólio, massa falida e condomínio) têm autoridade coatora.
legitimidade ativa. Parte da doutrina entende que a autoridade coatora não
Órgãos públicos, apesar de não ter capacidade processual, têm é parte no processo, mas sim fonte de prova.
legitimidade ativa para defesa de seus interesses constitucionais.

§ 5o DENEGA-SE o mandado de segurança nos casos previstos pelo art. 267 da Lei no 5.869, de 11 de
janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.

CPC - Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:


I - indeferir a petição inicial; V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de
coisa julgada;
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um)
ano por negligência das partes; VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

III - por não promover os atos e as diligências que VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem
lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
30 (trinta) dias;
VIII - homologar a desistência da ação;
IV - verificar a ausência de pressupostos de
constituição e de desenvolvimento válido e regular IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada
do processo; intransmissível por disposição legal; e

X - nos demais casos prescritos neste Código.

§ 6o O pedido de mandado de segurança


✓ poderá ser renovado dentro do prazo decadencial,
✓ se a decisão denegatória
✓ não lhe houver apreciado o mérito.

Art. 7o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará:

I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial,


Resposta inicial da ✓ enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos,
autoridade coautora ✓ a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias,
em 10 dias.
✓ preste as informações;

II - que se dê ciência do feito


Aqui é o órgão de
representação judicial.
✓ ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada,
(a autoridade coautora ✓ enviando-lhe cópia da inicial sem documentos,
e o órgão devem ser ✓ para que, querendo, ingresse no feito;
indicados na inicial).

III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido,


Suspensão do ato: ✓ quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar
Fundamento relevante
a ineficácia da medida,
+
Ineficácia da medida ✓ caso seja finalmente deferida,
caso se espere a ✓ sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito,
decisão final ✓ com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.
Em vez de suspender
o ato, pode exigir
caução....

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§ 1o Da decisão do juiz de primeiro grau
✓ que conceder ou denegar a liminar
✓ caberá
✓ agravo de instrumento,
✓ observado o disposto na Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de
Processo Civil.

✓ Em regra, cabe liminar em MS.


✓ Se o juiz de 1º grau conceder ou denegar a liminar, o recurso cabível é o agravo de instrumento.
✓ Liminar é um ato judicial de natureza provisória em que o juiz antecipa o efeito da sentença.
✓ Para concessão de liminar em MS exige-se a presença de dois pressupostos básicos:
✓ Fumus boni juris (fumaça do bom direito): verificação de plano da
plausibilidade jurídica dos argumentos deduzidos no MS verificados através da
FBJ + PIM prova pré-constituída.
✓ Periculum in mora (perigo na demora): possibilidade de lesão irreparável ao
direito do impetrante caso se espere até o final do processo.

§ 2o NÃO SERÁ CONCEDIDA MEDIDA LIMINAR que tenha por objeto a


✓ compensação de créditos tributários,
✓ a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior,
✓ a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a
✓ concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer
natureza.

Regra Exceções
Não cabe liminar para
✓ Compensação de créditos tributários;
Cabe liminar em MS. ✓ Entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior
✓ Reclassificação ou equiparação de servidores públicos
✓ Concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.

§ 3o Os efeitos da medida liminar, salvo se revogada ou cassada, persistirão até a prolação da sentença.

§ 4o Deferida a medida liminar, o processo terá prioridade para julgamento.

§ 5o As vedações relacionadas com a concessão de liminares previstas neste artigo se estendem à tutela
antecipada a que se referem os arts. 273 e 461 da Lei no 5.869, de 11 janeiro de 1973 - Código de
Processo Civil.

Art. 8o Será decretada a PEREMPÇÃO ou CADUCIDADE


✓ da medida liminar ex officio ou a
✓ requerimento do Ministério Público quando, concedida a medida,
✓ o impetrante criar obstáculo ao normal andamento do processo
✓ ou
✓ deixar de promover, por mais de 3 dias úteis,
✓ os atos e as diligências que lhe cumprirem.

Art. 9o As autoridades administrativas, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas da notificação da medida


liminar, remeterão ao Ministério ou órgão a que se acham subordinadas e ao Advogado-Geral da União
ou a quem tiver a representação judicial da União, do Estado, do Município ou da entidade apontada
como coatora cópia autenticada do mandado notificatório, assim como indicações e elementos outros
necessários às providências a serem tomadas para a eventual suspensão da medida e defesa do ato
apontado como ilegal ou abusivo de poder.

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Art. 10. A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de mandado
de segurança lhe faltar algum dos requisitos legais decorrido o prazo legal para a impetração.

Petição inicial desde logo indeferida


Decorrido o prazo de impetração
Não foi o caso de MS. Falta de algum requisito legal.
(120 dias)
Decisão denegatória de MS, não fazendo coisa julgada contra o impetrante, não impede o uso da ação própria.

§ 1o Do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau caberá apelação e, quando a competência para
o julgamento do mandado de segurança couber originariamente a um dos tribunais, do ato do relator
caberá agravo para o órgão competente do tribunal que integre.

Indeferimento da petição inicial


1º grau Tribunal (competência originária)
Apelação Agravo ao órgão competente do próprio Tribunal

§ 2o O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da petição inicial.

Leitura a contrario senso:

SÓ SE ADMITE O INGRESSO DE LITISCONSORTE ATIVO


ATÉ O
DESPACHO DA PETIÇÃO INICIAL.

Art. 11. Feitas as notificações, o serventuário em cujo cartório corra o feito juntará aos autos cópia
autêntica dos ofícios endereçados ao coator e ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica
interessada, bem como a prova da entrega a estes ou da sua recusa em aceitá-los ou dar recibo e, no caso
do art. 4o desta Lei, a comprovação da remessa.

Art. 12. Findo o prazo a que se refere o inciso I do caput do art. 7o desta Lei, o juiz ouvirá o
representante do Ministério Público, que opinará, dentro do prazo improrrogável de 10 (dez) dias.

Parágrafo único. Com ou sem o parecer do Ministério Público, os autos serão conclusos ao juiz, para a
decisão, a qual deverá ser necessariamente proferida em 30 (trinta) dias.

Notificação para
Com ou sem parecer do
informações em 10 dias
MP,
Parte juiz profere a decisão
Juiz Representação judicial MP opina
protocola em 30 dias.
despacha da PJ interessada em 10 dias
a petição (improrrogável)
a inicial
inicial
Sentença que
Analisa a suspensão denega ou concede:
ou caução cabe apelação.

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Lei 12.016/2009 Lei 13.300/2016 Lei 9.507/1997
Mandado de segurança Mandado de injunção Habeas data
Art. 12. Findo o prazo a que se refere o Art. 7º Findo o prazo para apresentação Art. 12. Findo o prazo a que se refere o
inciso I do caput do art. 7º desta Lei, o das informações, será ouvido o art. 9°, e ouvido o representante do
juiz ouvirá o representante do Ministério Público, que opinará em 10 Ministério Público dentro de 5 dias, os
Ministério Público, que opinará, dentro dias, após o que, com ou sem parecer, autos serão conclusos ao juiz para
do prazo improrrogável de 10 (dez) os autos serão conclusos para decisão decisão a ser proferida em 5 dias.
dias.

Parágrafo único. Com ou sem o parecer


do Ministério Público, os autos serão
conclusos ao juiz, para a decisão, a qual
deverá ser necessariamente proferida
em 30 (trinta) dias.

Ministério Público em 10 dias Ministério Público em 10 dias Ministério Público em 5 dias


Juiz decide em 30 dias - Juiz decide em 5 dias

Art. 13. Concedido o mandado, o juiz transmitirá em ofício, por intermédio do oficial do juízo, ou pelo
correio, mediante correspondência com aviso de recebimento, o inteiro teor da sentença à autoridade
coatora e à pessoa jurídica interessada.

Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o juiz observar o disposto no art. 4o desta Lei.

Art. 14. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe apelação.

RECURSOS PREVISTOS NO MS

Indeferimento da PI – Indeferimento da PI – Tribunal


Juiz de 1º grau (competência originária)
Apelação Agravo

Denega liminar em MS Concede liminar em MS


Juiz de 1º Grau – Juiz de 1º Grau –
Agravo de instrumento Agravo de instrumento.
Tribunais – Tribunais –
Agravo regimental Agravo regimental

Presidente do Tribunal suspender a execução da liminar e da sentença


AGRAVO, sem efeito suspensivo
(5 dias)

Denega MS Concede MS
Apelação Apelação
Com duplo grau de jurisdição ou reexame
Sem duplo grau de jurisdição necessário
(juiz deve mandar ao órgão judiciário superior)
Pode executar a decisão provisoriamente
-
(FBI+PIM), exceto se for vedada a liminar.

§ 1o Concedida a segurança, a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição.

Concessão de MS
Denegação de MS
(só se conceder)
Duplo grau ou reexame necessário. Não é hipótese de duplo grau.

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§ 2o Estende-se à autoridade coatora o direito de recorrer.

§ 3o A sentença que conceder o mandado de segurança


✓ pode ser executada provisoriamente,
✓ salvo nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar.

Para que seja possível executar provisoriamente a sentença, isso é, executar antes do trânsito em julgado
da sentença, é necessário que na causa não seja vedada a concessão de liminar (compensação de créditos
tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de
servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer
natureza.)

§ 4o O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias


✓ assegurados em sentença concessiva de mandado de segurança a servidor público
da administração direta ou autárquica federal, estadual e municipal
✓ somente será efetuado relativamente às prestações que se vencerem
✓ a contar da data do ajuizamento da inicial.

Art. 15. Quando,


✓ a requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada ou do Ministério
Público
✓ e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas,
✓ o Presidente do Tribunal ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso
✓ suspender, em decisão fundamentada,
✓ a execução da liminar e da sentença,
✓ dessa decisão caberá agravo, sem efeito suspensivo,
✓ no prazo de 5 (cinco) dias,
✓ que será levado a julgamento na sessão seguinte à sua interposição.

§ 1o Indeferido o pedido de suspensão ou provido o agravo a que se refere o caput deste artigo, caberá
novo pedido de suspensão ao presidente do tribunal competente para conhecer de eventual recurso
especial ou extraordinário.

§ 2o É cabível também o pedido de suspensão a que se refere o § 1o deste artigo, quando negado
provimento a agravo de instrumento interposto contra a liminar a que se refere este artigo.

§ 3o A interposição de agravo de instrumento contra liminar concedida nas ações movidas contra o poder
público e seus agentes não prejudica nem condiciona o julgamento do pedido de suspensão a que se refere
este artigo.

§ 4o O presidente do tribunal PODERÁ conferir ao pedido


✓ efeito suspensivo liminar se constatar, em juízo prévio, a
✓ plausibilidade do direito invocado e a
✓ urgência na concessão da medida.

§ 5o As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, podendo o
presidente do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares supervenientes, mediante simples
aditamento do pedido original.

Art. 16. Nos casos de competência originária dos tribunais,


✓ caberá ao relator a instrução do processo, sendo assegurada a
✓ defesa oral na sessão do julgamento do mérito
✓ ou do pedido liminar (Lei nº 13.676, de 2018).

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Parágrafo único. Da decisão do relator
✓ que conceder ou denegar a medida liminar
✓ caberá agravo ao órgão competente do tribunal que integre.

Art. 17. Nas decisões proferidas em mandado de segurança e nos respectivos recursos, quando não
publicado, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data do julgamento, o acórdão será substituído pelas
respectivas notas taquigráficas, independentemente de revisão.

Art. 18. Das decisões em mandado de segurança


✓ proferidas em única instância pelos tribunais cabe
✓ recurso especial e extraordinário, nos casos legalmente previstos,
✓ e recurso ordinário, quando a ordem for denegada.

RE e RESP Recurso ordinário


Casos legalmente previstos. Ordem denegada.

Art. 19. A sentença ou o acórdão


✓ que denegar mandado de segurança,
Isso quer dizer
que se não ✓ SEM DECIDIR O MÉRITO,
decidir o mérito, ✓ não impedirá que o requerente,
não faz coisa ✓ por ação própria,
julgada material. ✓ pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais.

Art. 20. Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os
atos judiciais, salvo habeas corpus.

PRIORIDADE (COR SEDA)


1º Habeas Corpus → 2º Mandado de Segurança → 3º Habeas Data

Lei 9.507/1997 (Lei do Habeas Data)

Art. 19. Os processos de habeas data terão prioridade sobre todos os atos judiciais, exceto habeas-corpus e mandado de
segurança. Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir à data em que, feita a
distribuição, forem conclusos ao relator.

1o Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir à data em
que forem conclusos ao relator.

§ 2o O prazo para a conclusão dos autos não poderá exceder de 5 (cinco) dias.

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Art. 21. O MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO pode ser impetrado por
✓ partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus
interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária,
✓ ou por organização sindical,
✓ entidade de classe
✓ ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 ano,
✓ em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus
membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às
suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial.

LEGITIMADOS PARA PROPOSITURA DO MS COLETIVO


Partido político Organização Entidade de Associação
✓ com representação no Congresso sindical classe ✓ legalmente constituída
Nacional, ✓ e em funcionamento
✓ na defesa de seus interesses legítimos ✓ há, pelo menos, 1 (um) ano,
relativos a seus integrantes ou à Não precisa do Não precisa Associação precisa
finalidade partidária. 1 ano do 1 ano de pelo menos 1 ano;
✓ Em defesa de direitos líquidos e certos
PP precisa ter representação no CN, ou seja, ✓ da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados,
precisa de pelo menos um deputado ou senador ✓ na forma dos seus estatutos
eleito. ✓ e desde que pertinentes às suas finalidades,
✓ dispensada, para tanto, autorização especial

Parágrafo único. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser:

I - COLETIVOS, assim entendidos, para efeito desta Lei, os transindividuais, de natureza


indivisível, de que seja titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte
contrária por uma relação jurídica básica;

II - INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS, assim entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes de


origem comum e da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou
membros do impetrante.

DIREITOS PROTEGIDOS PELO MS COLETIVO


COLETIVOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS
assim entendidos, para efeito desta Lei assim entendidos, para efeito desta Lei,

os transindividuais os decorrentes de origem comum


e da
de natureza indivisível atividade ou situação específica

de que seja titular da totalidade ou de parte


grupo ou categoria dos associados
de pessoas ligadas entre si ou
ou membros do impetrante.
com a parte contrária por uma
relação jurídica básica;

✓ MS coletivo não protege direito difuso como ocorre no Código de Defesa do Consumidor.
✓ Para o CDC a defesa coletiva dos direitos do consumidor será exercida para proteger interesses ou
direitos:
✓ DIFUSOS, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam
titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;
✓ COLETIVOS, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que
seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica
base;

✓ INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS, assim entendidos os decorrentes de origem comum.


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Art. 22. No mandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente aos membros
do grupo ou categoria substituídos pelo impetrante.

§ 1o O mandado de segurança coletivo


✓ não induz litispendência para as ações individuais,
✓ mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual
✓ se não requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 30 dias
✓ a contar da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva.

✓ A litispendência se caracteriza através do ajuizamento de duas ações que possuam as mesmas partes, a
mesma causa de pedir e o mesmo pedido. Ou seja, há litispendência quando se repete ação que está
em curso.
✓ O MS coletivo não induz litispendência, isso quer dizer que a pessoa pode impetrar um MS individual
e o seu respectivo sindicato, por exemplo, pode ajuizar um MS coletivo.
✓ As duas ações poderão tramitar normalmente.
✓ No entanto, se aquele que impetrou MS individual não requerer a desistência em 30 dias, contado da
data em que soube que o MS coletivo foi impetrado, não poderá ser beneficiado na sentença do MS
coletivo.

§ 2o No mandado de segurança coletivo,


✓ a liminar só poderá ser concedida após a audiência do representante judicial da
Liminar em MS
coletivo pessoa jurídica de direito público,
✓ que deverá se pronunciar no prazo de 72 (setenta e duas) horas.

Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança


✓ extinguir-se-á decorridos
Prazo é decadencial. ✓ 120 dias,
Não é prescrição.
Conta-se da ciência,
✓ contados da ciência, ATENÇÃO
não da prática do ato. ✓ pelo interessado,
✓ do ato impugnado.

Art. 24. Aplicam-se ao mandado de segurança os arts. 46 a 49 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 -
Código de Processo Civil.

Código de Processo Civil de 2015.

TÍTULO II
DO LITISCONSÓRCIO

Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:

I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;

II - entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir;

III - ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.

§ 1º O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação
de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da
sentença.

§ 2º O requerimento de limitação interrompe o prazo para manifestação ou resposta, que recomeçará da intimação da decisão
que o solucionar.

Art. 114. O litisconsórcio será necessário


✓ por disposição de lei
✓ ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da
citação de todos que devam ser litisconsortes.

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Art. 115. A sentença de mérito, quando proferida sem a integração do contraditório, será:

I - nula, se a decisão deveria ser uniforme em relação a todos que deveriam ter integrado o processo;

II - ineficaz, nos outros casos, apenas para os que não foram citados.

Parágrafo único. Nos casos de litisconsórcio passivo necessário, o juiz determinará ao autor que requeira a citação de todos
que devam ser litisconsortes, dentro do prazo que assinar, sob pena de extinção do processo.

Art. 116. O litisconsórcio será unitário quando,


✓ pela natureza da relação jurídica,
✓ o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.

Art. 117. Os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos, exceto no
litisconsórcio unitário, caso em que os atos e as omissões de um não prejudicarão os outros, mas os poderão beneficiar.

Art. 118. Cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo, e todos devem ser intimados dos respectivos
atos.

Litisconsórcio Litisconsórcio Litisconsórcio Litisconsórcio


ativo passivo necessário facultativo
Quando obrigatório que no Quando não é obrigatório
Duas ou mais pessoas do Duas ou mais pessoas do
polo ativo ou passivo que no polo ativo ou passivo
polo ativo da ação polo passivo da ação
existam duas ou mais existam duas ou mais
(autoras). (demandados).
pessoas. pessoas.

Art. 25. NÃO CABEM, no processo de mandado de segurança,


✓ a interposição de embargos infringentes
✓ ea
✓ condenação ao pagamento dos honorários advocatícios,
✓ sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé.

Lei Ação Popular Lei Ação Civil Pública Lei Mandado de Segurança
Lei 4.717/1965 Lei 7.347/1985 Lei 12.016/2009
Art. 10. as partes só pagarão custas e Art. 18. Nas ações de que trata esta lei, Art. 25. Não cabem, no processo de
preparo a final. não haverá adiantamento de custas, mandado de segurança, a interposição
emolumentos, honorários periciais e de embargos infringentes e a
Constituição Federal quaisquer outras despesas, nem condenação ao pagamento dos
condenação da associação autora, salvo honorários advocatícios, sem
Art. 5º, LXXIII – (...), ficando o autor, comprovada má-fé, em honorários de prejuízo da aplicação de sanções no
salvo comprovada má-fé, isento de advogado, custas e despesas processuais. caso de litigância de má-fé.
custas judiciais e do ônus da
sucumbência;

Art. 26. Constitui CRIME DE DESOBEDIÊNCIA, nos termos do art. 330 do Decreto-Lei no 2.848, de
7 de dezembro de 1940, o não cumprimento das decisões proferidas em mandado de segurança, sem
prejuízo das sanções administrativas e da aplicação da Lei no 1.079, de 10 de abril de 1950, quando
cabíveis.

Código Penal
Desobediência – Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público:
Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.

Art. 27. Os regimentos dos tribunais e, no que couber, as leis de organização judiciária deverão ser
adaptados às disposições desta Lei no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da sua publicação.

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JURISPRUDÊNCIA

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Súmula 101: O mandado de segurança não substitui a ação popular.

Súmula 266: Não cabe mandado de segurança contra lei em tese.

Súmula 267: Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição.

Súmula 268: Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado.

Súmula 269: O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança.

Súmula 270: Não cabe mandado de segurança para impugnar enquadramento da Lei 3·780, de 12 de julho
de 1960, que envolva exame de prova ou de situação funcional complexa.

Súmula 248: É competente, originariamente, o Supremo Tribunal Federal, para mandado de segurança
contra ato do Tribunal de Contas da União.

Súmula 271: Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais,


✓ em relação a período pretérito,
✓ os quais devem ser reclamados administrativamente
✓ ou pela via judicial própria.

Súmula 272: Não se admite como ordinário recurso extraordinário de decisão denegatória de mandado de
segurança.

Súmula 299: O recurso ordinário e o extraordinário interpostos no mesmo processo de mandado de


segurança, ou de "habeas corpus", serão julgados conjuntamente pelo Tribunal Pleno.

Súmula 304: Decisão denegatória de mandado de segurança, não fazendo coisa julgada contra o
impetrante, não impede o uso da ação própria.

Súmula 330: O Supremo Tribunal Federal não é competente para conhecer de mandado de segurança
contra atos dos Tribunais de Justiça dos Estados.

Súmula 392: O prazo para recorrer de acórdão concessivo de segurança conta-se da publicação oficial
de suas conclusões, e não da anterior ciência à autoridade para cumprimento da decisão.

Súmula 405: Denegado o mandado de segurança pela sentença, ou no julgamento do agravo, dela
interposto, fica sem efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária.

Súmula 429: A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo não impede o uso do mandado
de segurança contra omissão da autoridade.

Súmula 430: Pedido de reconsideração na via administrativa não interrompe o prazo para o mandado de
segurança.

Súmula 474: Não há direito líquido e certo,


✓ amparado pelo mandado de segurança,
✓ quando se escuda em lei cujos efeitos foram anulados por outra,
✓ declarada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal.

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Súmula 510: Praticado o ato por autoridade,
✓ no exercício de competência delegada,
✓ contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.

Autoridade delegante Autoridade delegada


Autoridade que delega competência, desde que não Autoridade que exerce a competência delegada.
exclusiva. Contra autoridade delegada que cabe o MS.

Súmula 512: Não cabe condenação em honorários de advogado na ação de mandado de segurança.

Súmula 622: Não cabe Agravo Regimental contra decisão do relator que concede ou indefere liminar em
Mandado de Segurança.

✓ MS 25.563 – STF: Superação da Súmula 622 ante a nova Lei do Mandado de Segurança (Lei
12.016/2009). A súmula 622 (2003) foi superada pela Lei 12.016/2009.

Súmula 623: Não gera por si só a competência originária do Supremo Tribunal Federal para conhecer do
mandado de segurança com base no art. 102, I, da Constituição, dirigir-se o pedido contra deliberação
administrativa do tribunal de origem, da qual haja participado a maioria ou a totalidade de seus membros.

Súmula 624: Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer originariamente de mandado de
segurança contra atos de outros tribunais.

Súmula 625: Controvérsia sobre matéria de direito não impede concessão de mandado de segurança.

Súmula 626: A suspensão da liminar em mandado de segurança, salvo determinação em contrário da


decisão que a deferir, vigorará até o trânsito em julgado da decisão definitiva de concessão da segurança
ou, havendo recurso, até a sua manutenção pelo Supremo Tribunal Federal, desde que o objeto da liminar
deferida coincida, total ou parcialmente, com o da impetração

Súmula 629: A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos
associados independe da autorização destes.

Os legitimados para o mandado de segurança coletivo são:


● Partido político com representação no Congresso Nacional;
● Organização sindical;
● Entidade de classe;
● Associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa
dos interesses de seus membros ou associados;

O Ministério Público e a Defensoria Pública são legitimados a impetrar mandado de injunção coletivo,
mas não mandado de segurança coletivo.

DICA:

SUBSTITUIÇÃO: NÃO PRECISA AUTORIZAÇÃO

REPRESENTAÇÃO: PRECISA AUTORIZAÇÃO

Súmula 630: A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a
pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.

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Súmula 631: Extingue-se o processo de mandado de segurança
✓ se o impetrante não promove,
✓ no prazo assinado,
✓ a citação do litisconsorte passivo necessário.

Súmula 632: É constitucional que fixa o prazo de decadência para a impetração de mandado de segurança

Súmula 701: No mandado de segurança


✓ impetrado pelo Ministério Público
✓ contra decisão proferida em processo penal,
✓ é obrigatória a citação do réu como litisconsorte passivo.

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TESES COM REPERCUSSÃO GERAL – STF

RE 576847/2009: Não cabe mandado de segurança das decisões interlocutórias exaradas em processos
submetidos ao rito da Lei 9.099/1995.

RE 586789/2011: Compete às Turmas Recursais o julgamento de mandado de segurança utilizado como


substitutivo recursal contra decisão de juiz federal no exercício de jurisdição do Juizado Especial Federal.

RE 669367/2013: É lícito ao impetrante desistir da ação de mandado de segurança, independentemente


de aquiescência da autoridade apontada como coatora ou da entidade estatal interessada ou, ainda,
quando for o caso, dos litisconsortes passivos necessários, a qualquer momento antes do término do
julgamento, mesmo após eventual sentença concessiva do ‘writ’ constitucional, não se aplicando, em tal
hipótese, a norma inscrita no art. 267, § 4º, do CPC/1973.

RE 726035/2014: Compete à justiça federal comum processar e julgar mandado de segurança quando a
autoridade apontada como coatora for autoridade federal, considerando-se como tal também os dirigentes
de pessoa jurídica de direito privado investidos de delegação concedida pela União.

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SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Súmula 41: O Superior Tribunal de Justiça não tem competência para processar e julgar, originariamente,
mandado de segurança contra ato de outros tribunais ou dos respectivos órgãos.

Súmula 105: Na ação de mandado de segurança não se admite condenação em honorários advocatícios.

Súmula 177: O Superior Tribunal de Justiça é incompetente para processar e julgar, originariamente,
mandado de segurança contra ato de órgão colegiado presidido por Ministro de Estado.

Súmula 202: A impetração de segurança por terceiro, contra ato judicial, não se condiciona à interposição
de recurso.

Súmula 212: A compensação de créditos tributários não pode ser deferida em ação cautelar ou por medida
liminar cautelar ou antecipatória.

Súmula 213: O mandado de segurança


✓ constitui ação adequada
✓ para a declaração do direito à compensação tributária.

Súmula 333: Cabe mandado de segurança


✓ contra ato praticado em licitação
✓ promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública.

Súmula 376: Compete à turma recursal


✓ processar e julgar
✓ o mandado de segurança contra ato de juizado especial.

Súmula 460: É incabível o mandado de segurança para convalidar a compensação tributária realizada pelo
contribuinte.

Compensação de créditos Declaração do direito à Convalidação de


tributários compensação tributária compensação tributária
Cabível MS, Cabível MS,
Incabível.
mas não cabe liminar. mas não cabe liminar.

Súmula 604: O mandado de segurança


✓ não se presta
✓ para atribuir efeito suspensivo
✓ a recurso criminal interposto pelo Ministério Público.

Súmula 628: A teoria da encampação é aplicada no mandado de segurança quando presentes,


cumulativamente, os seguintes requisitos:

a) existência de vínculo hierárquico entre a autoridade que prestou informações e a que


ordenou a prática do ato impugnado;

b) manifestação a respeito do mérito nas informações prestadas; e

c) ausência de modificação de competência estabelecida na Constituição Federal.

✓ A teoria da encampação visa convalidar o vício processual de indicação errônea da autoridade coatora
em mandado de segurança.
✓ Assim, se o autor ajuíza ação contra um órgão público, sendo que deveria ter demandado contra outro
órgão público, esse erro poderá ser convalidado na própria ação, sem necessidade de extinguir a ação
e ajuizar outra.
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JURISPRUDÊNCIA EM TESES – STJ

RMS 049231/MS - 2017: Na hipótese de abertura de novo concurso público dentro do prazo de validade
do certame anterior, o termo inicial do prazo decadencial para a impetração do mandado de segurança por
candidatos remanescentes é a data da publicação do novo edital.

MS 17807/DF – 2019: O mandado de segurança não é a via adequada


✓ para o exame da suficiência do conjunto fático-probatório
✓ constante do Processo Administrativo Disciplinar - PAD.

MS 17151/DF – 2019: Na via do mandado de segurança, é possível


✓ valorar a congruência entre a conduta apurada e a capitulação da pena de demissão
✓ aplicada no processo administrativo disciplinar.

RMS 046314/BA – 2016: A contagem do prazo decadencial para a impetração de mandado de segurança
contra ato que fixa ou altera sistema remuneratório ou suprime vantagem pecuniária de servidor público
inicia-se com a ciência do ato impugnado.

Resp 1132423/SP – 2010: As autarquias possuem autonomia administrativa, financeira e personalidade


jurídica própria, distinta da entidade política à qual estão vinculadas, razão pela qual seus dirigentes têm
legitimidade passiva para figurar como autoridades coatoras em Mandados de Segurança.

AREsp 261391/ES – 2013: O encerramento do concurso público não conduz à perda do objeto do
mandado de segurança que busca aferir suposta ilegalidade praticada em alguma das etapas do processo
seletivo.

AREsp 1042920/SP – 2017: 14) A legitimidade para a impetração de mandado de segurança objetivando
assegurar o direito ao cumprimento de sentença arbitral relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço - FGTS é somente do titular de cada conta vinculada, e não da Câmara Arbitral ou do próprio
árbitro.

Resp 1537731/MA – 2017: Admite-se a impetração de mandado de segurança perante os Tribunais de


Justiça e os Tribunais Regionais Federais para o exercício do controle de competência dos Juizados
Especiais Estaduais ou Federais, respectivamente, excepcionando a hipótese de cabimento da Súmula n.
376/STJ.

EDIÇÃO N. 43: MANDADO DE SEGURANÇA - I

1) A indicação equivocada da autoridade coatora não implica ilegitimidade passiva nos casos em que o
equívoco é facilmente perceptível e aquela erroneamente apontada pertence à mesma pessoa jurídica de
direito público.

2) Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ele cabe o mandado de
segurança ou medida judicial. (Súmula n. 510/STF)

3) A teoria da encampação tem aplicabilidade nas hipóteses em que atendidos os seguintes pressupostos:
subordinação hierárquica entre a autoridade efetivamente coatora e a apontada na petição inicial,
discussão do mérito nas informações e ausência de modificação da competência.

4) O Governador do Estado é parte ilegítima para figurar como autoridade coatora em mandado de
segurança no qual se impugna a elaboração, aplicação, anulação ou correção de testes ou questões de
concurso público, cabendo à banca examinadora, executora direta da ilegalidade atacada, figurar no
polo passivo da demanda.

5) No Mandado de Segurança impetrado pelo Ministério Público contra decisão proferida em processo
penal, é obrigatória a citação do réu como litisconsorte passivo. (Súmula n. 701/STF).
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6) A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada
interesse apenas a uma parte da respectiva categoria. (Súmula n. 630/STF)

7) A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados
independe da autorização destes. (Súmula n. 629/STF)

8) A impetração de segurança por terceiro, contra ato judicial, não se condiciona a interposição de
recurso. (Súmula n. 202/STJ)

9) A impetração de segurança por terceiro, nos moldes da Súmula n. 202/STJ, fica afastada na hipótese
em que a impetrante teve ciência da decisão que lhe prejudicou e não utilizou o recurso cabível.

10) O termo inicial do prazo decadencial para a impetração de mandado de segurança,


✓ na hipótese de exclusão do candidato do concurso público,
✓ é o ato administrativo de efeitos concretos
✓ e não a publicação do edital,
✓ ainda que a causa de pedir envolva questionamento de critério do edital.

11) O prazo decadencial para impetração mandado de segurança contra ato omissivo da Administração
renova-se mês a mês, por envolver obrigação de trato sucessivo.

12) Compete a turma recursal processar e julgar o mandado de segurança contra ato de juizado especial.
(Súmula n. 376/STJ).

13) O Superior Tribunal de Justiça não tem competência para processar e julgar, originariamente,
mandado de segurança contra ato de outros Tribunais ou dos respectivos órgãos. (Súmula n. 41/STJ)

14) Admite-se a impetração de mandado de segurança perante os Tribunais de Justiça para o exercício do
controle de competência dos juizados especiais.

15) O Superior Tribunal de Justiça é incompetente para processar e julgar, originariamente, mandado de
segurança contra ato de órgão colegiado presidido por Ministro de Estado. (Súmula n. 177/STJ)

EDIÇÃO N. 85: MANDADO DE SEGURANÇA - II

1) Compete à justiça federal comum processar e julgar mandado de segurança quando a autoridade
apontada como coatora for autoridade federal, considerando-se como tal também os dirigentes de pessoa
jurídica de direito privado investidos de delegação concedida pela União.

2) O impetrante pode
✓ desistir da ação mandamental a qualquer tempo
✓ antes do trânsito em julgado,
✓ independentemente da anuência da autoridade apontada como coatora.

3) Ante o caráter mandamental e a natureza personalíssima da ação, não é possível a sucessão de partes
no mandado de segurança, ficando ressalvada aos herdeiros a possibilidade de acesso às vias ordinárias.

4) O prazo decadencial para a impetração de mandado de segurança tem início com a ciência inequívoca
do ato lesivo pelo interessado.

5) A verificação da existência de direito líquido e certo, em sede de mandado de segurança, não tem sido
admitida em recurso especial, pois é exigido o reexame de matéria fático-probatória, o que é vedado em
razão da Súmula n. 7/STJ.

6) A ação mandamental não constitui via adequada para o reexame das provas produzidas em Processo
Administrativo Disciplinar - PAD.
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7) Não cabe mandado de segurança para conferir efeito suspensivo ativo a recurso em sentido estrito
interposto contra decisão que concede liberdade provisória ao acusado.

8) Não cabe mandado de segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição. (Súmula n.
267/STF)

9) A impetração de mandado de segurança contra ato judicial é medida excepcional, admissível somente
nas hipóteses em que se verifica de plano decisão teratológica, ilegal ou abusiva, contra a qual não caiba
recurso.

✓ Decisão teratológica é uma decisão judicial absurda, completamente ilegal ou abusiva, que contraria a
lógica, o bom senso, o ordenamento jurídico.

10) O cabimento de mandado de segurança contra decisão de órgão fracionário ou de relator do Superior
Tribunal de Justiça é medida excepcional autorizada apenas em situações de manifesta ilegalidade ou
teratologia.

11) Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado. (Súmula n.
268/STF)

12) É incabível mandado de segurança que tem como pedido autônomo a declaração de
inconstitucionalidade de norma, por se caracterizar mandado de segurança contra lei em tese.

13) É necessária a efetiva comprovação do recolhimento feito a maior ou indevidamente para fins de
declaração do direito à compensação tributária em sede de mandado de segurança. (Súmula n. 213/STJ).

14) É incabível o mandado de segurança para convalidar a compensação tributária realizada pelo
contribuinte. (Súmula n. 460/STJ)

15) O mandado de segurança não pode ser utilizado com o intuito de obter provimento genérico aplicável
a todos os casos futuros de mesma espécie.

EDIÇÃO N. 91: MANDADO DE SEGURANÇA - III

1) Os atos do presidente do tribunal


✓ que disponham sobre processamento e pagamento de precatório
✓ não têm caráter jurisdicional (Súmula n. 311/STJ)
✓ e, por isso, podem ser combatidos pela via mandamental.

2) É incabível mandado de segurança para conferir efeito suspensivo a agravo em execução interposto
pelo Ministério Público.

3) O mandado de segurança não pode ser utilizado como meio para se buscar a produção de efeitos
patrimoniais pretéritos, uma vez que não se presta a substituir ação de cobrança, nos termos das Súmulas
n. 269 e 271 do Supremo Tribunal Federal.

4) Não configura ação de cobrança a impetração de mandado de segurança visando a desconstituir ato
administrativo que nega conversão em pecúnia de férias não gozadas, afastando-se as restrições previstas
nas Súmulas n. 269 e 271 do Supremo Tribunal Federal.

5) O mandado de segurança é meio processual adequado para controle do cumprimento das portarias de
concessão de anistia política, afastando-se as restrições das Súmulas n. 269 e 271 do Supremo Tribunal
Federal.

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6) O termo inicial do prazo de decadência para impetração de mandado de segurança contra aplicação de
penalidade disciplinar é a data da publicação do respectivo ato no Diário Oficial.

7) O termo inicial do prazo decadencial para a impetração de ação mandamental contra ato que fixa ou
altera sistema remuneratório ou suprime vantagem pecuniária de servidor público e não se renova
mensalmente inicia-se com a ciência do ato impugnado.

8) O prazo decadencial
✓ para impetração de mandado de segurança
✓ não se suspende nem se interrompe
✓ com a interposição de pedido de reconsideração na via administrativa
✓ ou de recurso administrativo desprovido de efeito suspensivo.

9) Admite-se a emenda à petição inicial de mandado de segurança para a correção de equívoco na


indicação da autoridade coatora, desde que a retificação do polo passivo não implique alterar a
competência judiciária e que a autoridade erroneamente indicada pertença à mesma pessoa jurídica da
autoridade de fato coatora.

10) O Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão possui legitimidade para figurar no polo
passivo de ação mandamental impetrada com o intuito de ensejar a nomeação em cargos relativos ao
quadro de pessoal do Banco Central do Brasil - BACEN.

11) As autarquias possuem autonomia administrativa, financeira e personalidade jurídica própria, distinta
da entidade política à qual estão vinculadas, razão pela qual seus dirigentes têm legitimidade passiva para
figurar como autoridades coatoras em ação mandamental.

12) Na ação de mandado de segurança não se admite condenação em honorários advocatícios. (Súmula n.
105/STJ)

13) A impetração de mandado de segurança interrompe o prazo prescricional em relação à ação de


repetição do indébito tributário, de modo que somente a partir do trânsito em julgado do mandamus se
inicia a contagem do prazo em relação à ação ordinária para a cobrança dos créditos indevidamente
recolhidos.

✓ (FCC – 2021 – Certa) O Mandado de Segurança é instrumento muito utilizado pelos contribuintes em questionamentos
tributários. Conforme Lei Federal e orientação do Superior Tribunal de Justiça: o Mandado de Segurança, apesar de não
ser substitutivo de ação de cobrança, interrompe o prazo prescricional para a ação de repetição de indébito.

14) A impetração de mandado de segurança interrompe a fluência do prazo prescricional no tocante à


ação ordinária, o qual somente tornará a correr após o trânsito em julgado da decisão.

INFORMATIVO

Info 578, STJ: (...) O prazo decadencial para impetrar mandado de segurança contra redução do valor de
vantagem integrante de proventos ou de remuneração de servidor público renova-se mês a mês. A
redução, ao contrário da supressão de vantagem, configura relação de trato sucessivo, pois não equivale à
negação do próprio fundo de direito. Assim, o prazo decadencial para se impetrar a ação mandamental
renova-se mês a mês. Ato que SUPRIME vantagem: é ato ÚNICO (o prazo para o MS é contado da data
em que o prejudicado tomou ciência do ato). Ato que REDUZ vantagem: consiste em prestação de
TRATO SUCESSIVO (o prazo para o MS renova-se mês a mês). (...) (STJ. Corte Especial. EREsp
1.164.514-AM, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 16/12/2015).

Supressão de vantagem Redução de vantagem


Prazo não Prazo se renova
se renova mês a mês. mês a mês.

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Info 600: Em ação ordinária na qual se discute a eliminação de candidato em concurso público – em razão
da subjetividade dos critérios de avaliação de exame psicotécnico previstos no edital – a legitimidade
passiva será da entidade responsável pela elaboração do certame. STJ. 1ª Turma. REsp 1.425.594-ES,
Rel. Min. Regina Helena Costa, julgado em 7/3/2017 (Info 600).

Questões de concurso

✓ (Quadrix – 2021 – Certa) Descabe, na via estreita do mandado de segurança contra decisão
condenatória em processo administrativo disciplinar, avaliar a suficiência ou a insuficiência probatória
em que se baseia a apenação.

✓ (Cespe – 2021 – Certo) Impetrado o mandado de segurança sem amparo em prova pré-constituída, é
lícito ao juiz determinar a sua emenda.

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