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Atualizado em 01/05/2023

Olá, Aluno!

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É VEDADO COMPARTILHAMENTO COM BASE NA LEI DE DIREITOS AUTORAIS (L. 9.610/98)
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DIREITO CIVIL

LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO – DECRETO LEI Nº 4.657/42


A LINDB é reconhecida pela doutrina como uma norma de sobredireito. É a “lei das leis”, uma
vez que disciplina princípios, aplicação, vigência, interpretação e integração das normas
jurídicas.
Superada essa parte inicial, vamos destrinchar os principais artigos da LINDB!
• Vigência das normas:
Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias
depois de oficialmente publicada.
Esse artigo se refere à vacatio legis, que nada mais é do que o período compreendido entre a
data de sua publicação e o início de sua vigência, e tem como finalidade dar amplo
conhecimento da lei, para que todos assimilem seu conteúdo antes de sua entrada em vigor.
Apesar de simples, esse artigo inicial tem muita incidência em prova, portanto, atente-se aos
detalhes!
Ressalta-se que, em se tratando de estado estrangeiro, a vacatio legis é de três meses,
segundo o §1º deste artigo. Então, cuidado! Se vier uma alternativa falando em 90 dias está
ERRADO!
Quanto às modificações, divide-se em dois momentos:

Modificações antes de entrar a lei em vigor Correções do texto de lei em vigor

O prazo do artigo e dos parágrafos anteriores Considera-se lei nova.


começará a correr da nova publicação.

Art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou
revogue.
Quanto a este artigo, guarde essa questão correta que muito bem o retrata:

Em regra, a vigência da lei segue o princípio da continuidade. (CESPE 2023)


Nesse sentido, obedecendo o princípio da continuidade, assevera o §1º deste artigo: a lei
posterior somente revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela
incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
Assim, tal revogação pode ser tanto tácita, além também de poder ser total ou parcial. Quando
parcial, diz-se que houve a derrogação. Quando total, diz-se que houve ab-rogação!

DICA: quando verificar o “ab-“ lembrar de “absolutamente”, isto é, houve revogação


absoluta!

O §2º deste artigo também possui alta incidência em provas, vejamos:

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§ 2º A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga
nem modifica a lei anterior.
Para fecharmos a exploração desse artigo 2º, trataremos sobre o fenômeno da repristinação
(§3º): tal fenômeno, em regra, não é admitido no Direito Brasileiro, salvo, se houver
disposição em contrário. Portanto, se a lei nova “B” revogadora da lei “A” for revogada, em
regra a lei “A” não volta a ter vigência, salvo se assim a lei nova “C” revogadora de “B” assim
o determinar. Portanto, guarde: salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura
por ter a lei revogadora perdido a vigência.
• Obrigatoriedade das normas:
Essa regra é simples e de fácil assimilação, vejamos o artigo:

Art. 3º Ninguém se escusar de cumprir a lei, alegando que não a conhece.


Por essa regra, temos que não é possível alegar desconhecimento de lei. Assim, a lei é
imperativa e deixar de segui-la não é opção, de modo que a ignorância da lei não escusa
ninguém de seu cumprimento
• Integração e Interpretação das normas:
Art. 4º Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os
princípios gerais de direito.
Esse artigo diz respeito aos métodos de integração da norma e faz correlação com o princípio
da Inafastabilidade da Jurisdição, lá do Processo Civil. Viu como a LINDB perpassa por todo o
Direito?
Assim, sempre que houver silencio da lei em determinada matéria ou situação, o juiz deve se
utilizar da analogia, dos costumes e dos princípios gerais de direito, NESSA ORDEM!

PARA GRAVAR: ACP (analogia, costumes e princípios gerais de direito) – Nessa ordem!

Veja como o tema é abordado em provas:

Dado o dever indeclinável de julgar, o magistrado, em face da inexistência de expressa


disposição legal, deve “dizer o direito”, utilizando-se de analogia, costumes e princípios gerais
do direito. (CESPE 2022)
Ressalta-se que a integração das normas só ocorre em caso de lacuna normativa, então se não
houver lacuna normativa, não há o que falar em integração normativa, aplicando-se somente
os métodos de interpretação, que veremos a seguir:

Art. 5º Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do
bem comum.
No caso de interpretação, o magistrado deve atender aos fins sociais a que ela se dirige e às
exigências do bem comum, aplicando a norma para o fim que ela se destina, ou seja, a sua
interpretação deverá atender o melhor possível a situação, enquadrando a lei no caso
concreto, evitando lacunas ou contradições normativas.

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL

PRINCÍPIOS GERAIS
● O princípio da cooperação, previsto no art. 6º do CPC, impõe quatro deveres ao juiz: dever
de consulta, dever de prevenção, dever de esclarecimento e dever de auxílio. Esse
princípio possui ALTA INCIDÊNCIA em provas e exige uma postura colaborativa de todos
os envolvidos no processo.
● O princípio da inércia veda ao Estado-juiz dar início a um processo judicial ex officio,
conforme menciona a redação do art. 2º do CPC. Por outro lado, uma vez provocado,
incumbe ao juiz dar andamento ao processo, ao que se denomina impulso oficial.
● O princípio da legalidade funciona como norma processual, norteando o andamento do
processo com base na lei, em obediência aos trâmites legais e como norma de decisão,
uma vez que as decisões devem estar pautadas nos limites da lei.
● ALTA INCIDÊNCIA: O princípio da duração razoável do processo compreende o direito à
solução integral de mérito, incluída a atividade satisfativa. É o que se denomina processo
sincrético (adotado pelo CPC/15), o qual unificou em um único processo a atividade de
cognição e execução.
● Aplicação do ordenamento jurídico: atendimento aos fins sociais e ao bem comum 🡪
promoção da dignidade da pessoa humana e observados os princípios da
proporcionalidade, razoabilidade, legalidade, publicidade e eficiência.
● Princípio do juiz natural: fixação do órgão jurisdicional competente para o julgamento de
determinada demanda se dê a partir de regras objetivas previamente estabelecidas.
● Princípio da inafastabilidade da jurisdição OU UBIQUIDADE: Não se excluirá da
apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito (art. 3º/CPP).
● Sistema de justiça multiportas (art. 8º/CPC): Métodos consensuais de conflito:
conciliação (participação efetiva do conciliador, que pode sugerir soluções e ocorre
quando não há vínculo prévio entre as partes), mediação (o mediador facilita o diálogo,
sem apresentar soluções, em demandas que envolvem vínculo prévio entre as partes) e
arbitragem (as partes, consensualmente, submetem o litígio a um terceiro imparcial e
escolhido por estas).
● Princípio do contraditório: pode ser definido pelo binômio informação
adequada/possibilidade de reação.
● O atendimento à ordem cronológica pelos juízes e os tribunais para proferir sentença ou
acórdão é PREFERENCIAL, nos termos do art. 12 do CPC, e não obrigatório. Dica: leia
atentamente o art. 12, incluindo parágrafos e incisos, pois é alvo de muitas cobranças em
prova!

Veja como o tema foi abordado em provas:

Em respeito aos princípios da boa-fé e da confiança, informação errada referente à indicação


do término do prazo recursal em sistema eletrônico de tribunal configura justa causa,
prevista no Código de Processo Civil, apta a afastar intempestividade de recurso.

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O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito
do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de
matéria sobre a qual deva decidir de ofício. (ALTA INCIDÊNCIA)
Os meios adequados de solução de conflitos formam um modelo de sistema de justiça
multiportas, o qual é plenamente reconhecido e estimulado no ordenamento jurídico pátrio.
Em uma acepção moderna, o devido processo legal é reconhecido como o processo justo, cuja
materialização pressupõe a consagração do contraditório, da ampla defesa, da razoável
duração do processo e da paridade de armas.
No tocante às normas fundamentais do processo civil, Todos os julgamentos dos órgãos do
Poder Judiciário serão públicos e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade; nos
casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença somente das partes, de seus
advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público.

COMPETÊNCIA

Visa organizar o sistema judiciário, a fim de que cada juiz possa proferir decisões no caso
concreto, dentro da sua jurisdição.

Determina a Momento do registro ou da distribuição da P.I, sendo irrelevantes


competência as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas
posteriormente

Exceção Supressão de órgão judiciário ou alteração da competência


absoluta

Competência M P F é absoluta → em razão da Matéria, Pessoa ou Função → inderrogável por


convenção das partes. (art. 62, CPC)

Competência T V é relativa → em razão do Território e Valor → as partes podem modificar,


atribuindo local diverso para exercício de direitos e obrigações. (art. 63, CPC)

Súmula 206/STJ: A existência de vara privativa, instituída por lei estadual, não altera a
competência territorial resultante das leis de processo.

Questão de prova: Embora os tribunais estejam autorizados a designar, por ato normativo
próprio, varas e câmaras especializadas por matéria, o entendimento da jurisprudência
dominante do STJ é o de que esse poder não pode ser usado para alterar ou restringir normas
de competência territorial fixadas na lei processual.

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INFORMÁTICA

SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

Segurança da Informação é um conjunto de princípios, técnicas, protocolos, normas e regras


que visam garantir um melhor nível de confiabilidade. Tudo isso se tornou necessário com a
grande troca de informações entre os computadores com as mais variadas informações
(transações financeiras e até uma simples conversação em salas de bate-papo) e
principalmente pela vulnerabilidade oferecida pelos sistemas.

▪ Princípios da Segurança da Informação

1. Disponibilidade: é a garantia de que um sistema estará sempre disponível a qualquer


momento para solicitações.

2. Integridade: é a garantia de que a mensagem não foi alterada durante a transmissão, ou


seja, é a garantia da exatidão e completeza da informação.

3. Confidencialidade: é a garantia de que os dados serão acessados apenas por usuários


autorizados, geralmente, restringindo o acesso.

4. Autenticidade: é a garantia de que os dados fornecidos são verdadeiros ou que o usuário


é o usuário legítimo.

5. * Não Repúdio (Irretratabilidade): é a garantia de que uma pessoa não consiga negar um
ato ou documento de sua autoria. Só se pode garantir o não repúdio quando houver
Autenticidade e Integridade (ou seja, quando for possível determinar quem mandou a
mensagem e quando for possível garantir que a mensagem não foi alterada).

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EXERCICIOS:
1 - Para o estabelecimento de padrões de segurança, um dos princípios críticos é a
necessidade de se verificar a legitimidade de uma comunicação, de uma transação ou de um
acesso a algum serviço. Esse princípio refere-se à
a) confidencialidade.
b) autenticidade.
c) integridade.
d) conformidade.
e) disponibilidade.

R: letra B, quando falar em legitimidade, lembra logo de autenticidade.

MECANISMO DE DEFESA

1.FIREWALL

Firewall pode ser definido, como uma barreira de proteção, que controla o
tráfego de dados entre seu computador e a Internet (ou entre a rede onde
seu computador está instalado e a Internet). Seu objetivo é permitir
somente a transmissão e a recepção de dados autorizados. Pode ser um
filtro, sistema, dispositivo, hardware/software.

2. filtros AntiSpam:
Já vem integrado à maioria dos Webmails e programas leitores de e-mails e
permite separar os e-mails desejados dos indesejados (spams).

3. Ferramentas antimalware (Antivírus) são aquelas que procuram


detectar e, então, anular, colocar em quarentena ou remover os códigos
maliciosos de um computador.
Ex: KasperSky, Norton, Mcafee, Windows Security, Windows Defender,
Avira, Avast, AVG etc.

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