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Universidade de Caxias do Sul

Curso de Direito
Direito Processual do Trabalho
Profª Adriane Lopes

Conceitos Básicos
O Direito Processual do Trabalho conceitua-se como o conjunto
de princípios, normas e instituições que regem a atividade da Justiça do
Trabalho, com o objetivo de dar efetividade à legislação trabalhista e social,
assegurar o acesso do trabalhador à Justiça e dirimir, com justiça, o conflito
trabalhista.
O Direito Processual do Trabalho, como Direito Instrumental,
existe para dar efetividade ao Direito Material do trabalho e também para
facilitar o acesso do trabalhador ao Judiciário.
A legislação processual trabalhista visa impulsionar o
cumprimento da legislação trabalhista, e também o da legislação social que
não se ocupa só do trabalho subordinado, mas do trabalhador, ainda que
não tenha um vínculo de emprego, porém que vive de seu próprio
trabalho. Nesse foi a dilação da competência material da Justiça do
Trabalho dada pela EC 45/04 para abranger as controvérsias orindas e
decorrentes da relação de trabalho.
Direito do Trabalho - Visa à melhoria da
condição social (art 7º caput CF/88)

Direito Processual do Trabalho -


propicia o acesso dos trabalhadores à
Justiça, tendo em vista garantir os
valores sociais do trabalho, a
composição dos conflitos trabalhistas,
como também resguardar a dignidade
da pessoa humana do trabalho

Modernamente, a função do processo do trabalho, consiste em


pacificar de forma justa os conflitos, assegurando, inclusive os direitos
fundamentais dos empregadores e tomador de serviços.
Objetivos a) Assegurar o acesso do trabalhador à
Justiça do Trabalho
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b) Impulsionar o cumprimento da legislação


trabalhista e social;
c) Dirimir, com justiça, o conflito trabalhista

Autonomia do processo do trabalho se configura por possuir um


ramo especializado do judiciário para dirimir as lides, uma legislação própria
que disciplina o processo (CLT – Lei 5584/70 e Lei 7701/88), um objeto
próprio de estudo e vasta bibliografia sobre a matéria.
Da Garantia de Acesso à Justiça:
Artigo 5º XXXV CF/88 e Lei 13467/2017

“A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”

No Direito Brasileiro, há a chamada jurisdição única ou na, pois a


lei não pode excluir o direito de postular em juízo a qualquer pessoa, por
mais absurdo ou inviável o direito postulado.
Mesmo em casos em que a parte não preencha os pressupostos
processuais e as condições da ação, desaguando na extinção do processo
sem resolução de mérito, terá havido o direito de ação e, portanto, não há
ofensa ao princípio constitucional da inafastabilidade da jurisdição na
decisão que não aprecia o mérito da causa.
Neste sentido dispõe o CPC em seu atrito 4º: “as partes têm o direito
de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfativa”.

O acesso a justiça do reclamado está assegurado na CLT


Artigo possibilidade de concessão de justiça gratuita ao reclamado.
790, § 4º
Artigo possibilidade de parcelamento dos honorários periciais
790-B, §

Artigo Sucumbência reciproca
791-A §

Artigo Adiamento da audiência se o Juiz aplicar a teoria dinâmica do
818 § 2º ônus da prova em desfavor do reclamado
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Artigo Impossibilidade de desistência do processo pelo reclamente,


841 § 3º caso apresentada a contestação
Artigo Desnecessidade do preposto da reclamada ser empregado1
843 § 3º
Artigo Mitigação dos efeitos da revelia
844 § 4º
Artigo Contraditório prévio da homologação dos cálculos
844 § 2º
-
Regra da subsidiariedade no processo do trabalho -
Dois requisitos indispensáveis: 1º) omissão da CLT e o 2º) não
contrariedade as regras na CLT.
CLT Art. 769 - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito
processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título.

CPC Art. 15. Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou
administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e
subsidiariamente.

Da aplicação do direito – a existência de lacuna não exime o Juiz de


decidir a lide.

Disciplina o CPC em seu artigo “O juiz não se exime de decidir sob a alegação de
lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico. Parágrafo único. O juiz só decidirá por
equidade nos casos previstos em lei”.

Disciplina a CLT em seu artigo 8º:


Art. 8º - As autoridades administrativas e a A expressão na falta de demonstra que a
Justiça do Trabalho, na falta de disposições maior fonte de direitos trabalhistas é a lei.
legais ou contratuais, decidirão, conforme o
caso, pela jurisprudência, por analogia, por

1
Súmula nº 377 do TST
PREPOSTO. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADO (nova redação) - Res. 146/2008, DJ
28.04.2008, 02 e 05.05.2008 Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou
pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. Inteligência do art.
843, § 1º, da CLT e do art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
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eqüidade e outros princípios e normas gerais Somente quando inexistia lei é que serão
de direito, principalmente do direito do observados outras fontes. As disposições
trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e do contrato de trabalho não poderão
costumes, o direito comparado, mas sempre contrariar os dispositivos da lei, salvo se a
de maneira que nenhum interesse de classe regra contratual for benéfica.
ou particular prevaleça sobre o interesse
público
Jurisprudência decisões reiterada num
mesmo sentido dos tribunais, as súmulas
do TST não vinculam o Juiz, apenas
servem de orientação. As decisões do
STF2 em ações diretas de
inconstitucionalidade e nas ações
declaratórias de constitucionalidade
produzirão efeitos contra todos e efeito
vinculante, relativamente aos demais
órgãos do Poder Judiciário e à
administração pública direta e indireta,
ns esferas federal, estadual e Municipal
(§2º art 102 CF/88.

A CLT estabelece a jurisprudência como


forma de integração de lacunas

Analogia – não é meio de interpretação


da norma jurídica, mas de preencher os
claros deixados pelo legislador. Consiste
na utilização de uma regra semelhante
para o caso em exame.

Equidade – completar a lei lacunosa,


porém será vedado julgar contra a lei.

Princípios – são as proposições básicas


que fundamentam as ciências. Para o
Direito, o princípio é o seu fundamento, a
base que irá informar e inspirar as normas
jurídicas.

Usos e Costumes.

São práticas seguidas numa sociedade,


de forma espontânea e reiterada, que
acabam tornando-se regras de conduta.
Para a existência do costume como
norma é preciso o uso longo, constante e
uniforme de certo fato. Não poderá ser
contrário à lei.

2
Artigo 103-A CF/88
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Direito comparado. É o direito


estrangeiro que, na lacuna da lei, poderia
ser aplicado à relação trabalhista. Serve
para suprir lacuna da nossa legislação,
que não tratou de certa questão. O
Legislador estrangeiro pode ter tido
experiência positiva para determinada
situação, que não foi prevista pelo
legislador brasileiro. A dificuldade será
qual legislação estrangeira aplicar.

As Convenções da OIT não são


consideradas direito comparado, mas
Direito Internacional Público. Criam
direitos e obrigações, pois são espécies
de tratados multilaterais

Direito Comum – subsidiário tem sentido


do que vem reforço ou apoio de. É o que
irá ajudar, que será aplicado em caráter
supletivo ou complementar.
§ 2o Súmulas e outros enunciados de Súmulas são o resumo da tese
jurisprudência editados pelo Tribunal predominante na jurisprudência do TST.
Superior do Trabalho e pelos Tribunais
Regionais do Trabalho não poderão restringir Enunciado é o conteúdo da súmula. É a
direitos legalmente previstos nem criar
sua redação. (outros enunciados pode
obrigações que não estejam previstas em lei.
ser as Orientações jurisprudenciais do TST)

A lei é clara no sentido de que a


jurisprudência do TST e dos Tribunais não
poderá restringir direitos legalmente
previstos nem criar obrigações que não
estejam previstas em lei. Isso porque
somente a lei pode criar ou restringir
direitos e obrigações (art. 5º II, da CF/88).
A competência é da União para legislar
sobre Direito do Trabalho (art. 22, I da
CF/88) O Poder Judiciário não tem
competência para legislar, criar ou
restringir direito, mas interpretar a norma.

§ 3o No exame de convenção coletiva O exame será feito apenas em relação à


ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do conformidade dos elementos essenciais
Trabalho analisará exclusivamente a do negócio jurídico.
conformidade dos elementos essenciais do
negócio jurídico, respeitado o disposto no art.
O artigo 104 CC trata dos requisitos para
104 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002
a validade do negócio jurídico, como
(Código Civil), e balizará sua atuação pelo
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princípio da intervenção mínima na agente capaz, objeto lícito, determinado


autonomia da vontade coletiva. e forma não prescrita ou proibida por lei.

O §3º mostra a necessidade de observar


a autonomia coletiva, que é a forma de
se aplicar o inciso XXVI do art. 7º da CF/88.

Entretanto, a norma coletiva não pode


dispor contra a lei ou estabelecer aquilo
que só pode ser criado ou alterado por
lei, como em caso de tributo.

A intervenção da Justiça do Trabalho na


normas coletivas deve ser mínima, e não
máxima

ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA E COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABLAHO

ARTIGOS 111 AO 116 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

A Justiça do Trabalho concilia e julga as ações judiciais entre


trabalhadores e empregadores e outras controvérsias decorrentes da relação
de trabalho, bem como as demandas que tenham origem no cumprimento de
suas próprias sentenças, inclusive as coletivas.
Os órgãos da Justiça do Trabalho são o Tribunal Superior do
Trabalho (TST), os Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) e os Juízes do
Trabalho.
Os Juízes do Trabalho atuam nas Varas do Trabalho e formam
a 1ª instância da Justiça do Trabalho.
Os vinte e quatro (24) Tribunais Regionais do Trabalho são
compostos por Desembargadores e representam a 2ª Instância da Justiça do
Trabalho.
Saiba Como Recorrer à Justiça do Trabalho
Qualquer um dos envolvidos na relação de emprego – tanto
patrão quanto empregado – pode recorrer à Justiça do Trabalho, em busca de
reparação dos prejuízos que lhe foram causados.
Pode-se fazer a reclamação trabalhista de duas formas:
• reclamação escrita – com o auxílio de um advogado ou
sindicato;
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• reclamação verbal – dirigindo-se a uma Vara do


Trabalho, ao Setor de Atermação e Reclamação, para relatar a situação e
apresentar, além de seus documentos pessoais, outros que permitam a
comprovação do que foi alegado.
Entenda o andamento do processo na Justiça do Trabalho
• Dissídios Individuais
A reclamação trabalhista é distribuída a uma Vara do Trabalho.
O Juiz, antes mesmo de analisar a demanda, propõe uma conciliação entre
as partes. Assim determina a lei.
Frustrada a negociação, será analisada a questão e prolatada a
sentença.
Da sentença proferida pelo Juiz, cabe recurso para o Tribunal
Regional do Trabalho – TRT, 2ª instância, que o julgará em uma de suas
Turmas.
No TRT, a decisão (sentença) passa a ser conhecida por
acórdão.
Do acórdão regional, cabe recurso para o TST. Trata-se de
recurso técnico que depende de uma análise prévia, pela Presidência do TRT,
para ser encaminhado ao TST.
Há ainda, entre esses recursos, outros, conhecidos como
recursos internos, tais como embargos declaratórios, embargos etc.
Esgotados todos os recursos, a última decisão transita em
julgado, ou seja, torna-se definitiva e irrecorrível.
Após, os autos do processo retornam à Vara de origem, onde
tem início uma nova fase: a execução. Nessa fase são elaborados os cálculos,
para que se pague o que é devido à parte vencedora.
•Dissídios Coletivos
Os Dissídios Coletivos são ações ajuizadas pelos Sindicatos,
Federações ou Confederações, para defesa dos interesses de seus filiados.
Os Dissídios Coletivos podem ter origem no TRT, quando o
regulamento da empresa tiver observância em área territorial que não exceda
a jurisdição do Tribunal Regional, ou no TST (originário), quando esse
regulamento for de âmbito nacional.
Instaurado o Dissídio Coletivo no TRT, o Presidente da Corte,
ou seu Vice, fará tantas reuniões conciliatórias quantas necessárias. Em não
havendo acordo, esse dissídio virá para o TST como Recurso Ordinário em
Dissídio Coletivo.
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Instaurado no TST, ultrapassada a fase conciliatória, haverá


sorteio do relator, que o levará a julgamento na Sessão Especializada em
Dissídios Coletivos.
A decisão do Dissídio Coletivo que verse sobre novas condições
de trabalho poderá ser estendida a todos os empregados da mesma categoria
profissional, representada pelo sindicato autor, desde que compreendida na
jurisdição do Tribunal.

ÓRGÃOS DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

TRIBUNAL PLENO
Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi – Presidente do Tribunal
Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho – Vice-Presidente do Tribunal
Ministro Aloysio Silva Corrêa da Veiga – Corregedor-Geral da Justiça do
Trabalho
Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho
Ministro João Batista Brito Pereira
Ministro Renato de Lacerda Paiva
Ministro Emmanoel Pereira
Ministro Lelio Bentes Corrêa
Ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira
Ministra Dora Maria da Costa
Ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos
Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro
Ministro Walmir Oliveira da Costa
Ministro Maurício Godinho Delgado
Ministra Kátia Magalhães Arruda
Ministro Augusto César Leite de Carvalho
Ministro José Roberto Freire Pimenta
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Ministra Delaíde Alves Miranda Arantes


Ministro Hugo Carlos Scheuermann
Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte
Ministro Cláudio Mascarenhas Brandão
Ministro Douglas Alencar Rodrigues
Ministra Maria Helena Mallmann
Ministro Breno Medeiros
Ministro Alexandre Luiz Ramos
Ministro Luiz José Dezena da Silva
Ministro Evandro Pereira Valadão Lopes

ÓRGÃO ESPECIAL
Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi – Presidente do Tribunal
Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho – Vice-Presidente do Tribunal
Ministro Aloysio Silva Corrêa da Veiga – Corregedor-Geral da Justiça do
Trabalho
Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho
Ministro João Batista Brito Pereira
Ministro Renato de Lacerda Paiva
Ministro Emmanoel Pereira
Ministro Lelio Bentes Corrêa
Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro
Ministro Douglas Alencar Rodrigues
Ministro Breno Medeiros
Ministro Alexandre Luiz Ramos
Ministro Luiz José Dezena da Silva
Ministro Evandro Pereira Valadão Lopes
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Membros Suplentes:
Ministro Walmir Oliveira da Costa
Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte
Ministra Maria Helena Mallmann

SEÇÃO ESPECIALIZADA EM DISSÍDIOS COLETIVOS


Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi – Presidente do Tribunal
Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho – Vice-Presidente do Tribunal
Ministro Aloysio Silva Corrêa da Veiga – Corregedor-Geral da Justiça do
Trabalho
Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho
Ministro Emmanoel Pereira
Ministra Dora Maria da Costa
Ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos
Ministro Maurício Godinho Delgado
Ministra Kátia Magalhães Arruda

SUBSEÇÃO I DA SEÇÃO ESPECIALIZADA EM DISSÍDIOS INDIVIDUAIS


Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi – Presidente do Tribunal
Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho – Vice-Presidente do Tribunal
Ministro Aloysio Silva Corrêa da Veiga – Corregedor-Geral da Justiça do
Trabalho
Ministro João Batista Brito Pereira
Ministro Lelio Bentes Corrêa
Ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira
Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro
Ministro Walmir Oliveira da Costa
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Ministro Augusto César Leite de Carvalho


Ministro José Roberto Freire Pimenta
Ministro Hugo Carlos Scheuermann
Ministro Cláudio Mascarenhas Brandão
Ministro Breno Medeiros
Ministro Alexandre Luiz Ramos

SUBSEÇÃO II DA SEÇÃO ESPECIALIZADA EM DISSÍDIOS INDIVIDUAIS


Ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi – Presidente do Tribunal
Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho – Vice-Presidente do Tribunal
Ministro Aloysio Silva Corrêa da Veiga – Corregedor-Geral da Justiça do
Trabalho
Ministro Renato de Lacerda Paiva
Ministra Delaíde Alves Miranda Arantes
Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte
Ministro Douglas Alencar Rodrigues
Ministra Maria Helena Mallmann
Ministro Luiz José Dezena da Silva
Ministro Evandro Pereira Valadão Lopes

PRIMEIRA TURMA
Ministro Walmir Oliveira da Costa (Presidente)
Ministro Hugo Carlos Scheuermann
Ministro Luiz José Dezena da Silva

SEGUNDA TURMA
Ministro José Roberto Freire Pimenta
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Ministra Delaíde Alves Miranda Arantes (Presidente)


Ministra Maria Helena Mallmann

TERCEIRA TURMA
Ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira (Presidente)
Ministro Maurício Godinho Delgado
Ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte

QUARTA TURMA
Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho (Presidente)
Ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos
Ministro Alexandre Luiz Ramos

QUINTA TURMA
Ministro Emmanoel Pereira (afastado temporariamente por integrar o CNJ)
Ministro Douglas Alencar Rodrigues (Presidente)
Ministro Breno Medeiros
Desembargador João Pedro Silvestrin (convocado)

SEXTA TURMA
Ministro Lelio Bentes Corrêa
Ministra Kátia Magalhães Arruda
Ministro Augusto César Leite de Carvalho (Presidente)

SÉTIMA TURMA
Ministro Renato de Lacerda Paiva
Ministro Cláudio Mascarenhas Brandão (Presidente)
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Ministro Evandro Pereira Valadão Lopes

OITAVA TURMA
Ministro João Batista Brito Pereira
Ministra Dora Maria da Costa
Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro (Presidente)

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE REGIMENTO INTERNO


Ministro Márcio Eurico Vitral Amaro (Presidente)
Ministro Augusto César Leite de Carvalho
Ministro Hugo Carlos Scheuermann
Ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos (Suplente)

COMISSÃO DE JURISPRUDÊNCIA E DE PRECEDENTES NORMATIVOS


Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho (Presidente)
Ministro Lelio Bentes Corrêa
Ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira
Ministro Renato de Lacerda Paiva (Suplente)

COMISSÃO DE DOCUMENTAÇÃO
Ministro Maurício Godinho Delgado (Presidente)
Ministro José Roberto Freire Pimenta
Ministro Douglas Alencar Rodrigues
Ministro Emmanoel Pereira (Suplente)
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Presidência

A Presidência do Tribunal Superior do Trabalho é um cargo de direção do Tribunal,


preenchido por meio de eleição, em que concorrem os Ministros mais antigos do
Tribunal, para um mandato de dois anos, proibida a reeleição.

O atual Presidente do Tribunal Superior do Trabalho é a Ministra Maria Cristina


Peduzzi, para o biênio 2020/2022

O Presidente é a autoridade que representa o Tribunal e coordena sua Administração,


mantendo determinadas atribuições judiciais.

Compõem a Presidência do TST:

I - Secretaria-Geral da Presidência;

II - Gabinete do Presidente.

A Secretaria-Geral da Presidência é a unidade de assistência direta e imediata ao


Presidente do Tribunal. É responsável por assessorar o Ministro Presidente no
planejamento e fixação de diretrizes para a administração do Tribunal e no
desempenho de suas demais atribuições previstas em Lei e no Regimento Interno.

O Gabinete do Presidente é chefiado pelo Secretário-Geral da Presidência, que


exerce as funções de direção e assessoramento jurídico.

Integram a Secretaria-Geral da Presidência:

I – Assessoria Especial;

II – Assessoria de Gestão Estratégica;

III – Ouvidoria;

IV – Cerimonial da Presidência;

V – Assessoria Parlamentar;

VI – Secretaria de Tecnologia da Informação;

VII – Secretaria de Comunicação Social;

VIII – Coordenadoria de Estatística e Pesquisa

As atribuições do Presidente do TST encontram-se relacionadas no artigo 35


do Regimeto Interno do TST.
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Vice-Presidência

A Vice-Presidência do Tribunal Superior do Trabalho é um cargo de direção do


Tribunal, preenchido por meio de eleição, em que concorrem os Ministros mais
antigos do Tribunal, para um mandato de dois anos, proibida a reeleição.
A atual Vice-Presidente é o Ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, para o
biênio de 2020/2022.
Compete ao Vice-Presidente:
I - substituir o Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho nas
férias, ausências e impedimentos;
II - cumprir as delegações do Presidente;
III - revogado pelo Ato Regimental n° 01/2011
designar e presidir audiências de conciliação e instrução de dissídio
coletivo de competência originária do Tribunal;
IV - exercer o juízo de admissibilidade dos recursos extraordinários;
V - examinar os incidentes surgidos após a interposição de recurso
extraordinário;
VI - apreciar ação cautelar incidental a recurso extraordinário.
O Vice-Presidente participa das sessões dos órgãos judicantes do Tribunal, exceto
de Turma, não concorrendo à distribuição de processos.
Para visualizar a página da Vice-Presidência do TST acesse aqui.
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Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho

A Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho é órgão da estrutura da Justiça do Trabalho


incumbido da fiscalização, disciplina e orientação administrativa dos tribunais regionais do
trabalho, seus juízes e serviços judiciários. A organização e o funcionamento da
Corregedoria regem-se pelo disposto em seu Regimento Interno.

O atual Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho é o Ministro Aloysio Corrêa da Veiga, para


o biênio de 2020/2022

Compete ao Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho, segundo os artigos 709 da


Consolidação das Leis do Trabalho e 6º do Regimento Interno da C.G.J.T., exercer funções
de inspeção permanente ou periódica, ordinária ou extraordinária, geral ou parcial sobre os
serviços judiciários de segundo grau da Justiça do Trabalho, além de decidir Pedidos de
Providência e Correições Parciais contra atos atentatórios à boa ordem processuais
praticados por magistrados dos tribunais regionais do trabalho.

Constituem, ainda, atribuições do Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho dirimir dúvidas


apresentadas em Consultas formuladas pelos tribunais regionais do trabalho, seus órgãos
ou seus integrantes; expedir provimentos para disciplinar os procedimentos a serem
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adotados pelos órgãos da Justiça do Trabalho, consolidando, inclusive, as normas


respectivas; empreender vigilância sobre o funcionamento dos serviços judiciários quanto à
omissão de deveres e à prática de abusos; e exercer outras atribuições que lhe sejam
conferidas em lei ou contidas nas atribuições gerais da Corregedoria-Geral.

Estão sujeitos à ação fiscalizadora do Corregedor-Geral os tribunais regionais do trabalho,


abrangendo todos os seus órgãos, presidentes, juízes titulares e convocados, além das
seções e serviços judiciários respectivos.

Nas correições ordinárias, que não têm forma nem figura de juízo, são examinados autos,
registros e documentos das secretarias e seções judiciárias e, ainda, se os magistrados
apresentam bom comportamento público e são assíduos e diligentes na administração da
Justiça, se excedem os prazos legais e regimentais sem razoável justificativa ou cometem
erros de ofício que denotem incapacidade ou desídia, além de tudo o mais que é
considerado necessário ou conveniente pelo Corregedor-Geral.

Incumbe, ainda, ao Corregedor-Geral realizar correições extraordinárias, gerais ou parciais,


que se fizerem necessárias, de ofício ou por solicitação dos tribunais regionais ou dos
órgãos do Tribunal Superior do Trabalho.

Integram a Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho:

I – o Gabinete do Corregedor-Geral.

II – a Secretaria da Corregedoria-Geral

Institucional » Sobre a Escola


A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados
do Trabalho (ENAMAT) foi instituída pelo Tribunal Superior do
Trabalho como órgão autônomo, por meio da Resolução
Administrativa nº 1.140 do Tribunal Pleno, de 1º de junho de 2006,
atendendo ao disposto pela Emenda Constitucional nº 45/2004.
A Escola funciona no edifício sede do TST, no 5º andar do Bloco A.
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A ENAMAT tem como objetivo promover a seleção, a formação e o


aperfeiçoamento dos magistrados do trabalho, que necessitam de
qualificação profissional específica e atualização contínua, dada a
relevância da função estatal que exercem.
Para tanto, a Escola promove as seguintes atividades básicas:
1) Cursos de formação inicial presencial, em sua sede em Brasília,
dirigidos aos juízes do trabalho substitutos recém-empossados;
2) Cursos de formação continuada, sob a forma de seminários e
colóquios jurídicos, presenciais ou a distância, dirigidos a todos os
magistrados trabalhistas em exercício, de qualquer grau de
jurisdição;
3) Cursos de formação de formadores, dirigidos a juízes-formadores
das escolas regionais de magistratura, para a qualificação de
instrutores no âmbito regional;
4) Outros eventos de estudo e pesquisa, possibilitando a
participação de magistrados para o aperfeiçoamento da prestação
jurisdicional diretamente ou por meio de convênios com outras
instituições nacionais ou estrangeiras;
5) Coordenação nacional das atividades de formação promovidas
pelas escolas regionais voltadas à qualificação do magistrado.
Com isso, a ENAMAT deve alcançar a capacitação judicial e
atualização dos magistrados, contribuindo para uma melhor
qualidade na prestação jurisdicional.
Histórico
A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados
do Trabalho (ENAMAT) é a primeira escola do País destinada a
regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na
carreira de juízes no Brasil, instituída em um Tribunal Superior. Ela
cumpre o estabelecido pela Emenda Constitucional nº 45/2004
(Reforma do Judiciário), que, no artigo 111-A, § 2º, I, diz:
“Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte
e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e
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cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente


da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado
Federal, sendo:
(….)
§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho:
I a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados
do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os
cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira.
(….)
Nessa EC 45/2004 ficou estabelecido, pois, que seria instalada uma
Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do
Trabalho.
A ENAMAT foi instituída pelo Tribunal Superior do Trabalho por meio
da Resolução Administrativa nº 1.140 do Tribunal Pleno, de 1º de
junho de 2006, com o fim de promover a seleção, a formação e o
aperfeiçoamento dos magistrados do trabalho. A Resolução foi
resultado dos trabalhos realizados por três comissões de ministros
do TST.
Em 30 de junho de 2006, o Pleno do Tribunal Superior do Trabalho
indicou, por meio da RA nº 1.152/2006, os ministros Ives Gandra
Martins Filho e Luiz Philippe Vieira de Mello Filho para os cargos de
diretor e vice-diretor, respectivamente, da ENAMAT. Em 3 de agosto
de 2006 (RA nº 1.154/2006) foram indicados como membros do
Conselho Consultivo da ENAMAT os ministros Gelson de Azevedo,
Antônio José de Barros Levenhagen e Aloysio Corrêa da Veiga, e os
Juízes Dóris Luise de Castro Neves (TRT 1ª Região/RJ), José Roberto
Freire Pimenta (TRT da 3ª Região/MG) e Giovanni Olsson (2ª Vara do
Trabalho de Chapecó/SC). O Conselho tem por função assessorar a
direção da Escola, e é integrado por juízes dos TRTs e das Varas,
visando à integração das Escolas Regionais com a ENAMAT, além de
trazer a experiência das escolas já existentes. Em 14 de setembro
do mesmo ano foi aprovado pelo Tribunal Pleno, por meio da
Resolução Administrativa n º 1.158/2006, o estatuto da escola.
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A primeira diretoria foi empossada e a escola instalada no dia 18 de


setembro do mesmo ano, na data em que a Justiça do Trabalho
comemorava os 60 anos de sua integração ao Poder Judiciário,
ocorrido na Constituição de 1946.
A primeira turma de juízes do País a passar por uma escola de
magistratura de nível nacional concluiu o curso em outubro de 2006.
Foram 72 juízes do trabalho substitutos, oriundos de sete Tribunais
Regionais diferentes (1ª Região/RJ, 3ª Região/MG, 5ª Região/BA, 7ª
Região/CE, 10ª Região/DF e TO, 14ª Região/RO e AC e 18ª
Região/GO).
Em novembro do mesmo ano a ENAMAT realizou o colóquio jurídico
“Incidência das novas leis de execução civil no processo do
Trabalho”, reunindo representantes do TST, da Secretaria da
Reforma do Judiciário, da Associação Nacional dos Magistrados da
Justiça do Trabalho (Anamatra), da Associação Nacional do
Ministério Público do Trabalho (ANMPT), da Procuradoria do
Trabalho e do Instituto Brasiliense de Direito Público (IBDP). No
encontro foi discutida a aplicabilidade das recentemente aprovadas
normas de execução do Código de Processo Civil ao Direito do
Trabalho. No mesmo mês, a Escola tornou realidade o primeiro curso
a distância (via internet) da Justiça Trabalhista Brasileira. Foram 50
vagas para as matérias “Temas Atuais de Direito e Processo do
Trabalho” e “Deontologia Jurídica”, preenchidas por juízes do
trabalho de 12 regiões (SP, MG, RS, BA, PA, AM, GO, Campinas/SP,
ES, RN, MT, MS). Os cursos usaram a sistemática de estudos de texto
e organização de discussões pela internet, por meio de fóruns de
discussão, chat e videoconferência e o material didático ficou
disponível aos inscritos no site da Escola.
Em dezembro de 2006, a Escola promoveu o “Colóquio Jurídico
Internacional: Qualidade e celeridade na prestação jurisdicional:
experiência nacional e internacional de modernização da Justiça”,
em conjunto com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)
e a Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do
Planejamento (SEAIN). O colóquio teve por objetivo difundir entre
as autoridades judiciais brasileiras as lições aprendidas pelo BID em
projetos de reformas de sistemas judiciais nas Américas e as boas
práticas verificadas nos países membros; elaborar uma agenda de
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ação conjunta entre o BID e as autoridades brasileiras que permita


o apoio do Banco ao desenho e implementação de operações em
futuro próximo, e investir na qualidade e celeridade dos serviços
judiciários, mediante a melhor capacitação judicial ofertada por
Escolas de Magistratura e a simplificação dos sistemas de revisão das
decisões judiciais. Participaram ministros do TST e demais Tribunais
Superiores, conselheiros do Conselho Nacional de Justiça,
magistrados e procuradores, além de autoridades dos Poderes
Executivo e Legislativo.
Em sessão extraordinária do Tribunal Pleno foi escolhida, dia 15 de
fevereiro, a nova diretoria (RA nº 1.205/2007), composta pelos
ministros Carlos Alberto Reis de Paula (diretor), e Antônio José de
Barros Levenhagen (vice-diretor). Passaram a compor o Conselho
Consultivo da ENAMAT os ministros Maria Cristina Irigoyen Peduzzi,
Renato de Lacerda Paiva e Lelio Bentes Corrêa, e os Juízes Dóris
Luise de Castro Neves (TRT 1ª Região/RJ), José Roberto Freire
Pimenta (TRT da 3ª Região/MG) e Giovanni Olsson (2ª Vara do
Trabalho de Chapecó/SC).
As comissões de ministros
No dia 1º de junho de 2006, foi instituída pelo Tribunal Superior do
Trabalho, por meio da Resolução Administrativa nº 1140/2006 do
Tribunal Pleno, a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento
de Magistrados do Trabalho (ENAMAT), dando-se, finalmente,
cumprimento ao comando constitucional introduzido em boa hora
pela Emenda Constitucional nº 45/2004, que previa seu
funcionamento junto ao TST (CF, art. 111-A, § 2º, I)..
A Resolução Administrativa prevê as vigas mestras da Escola,
remetendo ao seu Estatuto para o detalhamento e implementação
do funcionamento, administração, cursos e treinamentos ofertados
pela Escola (art. 10).
A referida resolução decorreu dos trabalhos realizados por três
Comissões de Ministros do TST, a saber:
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a) Primeira Comissão, criada pela RA nº 1.045, de 7/4/2005,


composta pelos Ministros João Oreste Dalazen (presidente), Gelson
de Azevedo e Ives Gandra Martins Filho;
b) Segunda Comissão, criada pela RA nº 1.080, de 4/8/2005,
composta pelos Ministros Gelson de Azevedo (presidente), Carlos
Alberto Reis de Paula e Ives Gandra Martins Filho;
c) Terceira Comissão, criada pela RA nº 1.125, de 6/4/2006,
composta pelos Ministros Rider Nogueira de Brito, Carlos Alberto
Reis de Paula, Antônio José de Barros Levenhagen, Ives Gandra
Martins Filho e Luiz Philippe Vieira de Mello Filho.
Como fruto do estudo da Primeira Comissão, foi apresentado um
quadro de alternativas para os Ministros da Corte, que, em reunião
de 17/5/2005, formularam suas opções fundamentais quanto aos
seguintes aspectos:
a) reconhecer à ENAMAT o caráter de órgão autônomo do TST (e não
o de fundação), seguindo na esteira de escolas nacionais similares,
que são o Instituto Rio Branco e a Escola Superior do Ministério
Público da União;
b) caráter nacional do concurso público para ingresso na
magistratura trabalhista, com periodicidade semestral;
c) nomeação imediata dos aprovados no concurso como juízes do
trabalho substitutos, os quais, nessa qualidade, ingressariam no
curso de formação inicial;
d) existência de um curso de formação inicial centralizado em
Brasília (ainda que se admita a continuação dessa formação nas
Escolas Regionais);
e) duração máxima do curso de formação inicial de um semestre
letivo, com cinco meses úteis;
f) os cursos ministrados pelas Escolas Regionais deveriam ser
reconhecidos pela ENAMAT;
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g) os cursos atualmente ministrados pelo Centro de Formação e


Aperfeiçoamento de Assessores e Servidores do TST (CEFAST)
deveriam ser integrados à ENAMAT, no caso dos assessores;
h) a implantação da ENAMAT far-se-ia mediante resolução
administrativa do próprio TST.
Coube à Segunda Comissão elaborar a primeira minuta de resolução
administrativa de criação da Escola, seguindo as opções
fundamentais aprovadas na reunião de Ministros, após o
comparecimento do Ministro Gelson de Azevedo ao “Curso de
Formação de Formadores” realizado em Belo Horizonte (MG), em 16
e 17/8/2005, e dos Ministros Carlos Alberto Reis de Paula e Ives
Gandra Martins Filho ao “Encontro Nacional de Diretores de Escolas
de Magistratura”, realizado em Mangaratiba (RJ), de 18 a
21/8/2005. O Ministro Gelson de Azevedo participara, em setembro
de 2004, do Curso de Formação de Formadores na Escola Nacional
da Magistratura Francesa, em Paris e Bordeaux. Em Mangaratiba as
diretrizes básicas foram muito bem recebidas pelos diretores das
Escolas Regionais de Magistratura Trabalhista e elogiadas pelos
diretores de outras escolas. A minuta de resolução administrativa
foi, então, remetida aos Ministros do TST em 11/10/2005 e discutida
em reunião na Presidência da Corte em 29/3/2006.
A Terceira Comissão, constituída para aperfeiçoar o trabalho inicial
da comissão anterior, apresentou a segunda minuta de resolução
administrativa, aproveitando os subsídios trazidos pela participação
dos Ministros Ives Gandra Martins Filho e Maria Cristina Irigoyen
Peduzzi no “Curso de Formação de Formadores”, ministrado em
Brasília pelos professores da Escola da Magistratura Francesa, de 6
a 10/2/2006. O curso focou principalmente o modelo ideal para uma
Escola Nacional de Magistratura Trabalhista, contando com
sugestões formuladas pelos diretores de quinze Escolas Regionais de
Magistratura Trabalhista e pelo Ministro João Oreste Dalazen.
A proposta, finalmente aprovada pelo Pleno do TST em 1º/6/2006,
optou por uma via intermediária entre as distintas correntes que
visualizam os fins e os meios a serem buscados pela ENAMAT,
adotando as seguintes diretrizes básicas:
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a) editar resolução administrativa que ofertasse apenas a estrutura


básica da Escola, com os elementos essenciais para o seu
funcionamento imediato, deixando para os Estatutos o
detalhamento administrativo-pedagógico do órgão, porquanto o
mais importante era o ato de criação da Escola, para dar
cumprimento ao mandamento constitucional (CF, art. 111-A, § 2º,
I), tendo em vista que o Conselho Superior da Justiça do Trabalho,
previsto pela mesma EC nº 45/2004, já se encontrava instalado e em
funcionamento desde 15/6/2005;
b) atribuir à Escola não só a formação dos novos magistrados, mas
também a sua seleção, visto que, dentre os dois novos organismos
previstos pela EC nº 45/2004 para funcionar junto ao TST, aquele
cujo perfil melhor se amolda à tarefa é justamente a Escola, já que
o processo seletivo inicial se insere no contexto do processo
formativo global do magistrado, com provas antes e depois do
ingresso na magistratura. O único dispositivo que trata de “ingresso”
na magistratura é o relativo à Escola (a supervisão administrativa de
que cogita o inciso II do art. 111-A, § 2º, da CF como atribuição do
Conselho Superior da Justiça do Trabalho não tem a abrangência de
quem ainda não é magistrado);
c) utilizar a expressão “implantar o concurso público de âmbito
nacional” em vez de “promover” ou “realizar”, como portadora da
ideia de processo visando à unificação do concurso, já que a Escola,
uma vez criada, não teria condições de promover, de imediato, o
concurso de âmbito nacional, em razão dos vários concursos em
andamento. A Escola adotaria as medidas necessárias para
implantar, a curto ou médio prazo, o referido concurso nacional;
d) instituir o curso de formação inicial de âmbito nacional a ser
ministrado em Brasília, seguindo o modelo consagrado pelas Escolas
Nacionais de Magistratura no mundo, como a francesa, a espanhola
e a portuguesa: os novos magistrados tomariam posse nos Regionais
para os quais manifestaram sua preferência, segundo a ordem de
classificação no concurso; seriam lotados inicialmente como alunos
da Escola (para evitar as despesas com transporte e diárias, que
inviabilizariam a adoção do curso de âmbito nacional), e haveria
módulo regional posterior, para contato e conhecimento das
peculiaridades locais;
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e) selecionar o rol das disciplinas a serem ministradas como quadro


didático mínimo, tendo em vista que as matérias nele inseridas
foram apenas aquelas não ministradas nos cursos de graduação em
Direito, constituindo o núcleo do que se entende por instrumental
básico para o bom exercício da magistratura (“El Saber de la Justicia
”, de que fala a Professora Silvana Stanga (Buenos Aires: La Ley,
1996), o que não descarta, de modo algum, a integração, em curso
ampliado temporalmente, de disciplinas tradicionais (Direito
Constitucional, Direito do Trabalho e Processo do Trabalho,
Sociologia Jurídica etc.), com enfoques voltados especificamente
para questões concretas enfrentadas pelo magistrado trabalhista;
f) fixar a duração mínima do curso de formação inicial em quatro
semanas, tendo em vista a necessidade de uma estruturação
paulatina da Escola, sob o prisma didático-pedagógico. A prudência
recomenda que só se amplie o tempo do curso com a experiência
das necessidades surgidas e deficiências percebidas (apesar da
carência atual de magistrados na maioria das Regiões), sugerindo o
encurtamento do tempo de formação, enquanto não reequilibrado
o alarmante quadro de cargos não preenchidos, com déficit atual de
quinhentos e quarenta juízes;
g) criar um Conselho Consultivo que assessorasse a Direção da
Escola, integrado por juízes dos TRTs e das Varas, ressaltando a
participação e integração das Escolas Regionais na ENAMAT, além de
trazer a experiência vivenciada pelos diretores das escolas já
existentes. A estruturação administrativa da Escola atendeu a
sugestões dos diretores das Escolas Regionais com os quais se teve
contato nos cursos e encontros de que participaram os integrantes
da Comissão;
h) criar turmas conjugadas de candidatos aprovados em concursos
com término previsto para datas próximas (de quinze a trinta
juízes), fazendo coincidir a posse, com entrada em exercício em
Brasília, para participação do curso de formação inicial como alunos
da Escola, pelo período de quatro semanas. Criada a Escola, a sua
Direção organizaria o primeiro curso com os que tomariam posse em
futuro próximo, segundo tabela apresentada, referente aos
concursos atualmente em andamento, com suas respectivas
previsões de término e perspectivas de aprovados. Essa foi a fórmula
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de transição encontrada até a efetiva implantação do concurso de


âmbito nacional para ingresso na magistratura trabalhista.
A aprovação se fez por maioria, vencido parcialmente o Ministro
João Batista Brito Pereira, que considerava inconstitucional o
concurso público de âmbito nacional para ingresso na magistratura
do trabalho e realizado pela ENAMAT. Os Ministros João Oreste
Dalazen e Rosa Maria Weber Candiota da Rosa registraram ressalvas
apenas quanto à realização do concurso pela Escola, à duração
reduzida do curso de formação inicial e às disciplinas a serem
ministradas no referido curso.
Mediante a Resolução Administrativa nº 1.140, de 1º de junho de
2006, a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de
Magistrados do Trabalho foi instituída no âmbito do Tribunal
Superior do Trabalho, com o fim de promover a seleção, a formação
e o aperfeiçoamento dos magistrados do trabalho.
Em 30 de junho de 2006, o Pleno do Tribunal Superior do Trabalho
indicou, por meio da RA nº 1.152/2006, os Ministros Ives Gandra
Martins Filho e Luiz Philippe Vieira de Mello para os cargos de diretor
e vice-diretor, respectivamente, da ENAMAT .
Em 3 de agosto de 2006, mediante a RA nº 1.154/2006, foram
indicados como membros do Conselho Consultivo da ENAMAT os
Ministros Gelson de Azevedo, Antônio José de Barros Levenhagen e
Aloysio Corrêa da Veiga, e os Juízes Dóris Luise de Castro Neves (TRT
1ª Região), José Roberto Freire Pimenta (TRT da 3ª Região) e
Giovanni Olsson (2ª Vara do Trabalho de Chapecó) .
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Missão, Visão e Valores

Missão do CSJT
“Exercer a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e
patrimonial da Justiça do Trabalho de 1º e 2º graus, a fim de promover
seu aprimoramento em benefício da sociedade”.
Visão do CSJT
“Ser reconhecido perante a sociedade pela excelência desempenhada
na supervisão, integração e desenvolvimento da Justiça do Trabalho
de 1º e 2º graus”.
Valores
“Consciência Socioambiental; Ética; Excelência; Inovação; Respeito
às Peculiaridades Regionais; Transparência; Valorização das
pessoas”.
Atribuições
O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) exerce a
supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da
Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus. As decisões do
CSJT têm efeito vinculante.
Composição
O CSJT é integrado pelo Presidente e Vice-Presidente do Tribunal
Superior do Trabalho e pelo Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho,
membros natos. Também compõem o Conselho três ministros eleitos
pelo Pleno do Tribunal Superior do Trabalho e cinco presidentes de
Tribunais Regionais do Trabalho, cada um deles representando uma
das cinco Regiões geográficas do País (Sul, Sudeste, Centro-Oeste,
Nordeste e Norte).
Sessões
As sessões ordinárias ocorrem mensalmente durante o ano judiciário.
O quórum mínimo para as deliberações do órgão é de sete
integrantes. As decisões precisam da aprovação da maioria dos
presentes à sessão. Em caso de empate, prevalece o voto do
Presidente.
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Organização
São órgãos do CSJT a Presidência, a Vice-Presidência e o Plenário.
Histórico
O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) foi criado
pela Emenda Constitucional nº 45, de 30 de dezembro de 2004, com
o acréscimo do art. 111-A. A sessão de instalação do CSJT ocorreu
em 15 de junho de 2005.

Os Tribunais Regionais do Trabalho constituem a 2ª Instância da Justiça do Trabalho no


Brasil. São 24 (vinte e quatro) Tribunais Regionais, que estão distribuídos pelo território
nacional.

O estado de São Paulo possui dois Tribunais Regionais do Trabalho: o da 2ª Região,


sediado na capital do estado e o da 15ª Região, com sede em Campinas.

Os Tribunais Regionais do Trabalho tem competência para apreciar recursos ordinários e


agravos de petição e, originariamente, apreciam dissídios coletivos, ações rescisórias,
mandados de segurança, entre outros.

A Vara do Trabalho é a primeira instância das ações de competência da Justiça do


Trabalho, sendo competente para julgar conflitos individuais surgidos nas relações de
trabalho. Tais controvérsias chegam à Vara na forma de Reclamação Trabalhista.

A Vara é composta por um Juiz do Trabalho titular e um Juiz do Trabalho substituto.

CONFLITOS DE COMPETÊNCIA3

Como ocorre o conflito de competência?

Quando dois ou mais juízes se derem por competente ou incompetentes, dá-se


o conflito de competência, positivo no primeiro caso e negativo no segundo.

CLT Art. 804 - Dar-se-á conflito de jurisdição:


a) quando ambas as autoridades se considerarem competentes;

3
Art. 803 - Os conflitos de jurisdição podem ocorrer entre:
a) Juntas de Conciliação e Julgamento e Juízes de Direito investidos na administração da Justiça
do Trabalho;
b) Tribunais Regionais do Trabalho;
c) Juízos e Tribunais do Trabalho e órgãos da Justiça Ordinária;
d) Câmaras do Tribunal Superior do Trabalho.
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b) quando ambas as autoridades se considerarem incompetentes.

Que poderá suscitar o conflito?

Pelo Juiz, pelas partes e pelo Ministério Público do Trabalho


Art. 805 - Os conflitos de jurisdição podem ser suscitados:
a) pelos Juízes e Tribunais do Trabalho;
b) pelo procurador-geral e pelos procuradores regionais da Justiça do Trabalho;
c) pela parte interessada, ou o seu representante.

É importante destacar que a parte que já tiver oposto exceção


de incompetência não poderá suscitar conflito de competência.

Art. 806 - É vedado à parte interessada suscitar conflitos de jurisdição quando já houver
oposto na causa exceção de incompetência.

O ato de suscitar o conflito tem que apresentar as provas


existentes.

Art. 807 - No ato de suscitar o conflito deverá a parte interessada produzir a prova de
existência dele.

Os conflitos de competência podem ocorrer entre:

Órgão envolvidos Órgão julgador fundamento


Varas (VT) e Juízes de Conflito julgado pelo TRT da Art. 114 V CF/88
Direito investido em região
jurisdição trabalhista V os conflitos de competência
entre órgãos com jurisdição
trabalhista, ressalvado o
disposto no art. 102, I, o;
Súmula 180 STJ
Súmula 180 - Na lide
trabalhista, compete ao
Tribunal Regional do
Trabalho dirimir conflito
de competência
verificado, na respectiva
região, entre juiz estadual
e junta de conciliação e
julgamento.
Entre Varas do Trabalho Tribunal Regional do Juízes vinculados a um
pertencentes a mesma Trabalho da Região das mesmo tribunal devem ter
Região Varas seus conflitos de
competência resolvidos pelo
tribunal que lhes é
hierarquicamente superior

(art. 105, I, d, CF/88)


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Duas Varas do Trabalho Tribunal Superior do O TST terá competência para


pertencentes a Regiões Trabalho analisar conflitos de
diversas competência entre juízes
trabalhistas vinculados a TRT
diversos.

Súmula 236 STJ: Não


compete ao Superior
Tribunal de Justiça dirimir
conflitos de competência
entre juízes trabalhistas
vinculados a Tribunais
Regionais do Trabalho
diversos.
Tribunais Regionais do Tribunal Superior do Artigo 114 V F/88
Trabalho Trabalho
Varas do Trabalho e Juízes STJ Art 105,I, d CF/88, pois são
Federais juízes pertencentes a
tribunais diversos.

Compete ao Tribunal do
Trabalho apreciar recurso
contra sentença proferida pr
órgão de primeiro grau a
Justiça Trabalhista, ainda que
para declarar-lhe a nulidade
em virtude de incompetência
Súmula 225 STJ
TST e Juízes de Direito ou STF Art. 102, I, o, da CF/88.
Juízes Federais
O STF já entendeu que
compete a tal órgão julgar
conflito entre qualquer
tribunal superior e magistrado
a que não estiver a ele
vinculado, inclusive de
primeira instância
STJ e o TST Resolvido pelo STF O Art. 102, I, o, da CF/88.

TRT e o TST Não há conflito de


competência pois há
hierarquia entre estes órgãos
TRT e TRF ou TJ STJ Por se tratar de conflito entre
quaisquer tribunais (art 105,
I, d, da CF/88
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Inexiste conflito de competência entre TST e TRT, TST e Vara do Trabalho,


TRT e Vara do Trabalho a ele vinculado, pois há hierarquia entre esses órgãos, devendo o
segundo subordinação ao primeiro.

Súmula nº 420 do TST - COMPETÊNCIA FUNCIONAL. CONFLITO NEGATIVO. TRT E VARA


DO TRABALHO DE IDÊNTICA REGIÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO. Não se configura conflito de
competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada.

O Juiz ao ser estabelecido o conflito de competência, não deveria mandar os


próprios autos ao tribunal competente para dirimir a referida controvérsia, segundo regra do art
809 CLT.

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