As FONTES FORMAIS, por sua vez, são o resultado da pulsão das fontes
materiais, caracterizando-se como a realização concreta e efetiva destas
últimas, isto é, são “o fenômeno de exteriorização final das normas jurídicas, os
mecanismos e modalidades mediante os quais o Direito transparece e se
manifesta”[6]. Nesse sentido, essa modalidade de fonte também apresentam
uma divisão específica, abarcando as fontes formais diretas, que abrangem
a lei em sentido genérico, as fontes formais indiretas, que tem sua origem
na doutrina e na jurisprudência e, por fim, as fontes formais de explicitação,
cujas expressões mais importantes são a analogia e a equidade
primaria ou imediata (lei) e secundária ou mediata (costume, jurisprudência
e doutrina).
FONTES PRINCIPAIS :
A CONSTITUIÇÃO
A LEI
DECRETOS
FONTES :
- SUPLETIVAS: ART. 8, CLT
- SUBSIDIARIAS CPC ( 769 omissa), nesses casos quando for omissa a
fonte subsidiaria será cpc, desde que não haja choque entreos sitemas.
EMENDA 24/99
Antes dessa emenda a peimeira instancia da justiça do trbalho era
composta por juizes do trabalho concursados e classistas. ( liderança de
classe), que atuavam de forma colegiada nas juntas de conciliação e
julgamentos, ao entrar em vigor , a emanda n45/04 estiguiu a cçasse dos
classistas bem como as junats de conciliação e julgamento , passando os
juizes do trabalho a atuara de forma monocratica nas varas de trabalho.
EMENDA 45/04
ALTERRA A COMPETENCI MATERIAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO ,
PASSNDO A JUSTIÇA DO TRABALHO PROCESSAR E JULGAR OS
LITIGIOS DECORRENTES DA RELAÇAO DE TRABALHO COMO GENERO.
ESPECIES
EMPREGO,
TRABALHO VOLUNTÁRIO
TRABALHO EVENTUAL
AVULSO
OBS: TODO EMPREGO É TRABALHO, MAS NEM TODO TRABALHO É
EMPREGO
CARACTERISTICAS
NORMAS – NÃO É SISTEMATIZADA
LACUNAS - JURISPRUNDENCIAS
OMISSÕES – CPC
NORMAS – NÃO É SISTEMATIZADA, NÃO É CODIFICADA, CHEIAS DE
LACUNASM OMISSÕES
EFICÁCIA
A LEI NOVA APLICA-SE AOS PROCESSOS ANTIGOS?
É princípio fundamental que a lei estabelece sempre ad futuram, e
como o processo se realiza no tempo, uma lei nova pode colhê-lo
enquanto ainda tramita. Daí dizer-se que o processo é regulado pela lei
nova tão logo essa lei nova entre em vigor. Tanto quanto as leis
materiais, as leis ditas processuais não têm efeito retroativo.
Simplesmente apanham o processo no estado em que estiver, no
momento de sua entrada em vigor, mas somente regulam os atos
processuais dali para a frente. Os atos processuais já praticados antes
que a lei nova entre em vigor são mantidos incólumes em todos os seus
efeitos e se regram pelas leis que vigiam quando esses atos foram
praticados. Sempre foi assim e sempre será assim. Apenas os atos
posteriores à entrada em vigor da nova lei é que serão regulados por
ela.
Em regra, portanto, a lei nova aplica-se, apenas, aos processos novos,
assim entendidos aqueles ajuizados após a sua entrada em vigor. Mas é
possível que uma lei nova alcance processos antigos, ajuizados antes de
sua vigência se disser expressamente que o faz e se respeitar o ato
jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. O artigo 6º do
Decreto-Lei 4.657/42, que define quando e em quais situações a lei nova
pode retroagir, explica cada um desses conceitos. Por ali se sabe que ato
jurídico perfeito é aquele já consumado segundo a lei vigente ao tempo
em que se efetuou; consideram-se adquiridos os direitos que o seu
titular, ou alguém por ele, possa exercer, bem assim aqueles cujo
começo do exercício tenha termo prefixo ou condição pré-estabelecida
inalterável pela vontade de outrem; e, por fim, que coisa julgada é o
efeito de uma decisão judicial contra a qual não já não caiba nenhum
recurso.
PRINCIPIOS
EC 45
Empregado e empregador
E outras relações
PRINCIPIO DA CELERIDADE
É um reflexo direto da simplicidade e da informalidade dos atos. O Processo
Trabalhista, por cuidar, na maior parte dos casos, de verbas salariais que
serão usadas para a subsistência da parte, deve ser realizado de maneira
rápida e simples. É o fato de que o empregado deve receber mais
rapidamente as verbas que lhe são devidas, porque é de natureza alimentar,
devendo assim, haver simplificação de procedimento.
ORALIDADE
Muitos dos atos processuais podem ser realizados oralmente na justiça o que
facilita o Jus Postulandi. Prevalência dos atos orais praticados em audiência,
incluindo as provas. Vale destaque aos seguintes atos que podem ser
realizados oralmente:
PRINCÍPIO DA EXTRAPETIÇÃO:
O magistrado pode condenar o reclamado em pedidos que não constaram no
rol da inicial (Ex.: condenação em juros e correção monetária). Art. 137, §§
1º e 2º da CLT (juiz pode determinar as férias do trabalhador e ao mesmo
tempo pode condenar o empregador a uma multa). Art. 467 da CLT: As
parcelas incontroversas devem ser pagas em audiência, sob pena de
acréscimo de 50% pelo juiz. Art. 496 e 497 da CLT: Na ação de reintegração,
quando esta se tornar desaconselhável, o juiz poderá converter a
reintegração em indenização, mesmo que a parte não peça. Portanto, o juiz
pode condenar além da inicial, sem que se configure uma sentença extra ou
ultra-petita.