Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º (VETADO)
CF - 88; art. 225 - § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão
os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados.
2ª corrente: pessoas jurídicas não podem ser responsabilizadas criminalmente porque não têm
capacidade de conduta (não têm dolo ou culpa) nem agem com culpabilidade (não têm imputabilidade
nem potencial consciência da ilicitude). Adota a Teoria da Ficção Jurídica de Sauvigny: pessoa jurídica é
uma mera abstração jurídica, portanto, não pode cometer crimes, já que é despida de vontade, consciência
e culpabilidade.
STJ: 2. Tem-se, assim, que é possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por delitos
ambientais independentemente da responsabilização concomitante da pessoa física que agia
em seu nome. (...)3. A personalidade fictícia atribuída à pessoa jurídica não pode servir de artifício
para a prática de condutas espúrias por parte das pessoas naturais responsáveis pela sua condução.
RMS 39.173/BA - 2015
4ª corrente: é possível a responsabilização penal da pessoa jurídica, desde que em conjunto com uma
pessoa física, ou seja, dupla imputação simultânea.
Portanto, tanto o STF como o STJ desconsideram a necessidade de dupla imputação em crimes
ambientais praticados por pessoas jurídicas.
Teoria Maior – a desconsideração, para ser deferida, exige a presença de dois ou mais requisitos: o abuso
da personalidade jurídica + o prejuízo ao credor.
✓ CC – Teoria maior
✓ CDC – Teoria menor
✓ Ambiental – Teoria menor
I - a GRAVIDADE DO FATO,
✓ tendo em vista os motivos da infração
✓ e suas consequências para a saúde pública e para o meio ambiente;
II - os ANTECEDENTES DO INFRATOR
✓ quanto ao cumprimento da legislação de interesse ambiental;
I - tratar-se de
✓ CRIME CULPOSO ou
✓ for aplicada a CRIME DOLOSO
✓ com pena privativa de liberdade inferior a 4 anos;
II - a
✓culpabilidade, os
✓antecedentes, a
✓conduta social e a
✓personalidade do
✓ CONDENADO, bem como os
✓ motivos e as
✓ circunstâncias do
✓ CRIME
✓ indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos de
✓ reprovação e
✓ prevenção do crime.
Parágrafo único. As penas restritivas de direitos a que se refere este artigo terão a mesma duração da
pena privativa de liberdade substituída.
✓ Autônoma: não pode ser aplicada juntamente com PPL (pena privativa de liberdade).
✓ Substitutiva: substitui a PPL. Não existe PRD no preceito secundário (pena) do crime.
✓ Crimes culposos: todos.
✓ Crimes dolosos: PPL < 4 anos (se a pena aplicada for de exatamente 4 anos, não cabe).
✓ Duração: PRD = PPL substituída
I - BAIXO GRAU
✓ de instrução ou escolaridade do agente;
II - ARREPENDIMENTO do infrator,
✓ manifestado pela espontânea reparação do dano,
✓ ou
✓ limitação significativa da degradação ambiental causada;
IV - COLABORAÇÃO
✓ com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental.
e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do Poder Público, a
regime especial de uso;
Código Penal
Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 anos , poderá ser suspensa, por 2
(dois) a 4 (quatro) anos, desde que
(...)
§ 2º - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 4 anos , poderá ser suspensa, por 4 a 6
anos, desde que o condenado seja maior de 70 (setenta) anos de idade.
Código Penal
Art. 78 - Durante o prazo da suspensão, o condenado ficará sujeito à observação e ao cumprimento das
condições estabelecidas pelo juiz.
(...)
Parágrafo único. Transitada em julgado a sentença condenatória, a execução poderá efetuar-se pelo valor
fixado nos termos do caput, sem prejuízo da liquidação para apuração do dano efetivamente sofrido.
I - MULTA;
Art. 22. As PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS DA PESSOA JURÍDICA são: I, II e III acima
Art. 25. Verificada a infração, serão APREENDIDOS seus produtos e instrumentos, lavrando-se os
respectivos autos.
§ 1o Os animais serão
✓ PRIORITARIAMENTE libertados em seu habitat ou,
✓ sendo tal medida inviável ou não recomendável por questões sanitárias,
✓ entregues a jardins zoológicos, fundações ou entidades assemelhadas,
✓ para guarda e cuidados sob a responsabilidade de técnicos habilitados.
§ 2o Até que os animais sejam entregues às instituições mencionadas no § 1 o deste artigo, o órgão
autuante zelará para que eles sejam mantidos em condições adequadas de acondicionamento e transporte
que garantam o seu bem-estar físico.
• A suspensão condicional do processo também ser aplicada aos crimes com pena mínima superior a 1
ano e multa prevista de forma alternativa (exemplo, reclusão de 2 a 4 anos OU multa), conforme
decisão do STF.
Art. 26. Nas infrações penais previstas nesta Lei, a ação penal é pública incondicionada.
Art. 28. As disposições do art. 89 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, se aos crimes de menor
potencial ofensivo definidos nesta Lei, com as seguintes modificações :
III - no período de prorrogação, não se aplicarão as condições dos incisos II, III e IV do § 1° do
artigo mencionado no caput;
III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou
depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa
ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes
de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização
da autoridade competente.
§ 2º No caso de
✓ guarda doméstica de espécie silvestre
✓ não considerada ameaçada de extinção,
✓ pode o juiz, considerando as circunstâncias,
✓ DEIXAR DE APLICAR A PENA .
c) afetando ou expondo a perigo , de maneira grave, VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes
a saúde pública ou o meio ambiente; de provocar destruição em massa .
✓ Se ocorre a morte do animal, majora (causa de aumento) a pena, não qualifica o crime. Para qualificar
o tipo penal deve sair do patamar mínimo e/ou máximo da pena cominada em abstrato.
I - em estado de necessidade,
✓ para saciar a fome do agente ou de sua
✓ família;
Considerando o disposto no Art. 29 e Art. 37, Inciso II e IV, da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998;
Art. 1º. Declarar a nocividade da espécie exótica invasora javali-europeu, de nome científico Sus
scrofa, em todas as suas formas, linhagens, raças e diferentes graus de cruzamento com o porco
doméstico, doravante denominados "javalis".
Art. 2º........................................
§ 1º Para os fins previstos nesta Instrução Normativa, considera-se controle do javali a perseguição, o
abate, a captura seguida de eliminação direta de espécimes. (NR)
§ 2º O controle do javali será realizado por meios físicos, neles incluídos como instrumentos de abate as
armas brancas e de fogo, sendo vedada a prática de quaisquer maus-tratos aos animais.
§ 3º O emprego de substâncias químicas, salvo o uso de anestésicos, somente será permitido mediante
autorização de manejo de espécies exóticas invasoras que deverá ser solicitada no SIMAF. (NR)
RECLUSÃO
Art. 41. PROVOCAR
2 anos a 4 anos
✓ incêndio
E
✓ em mata ou floresta:
Multa
DETENÇÃO
Parágrafo único. Se o crime é CULPOSO, a pena é de detenção de seis meses a 6 meses a 1 ano
um ano, e multa. E
Multa
I - do fato resulta a
✓ diminuição de águas naturais, a
✓ erosão do solo ou a
✓ modificação do regime climático;
II - o crime é cometido:
Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não Art. 53. Nos crimes previstos nesta Seção, a pena é
constituem ou qualificam o crime: aumentada de um 1/6 a 1/3 se:
i) à noite ;
Art. 58. Nos CRIMES DOLOSOS previstos nesta Seção, as penas serão aumentadas:
I - de 1/6 a 1/3 ,
✓ se resulta dano irreversível à flora Poluição e outros
✓ ou ao meio ambiente em geral; Crimes Ambientais
✓ se resulta lesão corporal de natureza grave em outrem; 1/3 a 1/2 lesão grave
Parágrafo único. As penalidades previstas neste artigo somente serão aplicadas se do fato não resultar
crime mais grave.
Cuidado que aqui se aplica o princípio da especialidade em relação aos crimes do Código Penal.
STF → Lei 15.299/2013, do estado do Ceará, que regulamenta a vaquejada como prática desportiva e cultural
no estado é inconstitucional. O sentido da expressão "crueldade" constante no inciso VII do parágrafo 1° do
artigo 225 da constituição federal alcança a tortura e os maus-tratos infringidos aos bois durante a prática da
vaquejada. Assim, revela-se intolerável a conduta humana autorizada pela norma estadual atacada. • ADI
4983 . 2016. (Info 842)
LEI Nº 13.364, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2016 → Eleva o Rodeio, a Vaquejada, bem como as respectivas
expressões artístico-culturais, à condição de manifestação cultural nacional e de patrimônio cultural
imaterial.
STJ → A tipificação da conduta descrita no art. 48 da Lei 9.605/1998 prescinde (dispensa) de a área ser de
preservação permanente. (Info 570)
STJ/HC 143208 → Ementa. HABEAS CORPUS. AÇAO PENAL. CRIME AMBIENTAL. ART. 34 DA LEI
N. 9.605/98. AUSÊNCIA DE DANO AO MEIO AMBIENTE. CONDUTA DE MÍNIMA OFENSIVIDADE
PARA O DIREITO PENAL. ATIPICIDADE MATERIAL. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
APLICAÇAO. TRANCAMENTO. ORDEM CONCEDIDA.
2. Hipótese em que, com os acusados do crime de pesca em local interditado pelo órgão competente, não foi
apreendido qualquer espécie de pescado, não havendo notícia de dano provocado ao meio-ambiente,
mostrando-se desproporcional a imposição de sanção penal no caso, pois o resultado jurídico, ou seja, a
lesão produzida, mostra-se absolutamente irrelevante.
3. Embora a conduta dos pacientes se amolde à tipicidade formal e subjetiva, ausente no caso a tipicidade
material, que consiste na relevância penal da conduta e do resultado típicos em face da significância da lesão
produzida no bem jurídico tutelado pelo Estado .
STJ → Não é insignificante a conduta de pescar em época proibida, e com material proibido, ainda que
pequena a quantidade de peixes apreendidos. Esse foi o entendimento aplicado pela 5ª Turma do Superior
Tribunal de Justiça ao não aplicar o princípio da insignificância a dois pescadores surpreendidos com uma
dúzia de camarões. REsp 1.455.086
STF → “Considerando a atividade de pesca em período de defeso e a apreensão de uma única rede fora
(parcialmente) dos padrões do Ibama, a reprovabilidade da conduta é tão pequena que punir o agente
pescador de 12 camarões demonstra o exagero da atuação do Estado. Doze camarões não são suficientes
para atingir o bem juridicamente tutelado. Isso porque é despropositada a afirmação de que a retirada de
uma dúzia de camarões é suficiente para desestabilizar o ecossistema da região”. HC 112563
STF → Quanto ao princípio da insignificância, a relatora avaliou que o fato de o acusado ter sido flagrado
realizando pesca com rede de espera de 800 metros em local proibido evidencia “acentuado grau de
reprovabilidade da conduta”. Também afastou o argumento da inexpressividade da lesão jurídica
decorrente da apreensão de aproximadamente 8 kg de pescado. “A não aplicação do princípio da
insignificância à espécie harmoniza-se com a jurisprudência do Supremo”, concluiu.
§ 3º A autoridade ambiental
✓ que tiver conhecimento de infração ambiental
✓ é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante processo
administrativo próprio,
✓ sob pena de CO-RESPONSABILIDADE.
Art. 71. O processo administrativo para apuração de infração ambiental deve observar os seguintes prazos
máximos:
I - 20 dias
✓ para o infrator oferecer defesa ou impugnação contra o auto de infração,
✓ contados da data da ciência da autuação;
II - 30 dias
✓ para a autoridade competente julgar o auto de infração,
✓ contados da data da sua lavratura,
✓ apresentada ou não a defesa ou impugnação;
III - 20 dias
✓ para o infrator recorrer da decisão condenatória à instância superior do Sistema
Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, ou à Diretoria de Portos e Costas, do
Ministério da Marinha, de acordo com o tipo de autuação;
IV – 5 dias
✓ para o pagamento de multa, contados da data do recebimento da notificação.
Inobservância I - advertência;
Negligência
II - multa simples; ou dolo
Prolongar no III - multa diária;
tempo
IV - apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora,
instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza
utilizados na infração;
XI - restritiva de direitos.
§ 2º A advertência será aplicada pela inobservância das disposições desta Lei e da legislação em
vigor, ou de preceitos regulamentares, sem prejuízo das demais sanções previstas neste artigo.
§ 3º A multa simples será aplicada sempre que o agente, por negligência ou dolo :
I - advertido por irregularidades que tenham sido praticadas, deixar de saná-las, no prazo
assinalado por órgão competente do SISNAMA ou pela Capitania dos Portos, do Ministério da
Marinha;
§ 5º A multa diária será aplicada sempre que o cometimento da infração se prolongar no tempo .
§ 7º As sanções indicadas nos incisos VI a IX do caput serão aplicadas quando o produto, a obra, a
atividade ou o estabelecimento não estiverem obedecendo às prescrições legais ou regulamentares.
Art. 73. Os valores arrecadados em pagamento de multas por infração ambiental serão revertidos ao
Fundo Nacional do Meio Ambiente, criado pela Lei nº 7.797, de 10 de julho de 1989, Fundo Naval,
criado pelo Decreto nº 20.923, de 8 de janeiro de 1932, fundos estaduais ou municipais de meio ambiente,
ou correlatos, conforme dispuser o órgão arrecadador.
Art. 74. A multa terá por base a unidade, hectare, metro cúbico, quilograma ou outra medida pertinente,
de acordo com o objeto jurídico lesado.
Art. 75. O valor da multa de que trata este Capítulo será fixado no regulamento desta Lei e corrigido
periodicamente, com base nos índices estabelecidos na legislação pertinente, sendo o mínimo de R$ 50,00
(cinqüenta reais) e o máximo de R$ 50.000.000,00 (cinqüenta milhões de reais).
CAPÍTULO VII
DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL PARA A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Art. 77. Resguardados a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes, o Governo brasileiro
prestará, no que concerne ao meio ambiente, a necessária cooperação a outro país, sem qualquer ônus,
quando solicitado para:
I - produção de prova;
II - exame de objetos e lugares;
III - informações sobre pessoas e coisas;
IV - presença temporária da pessoa presa, cujas declarações tenham relevância para a decisão de
uma causa;
V - outras formas de assistência permitidas pela legislação em vigor ou pelos tratados de que o
Brasil seja parte.
Art. 78. Para a consecução dos fins visados nesta Lei e especialmente para a reciprocidade da cooperação
internacional, deve ser mantido sistema de comunicações apto a facilitar o intercâmbio rápido e seguro de
informações com órgãos de outros países.
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 79. Aplicam-se SUBSIDIARIAMENTE a esta Lei as disposições do Código Penal e do Código de
Processo Penal.
III - a descrição detalhada de seu objeto, o valor do investimento previsto e o cronograma físico de
execução e de implantação das obras e serviços exigidos, com metas trimestrais a serem
atingidas;
IV - as multas que podem ser aplicadas à pessoa física ou jurídica compromissada e os casos de
rescisão, em decorrência do não-cumprimento das obrigações nele pactuadas;
V - o valor da multa de que trata o inciso IV não poderá ser superior ao valor do investimento
previsto;
§ 4o A celebração do termo de compromisso de que trata este artigo não impede a execução de eventuais
multas aplicadas antes da protocolização do requerimento.
§ 5o Considera-se
✓ RESCINDIDO DE PLENO DIREITO
✓ o termo de compromisso,
✓ quando DESCUMPRIDA qualquer de suas cláusulas,
✓ ressalvado o caso fortuito ou de força maior.
Art. 80. O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de noventa dias a contar de sua publicação.
✓ Em recente julgado foi definido que a responsabilização penal da pessoa jurídica independe da
responsabilização da pessoa natural, no que tange aos crimes ambientais. Não se adota a teoria da
dupla imputação.
✓ Pessoa jurídica → Penas restritivas de direitos → proibição de contratar com o Poder Público,
bem como dele obter subsídios, subvenções ou doações. A proibição de contratar com o Poder
Público e dele obter subsídios, subvenções ou doações não poderá exceder o prazo de 10 anos
Art. 38. Art. 39. Art. 41. Art. 44. Art. 48. IMPEDIR Art. 50. Art. 50-A.
DESTRUIR CORTAR PROVOCAR EXTRAIR de OU DESTRUIR DESMATAR,
ou ÁRVORES INCÊNDIO florestas de DIFICULTAR A OU explorar
DANIFICAR em floresta em mata ou domínio REGENERAÇÃO DANIFICAr economicamente
floresta considerada floresta: público ou natural de florestas florestas ou degradar
considerada de consideradas e demais formas de nativas ou floresta,
de preservação de vegetação: plantadas ou plantada ou
preservação permanente, preservação vegetação nativa, em terras
permanente, sem permissão permanente, FIXADORA de domínio
mesmo que da autoridade sem prévia de DUNAS, público ou
em formação, competente autorização, protetora de devolutas, sem
ou utilizá-la pedra, areia, MANGUES, autorização do
com cal ou objeto de órgão
infringência qualquer especial competente:
das normas de espécie de preservação:
proteção: MINERAIS:
DETENÇÃO DETENÇÃO RECLUSÃO DETENÇÃO DETENÇÃO DETENÇÃO RECLUSÃO
Súmula 629 - STJ: Quanto ao dano ambiental, é admitida a condenação do réu à obrigação de fazer ou à
de não fazer cumulada com a de indenizar.
Súmula 623 - STJ: As obrigações ambientais possuem natureza propter rem, sendo admissível cobrá-
las do proprietário ou possuidor atual e/ou dos anteriores, à escolha do credor.
Súmula 618- STJ: A inversão do ônus da prova aplica-se às ações de degradação ambiental.
Súmula 613 - STJ: Não se admite a aplicação da teoria do fato consumado em tema de Direito
Ambiental.
Fonte: https://joserobaldo.jusbrasil.com.br/artigos/142853929/teoria-do-fato-consumado
Súmula 467 - STJ: Prescreve em 05 anos, contados do término do processo administrativo, a pretensão
da Administração Pública de promover a execução da multa por infração ambiental.
1) A responsabilidade por dano ambiental é objetiva, informada pela teoria do risco integral, sendo o
nexo de causalidade o fator aglutinante que permite que o risco se integre na unidade do ato, sendo
descabida a invocação, pela empresa responsável pelo dano ambiental, de excludentes de
responsabilidade civil para afastar sua obrigação de indenizar.
2) Causa inequívoco dano ecológico quem desmata, ocupa, explora ou impede a regeneração de Área de
Preservação Permanente – APP, fazendo emergir a obrigação propter rem de restaurar plenamente e de
indenizar o meio ambiente degradado e terceiros afetados, sob o regime de responsabilidade civil
objetiva.
7) Não há direito adquirido à manutenção de situação que gere prejuízo ao meio ambiente.
8) O pescador profissional é parte legítima para postular indenização por dano ambiental que acarretou a
redução da pesca na área atingida, podendo utilizar-se do registro profissional, ainda que concedido
posteriormente ao sinistro, e de outros meios de prova que sejam suficientes ao convencimento do juiz
acerca do exercício dessa atividade.
9) É devida a indenização por dano moral patente o sofrimento intenso do pescador profissional artesanal,
causado pela privação das condições de trabalho, em consequência do dano ambiental.
Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções, observado o disposto no art. 6º:
I - advertência;
II - multa simples;
III - multa diária;
IV - apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, petrechos, equipamentos ou
veículos de qualquer natureza utilizados na infração;
V - destruição ou inutilização do produto;
VI - suspensão de venda e fabricação do produto;
VII - embargo de obra ou atividade;
VIII - demolição de obra;
IX - suspensão parcial ou total de atividades;
X – (VETADO)
XI - restritiva de direitos.
ATENÇÃO:
✓ A proibição de contratar, em se tratando de pessoa física, é consequência da aplicação da interdição temporária
de direito, que é uma espécie PRD.
✓ Em se tratando de pessoa jurídica, a proibição de contratar já é, por si só, uma PRD.
✓ Prestação de serviços à comunidade é uma PRD, em se tratando de pessoa física,
✓ Prestação de serviços à comunidade não é PRD, em se tratando de pessoa jurídica.