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VACATIO LEGIS
VACATIO
PUBLICAÇÃO DA LEI VIGÊNCIA
LEGIS
#QUESTÃODEPROVA: CERTO. O período de vacância de uma lei — vacatio legis — consiste no período
compreendido entre a data de sua publicação e o início de sua vigência, e tem como finalidade dar amplo
conhecimento da lei, para que todos assimilem seu conteúdo antes de sua entrada em vigor.
Regra: Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 45 dias depois de
oficialmente publicada.
Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a
correção, o prazo de vacatio legis começará a correr da nova publicação.
#QUESTÃODEPROVA: CERTO. Ocorre revogação tácita quando lei posterior regula inteiramente matéria
de lei anterior ou seja com esta incompatível.
A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não
revoga nem modifica a lei anterior.
Repristinação: é o restabelecimento dos efeitos de uma lei que foi revogada pela
revogação da lei revogadora. Não se admite repristinação automática/tácita no ordenamento
jurídico brasileiro (“Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei
revogadora perdido a vigência”).
Efeito Repristinatório: ocorre quando a lei revogada volta a viger em razão da lei
revogadora ter sido declarada inconstitucional. Admite-se no ordenamento jurídico brasileiro.
#QUESTÃODEPROVA: CERTO. Caso a lei B, que revogou a lei A, venha a ser revogada, a primeira não volta
a reger a matéria.
Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com (fontes de integração):
a) analogia;
b) costumes; e
c) princípios gerais de direito.
Ato jurídico perfeito: aquele já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se
efetuou.
Direito adquirido: aquele que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aquele
cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a
arbítrio de outrem.
Lei aplicável:
a) Começo e fim da personalidade lei do país em que domiciliada a pessoa
b) Nome lei do país em que domiciliada a pessoa
c) Capacidade lei do país em que domiciliada a pessoa
d) Direito de família lei do país em que domiciliada a pessoa
e) Impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração do casamento lei
brasileira se realizado o casamento no Brasil
f) Invalidade do matrimônio lei do primeiro domicílio conjugal, quando os nubentes
tiverem domicílio diverso
g) Regime de bens, legal ou convencional lei do país em que tiverem os nubentes
domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal
h) Qualificação dos bens e regular as relações a eles concernentes lei do país em
que estiverem situados
i) Penhor lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se encontre a coisa
apenhada.
j) Qualificar e reger as obrigações lei do país em que se constituírem
k) Sucessão por morte ou por ausência lei do país em que domiciliado o defunto ou o
desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens
OBS.: A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira
em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não
lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.
l) Capacidade para suceder lei do domicílio do herdeiro ou legatário
Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores
jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão.
A decisão deverá, quando for o caso, indicar as condições para que a regularização ocorra
de modo proporcional e equânime e sem prejuízo aos interesses gerais, não se podendo impor
aos sujeitos atingidos ônus ou perdas que, em função das peculiaridades do caso, sejam
anormais ou excessivos.
Em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima, os Tribunais de Contas estão
sujeitos ao prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de
aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas.
STF. Plenário. RE 636553/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 19/2/2020 (repercussão geral – Tema
445) (Info 967).
As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na aplicação das
normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas e respostas a consultas.
Súmula 420-STF: Não se homologa sentença proferida no estrangeiro sem prova do trânsito em julgado.