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O que é a Prescrição?
Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.
III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela
percepção de emolumentos, custas e honorários;
IV - A pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram para a formação do
capital de sociedade anônima, contado da publicação da ata da assembleia que aprovar o laudo;
V - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os liquidantes, contado o
prazo da publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade.
§ 2º Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se
vencerem.
§ 3º Em três anos:
§ 4º Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas.
§ 5º Em cinco anos:
I - A pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular;
II - A pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores
pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos
contratos ou mandato;
III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.
Art. 189 CC – Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue,
pela prescrição nos prazos a que aludem os artigos 205 e 206.
A prescrição destrói a pretensão (art. 189 CC) e a exceção (art. 190 CC).
A prescrição é um direito renunciável.
RE 1.462. 624/RJ
Uma outra regra importante diz respeito a inalterabilidade dos prazos prescricionais
por acordo das partes – as partes não podem alterar os prazos prescricionais.
Art. 192 – Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.
Art. 193 CC – A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela
parte a quem aproveita.
Art. 196 CC– A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu
sucessor.
Inércia do titular da ação – não exercício – inércia, nesse caso, é o não exercício da
ação.
A regra geral é que TODA a pretensão é prescritível, mas essa regra não é absoluta,
uma vez que há direitos que, por sua natureza, são incompatíveis com a prescrição-
por exemplo, os direitos de personalidade; o estado da pessoa; as ações referentes
ao estado de família; os bens públicos (CC art.102); os direitos facultativos ou
potestativos; a exceção de nulidade.
A prescrição pode ser declarada de ofício pelo juiz?
Conforme entendimento do CPC – artigo 487, parágrafo único – e do STJ, conforme o
princípio da cooperatividade e do princípio da vedação da decisão surpresa, entende-se que
o juiz deve intimar as partes para se manifestarem, antes de declarar a ocorrência da
prescrição, para que, deste modo, estas tenham oportunidade de demonstrar que o prazo
ainda não se esgotou ou que houve renúncia desta.
Por outro lado, as causas interruptivas são todas judiciais, exceto o protesto
cambial, protesto em cartório e da confissão por dívida, que não são judiciais – essas causas
interruptivas só podem ocorrer UMA VEZ – art. 202 CC.
Nos casos de suspensão, nos quais a causa é superveniente, uma vez desaparecida
esta, o prazo prescricional retoma seu curso normal, computando-se o tempo verificado antes
da suspensão. Na interrupção a situação é diversa, pois verificada alguma das causas
interruptivas, perde-se por completo o tempo decorrido. O lapso prescricional iniciar-se-á
novamente (passa a contar o prazo desde o início, recomeça). O tempo precedente decorrido
fica totalmente inutilizado.
Existe no direito civil a prescrição intercorrente?
Em regra, não há. Uma vez que não poderia o particular ser prejudicado pela demora estatal
na prestação jurisdicional. A prescrição intercorrente é, em linha de princípio, incompatível
com a natureza privada do Direito Civil.
EXCEÇÕES:
LEF (artigo 40, §4º) e CTN (artigo 174, I) -> aqui o titular da pretensão é também o mesmo
julgador.
STJ REsp 474.771/SP – a partir desse “leading case”, o STJ passou a admitir a prescrição
intercorrente, quando o autor da ação abandona o processo (art. 485 III CPC), apesar de
intimado pessoalmente (artigo 485, § 1º CPC) e o juiz deixa de proferir sentença de extinção do
processo sem resolução de mérito pelo tempo suficiente para ocorrer a prescrição (ou seja, o
processo era para ter sido extinto pelo abandono, mas não foi). Nesse caso, ao pegar
futuramente o processo, o juiz não deve extinguir o feito sem resolução por abandono, mas
sim com resolução por prescrição intercorrente, caso já tenha passado o tempo que levaria à
prescrição pela pretensão.
Súmula 264 STF: “Verifica-se a prescrição intercorrente pela paralisação da ação rescisória
por mais de cinco anos”.
Execução por título judicial, quando o credor deixa de praticar ato necessário caracterizando
prescrição intercorrente da pretensão executiva. O que é a prescrição de trato sucessivo e a
prescrição do fundo do direito? A prescrição de trato sucessivo só atinge algumas parcelas de
seu direito de crédito. Há apenas perda das parcelas anteriores há 5 anos.
Exemplo: um servidor julga ter direito a uma gratificação, mas nunca. a requereu seu
pagamento à administração, ou pleiteou, mas esta nunca decidiu sobre seu requerimento ->
nesses casos, poderá a qualquer momento pleitear a verba judicialmente, mas não receberá
pagamento retroativo anterior há 5 anos da data da propositura da ação. Nessa hipótese não
há a negativa expressa do direito. Por outro lado, a prescrição do fundo de direito se dá com a
perda de TODAS as prestações, ou seja, perda integral de próprio direito. Exemplo: servidor
requereu na administração o pagamento de determinada verba. A administração negou
expressamente o pedido. Aqui, nasceu o prazo de 05 anos para o servidor impugnar a decisão.
Se não o fizer, perde o próprio direito.
Comentários:
Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo
das partes.
CC, Art. 208. Aplica-se à decadência o disposto nos arts. 195 e 198, inciso I.
Art. 195. Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus
assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a
alegarem oportunamente.
De modo análogo, o prazo ânuo do art. 206, § 1°, II, também não foi
aplicado porque, no caso concreto, não se tratava de relação jurídica
securitária, mas sim de plano privado de saúde art. 2° da Lei n°
10.185/2001).
Vamos à questão...
Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo
das partes.
Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de
jurisdição, pela parte a quem aproveita.
Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr
contra o seu sucessor.
Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo
das partes.
Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de
jurisdição, pela parte a quem aproveita.
Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr
contra o seu sucessor.
Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo
das partes.
A decadência legal decorre da lei e, por isso, não pode ser alterada
pelas partes nem pode ser renunciada, conforme prevê o art. 209 do
CC:
Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.
Atente que deve, de outro lado, ser reconhecida de ofício pelo juiz, nos
termos do art. 210 do CC:
Para memorizar:
Art. 208. Aplica-se à decadência o disposto nos arts. 195 e 198, inciso
I."
[...]
§ 3° Em três anos:
[...]
Art. 559. A revogação por qualquer desses motivos deverá ser pleiteada
dentro de um ano, a contar de quando chegue ao conhecimento do
doador o fato que a autorizar, e de ter sido o donatário o seu autor.
Em relação ao art. 559 do CC, que trata do prazo decadencial para
revogar a doação por ingratidão do donatário, há discussões acerca da
sua aplicação na revogação de doação por inexecução do encargo,
existindo precedente do STJ (REsp n° 69.682/MS, Rel.: Min. Ruy Rosado
Aguiar, Órgão Julgador: 4ª Turma, j. em 13.11.1995, p. em DJ
12.02.1996) no sentido de que se aplicaria o prazo prescricional decenal
de 10 (dez) anos (art. 205, CC), pois o encargo constitui um dever,
havendo, assim, um direito subjetivo de exigi-lo, pois se trata de
contrato bilateral (Cf. TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume
único. 8. ed. São Paulo: Método, 2018, p. 827).
"Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva."
Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem
estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois
anos, a contar da data da conclusão do ato.
A ação de repetição de indébito por cobrança indevida de valores referentes a serviços não
contratados de telefonia fixa tem prazo prescricional de 10 (dez) anos. STJ. Corte Especial.
EAREsp 738991-RS, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 20/02/2019 (Info 651).
Plano de saúde recusou-se a custear tratamento do paciente e este foi obrigado a pagar o
procedimento. Prazo para que o paciente exija o ressarcimento
Direito Civil Prescrição Outros prazos prescricionais
Origem: STJ
Ementa Oficial
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE RESSARCIMENTO DE DESPESAS MÉDICAS.
SEGURO SAÚDE. DESCUMPRIMENTO DE CLÁUSULA CONTRATUAL. PRAZO
PRESCRICIONAL.
1. É decenal o prazo prescricional aplicável para o exercício da pretensão de reembolso de
despesas médico-hospitalares alegadamente cobertas pelo contrato de plano de saúde (ou de
seguro saúde), mas que não foram adimplidas pela operadora.
2. Isso porque, consoante cediço na Segunda Seção e na Corte Especial, nas controvérsias
relacionadas à responsabilidade contratual, aplica-se a regra geral (artigo 205 do Código
Civil) que prevê dez anos de prazo prescricional (EREsp 1.280.825/RJ, Rel.
Ministra Nancy Andrighi, Segunda Seção, julgado em 27.06.2018, DJe 02.08.2018; e
EREsp 1.281.594/SP, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Rel. p/ Acórdão Ministro Felix
Fischer, Corte Especial, julgado em 15.05.2019, DJe 23.05.2019).
3. De outro lado, a tese da prescrição trienal firmada nos Recursos Especiais 1.361.182/RS
e 1.360.969/RS (ambos julgados sob o rito dos repetitivos) não abrange toda e qualquer
pretensão deduzida em decorrência de planos privados de assistência à saúde, mas tão
somente àquelas referentes à nulidade de cláusula contratual com a consequente repetição
do indébito, que foram traduzidas como pretensões de ressarcimento de enriquecimento sem
causa (artigo 206, § 3º, inciso IV, do Código Civil de 2002).
4. Recurso especial não provido.
(REsp 1756283/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado
em 11/03/2020, DJe 03/06/2020)
As ações de indenização por danos morais decorrentes de atos de tortura ocorridos durante
o Regime Militar de exceção são imprescritíveis. Não se aplica o prazo prescricional de 5
anos previsto no art. 1º do Decreto 20.910/1932. STJ. 2ª Turma. REsp 1374376-CE, Rel.
Min. Herman Benjamin, julgado em 25/6/2013. STJ. 1ª Turma.
Súmula 547-STJ: Nas ações em que se pleiteia o ressarcimento dos valores pagos a título de
participação financeira do consumidor no custeio de construção de rede elétrica, o prazo
prescricional é de vinte anos na vigência do Código Civil de 1916. Na vigência do Código
Civil de 2002, o prazo é de cinco anos se houver previsão contratual.
Jurisprudencia: A separação de fato por tempo razoável mitiga a regra do art. 197,
I, do Código Civil
Direito Civil Prescrição Outros prazos prescricionais
Origem: STJ
O art. 197, I, do Código Civil prevê que “não corre a prescrição entre os cônjuges, na
constância da sociedade conjugal”. Se os cônjuges estão separados há muitos anos,não
se deve aplicar a regra do art. 197, I, do CC.
Ementa Oficial
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. COMPRA E VENDA. IMÓVEL COM DEFEITO.
METRAGEM A MENOR. PRAZO DECADENCIAL. INAPLICABILIDADE. PRETENSÃO
INDENIZATÓRIA. PRESCRIÇÃO. PRAZO DECENAL. ART. 205 DO CÓDIGO CIVIL. 1. Recurso
Especial interposto contra acórdão publicado na vigência do Código de Processo Civil de 2015
(Enunciados Administrativos nºs 2 e 3/STJ). 2. A orientação do Superior Tribunal de Justiça é firme no
sentido de se aplicar o prazo prescricional disposto no art. 205 do Código Civil à pretensão indenizatória
decorrente do vício construtivo. 3. O abatimento de preço ante a diferença de metragem em vaga de
garagem não foi objeto de discussão no acórdão recorrido. Precedentes que não retratam a mesma
situação fática dos autos. 4. Agravo interno não provido. (STJ; AgInt-REsp 1.889.229; Proc.
2020/0203953-4; SP; Terceira Turma; Rel. Min. Ricardo Villas Boas Cueva; Julg. 15/06/2021; DJE
21/06/2021)
Jurisprudencia Prazo prescricional para a repetição de indébito por cobrança indevida de valores
referentes a serviços de telefonia fixa não contratados: 10 anos
Direito Civil Prescrição Outros prazos prescricionais
Origem: STJ
A ação de repetição de indébito por cobrança indevida de valores referentes a serviços não contratados de
telefonia fixa tem prazo prescricional de 10 (dez) anos. STJ. Corte Especial. EAREsp 738991-RS, Rel.
Min. Og Fernandes, julgado em 20/02/2019 (Info 651).
Outro comentário:
Cuida-se de recente entendimento jurisprudencial do STJ (EREsp n° 1.280.825/RJ, Rel. Min. Nancy
Andrighi, Órgão Julgador: 2ª Seção, j. em 27.06.2018), que veio a ser ratificado no julgamento do EREsp
n° 1.284.594/SP (Rel.: Min. Benedito Gonçalves, Órgão Julgador: Corte Especial, Rel. p/ ac.: Min. Félix
Fischer, j. em 15.05.2019), no qual se fixou o prazo prescricional de 10 (dez) anos (art. 205, CC) para
a pretensão de reparação civil decorrente de INADIMPLEMENTO CONTRATUAL.
Logo, o prazo trienal a que alude o art. 206, § 3°, V, do CC deverá ser observado quando se tratar de
pretensão de reparação civil relacionada a inadimplemento extracontratual (responsabilidade civil
aquiliana). Nesse sentido, vejamos a ementa do julgado:
I - Segundo a jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça, os embargos de divergência tem como
finalidade precípua a uniformização de teses jurídicas divergentes, o que, in casu, consiste em definir o
prazo prescricional incidente sobre os casos de responsabilidade civil contratual.
II - A prescrição, enquanto corolário da segurança jurídica, constitui, de certo modo, regra restritiva de
direitos, não podendo assim comportar interpretação ampliativa das balizas fixadas pelo legislador.
III - A unidade lógica do Código Civil permite extrair que a expressão "reparação civil" empregada
pelo seu art. 206, § 3º, V, refere-se unicamente à responsabilidade civil aquiliana, de modo a não
atingir o presente caso, fundado na responsabilidade civil contratual.
IV - Corrobora com tal conclusão a bipartição existente entre a responsabilidade civil contratual e
extracontratual, advinda da distinção ontológica, estrutural e funcional entre ambas, que obsta o
tratamento isonômico.
V - O caráter secundário assumido pelas perdas e danos advindas do inadimplemento contratual, impõe
seguir a sorte do principal (obrigação anteriormente assumida). Dessa forma, enquanto não prescrita a
pretensão central alusiva à execução da obrigação contratual, sujeita ao prazo de 10 anos (caso não
exista previsão de prazo diferenciado), não pode estar fulminado pela prescrição o provimento acessório
relativo à responsabilidade civil atrelada ao descumprimento do pactuado.
O prazo prescricional de três anos para a pretensão de reparação civil aplica-se tanto à
responsabilidade contratual quanto à responsabilidade extracontratual.
Comentário: Em regra, conforme entendimento firmado pelo STJ, é válida a cláusula prevista em
contrato de seguro-saúde que autoriza o aumento das mensalidades do seguro quando o usuário
completar 60 anos de idade, exceto se (i) não respeitar os limites e requisitos estabelecidos na Lei nº
9.656/98; ou (ii) aplicar índices de reajuste desarrazoados ou aleatórios, que onerem em demasia o
segurado (Cf. REsp n° 1.280.211/SP, Rel.: Min. Marco Buzzi, Órgão Julgador: 2ª Seção, j. em
23.4.2014, p. em DJe 4.9.2014 e REsp n° 1.381.606/DF, Rel.: Min. Nancy Andrighi, Rel. p. ac.: Min.
João Otávio de Noronha, Órgão Julgador: 3ª Turma, j. em 7.10.2014, p. em DJe 31.10.2014).
Ao enfrentar o tema, decidiu o STJ, no julgamento do REsp n° 1.361.182/RS (Rel. Min. Marco Buzzi;
Rel. p. ac.: Min. Marco Aurélio Belizze, Órgão Julgador: 2ª Seção, j. em 10.8.2016, p. em 19.9.2016),
que tal pretensão prescreverá em 20 (vinte) anos (art. 177, CC/1916) ou 3 (três) anos (art. 206, § 3°,
IV, CC/200), observada a regra de transição do art. 2.028 do CC vigente.
Entendeu o tribunal, em votação não unânime, que não seria o caso de aplicação do prazo prescricional
estabelecido no CDC (art. 27), pois, no caso concreto, não se tratava de acidente de consumo.
De modo análogo, o prazo ânuo do art. 206, § 1°, II, também não foi aplicado porque, no caso concreto,
não se tratava de relação jurídica securitária, mas sim de plano privado de saúde art. 2° da Lei n°
10.185/2001).
Além disso, fora afastada a tese da imprescritibilidade – suscitada em virtude de o pedido conter a
declaração de nulidade da cláusula abusiva, porquanto se entendeu, em linhas gerais, que não se tratava
de uma ação declaratória pura, já que continha pleito cumulado de repetição de indébito (eficácia
condenatória), e, por isso, deveria ser aplicado o prazo trienal para ações de enriquecimento ilícito.
Ao fim, decidiu o tribunal, em um julgamento com “placar” muito apertado (sendo certo que os votos
merecem ser lidos na íntegra, dada a riqueza das lições neles contidas), fixar, na sistemática dos recursos
repetitivos, a seguinte tese:
Jurisprudencia: É de 5 anos o prazo para cobrar dívida de empresa com o plano de saúde
materializada em boleto bancário
Direito Civil Prescrição Outros prazos prescricionais
Origem: STJ