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3° Fórum de debate
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Due: Friday, 24 May 2024, 11:59 PM
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3° Fórum de debate
Tuesday, 20 February 2024, 10:38 AM
Number of replies: 7
Caro(a) estudante,
Este é o 3° Fórum de debate que vai decorrer no período de 29 de Abril a 20 de Maio de
2024 as 23:59 e para uma participação activa recomenda-se a leitura de obras e artigos de apoio
indicados na disciplina bem como outras fontes de pesquisa sobre o tema!
Sua realização é obrigatória, pois é um fórum avaliativo com uma pontuação máxima de 6
valores.

TEMA DE DEBATE:
Preservação dos ecossistemas, Áreas de conservação da biodiversidade.

Para participar deve seleccionar em "Responder", opção está localizada no canto inferior
direito do rectângulo referido, e para finalizar, deve selecionar em "Submeter".
Conto com a participação de todos!

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Re: 3° Fórum de debate

by Arminda Raul - Wednesday, 3 April 2024, 6:47 PM
Preservação dos Ecossistemas, Áreas de Conservação da Biodiversidade
1.1. Ecossistemas
Ecossistema é um conjunto de seres vivos e elementos abióticos (como o solo, a água e o ar)
que interagem e se influenciam mutuamente em um determinado espaço. Essas interacções
determinam a dinâmica do ambiente, incluindo o fluxo de energia e de nutrientes que mantêm A
Vida.
Existem ecossistemas terrestres, como florestas, campos, desertos e tundras, e ecossistemas
aquáticos, como rios, lagos, oceanos e recifes de coral. Pires (2014), Cada um desses
ecossistemas possui características próprias e é habitado por diferentes espécies de seres vivos
adaptadas às condições específicas do ambiente.
Os ecossistemas podem ser classificados em naturais, que são aqueles que se desenvolvem sem
intervenção humana, e os ecossistemas modificados, que são aqueles que sofreram
transformações causadas pela acção humana, como a urbanização, a agricultura e a mineração.
1.2. Preservação dos Ecossistemas
A preservação dos ecossistemas é essencial para a manutenção da biodiversidade e para a
sobrevivência de muitas espécies de seres vivos. As actividades humanas como a agricultura, a
exploração de recursos naturais, a urbanização e a poluição têm causado a degradação e a perda
de muitos ecossistemas importantes em todo o mundo.
Segundo Magurran, (1988). Uma das formas mais eficazes de proteger a biodiversidade é por
meio da criação de áreas de conservação da biodiversidade, como parques nacionais, reservas
biológicas, áreas de protecção ambiental, entre outros. Essas áreas são criadas para preservar
ecossistemas naturais, proteger espécies ameaçadas de extinção e promover a pesquisa científica
sobre a Biodiversidade.
1.3. Áreas de Conservação da biodiversidade
As áreas de conservação da biodiversidade podem ser públicas ou privadas e são criadas por
meio de leis e políticas públicas. Elas requerem uma gestão cuidadosa e planejada para garantir
que as espécies e ecossistemas sejam protegidos adequadamente. Isso inclui o controlo de
actividades humanas que possam afectar negativamente o meio ambiente, a promoção da
educação ambiental e o monitoramento contínuo da biodiversidade no local.
Neste contexto, a preservação dos ecossistemas requer a participação e o comprometimento de
toda a sociedade na conservação da natureza e na adoção de práticas mais sustentáveis em suas
actividades quotidianas. A mudança de hábitos, a promoção de tecnologias mais limpas e a
adoção de políticas públicas ambientalmente responsáveis são fundamentais para a preservação
da biodiversidade e para garantir que futuras gerações desfrutem de um planeta saudável e
sustentável (KREBS, 1989).
Em suma, a preservação dos ecossistemas é fundamental para a manutenção da biodiversidade e
para a realização de serviços ecos-sistémicos, como a produção de alimentos, a purificação da
água e do ar, o controle de pragas e a regulação do clima. O equilíbrio desses ecossistemas é
essencial para garantir a sobrevivência de todas as espécies e para a manutenção da vida no
planeta.
2. Referências Bibliográficas
Krebs, C. J. (1989). Ecological methodology. New York: Harper Collins Publishers.
Magurran, A. F. (1988). Ecological diversity and its measurements. London, Chapman
and Hall.
Pires, C. M. (2014). Manual de biogeografia. Universidade Católica de Moçambique Centro
de Ensino à Distância-CED Rua Correira de Brito No 613-Ponta-Gêa· Moçambique-Beira.

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Re: 3° Fórum de debate

by Bruno Jone Jose Bento - Thursday, 4 April 2024, 1:32 PM
1. Preservação dos ecossistemas, Áreas de conservação da biodiversidade.
1.1. Preservação dos ecossistemas
Segundo Aguilar (2009), A produtividade dos ecossistemas, a manutenção de ciclos como das
águas e de nutrientes, bem como locais de refúgio de inimigos naturais de muitos insetos ou
polinizadores se encontram em habitats preservados. A nossa identidade cultural também está
ali preservada. Potenciais fármacos e importante fonte de nutrientes, bem como diversidade que
permite o melhoramento de nossas plantas cultivadas se encontram dispersos na natureza. A
perda da biodiversidade vem ocorrendo rapidamente. Estima-se que essa perda seja mil vezes
superior à taxa natural. Ações como fragmentação de habitats e destruição dos mesmos têm
causado o declínio de várias espécies, colocando-as em risco de extinção.
A manutenção de refúgios para a biodiversidade é a melhor opção para auxiliar o combate à
perda da biodiversidade. Dessa forma, a proteção de áreas de preservação permanente ao longo
de cursos d'água e a reserva legal em propriedades contribuem para a manutenção
da biodiversidade.
1.2. Áreas de conservação da biodiversidade
Para Barbosa (2011), As áreas de conservação da biodiversidade são locais designados para
proteger e preservar a diversidade biológica e os ecossistemas naturais. Essas áreas
desempenham um papel fundamental na conservação de espécies vegetais e animais, bem como
na manutenção dos serviços ecossistêmicos essenciais para a vida humana. Aqui estão alguns
dos tipos mais comuns de áreas de conservação da biodiversidade:
Parques Nacionais: Essas áreas protegidas são geralmente vastas e destinadas à proteção de
ecossistemas intocados, onde a vida selvagem pode prosperar livremente. Eles são muitas vezes
conhecidos por sua beleza cênica e são frequentemente utilizados para fins recreativos e
educacionais.
Reservas Naturais: Semelhantes aos parques nacionais, as reservas naturais são áreas protegidas
que abrigam ecossistemas e vida selvagem valiosos. No entanto, algumas reservas naturais
podem permitir um uso mais controlado e limitado do que os parques nacionais.
Reservas Biológicas: Essas áreas são estabelecidas com o objetivo principal de proteger habitats
específicos, espécies ou comunidades biológicas. Elas podem ser usadas para pesquisas
científicas intensivas e para a conservação de espécies raras ou ameaçadas.
Áreas de Proteção Ambiental (APAs): As APAs são designadas para proteger a biodiversidade e
os recursos naturais, ao mesmo tempo em que permitem o uso sustentável da terra para
atividades humanas, como agricultura tradicional, pesca e turismo ecológico.
Reservas da Biosfera: Estas são áreas grandes que abrangem ecossistemas terrestres, marinhos e
costeiros. Elas são designadas pela UNESCO e são destinadas a promover a conservação
da biodiversidade enquanto se busca o desenvolvimento sustentável através da participação das
comunidades locais.
Áreas de Conservação Marina: Estas áreas protegem ecossistemas marinhos e costeiros,
incluindo recifes de coral, manguezais e habitats de vida marinha. Elas são cruciais para a
proteção de espécies marinhas ameaçadas e para a manutenção da saúde dos oceanos.
Corredores Ecológicos: Estas são áreas de ligação entre habitats naturais que ajudam a facilitar
a migração de espécies e a manter a conectividade genética entre populações isoladas.
Áreas de Conservação Privada: Muitas vezes são estabelecidas por proprietários de terras
privadas com o objetivo de proteger ecossistemas únicos ou espécies ameaçadas em suas
propriedades.
Essas áreas de conservação desempenham um papel crucial na proteção
da biodiversidade global e na promoção da sustentabilidade ambiental, garantindo que as futuras
gerações também possam desfrutar dos benefícios dos ecossistemas saudáveis.
Referências Bibliográficas
AGUILAR, Juan Manuel Ruiz-Esparza. (2009). Biogeografia. São Cristóvão
BARBOSA, Maria Regina de Vasconcelos. (2011). Fundamentos de Sistemática e
Biogeografia. Universidade Federal da Paraíba
COELHO, Daniela Pinto e Do Rosário, Igor Rios. (2012). Aspectos de Biogeografia com
Ênfase em Serpentes e Lagartos. Universidade Federal da Bahia

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Re: 3° Fórum de debate

by Antonio Basilio Manuel - Thursday, 4 April 2024, 7:19 PM
Preservação dos ecossistemas, Áreas de conservação da biodiversidade.
Ecossistema
Ecossistema é um conjunto formado pelos fatores bióticos e abióticos de um ambiente e as
relações estabelecidas entre eles. O botânico Arthur George Tansley (1871-1955) foi pioneiro
nos estudos da ecologia e também o primeiro a usar o termo ecossistema, enfatizando os fatores
bióticos e abióticos.
Componentes do ecossistema
Os ecossistemas são compostos de fatores bióticos e fatores abióticos.
 Fatores bióticos: são todos os seres vivos, independentemente da parte da cadeia em
que eles se encontram, podendo ser produtores, consumidores ou decompositores.
 Fatores abióticos: são tudo do ambiente que fornece condições de vida, ou seja: a água,
o Sol, o solo, a umidade, a temperatura, entre outros.
Tanto os componentes bióticos quanto os abióticos são de extrema importância para caracterizar
os ecossistemas existentes em nosso planeta.
Estratégias de conservação de ecossistemas
Para combater as ameaças aos ecossistemas, são necessárias estratégias de conservação
eficientes. Uma das principais estratégias é a criação de áreas protegidas, como parques
nacionais e reservas naturais, que têm como objetivo preservar os ecossistemas e as espécies
que neles habitam. Além disso, é importante promover a educação ambiental e conscientizar a
população sobre a importância da conservação.
Conservação de ecossistemas marinhos
Além dos ecossistemas terrestres, os ecossistemas marinhos também precisam ser conservados.
Os oceanos são essenciais para a vida no planeta, pois fornecem alimentos, regulam o clima e
abrigam uma grande diversidade de espécies. No entanto, os oceanos estão sofrendo com a
poluição, a pesca predatória e a destruição dos recifes de coral. A conservação dos ecossistemas
marinhos é fundamental para garantir a saúde dos oceanos e a sobrevivência das espécies
marinhas.
Conservação de ecossistemas de água doce
Os ecossistemas de água doce, como rios, lagos e pântanos, também são alvo de ameaças e
precisam ser conservados. Esses ecossistemas são importantes para a manutenção do ciclo da
água, a purificação da água e a preservação da biodiversidade. No entanto, a poluição da água, a
construção de barragens e o desmatamento das margens dos rios têm causado a degradação
desses ecossistemas. A conservação dos ecossistemas de água doce é essencial para garantir a
disponibilidade de água limpa e a sobrevivência das espécies que dependem desses ambientes.
Conservação de ecossistemas terrestres
Os ecossistemas terrestres, como florestas, savanas e desertos, também são alvo de ameaças e
necessitam de conservação. Esses ecossistemas abrigam uma grande diversidade de espécies e
fornecem serviços ecossistêmicos essenciais, como a regulação do clima e a produção de
alimentos. No entanto, a exploração madeireira, o desmatamento para a agricultura e a
urbanização desenfreada têm causado a destruição desses ecossistemas. A conservação dos
ecossistemas terrestres é fundamental para garantir a sobrevivência das espécies e a
sustentabilidade do planeta.
Conservação de ecossistemas em áreas urbanas
As áreas urbanas também podem contribuir para a conservação dos ecossistemas. A criação de
áreas verdes, como parques e jardins, pode ajudar a preservar a biodiversidade e melhorar a
qualidade de vida das pessoas. Além disso, é importante adotar práticas sustentáveis, como o
uso racional dos recursos naturais e a redução da poluição, para minimizar os impactos
negativos das atividades urbanas nos ecossistemas.
Biodiversidade
A biodiversidade diz respeito à variedade de formas vivas que existem no nosso planeta, desde
micro-organismos até grandes plantas e animais. Está relacionada também com a variedade
genética encontrada e com os ecossistemas que nos rodeiam. A biodiversidade é extremamente
vasta e essencial para o equilíbrio do ambiente em que vivemos, entretanto, apesar de
conhecermos sua importância, somos também responsáveis por sua destruição.
Importância da biodiversidade
A biodiversidade apresenta importância ambiental, econômica, social e até mesmo cultural. No
que diz respeito às funções ambientais, não podemos nos esquecer de que ela é essencial para o
funcionamento e equilíbrio de todos os ecossistemas do planeta. Como sabemos, todos os seres
vivos participam de alguma forma da cadeia alimentar, e a retirada de um organismo pode
desencadear desequilíbrio ecológico. Além disso, outras relações entre os seres vivos são
importantes. Sem polinizadores, por exemplo, muitas espécies deixariam de existir.
A biodiversidade apresenta também um papel importante para o homem, uma vez que a
utilizamos como fonte de alimento, de energia e como matéria-prima para a construção de
vários objetos, como a fabricação de roupas, medicamentos, cosméticos e vários outros
produtos. Não podemos nos esquecer ainda de que a biodiversidade é frequentemente explorada
para lazer e turismo.
Importância e necessidade de preservação da biodiversidade
A biodiversidade é importante em diversos aspectos. De acordo com a “Convenção sobre
diversidade biológica”, a biodiversidade apresenta valores ecológico, genético, social,
econômico, científico, educacional, cultural, recreativo e estético.
No que diz respeito à importância ecológica, os motivos são claros: cada espécie do planeta
apresenta uma papel no ecossistema. As plantas, por exemplo, são a base de toda a cadeia
alimentar, além de servirem de moradia para algumas espécies e fornecerem oxigênio no
processo de fotossíntese. Quando uma espécie entra em extinção, todo o ecossistema local é
impactado.
A biodiversidade apresenta também importância econômica. Como sabemos, os seres vivos são
importante matéria-prima na fabricação de alimentos, medicamentos, cosméticos, vestimentas e
até habitação. Preservar é garantir, portanto, que esses recursos não faltem no futuro e que o
meio ambiente permaneça em equilíbrio.
Apesar de saber da importância da biodiversidade, o ser humano ainda é responsável pela sua
destruição. A poluição, o desmatamento e a exploração exagerada são algumas ações
responsáveis pela redução da biodiversidade do planeta.
Referências bibliográficas
Ambrósia, M. (2021), Biologia contextualizada 1. 2 ed. Recife: Sucesso Sistema de Ensino.
Santos, Vanessa Sardinha dos. "Biodiversidade"; Brasil Escola. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/biodiversidade.htm. Acesso em 04 de abril de
2024.

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Re: 3° Fórum de debate

by Anicete Lopes - Friday, 5 April 2024, 5:58 PM
Tema do debate: Preservação dos ecossistemas, Áreas de conservação da biodiversidade
A conservação dos ecossistemas naturais, flora, fauna e os microrganismos, garante a
sustentabilidade dos recursos naturais e permite a manutenção de vários serviços essenciais ao
bem-estar humano.
Segundo Cassartelli (2015);
Os ecossistemas são importantíssimos para a vida humana, pois desempenham funções como a
purificação da água e do ar, amenizam os fenômenos violentos do clima, promovem a
decomposição do lixo, a geração de solos férteis, o controle de erosões, a reprodução da
vegetação pela polinização e pela dispersão de sementes, o controle de pragas, o sequestro de
carbono por meio do crescimento da vegetação, entre outros serviços ambientais.
Áreas de conservação da biodiversidade
As áreas de conservação são essenciais para a preservação da biodiversidade e, como tal, são
componentes fundamentais de qualquer estratégia nacional ou internacional. (Bahule, 2021).
Estando consciente do valor da sua biodiversidade, Moçambique tem apostado em medidas de
conservação, principalmente in situ, algo que é demonstrado pelo facto de cerca 26% do
território nacional estar coberto por Áreas de Conservação (ACs). As áreas de conservação em
Moçambique são tuteladas pela Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) e
têm como objectivos principais a conservação da biodiversidade nacional e a contribuição para
o crescimento económico e erradicação da pobreza no país.(Bahule,2021).
Comentário pessoal
Para entendermos melhor o que é a biodiversidade e a importância de conservá-la, devemos
considerar também as inter-relações entre os seres vivos e perceber como eles se relacionam
entre si e com a natureza. A existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras, assim
como a extinção de apenas uma espécie pode prejudicar todo o ecossistema.

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Re: 3° Fórum de debate

by Berta Virgilia Olinda Abudo - Friday, 5 April 2024, 7:42 PM
Preservação dos ecossistemas
Ecossistema é um conjunto de comunidades que vivem em determinado local e interagem entre
si e com o meio ambiente. Ecossistema é um conjunto formado pelos factores bióticos e
abióticos de um ambiente e as relações estabelecidas entre eles.
O termo preservação do meio ambiente refere-se à protecção integral de uma área natural, sem
interferência humana e utilização dos recursos naturais. Ela se faz necessária quando há risco de
perda de biodiversidade, seja de uma espécie, um ecossistema ou de um bioma como um todo.
A base da gestão integrada de ecossistemas é garantir que a "dimensão ambiental" da
colaboração seja consistente e que os ecossistemas continuem a ser saudáveis e produtivos. Sem
isso, os outros objectivos da gestão de ecossistemas ficam ameaçados. A capacidade de
monitorá-los e de assegurar que essa informação seja permanentemente fornecida às estruturas
colaborativas é fundamental para essa gestão. O trabalho colaborativo e a implementação de
estratégias e planos de acção para a biodiversidade, o uso de ferramentas de planejamento
baseadas em evidências para projectar redes de áreas de conservação e conectividade de
ecossistemas, assim como a conservação da biodiversidade, são fundamentais para a gestão
integrada de ecossistemas e para reagir às mudanças climáticas, desastres e eventos imprevistos.
Não obstante, a preservação dos ecossistemas naturais, flora, fauna e os microrganismos,
garante a sustentabilidade dos recursos naturais e permite a manutenção de vários serviços
essenciais ao bem-estar humano.
Áreas de conservação da biodiversidade
As áreas de conservação da biodiversidade sã prioritárias se baseia na metodologia de
Planejamento Sistemático da Conservação (PSC). Nesse processo, é feita, de forma simultânea,
a coleta e o processamento de informações espaciais sobre a ocorrência de espécies e
ecossistemas, custos e oportunidades para a conservação.
Elas são classificadas como: Parques Nacionais, Reservas Biológicas, Reservas Ecológicas,
Estações Ecológicas, Áreas de Protecção Ambiental, Áreas de Relevante Interesse Ecológico,
Floresta Nacional, Reserva Extrativista, Refúgio de Vida Silvestre, Reserva da Fauna, Reserva
de Desenvolvimento Sustentável e Reserva . A biodiversidade, a diversidade entre os seres
vivos da Terra e a relação entre eles é de extrema importância para a saúde do planeta. Plantas,
microrganismos, animais e todas as variações de vida existentes na terra.
O problema é que o homem interfere nos demais seres da Terra e há imprudência perante as
ações. Desmatamento, construções de barragens, queima de combustíveis fósseis, queimadas e
muitas outras acções afectam directamente a biodiversidade.
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Re: 3° Fórum de debate
by Belito Graciel Armando - Friday, 5 April 2024, 9:39 PM

Preservação dos ecossistemas

A preservação dos ecossistemas é fundamental para garantir a saúde do planeta e o bem-estar
humano. Aqui estão algumas reflexões sobre o assunto:

1. **Conservação da biodiversidade:** Ecossistemas saudáveis abrigam uma grande

diversidade de espécies vegetais, animais e microbianas. Preservar essa diversidade é essencial
para manter os serviços ecossistêmicos, como polinização, purificação da água e do ar, controle
de pragas e regulação do clima.

2. **Manutenção dos serviços ecossistêmicos:** Os ecossistemas fornecem uma ampla gama

de serviços que sustentam a vida na Terra. Isso inclui a produção de alimentos, a regulação do
clima, o ciclo de nutrientes, a proteção contra desastres naturais e o fornecimento de recursos
como água limpa e ar puro.

3. **Resiliência às mudanças ambientais:** Ecossistemas saudáveis têm uma maior

capacidade de se adaptar e se recuperar de perturbações, como mudanças climáticas, poluição e
degradação do solo. Preservar esses ecossistemas ajuda a aumentar a resiliência dos sistemas
naturais e humanos.

4. **Valor cultural e recreativo:** Muitas comunidades dependem dos ecossistemas para sua
subsistência e identidade cultural. Além disso, os ecossistemas naturais oferecem oportunidades
para recreação, turismo e lazer, promovendo a saúde física e mental das pessoas.

5. **Responsabilidade ética e moral:** Como seres humanos, temos a responsabilidade moral

de cuidar e preservar os ecossistemas para as gerações presentes e futuras. Isso envolve respeitar
a vida em todas as suas formas e reconhecer o valor intrínseco da natureza além de seu valor
utilitário para os seres humanos.

Em resumo, a preservação dos ecossistemas é crucial para garantir a sustentabilidade do nosso

planeta e o bem-estar de todas as formas de vida que nele habitam. Isso requer ação coletiva e
compromisso com a conservação da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos.

Áreas de conservação da biodiversidade.

As áreas de conservação da biodiversidade desempenham um papel crucial na proteção dos

ecossistemas e das espécies que neles habitam. Aqui estão algumas das principais:

1. **Parques Nacionais:** São áreas protegidas que preservam grandes extensões de

ecossistemas naturais, muitas vezes com o objetivo de proteger a biodiversidade, promover a
pesquisa científica e proporcionar oportunidades de recreação e turismo sustentável.

2. **Reservas Naturais:** São áreas designadas para proteger habitats específicos, espécies
ameaçadas ou ecossistemas únicos. Podem incluir reservas de fauna, reservas florestais,
reservas marinhas, entre outras.

3. **Áreas de Proteção Ambiental (APAs):** São áreas destinadas a proteger

a biodiversidade e os recursos naturais, promovendo o desenvolvimento sustentável e a
conservação dos ecossistemas.

4. **Reservas Extrativistas:** São áreas onde comunidades tradicionais vivem e obtêm seus
meios de subsistência a partir do uso sustentável dos recursos naturais. Essas reservas visam
conciliar a conservação da biodiversidade com as necessidades das populações locais.

5. **Áreas de Preservação Permanente (APPs):** São áreas protegidas ao longo de rios,

lagos, nascentes e encostas, cuja função é preservar os recursos hídricos, a biodiversidade e a
estabilidade dos ecossistemas.

6. **Reservas Biológicas:** São áreas de conservação integral, onde a presença humana e suas
atividades são limitadas, visando proteger ecossistemas intocados e preservar
a biodiversidade em seu estado natural.

7. **Corredores Ecológicos:** São áreas que conectam fragmentos de habitat, permitindo a

movimentação de espécies e o fluxo gênico entre populações isoladas, contribuindo para a
conservação da biodiversidade e a manutenção da saúde dos ecossistemas.

Essas são apenas algumas das áreas de conservação da biodiversidade que desempenham um
papel fundamental na proteção dos ecossistemas e na promoção da sustentabilidade ambiental.
PermalinkShow parentReply

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Re: 3° Fórum de debate

by Aziza Abudo Giramo - Saturday, 6 April 2024, 11:49 AM
Preservação dos ecossistemas, Áreas de conservação da biodiversidade.

Segundo Barbieri (2010), “Biodiversidade é a totalidade dos genes, espécies e ecossistemas de

uma região”, agrupando, por meio desta definição, os três níveis de diversidade entre os seres
vivos, que são: diversidade de espécies (diversidade entre as espécies), diversidade genética
(diversidade dos genes em uma espécie) e diversidade de ecossistemas (diversidade em nível
mais alto, compreendendo todos os níveis de variação).

A biodiversidade pode, ainda, ser interpretada do ponto de vista da variação intraespecífica –

conservação de subpopulações geneticamente distintas, por exemplo (BATISTA, 2006) e incluir,
em maior escala, a variedade de tipos de comunidades ou ecossistemas de dada região, tais
como desertos, florestas, mares, lagos, entre outros. (BEGON et al., 1996).
Pode-se avaliar a biodiversidade de determinada área com base em dois parâmetros:

A RIQUEZA DE ESPÉCIES – que é o número de espécies existentes na comunidade; e,

A EQUITABILIDADE – que é a abundância de cada espécie, ou seja, a proporção de indivíduos

de cada espécie que existe na região.
PRESERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS

A preservação dos ecossistemas é essencial para a manutenção da biodiversidade e para a

sobrevivência de muitas espécies de seres vivos. As actividades humanas como a agricultura, a
exploração de recursos naturais, a urbanização e a poluição têm causado a degradação e a perda
de muitos ecossistemas importantes em todo o mundo.

Segundo Magurran, A. F. (1988). Uma das formas mais eficazes de proteger a biodiversidade é
por meio da criação de áreas de conservação da biodiversidade, como parques nacionais,
reservas biológicas, áreas de protecção ambiental, entre outros. Essas áreas são criadas para
preservar ecossistemas naturais, proteger espécies ameaçadas de extinção e promover a pesquisa
científica sobre a Biodiversidade.

ÁREAS DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

Segundo o Regulamento da Lei n.º 16/2014, de 20 de Junho, Lei da Protecção, Conservação e

Uso Sustentável da Diversidade Biológica, alterada e republicada pela Lei n.º 5/2017, de 11 de
Maio, as Áreas de Conservação, incluindo os demais tipos de zonas de protecção, estão
agrupadas em diferentes categorias de acordo com o nível de protecção. Esta diversidade de
categorias de áreas de conservação que Moçambique possui, congrega ecossistemas distintos,
tanto terrestres como marinhos, que albergam uma diversidade biológica única e especial que
tem um papel muito importante no fornecimento de serviços ambientais, sociais, culturais e
económicos.

As Áreas de Conservação são geridas tanto pelo sector privado assim como pelo sector público,
incluindo a modalidade cada vez mais frequente, de co-gestão (geralmente público-privado).

O sector público gere os Parques Nacionais, Reservas Especiais e Nacionais, e Áreas de

Conservação Comunitárias, com ou sem acordos de parceria técnico financeira ou de co-gestao.

Estão sob gestão do sector privado, ainda no quadro de gestão da ANAC, outras categorias de
Para Barbosa (2011), As áreas de conservação da biodiversidade são locais designados para
proteger e preservar a diversidade biológica e os ecossistemas naturais. Essas áreas
desempenham um papel fundamental na conservação de espécies vegetais e animais, bem como
na manutenção dos serviços ecossistêmicos essenciais para a vida humana.

Áreas de Conservação, que compreendem, Coutadas Oficiais, Fazendas de Bravio e Blocos de

Caça, que geralmente são áreas destinadas ao desenvolvimento do turismo cinegético.
Adicionalmente existem as Reservas Florestais sob gestão da DINAF.

AMEAÇAS À BIODIVERSIDADE

Nas últimas décadas, dados apontam que o homem devastou mais áreas naturais do que toda a
humanidade em milhões de anos da existência do planeta. A ação humana sobre os ecossistemas
tem afetado cada vez mais espécies da fauna e flora do planeta. A diminuição do endemismo de
determinada espécie é uma forte ameaça à biodiversidade. Neste caso, o nosso país se destaca
negativamente, pois diversas espécies, tanto de animais quanto de plantas, originárias de
ambientes endêmicos, como a Mata Atlântica e o Cerrado, estão seriamente ameaçadas de
extinção (SANTOS, 2010).

Segundo Mendonça et al. (2009), a consequência mais nefasta das ameaças à biodiversidade é,
sem sombra de dúvida, a extinção de uma espécie. Com a perda da espécie, perde-se o
patrimônio genético, podendo afetar a dinâmica das relações tróficas6 entre os seres vivos que
compõem a teia alimentar em que a espécie se insere. Cabe lembrarmos que a extinção de
espécies faz parte do processo evolutivo.
Estimase que de 99% de todas as espécies que já existiram estão hoje extintas. Trata-se de um
evento lento causado por fatores como surgimento de competidores mais eficientes e catástrofes
naturais, como a extinção dos dinossauros; acredita-se que os dinossauros entraram em extinção
em função da mudança climática em decorrência da queda de um meteorito. Conforme
mencionado anteriormente, a principal ameaça às espécies e, consequentemente,
a biodiversidade é o ser humano. A degradação dos ecossistemas do planeta acelerou o
desaparecimento de animais e plantas, um processo que deveria ocorrer lentamente.

FORMAS DE PRESERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

Há diversos motivos e razões para se preservar a biodiversidade, como por exemplo:
 MOTIVOS ÉTICOS: o ser humano tem o dever de proteger outras formas de vida;

 MOTIVOS ESTÉTICOS: deve-se proteger a natureza, uma vez que as pessoas apreciam e
gostam de observar seres (animais e plantas) no seu estado selvagem;

 MOTIVOS ECONÔMICOS: devemos lembrar que cerca de 40% da economia mundial

dependem de recursos biológicos. A preservação da biodiversidade apresenta razões econômicas
quando pensarmos que a diminuição de espécies animais e vegetais podem prejudicar atividades
já existentes, como a pesca, por exemplo, podendo comprometer seu uso no futuro também (por
exemplo, para produção de medicamentos);

 MOTIVOS FUNCIONAIS DA NATUREZA: a redução da biodiversidade ocasionará perdas

ambientais, ou seja, as espécies compõem uma cadeia interligada por mecanismos naturais com
importantes funções, como a regulação do clima; purificação do ar; proteção dos solos e das
bacias hidrográficas contra a erosão; controle de pragas; entre outros.

REFERENCIA
BARBIERI, E. Biodiversidade: a variedade de vida no planeta Terra. In: Instituto de Pesca,
Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, Secretaria de Agricultura e Abastecimento
do Estado de São Paulo. 16 p. 2010.
BATISTA, J. da S. Estimativa da variabilidade genética intra-específica da dourada –
Brachyplatystoma rousseauxii Castelnau 1855 (Pimelodidade – Siluriformes) no sistema
Estuário-Amazonas-Solimões. Biota Neotrop., Campinas, v. 6, n. 1, 2006. Disponível em: .
Acesso em: 16 / Nov / 2012.
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Universidade Federal da Paraíba
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