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LINDB

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NA INTERPRETAÇÃO DE NORMAS SOBRE GESTÃO PÚBLICA, CONSIDERAM-SE:

 OS OBSTÁCULOS;
 AS DIFICULDADES REAIS DO GESTOR;
 E AS EXIGÊNCIAS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS.

TODAVIA, SEM PREJUÍZO DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS.

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Art. 29.  Em qualquer órgão ou Poder, a edição de atos normativos por autoridade
administrativa, salvo os de mera organização interna, poderá ser precedida de consulta
pública para manifestação de interessados, preferencialmente por meio eletrônico, a qual
será considerada na decisão

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§ 3  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a
correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova
publicação.

§ 4  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova

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1) Antes da Publicação: correção sem maiores problemas. 

2) Durante a vacatio legis: novo prazo de vacatio legis. 

3) Depois de Publicada: lei nova

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Art. 4  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia,
os costumes e os princípios gerais de direito.

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II As chamadas normas qualificadoras do direito internacional privado não possuem
caráter conflitual, mas servem para definir conceitos importantes para a boa aplicação das
normas indiretas no caso concreto.

III O caput do art. 7.º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro adota a regra
das normas bilaterais do direito internacional privado ao abrir espaço à multilateralidade do
direito e permitir a aplicação da norma interna ou externa ao caso concreto.

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LINDB - “Art. 9.º Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se
constituírem.

§ 2o A obrigação resultante do CONTRATO reputa-se constituída no lugar em que residir


o proponente. (quem faz a proposta)

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Aprendendo o jogo do CESPE!!!
LINDB, Art. 2º § 1 A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare,
quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que
tratava a lei anterior.

# Ou seja, há 3 possibilidades de uma lei posterior revogar uma anterior, e NÃO são


cumulativos, basta pelo menos uma:

1) Quando EXPRESSAMENTE o declare:

(CESPE/TJ-RN/2013) A lei posterior somente revoga a anterior


quando expressamente o declare, podendo a revogação ser total (ab- rogação) ou parcial
(derrogação).(ERRADO)

2) Quando com ela seja INCOMPATÍVEL:

(CESPE/TRE-PA/2005) A lei posterior revoga a anterior quando é com


ela incompatível ou quando disciplina inteiramente a matéria por ela tratada.(CERTO)

3) Quando regule INTEIRAMENTE a matéria:

(CESPE/SERPRO/2013) Considerar-se-á revogada uma lei até então vigente quando


uma lei nova, aprovada segundo as regras do processo legislativo, passar a
regulamentar inteiramente a mesma matéria de que tratava a lei anterior, ainda que a lei
nova não o declare expressamente.(CERTO)

# Além disso, temos:

§ 2 A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já


existentes, NÃO revoga nem modifica a lei anterior.

(CESPE/MPE-RR/2012) A lei nova que estabeleça disposições gerais ou especiais, a


par das já existentes, revoga a lei anterior.(ERRADO)

(CESPE/TRE-MA/2009) A lei nova que estabeleça disposições gerais ou especiais a par


das já existentes NÃO revoga a lei anterior.(CERTO)

Portanto, analisando a assertiva temos:

(CESPE/TCE-RJ/2021) De acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito


Brasileiro, além de situações de expressa revogação, nova lei implica a revogação de
legislação anterior que regulasse inteiramente a mesma matéria ou, ainda, que
estabelecesse regras gerais sobre o mesmo assunto.(ERRADO)

Outra bem parecida:

(CESPE/PGE-AL/2009) A lei posterior revoga a anterior se for com ela incompatível, ou


se estabelecer disposições gerais a par das já existentes.(ERRADO)

CONCLUSÃO:

# Lei Posterior REVOGA a anterior quando:

 Expressamente o declare;
 Seja com ela incompatível;
 Regule inteiramente a matéria.

# Lei Nova NÃO REVOGA a anterior quando estabeleça disposições, a par das já


existentes:

 Gerais;
 Especiais;

Gabarito: Errado. (OBS: Qc tá com o gabarito trocado, CESPE considerou Errada.)

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FATOS JURÍDICOS
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Tirando as hipóteses de anulabilidade (erro, dolo, coação, lesão, estado de perigo e fraude
contra credores), todas as outras nulidades são absolutas. “todas as outras” é apenas
simulação.

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o       Teoria do ato jurídico 

Perceba que o FATO está relacionado aos FATOS NATURAIS

Já o ATO está relacionado aos ATOS HUMANOS

Atos (atos humanos) jurídicos em sentindo amplo

São ações humanas que criam, modificam ou extinguem direitos. Podem ser:

Lícitos:

a) Ato jurídico em sentindo estrito:

Manifestação de vontade, porém os efeitos são determinados pelo legislador, não


podendo a parte dispor acerca dos efeitos.

O ato jurídico em sentido estrito é ato voluntário que produz os efeitos já previamente


estabelecidos pela norma jurídica. (Manifestação de vontade + Efeitos pré determinados)

b) Negócios Jurídicos

É a manifestação de vontade das partes que podem dispor dos efeitos da manifestação de
vontade

c) Ato fato jurídico

Neste inexiste vontade de praticar o ato, que ocorre casualmente. No ato fato, tem se um
comportamento humano, pouco importando a norma se houve vontade de pratica ló; como
para lei não interessa à vontade, logo não se perquire a capacidade, ou seja, se o ato foi
praticado por um menor, interdito ou por alguém sem discernimento. Para o legislador não
importa a manifestação de vontade, é o próprio legislador quem atribui os efeitos. Ex:
achado de tesouro. 

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STJ. 4ª Turma. AgInt no REsp 1294462/GO - A ocorrência de fraude contra credores
exige: a) a anterioridade do crédito; b) a comprovação de prejuízo ao credor (eventus
damni); c) que o ato jurídico praticado tenha levado o devedor à insolvência e d) o
conhecimento, pelo terceiro adquirente, do estado de insolvência do devedor
(scientia fraudis).

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As partes podem convencionar não valer o negócio jurídico sem a lavratura de uma
escritura pública, hipótese em que eventual pactuação do negócio sob a forma de
instrumento particular poderá ser invalidada.
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EXISTÊNCIA------VALIDADE (ART.104 CC) --------EFICÁCIA

Vontade-------------- Livre -boa-fé------------------------------ condição

Agente--------------- Capaz ----------------------------------------termo

Objeto ----------------Lícito/Possível/Deter-------------------- encargo

Forma-------------------- LEI

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Nas declarações de vontade, importa mais a vontade real do que a declarada,
prevalecendo a teoria da confiança.

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Regrinha simples, mas despenca em provas:

No ato jurídico os efeitos são determinados pela lei, enquanto no negócio jurídico os


efeitos são pactuados pelas partes

 Atos em Sentido Amplo: acontecimentos que derivam da vontade humana


direcionada a um fim juridicamente aceito.
 Atos em Sentido Estrito: a vontade humana é limitada ao elemento propulsor
inicial do ato, estando os efeitos e demais consectários previstos em lei. Não há
espaço para modalidades ou restrições de efiácia, ressalvadas as priviamente
concebidas pelo legislador

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a.    Condição: impede aquisição e exercício do direito (evento futuro e incerto)

b.    Termo: impede apenas o exercício do direito (evento futuro e certo)

1.    Termo certo: sabe-se que o evento ocorrerá e quando ocorrerá

2.    Termo incerto: sabe-se apenas que o evento ocorrerá

c.     Encargo: trata-se de mera liberalidade que gera ônus específico (ou vinculação de
conduta) no negócio jurídico, ou seja, não suspende e nem resolve o negócio, apenas gera
o direito à revogação da liberalidade caso o ônus não seja cumprido

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* inexisTentes -> quando resoluTivas

*Invalida-Se-> quando Suspensiva

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BENS
1
Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de
modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.

DICA EXTRA:

Para a existência da pertença, o art. 93 do Código Civil NÃO EXIGE elemento


subjetivo como requisito para o ato de destinação

2
Art. 92. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório,
aquele cuja existência supõe a do principal.

Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de
modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro

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IMÓVEIS:

 Solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.


 Direitos reais sobre Imóveis e as ações que os asseguram;
 Direito à sucessão aberta.
 Edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem
removidas para outro local;
 Materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.

MÓVEIS:

 Bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem


alteração da substância ou da destinação econômico-social.
 Energias que tenham valor econômico;
 Direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;
 Direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.
 Materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados,
 Materiais provenientes da demolição de algum prédio

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