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HIDROLÓGICA NO ESTADO
DE SÃO PAULO
;cO
5
hidrologicamente homogêneas no Estado de decisões.
A11V DAD ES
suas
São Paulo. Deve-se ter em conta, ainda, que a variá-
Freqüentemente, nos estudos para apro- vel hidrológica disponibilidade hídrica a ser
veitamento dos recursos hídricos das regionalizada é função da finalidade do pro-
bacias hidrográficas, o hidrólogo é convo- jeto ou uso do recurso hídrico. Em estudos
cado para avaliar a disponibilidade hídrica de qualidade das águas superficiais, o obje-
superficial em locais onde não existe série tivo pode ser avaliar a capacidade de autode-
Desde 1980, início do Estudo de
com o histórica de vazões ou, se existe, a extensão puração do curso de água para a vazão mí-
Águas Subterrâneas da Região Administra- da série observada é pequena. Nesses casos, nima, associada a dada probabilidade de
tiva 5, o DAEE vem desenvolvendo uma me- é necessário aplicar técnicas que permitam a ocorrência. No caso de pequenos aproveita-
todologia para estimar a disponibilidade hí- transferência de informações de outros lo- mentos hidrelétricos deseja-se quantificar a
drica das bacias hidrográficas do território cais para a bacia hidrográfica em questão. energia possível de ser gerada, comumente
paulista, que não disponham de dados hidro -
Uma das técnicas de transferência de infor- estimada pela análise da curva de permanên-
lógicos observados. Fruto desta pesquisa mações comumente empregada é a regio- cia. Quando, por outro lado, o objetivo é
apresenta-se, a seguir, o estudo de regionali- nalização hidrológica. atender uma determinada demanda para
zação das variáveis hidrológicas: vazões mé- Por outro lado, para adequada gestão
a abastecimento, é necessário verificar se a va-
dias e mínimas, volumes de regularização in -
dos recursos hídricos, especialmente nas ati- zão a ser captada é menor que a descarga
tra -anual e curvas de permanência. O estudo vidades de administração como, por exem- mínima para um dado período de retorno
baseou-se nos totais anuais precipitados em plo, na concessão de uso cia água para uma (captação a fio de água). Caso a demanda
444 postos pluviométricos, o que permitiu a dada finalidade, a disponibilidade hídrica sej maior que a mínima e menor que a
elaboração da carta de isoietas médias precisa ser conhecida, já que o balanço de- média de longo período, é preciso avaliar
anuais, as séries de descargas mensais ob- manda -disponibilidade é um indicador im- qual o volume de armazenamento neces-
servadas em 219 estações fluviométricas e portante na manifestação favorável ou não à sário para atender essa demanda, associado
as séries históricas de vazões diárias de 88
solicitação pretendida. Novamente a regio- a um determinado risco de não atendimento
de acordo com a agilidade de que a adminis- mente colocadas, o DAEE desenvolveu meto-
drológicas possibilitou identificar 21 regiões tração dos recursos hídricos requer para dologia que permite a avaliação da disponi -
Parâmetros regionais.
A -22,14 0,0292 0,708 0,674 0,655 0,641 0,607 0,581 0,3532 0,0398 2,608 2,045 1,618 1,325 1,165 1,093 0,950 0,810 0,693 0,590 0,535 0,498 0,443 0,393 0,348 0,260
B -29,47 0,0315 0,708 0,674 0,655 0,641 0,607 0,581 0,4174 0,0426 2,150 1,734 1,505 1,366 1,250 1,153 0,994 0,846 0,745 0,640 0,588 0,545 0,498 0,430 0,371 0,165
C -29,47 0,0315 0,748 0,723 0,708 0,698 0,673 0,656 0,4174 0,0426 2,150 1,734 1,505 1,366 1,250 1,153 0,994 0,846 0,745 0,640 0,588 0,545 0,498 0,430 0,371 0,165
o -22,14 0,0292 0,708 0,674 0,655 0,641 0,607 0,581 0,5734 0,0329 1,947 1,597 1,394 1,271 1,193 1,111 0,996 0,897 0,820 0,727 0,687 0,646 0,607 0,560 0,510 0,423
E -22,14 0,0292 0,708 0,674 0,655 0,641 0,607 0,581 0,4775 0,0330 2,142 1,676 1,496 1,372 1,278 1,160 0,960 0,834 0,744 0,664 0,626 0,580 0,546 0,504 0,440 0,358
F -22,14 0,0292 0,708 0,674 0,655 .0,641 0,607 0,581 0,6434 0,0252 1,797 1,533 1,400 1,297 1,232 1,165 1,003 0,905 0,822 0,743 0,715 0,672 0,643 0,598 0,558 0,465
G -2023 0,278 0,632 0,588 0.561 0,543 0,496 0,461 0,4089 0,0332 2,396 1,983 1,664 1,442 1,255 1,121 0,923 0,789 0,679 0,592 0,547 0,506 0,469 0,420 0,363 0,223
H -29,47 0,315 0,748 0,723 0,708 0,698 0,673 0,656 0,4951 0,0279 2,089 1.788 1,579 1,389 1,239 1,118 0,957 0,845 0,750 0,664 0,627 0,590 0,538 0,490 0,434 0,324
I -29,47 0,0315 0,708 0,674 0,655 0,641 0,607 0,581 0,6276 0,0283 1,913 1,538 1,365 1,270 1,173 1,103 0,980 0,895 0,808 0,740 0,705 0,673 0,635 0,585 0,540 0,413
-29,47 0,0315 0.708 0,674 0,655 0,641 0,607 0,581 0,4741 0,0342 2,272 1,792 1,526 1,366 1,231 1,125 0,948 0,807 0,715 0,628 0,596 0,566 0,523 0,462 0,414 0,288
K -26,23 0,0278 0,689 0,658 0,639 0,626 0,595 0,572 0,4951 0,0279 2,089 1,788 1,579 1,389 1,239 1,118 0,957 0,845 0,750 0,664 0,627 0,590 0,538 0,490 0,434 0,324
L -26,23 0,0278 0,759 0,733 0,717 0,706 0,677 0,654 0,6537 0,0267 1,770 1,517 1,390 1,310 1,225 1,158 1,012 0,915 0,827 0,748 0,717 0,667 0,628 0,583 0,527 0,420
M -4,62 0,0098 0,759 0,733 0,717 0,706 0,677 0,654 0,6141 0.0257 1,970 1,666 1,468 1,294 1,181 1,096 0,961 0,874 0,790 0,714 0,679 0,646 0,604 0,570 0,516 0,429
N -26,23 0,0278 0,689 0,658 0,639 0,626 0.595 0,572 0,4119 0,0295 2,396 1,983 1,664 1,442 1,255 1,121 0,923 0,789 0,679 0,592 0,547 0,506 0,469 0,420 0,363 0,223
o -26,23 0,0278 0,689 0,658 0,639 0.626 0,595 0.572 0.3599 0,0312 2,408 2,010 1,750 1,538 1,346 1,179 0,935 0,775 0,645 0,547 0.505 0,462 0,418 0,374 0,316 0,170
P -26,23 0,0278 0,619 0.577 0,552 0.535 0,492 0.459 0,3599 0,0312 2,408 2,010 1,750 1,538 1.346 1,179 0,935 0,775 0,645 0,547 0.505 0,462 0,418 0,374 0,316 0,170
o -462 0,0098 0,633 0,572 0,533 0,504 0.426 0,358 0,6537 0.0267 1,770 1.517 1,390 1,310 1,225 1,158 1,012 0,915 0,827 0,748 0,717 0,667 0,628 0.583 0,527 0.420
A -4.62 0,0098 0,661 0,629 0,610 0,598 0,568 0,546 0,6141 0,0257 1,940 1,640 1,453 1,320 1,203 1,113 0,967 0,873 0,803 0,713 0,670 0,627 0,577 0,527 0,463 0,340
S -4,62 0,0098 0,661 0.629 0,610 0,598 0,568 0,546 0,5218 0,0284 2,325 1.823 1,588 1,352 1,188 1.097 0,925 0.810 0,708 0,633 0,598 0,563 0,525 0.488 0,420 0,293
I -4,2 0,0098 0.661 0.629 0.610 0,598 0,568 0,546 0,4119 0,0295 2,471 2,156 1,751 1,468 1,324 1,109 0,880 0,781 0,674 0,581 0,517 0,481 0,429 0,380 0,316 0,241
U -4,62 0,0098 0,594 0,518 0,469 0,433 0,330 0,240 0,4119 0,0295 2,471 2,156 1,751 1,468 1,324 1,109 0,880 0,781 0,674 0.581 0,517 0,481 0,429 0,380 0,316 0,241
[OF
-
(XT. A. )j2 K
-
x. O. (A + B. d)
(XT. A .)
= -
d =
2. X. B. O
Curva de Permanência
q.
=
6
bilidade hídrica em qualquer curso de água Para que o cálculo da regressão entre VAZOES MÍNIMAS
do território paulista. chuva média anual (mm/ano) e vazão média DE d MESES CONSECUTIVOS
Assim, através do uso da técnica da regio- plurianual (1/51km2) pudesse ser realizado,
nalização hidrológica, tornou-se possível es- foi elaborado um mapa de isoietas para o Es -
Neste caso o objetivo foi obter a vazão mí-
timar as seguintes variáveis hidrológicas: taclo de São Paulo, na escala 1:1.000.000 nima de dmeses de duração associada à pro-
«vazão média de longo período; (ver Figura 1) baseado nas informações ob- babilidade de ocorrência em um ano qual-
servadas em 488 estações pluviométricas. A quer.
•
vazão mínima de duração variavel de um a
partir desse mapa calculou-se a precipitação Assim, foram utilizadas as séries de va-
seis meses associada à probabilidade de
média plurianual em cada uma das 219 ba- zões médias mensais observadas para deri-
ocorrência;
cias hidrográficas selecionadas que possuem vação dos resultados.
•
curva de permanência de vazões; série histórica de vazão. Em bacias hidrográ- A partir dessas séries observadas de va-
«volume de armazenamento intra -anual ne- ficas com grandes áreas de drenagem, maior zões médias mensais foram obtidas doze
cessário para atender dada demanda, sujeito que 5.000 km2, foram utilizados dados de séries de vazões mínimas anuais de 1, 2, 3...
a um risco conhecido; precipitação e vazão parciais, ou seja, corres- 11 e 1 2 meses consecutivos, para cada posto
•
vazão mínima de sete dias associada à pro- pondentes à área de drenagem compreen- fluviométrico estudado, selecionando-se as
babilidade de ocorrência. dida entre o posto e o (s) imediatamente a vazões mínimas dessas durações para cada
O resultado do trabalho é apresentado montante. A precipitação média anual (P) ano civil. Essas novas séries foram padroni-
por meio de gráficos e tabelas. Na Figura 5 em cada uma dessas bacias foi calculada
pela zadas dividindo-se os valores originals da
aparecem delimitadas as regiões com compor- média ponderada da precipitação, interpola- série pela média das vazões mínimas de cada
tamento hidrológico semelhante. A tabela da entre duas isoietas consecutivas (p1*), e a duração.
indica os valores dos parâmetros regionais área de drenagem (A1) entre essas mesmas Denotando-se por Qd a série de vazões
derivados da aplicação da metodolo- isoietas. Assim: mínimas anuais de duração d meses e a
gia. A Figura 6 mostra as regiões homogê- vazão média das mínimas de mesma dura-
neas em termos do parâmetro que permite ção, define-se a variável adimensional:
obter a vazão mínima de sete dias consecuti- (2)
A1 (3)
vos e dada probabilidade de ocorrência.
conforme esquema apresentado na Figura 2. Às séries originadas a partir desta nova
A Figura 3 mostra a equação das retas de variável aleatória padronizada (Xd) foram
VAZÃO MÉDIA regressão quatro regiões homogêneas
nas aplicadas as seguintes distribuições teóricas
DE LONGO PERÍODO identificadas estudo, e os respectivos coe-
no de probabilidade: log -normal 3 parâmetros,
Através de estudos realizados pelo DAEE em ficientes de correlação. Na tabela de parâ- Pearson tipo Ill, log -Pearson tipo Ill, extre-
1983, verificou-se que a descarga média metros regionais encontram-se listados os mos tipo Ill e log -extremos
tipo Ill. Dessas
plurianual, numa dada seção de um curso de valores de a e b da reta de regressão, onde cinco distribuições, três (log -Pearson tipo Ill.
água, pode ser obtida com boa aproximação, com o auxílio da Figura s é possível localizar extremos tipo Ill e log -extremos tipo Ill)
através de relação linear dessa vazão (Q) espacialmente cada uma dessas regiões ho- apresentaram, na grande maioria dos casos,
com o total anual médio precipitado na bacia mogêneas. valores muito próximos para períodos de re-
hidrográfica (P), Dessa forma pode-se obter através do torno entre 5 e 100 anos. A distribuição ex-
estudo, a estimativa da vazão média pluria- tremos tipo Ill foi selecionada principal-
(1)
nual de qualquer seção do curso de água a mente porjá ter sido empregada em estudos
onde a e b são parâmetros da reta de re- partir da precipitação anual média, calculada realizados pelo DAEE, em 1984, e pela boa
gressão. através do mapa de isoietas da Figura 1. aderência verificada.
I'EEE
::E E HE E ::T:::
REGIÃO 1 .
Posto
Fluviométrico'
:: EGIA
=
A1.P + A2.P2' + A3.P' + A4.P + A5.P5'
I
P
_______
A1+A2+A3+A4+A5
:::
1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000
A é a área entre as isoletas Precipitação (mmlano)
P e P~1
P é a chuva média na área A, REGIÃO 1 =
O0292P -22.14 REGIÃO 3 =
0.0278P-26.23
8 0.8722 R =
0.9402
obtida por interpolação entre
P e P1 REGIÃO 2 =
0.0315-29.47 REGIÃO 4 Õ =
0.0098P4.62
R =
0.9861 R =
0.8282
O valor máximo da função é dado por:
ATM DAD ES
Substituindo-se a/Q e b/Q por A e B respecti-
vamente, tem-se: ro -
x,. . n. Õ112
V= (14)
4. x. B. Q
(11)
A similaridade dos valores de A e B entre É importante salientar que a metodologia
postos fluviométricos permitiu a regionali- pode ser empregada para durações críticas
A semelhança entre as distribuições acu- zação,ou seja, a delimitação das áreas onde de no máximo seis meses, sendo esta dura-
muladas para as diversas durações permitiu essesparâmetros podem ser considerados ção calculada pela equação:
agrupar as doze amostras numa única. Por- homogêneos. A regionalização dos parâme-
tros A e B levou a delimitação de 14 regiões. d= (15)
tanto, a variável Xd não depende mais da 2. XT. B. Q
Susbtituindo -se a Equação (11) na Equa-
duração d, e a Equação (3) pode ser rees-
crita: ção (8) tem-se: Portanto, fixada uma demanda qualquer
é possível, com os resultados obtidos, cal-
X =
QJõ.,J (4) Qa.T=XT.(A+B.d).Q (12)
cular o volume de reserva intra -anual neces-
função
A de distribuição acumulada da Portanto, com o uso da Equação (12) po- sária para atender a demanda com uma pro-
distribuição extremos tipo Ill é dada pela de-se obter o valor da vazão de d meses de babilidade de sucesso ou fracasso prede- - -
equação: -
duração e probabilidade de ocorrência 1/Ta terminada em um ano qualquer, em função
partir da vazão média plurianual, já que os dos estudos derivados nos itens anteriores.
F(x)=i -e (5) parâmetros XT, A, B são conhecidos para
todo Estado. Deve-se lembrar ainda que
o
onde a, p e y sãorespectivamente os parâ- como a vazão média Q pode ser obtida a par-
CURVAS DE PERMANÊNCIA
metros de escala, locação e limite inferior da tir da precipitação média P Equação (2), o
variável aleatória X. Como:
resultado fica bastante simplificado.
Nem sempre o interesse do usuário da água
(6) está no conhecimento da vazão média ou mí -
tando: no fator X, A e B são os coeficientes da reta tudadas, foi possível identificar quinze re-
de regressão entre a média das vazões míni- giões com comportamento semelhante (ver
(10)
mas e a duração d, é a média de longo tabela).
período e Ko número de segundos do mês. Com os valores de qp e pela Equação (16)
8
pode-se calcular a vazão média mensal para
uma dada permanência P por: Figura 4. Volume de regularização.
(18)
=
Vazão firme a ser regularizada (m3/s)
XT =
Fator relativo a probabilidade de sucesso
Ae B =
Coei, da reta de regressão da média das vazões mínimas
o =
Vazão média de longo periodo (m3/s)
em um ano
4.XT. B. O
do Estado. No entanto, não se tem informa-
ções sobre vazões mínimas para intervalos
de tempo inferiores ao mês.
Uma solicitação freqüente sobre vazões
mínimas refere-se àquela com sete dias de
duração, cuja vantagem é sofrer menos in-
It /d=0!!
fluência de erros operacionais e intervenções
humanas no curso de água, do que a vazão
mínima diária e é suficientemente mais deta-
lhada que a vazão mínima mensal. Assim,
esta vazão é utilizada com freqüência como 10 12
tanto determinar uma única distribuição de dia a partir dos valores a e b, também lista- m3/s,com 10% (T= 10 anos) de probabili-
variável padronizada. dos referida tabela. dade de não atendimento em um ano qual-
probabilidade para a na
d =
3,8 meses
2. 0,748. 0,0279. 9,48
média de 1.685 mm/ano calculada de acordo
Dessa forma, para se calcular a vazão mí-
com a Equação (2). A bacia situa-se na região
nima anual de sete dias consecutivos e perío- •
Vazão para 95% de permanência (Q95):
do de retorno T anos é necessário obter a H da Figura 5 e Z da Figura 6.
substituindo-se o valor de q95 obtido ta-
-
na
média dessas vazões mínimas de sete dias Cálculo da vazão média plurianual (Q): apli-
cando-se os valores de a e b (ver tabela) váli- bela, e Q na Equação (18), tem-se:
(Q). Com esse objetivo foram analisadas as
dos para a região H, na Equação (1), tem-se:
séries diárias de 88 postos fluviométricos, a
Qgs q95. 0,434. 9,48 4,11 m3/s
partir das quais calculou-se o valor de Q..
= = =
Passou-se então a estudar a relação (C) en- a + b. P=- 2947+ 0315. 1.685= 25611/5km2
hidrológicas básicas, como vazões médias e para que se tenha uma base mínima de infor-
mínimas, de maneira simples e rápida. Além mações hidrológicas nas várias regiões do . DIVISA DO ESTADO
disso, a estimativa dos valores das variáveis País.
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