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Curso de Direito
Direito Processual do Trabalho
Profª Adriane Lopes
Conceitos Básicos
O Direito Processual do Trabalho conceitua-se como o conjunto
de princípios, normas e instituições que regem a atividade da Justiça do
Trabalho, com o objetivo de dar efetividade à legislação trabalhista e social,
assegurar o acesso do trabalhador à Justiça e dirimir, com justiça, o conflito
trabalhista.
O Direito Processual do Trabalho, como Direito Instrumental,
existe para dar efetividade ao Direito Material do trabalho e também para
facilitar o acesso do trabalhador ao Judiciário.
A legislação processual trabalhista visa impulsionar o
cumprimento da legislação trabalhista, e também o da legislação social que
não se ocupa só do trabalho subordinado, mas do trabalhador, ainda que
não tenha um vínculo de emprego, porém que vive de seu próprio
trabalho. Nesse foi a dilação da competência material da Justiça do
Trabalho dada pela EC 45/04 para abranger as controvérsias orindas e
decorrentes da relação de trabalho.
Direito do Trabalho - Visa à melhoria da
condição social (art 7º caput CF/88)
CPC Art. 15. Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou
administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e
subsidiariamente.
Disciplina o CPC em seu artigo “O juiz não se exime de decidir sob a alegação de
lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico. Parágrafo único. O juiz só decidirá por
equidade nos casos previstos em lei”.
1
Súmula nº 377 do TST
PREPOSTO. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADO (nova redação) - Res. 146/2008, DJ
28.04.2008, 02 e 05.05.2008 Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou
pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. Inteligência do art.
843, § 1º, da CLT e do art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
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eqüidade e outros princípios e normas gerais Somente quando inexistia lei é que serão
de direito, principalmente do direito do observados outras fontes. As disposições
trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e do contrato de trabalho não poderão
costumes, o direito comparado, mas sempre contrariar os dispositivos da lei, salvo se a
de maneira que nenhum interesse de classe regra contratual for benéfica.
ou particular prevaleça sobre o interesse
público
Jurisprudência decisões reiterada num
mesmo sentido dos tribunais, as súmulas
do TST não vinculam o Juiz, apenas
servem de orientação. As decisões do
STF2 em ações diretas de
inconstitucionalidade e nas ações
declaratórias de constitucionalidade
produzirão efeitos contra todos e efeito
vinculante, relativamente aos demais
órgãos do Poder Judiciário e à
administração pública direta e indireta,
ns esferas federal, estadual e Municipal
(§2º art 102 CF/88.
Usos e Costumes.
2
Artigo 103-A CF/88
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TRIBUNAL PLENO
Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi – Presidente do Tribunal
Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho – Vice-Presidente do Tribunal
Ministro Aloysio Silva Corrêa da Veiga – Corregedor-Geral da Justiça do
Trabalho
Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho
Ministro João Batista Brito Pereira
Ministro Renato de Lacerda Paiva
Ministro Emmanoel Pereira
Ministro Lelio Bentes Corrêa
Ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira
Ministra Dora Maria da Costa
Ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos
Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro
Ministro Walmir Oliveira da Costa
Ministro Maurício Godinho Delgado
Ministra Kátia Magalhães Arruda
Ministro Augusto César Leite de Carvalho
Ministro José Roberto Freire Pimenta
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ÓRGÃO ESPECIAL
Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi – Presidente do Tribunal
Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho – Vice-Presidente do Tribunal
Ministro Aloysio Silva Corrêa da Veiga – Corregedor-Geral da Justiça do
Trabalho
Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho
Ministro João Batista Brito Pereira
Ministro Renato de Lacerda Paiva
Ministro Emmanoel Pereira
Ministro Lelio Bentes Corrêa
Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro
Ministro Douglas Alencar Rodrigues
Ministro Breno Medeiros
Ministro Alexandre Luiz Ramos
Ministro Luiz José Dezena da Silva
Ministro Evandro Pereira Valadão Lopes
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Membros Suplentes:
Ministro Walmir Oliveira da Costa
Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte
Ministra Maria Helena Mallmann
PRIMEIRA TURMA
Ministro Walmir Oliveira da Costa (Presidente)
Ministro Hugo Carlos Scheuermann
Ministro Luiz José Dezena da Silva
SEGUNDA TURMA
Ministro José Roberto Freire Pimenta
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TERCEIRA TURMA
Ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira (Presidente)
Ministro Maurício Godinho Delgado
Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte
QUARTA TURMA
Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho (Presidente)
Ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos
Ministro Alexandre Luiz Ramos
QUINTA TURMA
Ministro Emmanoel Pereira (afastado temporariamente por integrar o CNJ)
Ministro Douglas Alencar Rodrigues (Presidente)
Ministro Breno Medeiros
Desembargador João Pedro Silvestrin (convocado)
SEXTA TURMA
Ministro Lelio Bentes Corrêa
Ministra Kátia Magalhães Arruda
Ministro Augusto César Leite de Carvalho (Presidente)
SÉTIMA TURMA
Ministro Renato de Lacerda Paiva
Ministro Cláudio Mascarenhas Brandão (Presidente)
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OITAVA TURMA
Ministro João Batista Brito Pereira
Ministra Dora Maria da Costa
Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro (Presidente)
COMISSÕES PERMANENTES
COMISSÃO DE DOCUMENTAÇÃO
Ministro Maurício Godinho Delgado (Presidente)
Ministro José Roberto Freire Pimenta
Ministro Douglas Alencar Rodrigues
Ministro Emmanoel Pereira (Suplente)
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Presidência
I - Secretaria-Geral da Presidência;
II - Gabinete do Presidente.
I – Assessoria Especial;
III – Ouvidoria;
IV – Cerimonial da Presidência;
V – Assessoria Parlamentar;
Vice-Presidência
Nas correições ordinárias, que não têm forma nem figura de juízo, são examinados autos,
registros e documentos das secretarias e seções judiciárias e, ainda, se os magistrados
apresentam bom comportamento público e são assíduos e diligentes na administração da
Justiça, se excedem os prazos legais e regimentais sem razoável justificativa ou cometem
erros de ofício que denotem incapacidade ou desídia, além de tudo o mais que é
considerado necessário ou conveniente pelo Corregedor-Geral.
I – o Gabinete do Corregedor-Geral.
II – a Secretaria da Corregedoria-Geral
Missão do CSJT
“Exercer a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e
patrimonial da Justiça do Trabalho de 1º e 2º graus, a fim de promover
seu aprimoramento em benefício da sociedade”.
Visão do CSJT
“Ser reconhecido perante a sociedade pela excelência desempenhada
na supervisão, integração e desenvolvimento da Justiça do Trabalho
de 1º e 2º graus”.
Valores
“Consciência Socioambiental; Ética; Excelência; Inovação; Respeito
às Peculiaridades Regionais; Transparência; Valorização das
pessoas”.
Atribuições
O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) exerce a
supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da
Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus. As decisões do
CSJT têm efeito vinculante.
Composição
O CSJT é integrado pelo Presidente e Vice-Presidente do Tribunal
Superior do Trabalho e pelo Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho,
membros natos. Também compõem o Conselho três ministros eleitos
pelo Pleno do Tribunal Superior do Trabalho e cinco presidentes de
Tribunais Regionais do Trabalho, cada um deles representando uma
das cinco Regiões geográficas do País (Sul, Sudeste, Centro-Oeste,
Nordeste e Norte).
Sessões
As sessões ordinárias ocorrem mensalmente durante o ano judiciário.
O quórum mínimo para as deliberações do órgão é de sete
integrantes. As decisões precisam da aprovação da maioria dos
presentes à sessão. Em caso de empate, prevalece o voto do
Presidente.
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Organização
São órgãos do CSJT a Presidência, a Vice-Presidência e o Plenário.
Histórico
O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) foi criado
pela Emenda Constitucional nº 45, de 30 de dezembro de 2004, com
o acréscimo do art. 111-A. A sessão de instalação do CSJT ocorreu
em 15 de junho de 2005.
CONFLITOS DE COMPETÊNCIA3
3
Art. 803 - Os conflitos de jurisdição podem ocorrer entre:
a) Juntas de Conciliação e Julgamento e Juízes de Direito investidos na administração da Justiça
do Trabalho;
b) Tribunais Regionais do Trabalho;
c) Juízos e Tribunais do Trabalho e órgãos da Justiça Ordinária;
d) Câmaras do Tribunal Superior do Trabalho.
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Art. 806 - É vedado à parte interessada suscitar conflitos de jurisdição quando já houver
oposto na causa exceção de incompetência.
Art. 807 - No ato de suscitar o conflito deverá a parte interessada produzir a prova de
existência dele.
Compete ao Tribunal do
Trabalho apreciar recurso
contra sentença proferida pr
órgão de primeiro grau a
Justiça Trabalhista, ainda que
para declarar-lhe a nulidade
em virtude de incompetência
Súmula 225 STJ
TST e Juízes de Direito ou STF Art. 102, I, o, da CF/88.
Juízes Federais
O STF já entendeu que
compete a tal órgão julgar
conflito entre qualquer
tribunal superior e magistrado
a que não estiver a ele
vinculado, inclusive de
primeira instância
STJ e o TST Resolvido pelo STF O Art. 102, I, o, da CF/88.