Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DIREITO CIVIL
DELTA
LINDB
Art. 2º. Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a
modifique ou revogue.
Art. 2°, § 1° a lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando
seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei
anterior.
Art. 2º § 3º Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei
revogadora perdido a vigência.
Art. 1°, § 4° As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
1
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
➢ A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer interpretação ou
orientação nova sobre norma de conteúdo indeterminado, impondo novo dever ou
novo condicionamento de direito, deverá prever regime de transição.
➢ A REVISÃO, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto à validade
de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja produção já se
houver completado levará em conta as orientações gerais da época, sendo vedado
que, com base em mudança posterior de orientação geral, se declarem inválidas
situações plenamente constituídas.
➢ Para eliminar irregularidade, incerteza jurídica ou situação contenciosa na
aplicação do direito público, inclusive no caso de expedição de licença, a autoridade
administrativa poderá, após oitiva do órgão jurídico e, quando for o caso, após
realização de consulta pública, e presentes razões de relevante interesse geral,
celebrar COMPROMISSO com os interessados, observada a legislação aplicável, o
qual só produzirá efeitos a partir de sua publicação oficial.
➢ A decisão do processo, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, poderá
impor COMPENSAÇÃO por benefícios indevidos ou prejuízos anormais ou injustos
resultantes do processo ou da conduta dos envolvidos.
➢ Para prevenir ou regular a compensação, poderá ser celebrado compromisso
processual entre os envolvidos.
➢ O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas
em caso de DOLO ou ERRO GROSSEIRO.
➢ Em qualquer órgão ou Poder, a edição de atos normativos por autoridade
administrativa, salvo os de mera organização interna, poderá ser precedida de
CONSULTA PÚBLICA para manifestação de interessados, preferencialmente por
meio eletrônico, a qual será considerada na decisão.
➢ As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na
aplicação das normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas
e respostas a consultas.
PARTE GERAL
Personalidade
Duplo viés:
2
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
CAPACIDADE DE DIREITO OU DE GOZO CAPACIDADE DE FATO OU DE EXERCÍCIO
- TODA pessoa possui. - Aqueles que tem 18 anos completos e
- Trata-se da aptidão para contrair emancipados.
direitos e deveres na ordem civil. - Trata-se da aptidão para exercer, por si só,
- Equipara-se à noção de personalidade, atos da vida civil.
não pode ser recusada. (os recém- - Não subsistem sem a capacidade de
nascidos e pessoas sem discernimento direito.
possuem).
A mudança total do nome registral não é possível por falta de previsão legal e respeito
à segurança jurídica (Info 768 do STJ).
Morte presumida
3
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
DOMICILIO
PESSOA NATURAL PESSOA JURÍDICA
Domicílio voluntário: é aquele fixado pela Domicílio no lugar onde funcionam as
vontade da pessoa, como exercício da respectivas diretorias e administrações,
autonomia privada. ou onde elegerem o domicílio especial
nos seus estatutos.
Domicílio necessário ou legal: é o imposto Admite-se a pluralidade de domicílios,
pela lei: - o domicílio dos absolutamente e sendo que isso será possível quando a
relativamente incapazes é o mesmo dos pessoa jurídica de direito privado tenha
seus representantes; - o domicílio do diversos estabelecimentos, como as
servidor público ou funcionário público é o agências ou escritórios de
local em que exercer, com caráter representação ou administração.
permanente, as suas funções; - o domicílio
do militar é o do quartel onde servir ou do
comando a que se encontrar subordinado
(sendo da Marinha ou da Aeronáutica); - o
domicílio do marítimo ou marinheiro é o
do local em que o navio estiver
matriculado; - o domicílio do preso é o
local em que cumpre a sua pena.
BENS IMÓVEIS PARA EFEITOS LEGAIS BENS MÓVEIS PARA EFEITOS LEGAIS
Direitos reais sobre imóveis e as ações Energias que tenham valor econômico;
que os asseguram; direito à sucessão direitos reais sobre objetos móveis e as
aberta. ações correspondentes; direitos pessoais
de caráter patrimonial e respectivas
ações.
UNIVERSALIDADE DE FATO UNIVERSALIDADE DE DIREITO
Pluralidade de bens singulares que, Complexo de relações jurídicas, de uma
pertinentes à mesma pessoa, tenham pessoa, dotadas de valor econômico.
destinação unitária. (ex: biblioteca) (ex: inventário)
4
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
TERMO Evento futuro e certo.
CONDIÇÃO Evento futuro e incerto.
Condição suspensiva: se ocorre, começa a produzir efeitos.
Condição resolutiva: se ocorre, extingue os efeitos.
5
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
PRESCRIÇÃO DECADÊNCIA
• Pode renunciar. • Irrenunciável.
• Pode ser alegada apenas pelo • Pode ser alegada por outrem.
interessado. • Deve ser conhecida de ofício pelo
• Pode ser conhecida de ofício pelo Juiz.
Juiz. • Não suspende nem interrompe.
• Admite suspensão e interrupção.
JÁ CAIU CEBRASPE/2023
RESPONSABILIDADE CIVIL
A responsabilidade dos pais por filho menor (responsabilidade por ato ou fato de
terceiro) é objetiva, nos termos do art. 932, I, do CC, devendo-se comprovar apenas a
culpa na prática do ato ilícito daquele pelo qual são os pais responsáveis legalmente (ou
seja, é necessário provar apenas a culpa do filho).
Contudo, há uma exceção: os pais só respondem pelo filho incapaz que esteja sob sua
autoridade e em sua companhia; assim, os pais, ou responsável, que não exercem
autoridade de fato sobre o filho, embora ainda detenham o poder familiar, não
respondem por ele. (STJ)
6
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
Os pais de portador de esquizofrenia paranoide que seja solteiro, maior de idade e more
sozinho, têm responsabilidade civil pelos danos causados durante os recorrentes surtos
agressivos de seu filho, no caso em que eles, plenamente cientes dessa situação, tenham
sido omissos na adoção de quaisquer medidas com o propósito de evitar a repetição
desses fatos, deixando de tomar qualquer atitude para interditá-lo ou mantê-lo sob sua
guarda e companhia. (STJ)
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver
pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu,
absoluta ou relativamente incapaz.
O simples fato de o condutor responsável pelo acidente de trânsito ter fugido sem
prestar socorro à vítima não configura dano moral in re ipsa; logo, o dano moral terá
que ser demonstrado para que haja indenização. (STJ)
O simples fato de o condutor responsável pelo acidente de trânsito ter fugido sem
prestar socorro à vítima não configura dano moral in re ipsa; logo, o dano moral terá
que ser demonstrado para que haja indenização. (STJ)
É imprescindível perícia técnica para quantificar dano moral, ante divulgação não
autorizada de obra, reconhecido em título executivo em que se determina que seja
considerada a repercussão econômica do ilícito. (STJ)
7
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
Súmula 491-STF: É indenizável o acidente que cause a morte de filho menor, ainda
que não exerça trabalho remunerado.
Súmula 387-STJ: É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.
JÁ CAIU CEBRASPE/ 2023: Causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, é
requisito para configuração de ato ilícito.
Não se aplica o art. 21 do Marco Civil da Internet para os casos de divulgação não
autorizada de imagens de nudez produzidas para fins comerciais (STJ).
POSSE E PROPRIEDADE
Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou
não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente,
em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida,
podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.
8
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência
para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou
instruções suas.
Súmula nº 619, STJ: “A ocupação indevida de bem público configura mera detenção, de
natureza precária, insuscetível de retenção ou indenização por acessões e benfeitorias.”
Art. 1.208. Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não
autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a
violência ou a clandestinidade.
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação,
restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser
molestado.
§ 1º O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua
própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem
ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.
Frutos
POSSUIDOR DE BOA-FÉ POSSUIDOR DE MÁ-FÉ
Tem direito aos frutos percebidos, Tem direito a despesas da produção e
enquanto durar a boa-fé. custeio.
Deve Restituir: frutos pendentes, ao Responde por todos os frutos colhidos e
tempo em que cessar a boa-fé (depois de percebidos; e pelos que, por culpa sua,
deduzidas as despesas da produção e deixou de perceber, desde o momento
custeio); frutos colhidos com em que se constituiu de má-fé.
antecipação.
9
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
Benfeitorias
POSSUIDOR DE BOA-FÉ POSSUIDOR DE MÁ-FÉ
Tem direito de indenização pelas Tem direito de indenização apenas pelas
benfeitorias necessárias e úteis. necessárias.
Tem direito de levantar as benfeitorias Não tem direito de levantar.
voluptuárias se não lhe forem pagas. Não tem direito de retenção.
Tem direito de retenção das necessárias e
úteis.
10
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
DIREITO EMPRESARIAL
ORIGEM E EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Segundo André Luiz Santa Cruz Ramos, são características fundamentais do direito
empresarial, que o distinguem sobremaneira do direito civil:
EMPRESÁRIO
“Quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para produção ou
circulação de bens ou serviços”.
11
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. – TEORIA DE
ASQUINI
NÃO CONFUNDA:
Art. 966, p. único: Não se considera empresário quem exerce PROFISSÃO INTELECTUAL,
DE NATUREZA CIENTÍFICA, LITERÁRIA OU ARTÍSTICA, ainda com o concurso de
auxiliares ou colaboradores, SALVO SE O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO CONSTITUIR
ELEMENTO DE EMPRESA.
REGISTRO
LOCAL DE REGISTRO
Os negócios jurídicos praticados por ele são válidos. O empresário responderá pelas
obrigações contraídas.
12
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
Não pode requerer para si:
CAPACIDADE
Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da
capacidade civil e não forem legalmente impedidos. {CAPACIDADE QUALIFICADA =
CAPACIDADE CIVIL + AUSÊNCIA DE IMPEDIMENTOS}.
PERDA DA CAPACIDADE
§ 1º Nos casos deste artigo, PRECEDERÁ AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, após exame das
circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la,
podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou
representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos
por terceiros.
13
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
III. O sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve
ser representado por seus representantes legais.
Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde
que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação
obrigatória.
ESTABELECIMENTO
AVIAMENTO
O aviamento pode ser definido como a aptidão que o estabelecimento tem para gerar
de lucros, em razão da organização dos elementos empresariais, o que incrementa o
valor do empreendimento, como universalidade de fato.
TRESPASSE
O trespasse corresponde à ALIENAÇÃO DO ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL e tem seu
regime jurídico entre os arts. 1.144-1.149, do Código Civil.
14
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
O trespasse considerado regular e eficaz depende de DOIS REQUISITOS:
NÃO CONFUNDIR
Prazo mínimo e ininterrupto em que o locatário deve estar explorando seu comércio,
no mesmo ramo: 3 anos (art. 51, III, Lei nº 8.245/91).
15
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
SOCIEDADES
SOCIEDADES
Pode constituir-se segundo um dos tipos previstos em lei ou, não
SIMPLES o fazendo, subordina-se às normas que lhe são próprias.
REGISTRO: Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS: Os sócios podem limitar a
responsabilidade entre si, à proporção do capital social.
Pode ser:
limitada -> Previsão expressa
Ilimitada -> Regra geral (É o padrão, caso o contrato social seja
silente).
FORMAS DE SOCIEDADES:
→ Em nome coletivo
→ Em comandita simples
→ Limitada
→ Simples pura
OBS: Sociedade cooperativa SEMPRE SIMPLES
Explora seu objeto de forma profissional e organizada. Deve
EMPRESÁRIAS constituir-se segundo um dos tipos regulados nos arts. 1.039 a
1.092 do C.C:
FORMAS DE SOCIEDADES:
→ Em nome coletivo
→ Em comandita simples
→ Limitada
→ Em comandita por ações
→ Anônima
OBS: Sociedade por ações SEMPRE EMPRESÁRIA.
1) SOCIEDADES EM COMUM
TIPOS SOCIAIS NÃO → Sociedades que ainda não inscreveram seus atos
PERSONIFICADOS constitutivos. (Sem personalidade jurídica)
→ Regem-se por seu capítulo no C.C. e,
Art. 986 a Art. 996 subsidiariamente, pelas normas da sociedade
simples.
→ Patrimônio especial = bens + dívidas sociais.
→ Responsabilidade dos sócios: Todos os sócios
respondem solidária e pelas obrigações sociais
ilimitadamente.
16
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
→ A inscrição do contrato social em qualquer registro
não confere personalidade jurídica à sociedade.
→ Tipos de Sócios:
Sócio ostensivo: Exerce a atividade do objeto
social; Opera frente a terceiros;
Responsabilidade ilimitada; Sua falência leva
à dissolução da sociedade.
Sócio participante: Mero emprestador de
capital; Não aparece frente a terceiros
(oculto); Responde apenas frente ao sócio
ostensivo; Sua falência é regida por seus
contratos.
→ Somente pessoas físicas podem tomar parte na
SOCIEDADE EM sociedade em nome coletivo, respondendo todos os
NOME COLETIVO sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações
sociais.
Art. 1.039 a Art. → A administração da sociedade compete
1.044. exclusivamente a sócios, sendo o uso da firma, nos
limites do contrato, privativo dos que tenham os
necessários poderes.
→ O credor particular de sócio não pode, antes de
dissolver-se a sociedade, pretender a liquidação da
quota do devedor.
17
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
→ No caso de morte de sócio comanditário, a
sociedade, salvo disposição do contrato, continuará
com os seus sucessores, que designarão quem os
represente.
→ Dissolve-se de pleno direito a sociedade:
I. Por qualquer das causas previstas no art. 1.044;
II. Quando por mais de cento e oitenta dias perdurar a
falta de uma das categorias de sócio.
NOME EMPRESARIAL: Pode ser firma ou denominação +
SOCIEDADE “limitada” ou “ltda”.
LIMITADA CAPITAL SOCIAL: Os sócios respondem solidariamente pela
exata estimação dos bens conferidos ao capital social. É
Art. 1.052 a Art. 1.087 vedada a contribuição de sócios em serviços. Não há
exigência de integralização de um mínimo do capital
subscrito.
RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS: LIMITADA ao valor de
suas quotas. Respondem SOLIDARIAMENTE pela
integralização do capital social.
LEI N. 13.874/19 = A sociedade limitada pode ser constituída
por uma ou mais pessoas.
ADMINISTRAÇÃO: Por sócio ou não sócio. A administração
atribuída no contrato a todos os sócios não se estende
automaticamente aos que entrarem posteriormente.
Art. 1.015. No silêncio do contrato, os administradores
podem praticar todos os atos pertinentes à gestão da
sociedade; não constituindo objeto social, a oneração ou a
venda de bens imóveis depende do que a maioria dos sócios
decidir.
É sociedade de capital, por estatuto social.
SOCIEDADE RESPONSABILIDADE: Limitada ao preço de emissão das
ANÔNIMA ações que subscrever/adquirir. É vedada a contribuição de
sócios em serviços.
Art. 1.088 a Art. 1.089
NOME EMPRESARIAL:
e Lei n. 6.404/76
→ Denominação + “Sociedade anônima” ou “S.A.”
(Vedada a palavra “companhia” ao final).
→ “Companhia” + denominação.
→ A S.A. não pode adotar firma.
OPERAÇÕES SOCIETÁRIAS (Lei n. 6.404/76):
→ Fusão: Art. 228. A fusão é a operação pela qual se
unem duas ou mais sociedades para formar
sociedade nova, que lhes sucederá em todos os
direitos e obrigações.
→ Cisão: Art. 229. A cisão é a operação pela qual a
companhia transfere parcelas do seu patrimônio para
18
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim
ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida,
se houver versão de todo o seu patrimônio, ou
dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.
→ Incorporação: Art. 227. A incorporação é a operação
pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por
outra, que lhes sucede em todos os direitos e
obrigações.
→ Transformação: Art. 220. A transformação é a
operação pela qual a sociedade passa,
independentemente de dissolução e liquidação, de
um tipo para outro.
Art. 1.090. A sociedade em comandita por ações tem o
SOCIEDADE EM capital dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas
COMANDITA POR à sociedade anônima, sem prejuízo das modificações
AÇÕES constantes deste Capítulo, e opera sob firma ou
denominação.
Art. 1.090 a Art. 1.092 Art. 1.091. Somente o acionista tem qualidade para
administrar a sociedade e, como diretor, responde
subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade.
§ 1º Se houver mais de um diretor, serão solidariamente
responsáveis, depois de esgotados os bens sociais.
§ 2º Os diretores serão nomeados no ato constitutivo da
sociedade, sem limitação de tempo, e somente poderão ser
destituídos por deliberação de acionistas que representem
no mínimo dois terços do capital social.
§ 3º O diretor destituído ou exonerado continua, durante
dois anos, responsável pelas obrigações sociais contraídas
sob sua administração.
Art. 1.092. A assembleia geral não pode, sem o
consentimento dos diretores, mudar o objeto essencial da
sociedade, prorrogar lhe o prazo de duração, aumentar ou
diminuir o capital social, criar debêntures, ou partes
beneficiárias.
19
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
CONSTITUIÇÃO
Emissão do título.
SAQUE
Emissor >>> sacado
Beneficiário >>> tomador
20
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
→ Ocorre apenas na:
Letra de câmbio: não é obrigatório.
Duplicata: é obrigatório. Salvo: a) Avaria ou
não - recebimento de mercadorias, quando
não-expedidas ou não-entregues por conta e
risco do comprador; b) Vícios na qualidade ou
quantidade das mercadorias; c) Divergência
nos prazos ou nos preços ajustados.
→ Ato pelo qual o beneficiário de um título
ENDOSSO (endossante) transfere-o a outrem (endossatário)
(Resulta da assinatura no verso).
→ “Em branco”: Não identifica o endossatário (O título
torna-se “ao portador”).
“Em preto”: Identifica o endossatário (O título torna-
se “nominativo”).
→ É nulo o endosso parcial.
→ O endosso condicional não é nulo, mas a condição é
considerada não escrita.
→ Efeitos:
Endossante continua codevedor do título.
Responde pela existência do crédito quando
da cessão, e não pela solvência do devedor.
Há endosso com efeitos de cessão civil de
crédito:
• Praticado após o protesto por falta de
pagamento.
• Com cláusula “não à ordem”.
→ Um terceiro (avalista) garante o pagamento do título
AVAL em favor do devedor principal (Resulta da assinatura
no anverso do título ou + “por aval”).
→ A nulidade da obrigação do avalizado ( não
compromete a do avalista.
→ O Código Civil veda o aval parcial (literalidade), (mas
prevalece lei específica, que permite.
→ Não há benefício de ordem.
Requisitos do título:
• “Nota promissória” no título.
• Promessa pura e simples de pagar quantia determinada.
• Pessoa a quem pagar.
• Data de emissão.
• Assinatura do emitente.
21
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
SÚMULA 258- STJ: “A nota promissória vinculada a contrato
de abertura de crédito não goza de autonomia em razão da
iliquidez do título que a originou”.
Título de crédito causal que representa promessa de
CÉDULAS DE CRÉDITO pagamento obtida via operações de financiamento.
Prazo de apresentação:
→ 30 dias: cheque da mesma praça.
→ 60 dias: cheque de praças diferentes.
O aceite é obrigatório.
22
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – LEI N. 4.595/1964
Na letra de câmbio não aceita não há obrigação cambial que vincule o sacado e assim,
o sacador somente tem ação extra cambial contra o sacado não aceitante, cujo prazo
prescricional não sofre as interferências do protesto do título de crédito. (STJ)
Não é necessária prévia autorização do cônjuge para que a pessoa preste aval em
títulos de créditos típicos. (STJ)
O banco sacado não é parte legítima para figurar no polo passivo de ação ajuizada
com o objetivo de reparar os prejuízos decorrentes da devolução de cheque sem
provisão de fundos emitido por correntista. (STJ)
23
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66
É nula a cláusula que prevê o pagamento antecipado da indenização devida ao
representante comercial no caso de rescisão injustificada do contrato pela
representada. (STJ)
24
Vanessa ferreira da silva - vanessa.ferreira147@yahoo.com.br - CPF: 706.942.294-66