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1. Breve introdução
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jurídicas se positivam com legítima força obrigatória, isto é, com vigência e eficácia no
contexto de uma estrutura normativa”.
Temos três fontes basilares do Direito: a Lei, a Doutrina e a Jurisprudência.
2.1. Lei
2.2. Doutrina
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2.3. Jurisprudência
3. As normas de integração
Ainda que determinado caso concreto não tenha previsão legal, doutrinária ou
jurisprudencial, não pode o magistrado deixar de apreciá-lo, já que a jurisdição é
inafastável, conforme preconiza o inciso XXXV do artigo 5º da Constituição Federal.
Nesse sentido, o juiz não pode se esquivar jamais da posição de julgador, sob
pena de violar o princípio do “non liquet” (do latim non liquere e que significa “não está
claro”). A esse respeito, convém ressaltar que o artigo 140 do Código de Processo
Civil preceitua que “o juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou
obscuridade do ordenamento jurídico”, sendo que o parágrafo único do referido artigo
também salienta, ainda, que “o juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em
lei”.
Ato contínuo, a LINDB também assegurou, em seu artigo 4º, que “quando a
lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os
princípios gerais de direito”.
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Logo, se fez necessário também haver em nosso ordenamento jurídico
algumas normas de integração, para sua fiel utilização no campo prático do Direito
por parte dos nossos julgadores, as quais serão melhor examinadas a seguir.
3.1. O costume
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Lembrando que o princípio da função social do contrato se consolida na ótica
do contrato sob uma perspectiva não adstrita somente às partes nele envolvidas, mas
sim com reflexos aos demais sujeitos de direito.
A esse respeito, também vale destacar que todas as normas devem estar
abaixo de princípios, sendo que eles são a base de toda a estrutura piramidal do nosso
direito já definida por Kelsen.
Ademais, GAGLIANO e FILHO (2018, p. 77), faz as seguintes ponderações
acerca dos princípios gerais do direito:
3.3. A analogia
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VENOSA (2018, p. 22) ainda entende que a analogia pode ser caracterizada
de duas formas: legal e jurídica. A primeira é por ele definida do seguinte modo:
3.4. A equidade
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4. Aplicação da Lei no tempo
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5. Aplicação da Lei no espaço
5.2. Casamento
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c) Domicílio diverso: regras de impedimento do primeiro domicílio conjugal.
d) Regime de bens: lei do país em que domiciliados os cônjuges.
e) Divórcio de brasileiro decretado no estrangeiro: sem partilha, poderá
haver o registro direto, com base no Provimento nº 53/2016 do Conselho Nacional de
Justiça. Com partilha ou outros temas (guarda, convivência, alimentos), mister a
homologação pelo Superior Tribunal de Justiça.
5.5. Bens
Será aplicada a Lei do país em que tais bens estiverem situados, pouco
importando quem sejam seus titulares.
5.6. Obrigações
5.7. Sucessão
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5.8. Fatos ocorridos no exterior e carga probatória
Nesse aspecto, o juiz poderá exigir que quem a invoca comprove seu texto e
sua vigência.
6. Supressão de antinomias
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b) Critério da especialidade: Norma especial prevalece sobre a geral
c) Critério hierárquico: Lei inferior sucumbe diante de lei superior
Por exemplo, se houver uma legislação estadual especial em conflito com uma
legislação federal geral, o que deverá ser observado é a especificidade do caso, visto
que, como regra, preponderará o critério da especialidade, ainda que a regra especial
seja hierarquicamente inferior à regra geral.
Ademais, para a doutrina, consideram-se conflitos de 1º grau aqueles
envolvem apenas um dos critérios acima, ao passo que consideram-se conflitos de 2º
grau os que abrangem dois dos critérios acima.
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BIBLIOGRAFIA
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