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Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem
prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se
presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.
Prazos Prescricionais
INcapazes
TUtelados ou curatelados
Se o filho não mais estiver sob o poder familiar (pátrio poder) de seu pai, a prescrição corre
naturalmente.
Os prazos prescricionais não podem ser alterados por acordo das partes.
Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á:
VI – por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do
direito pelo devedor.
EXTRA EXTRA:
Nos termos do art. 202, caput, do CC, a prescrição pode ser interrompida somente uma
única vez.
A decadência convencional deve ser alegada pela parte a quem aproveita em qualquer grau de
jurisdição, não podendo o juiz suprir a alegação.
A prescrição não extingue a ação, mas extingue a pretensão (de reivindicar o direito por meio da
ação judicial cabível).
Já a decadência extingue apenas o direito em si (por não ter sido exercido num período de tempo
previsto em lei).
O efeito extintivo chamado prescrição atinge os direitos subjetivos a uma prestação, a qual, em
regra, é veiculada por meio de ação preponderantemente condenatória. O efeito extintivo
chamado decadência atinge os direitos sem pretensão, ou seja, os direitos potestativos,
veiculados, em regra, mediante ação preponderantemente constitutiva.
A aquisição de dívida de um dos cônjuges para com o outro, sendo eles casados em regime de
separação de bens impede a prescrição.
NÃO CONFUNDIR:
DECADÊNCIA LEGAL:
Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei.
DECADÊNCIA CONVENCIONAL;
Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer
grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.
OBS: Ação de petição de herança – cabimento quando o herdeiro é esquecido do inventário. Prazo
prescricional de 10 anos (art. 205, CC). Qual seria o termo inicial?
3ª Turma STJ: termo inicial é a data do trânsito em julgado da ação de investigação de paternidade;
(actio nata em sua vertente subjetiva)
4ª Turma STJ: termo inicial conta-se da abertura da sucessão (actio nata em sua vertente objetiva).
INFO 757: Segunda seção do STJ filiou-se ao posicionamento da 4ª Turma, adotando o termo inicial
como a abertura da sucessão.
Portanto, prazo para ação de petição de herança é 10 anos e conta-se a partir da abertura da
sucessão;
A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.
A interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os demais e seus herdeiros, nos
termos do art. 202, § 1º, CC: Art. 202, § 1º A interrupção por um dos credores solidários aproveita
aos outros; assim como a interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os demais e
seus herdeiros.
A interrupção operada contra um dos herdeiros do devedor solidário não prejudica os outros
herdeiros ou devedores, senão quando se trate de obrigações e direitos indivisíveis.
Não há previsão legal da descaracterização da mora por abusividade dos encargos acessórios.
Os prazos prescricionais decorrem da lei. Atente-se, a decadência pode ser alterada pelas
partes, desde que não tenha sido fixada em lei. Contudo, a prescrição, por sua natureza
especifica e vinculada a estabilidade das relações, além de sempre ser definida pela lei, não pode,
em nenhuma circunstância ser alterada, podendo, apenas, haver renuncia posterior ao seu
implemento.
Não corre a prescrição contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados
ou dos Municípios;
Não se aplicam à decadência as normas que interrompem a prescrição, salvo disposição legal
em contrário.
O prazo prescricional iniciado contra uma pessoa continuará a correr contra o seu sucessor.
Pode o juiz, de ofício, reconhecer a ocorrência da prescrição e da decadência legal, mas não da
decadência convencional.
De regra não há prescrição intecorrente no processil civil, mas há duas hipoteses em que
ela ocorrerá, em sede jurisprudencial, quais sejam:
1 - execução fiscal, pois o titular da pretensão é o Estado;
2 - quando o autor abandona o processo por tempo suficiente para que se tivesse operado a
prescrição, é o que entende o STJ, nos termos do REsp 474.771.
O rol das causas suspensivas e interruptivas da prescrição previstas na lei civil é taxativo.
A prescrição pode ser alegada pela parte a quem a aproveita. Podem alegar a prescrição não só
as partes diretamente interessadas, mas, também, as indiretamente interessadas, bem
como, qualquer terceiro que a não extinção da ação pela prescrição, lhe acarretaria dano ou
prejuízo.
Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á: VI - por
qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo
devedor.
Na representação o representante pode utilizar seus poderes para celebrar negócio em que o
destinatário da declaração de vontade do representado seja o próprio representante, se a lei ou o
representado permitir.
O negócio nulo gera efeitos até o momento em que houver pronunciamento judicial a seu
respeito, por meio de sentença declaratória de nulidade, produzindo efeitos gerais – erga
omnes e retroativos – ex tunc. Atenção!! não pode ser pela vontade das partes.
A lei civil permite que as partes contratantes estipulem prazos decadenciais, todavia, não pode o
juiz reconhecê-los de ofício, isto é, sem a provocação dos interessados.
Embora a renúncia da prescrição seja admitida pelo Código Civil brasileiro, esse ato abdicativo
somente poderá operar após a consumação da prescrição e desde que não acarrete prejuízo
para terceiros.
Segundo dispõe o atual Código Civil, caso a ação, na esfera cível, tenha origem em fato que
demande apuração no juízo criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença
definitiva.
Responsabilidade Contratual – 10 anos
Responsabilidade Extracontratual – 3 anos
Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem,
suspendem ou interrompem a prescrição, devendo o juiz conhecê-la de ofício nos casos
estabelecidos em lei. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita poderá alegá-la
em qualquer grau de jurisdição, não podendo o juiz suprir a alegação.
Os prazos decadenciais, ao contrário dos prazos prescricionais, podem ser convencionados pelas
partes.
A prescrição, é a pretensão de exigir de outro uma prestação positiva (dar ou fazer) ou uma
prestação negativa (não fazer). A prescrição atinge a pretensão positiva e a negativa.
É decadencial o prazo para anular venda realizada pelo ascendente ao descendente. (2 anos).
Atenção!! Só pode ocorrer uma única vez é a interrupção da prescrição, e não a suspensão,
para evitar protelações abusivas.
A pretensão relativa à tutela prescreve em quatro anos, a contar da data da aprovação das
contas.
Nos termos preconizados no Código Civil, a interrupção da prescrição por um credor não
aproveita aos outros; semelhantemente, a interrupção operada contra o co-devedor, ou seu
herdeiro, não prejudica os demais coobrigados, mas a interrupção produzida contra o principal
devedor prejudica o fiador.
O ato nulo não se convalidada pelo decurso do tempo, podendo ser alegada a qualquer tempo.
Não confundir com os atos anuláveis que possuem o prazo decadencial de 4 anos (art. 178 do
CC), e com os que a lei dispuser que é anulável mas não estabelecer prazo, que é de 2 anos (art.
179 do CC).
O prazo decadencial para anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado é de três
anos, no caso de defeito do ato constitutivo.
Violado o direito, nasce para o seu titular a pretensão, que se extingue com a prescrição, nos
prazos determinados pela parte geral do Código Civil. Atenção!! Não é da parte especial.
De acordo com os arts. 189 e 206, § 1°, II, "b", e § 3°, IX, o termo inicial do prazo prescricional
não é a data da ciência do sinistro, mas, sim, a data da "ciência do fato gerador da pretensão",
sendo certo que o fato gerador da pretensão é recusa da seguradora em pagar a indenização,
pois a pretensão só surge quando da violação do direito do segurado, e o fato que caracteriza a
violação é o inadimplemento da obrigação de indenizar. Com a recusa da seguradora suspende-se
o prazo prescricional.
Título de CRÉDITO
A prescrição e a decadência são exemplos de fatos jurídicos em sentido estrito, que são aqueles
fatos jurídicos que não decorrem de uma ação volitiva humana, e classificam-se entre os
ordinários,
São três os tipos de fatos ordinários: o nascimento, a morte e o decurso de tempo.
Exemplos perfeitos deste último tipo de fato ordinário são a prescrição e a decadência.
Os prazos prescricionais das ações de petição de herança e de sonegados (10 anos) e quanto à
razão (omissão legal de prazo prescricional específico - CC art 205). Contudo, a ação de
complementação de área possui prazo decadencial, não prescricional, de 1 ano, expressamente
delineado no CC, art 501.
SOLIDARIEDADE:
2. A PRESCRIÇÃO PODE SER, APÓS CONSUMADA, AFASTADA PELO CREDOR, ASSIM COMO PODE SE
CONVENCIONAR O AUMENTO DO PRAZO PRESCRICIONAL, NUNCA A DIMINUIÇÃO, SOB PENA DE
INVIABILIZAR O INSTITUTO.
3. APENAS A DECADENCIA CONVENCIONAL PODE SER AFASTADA PELAS PARTES, A LEGAL NÃO
PODE.