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BEIRA
Agosto, 2022
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
BEIRA
Agosto, 2022
ÍNDICE
I
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 41
II
RESUMO
III
conta o sistema de abastecimento de água publica (bomba submersível, canalização, torre,
tanque de agua) em cada unidade.
IV
ABSTRACT
In Mozambique, part of the population does not benefit from improved access to water
supply, especially in rural areas, which jeopardizes public health, from the most diverse
problems such as cholera, problems with the spine due to transporting water over long
distances, among others. . However, through a bibliographic review, a proposal is made
for measures to improve the water supply, for the resettlement neighborhood of Mútua,
Province of Sofala - Mozambique, taking into account to carry out a survey of the types
of existing water supply sources. in the resettlement district of Mútua, province of Sofala
– Mozambique, characterization of water supply sources or springs in the resettlement
district of Mútua, province of Sofala – Mozambique, description of the types of water
supply services existing in the resettlement district of Mútua, province of Sofala –
Mozambique. Being able to carry out the framework of proposed measures to improve
the water supply for the Mútua resettlement district by identifying the current device or
existing problem and the proposed device or improvement such as mounting a
submersible electric pump system with a panel solar system that allows to supply
photovoltaic energy to the electric pump to capture water with less effort, making at least
5 holes with public water supply system (submersible pump, plumbing, tower, water tank)
in each unit, thus reducing the problem of water and adherence to surface springs used in
the resettlement district of Mútua, for buildings with fountains or fountains of meteoric
waters, it is proposed to build 1 hole with a public water supply system (submersible
pump, plumbing, tower, water tank) in each installation that contains rainwater harvesting
through a roof, thus reducing the problem water policy in dry periods, raising awareness
of the population through lectures to boil water in order to eliminate possible
microorganisms existing in the water or apply chlorine to deactivate most
microorganisms, build a drinking water distribution network for the entire resettlement
neighborhood of Mutual, thus eliminating the problem of water and raising the level of
service for ideal access, increase in the capacity of cisterns according to the number of
consumers of each unit in order to guarantee water supply to the population in winter and
in periods of maintenance and assembly of public taps in all underground sources taking
into account the public water supply system (submersible pump, plumbing, tower, water
tank) in each unit.
V
LISTA DE FIGURAS
VI
Figura 2.16: Sistema de coleta, reservação e abastecimento de água no mercado 25 de
Setembro do bairro de reassentamento de Mútua, Província de Sofala – Moçambique,
Elaboração própria…………………………………………………………………..….32
Figura 2.17: Sistema de coleta, reservação e abastecimento da Escola Primaria Completa
Heróis Moçambicanos - Dondo do bairro de reassentamento de Mútua, Província de
Sofala – Moçambique, Elaboração própria……………………………………………..32
Figura 2.18: Sistema de coleta, reservação e abastecimento da Escolinha 25 de Setembro
do bairro de reassentamento de Mútua, Província de Sofala – Moçambique, Elaboração
própria…………………………………………………………………………………..33
VII
LISTA DE TABELAS
Tabela 1.1: Níveis de acesso à agua segundo a estimativa de volume de água coletado,
distância percorrida, necessidades atendidas e consequentes efeitos à saúde, (adaptado de
HOWARD e BARTRAM, 2003).………………………………………………………..9
Tabela 1.2: Características de soluções alternativas de abastecimento de água (adaptado
de RAID, 2017)………………………………………………………………………....15
Tabela 1.3: Vantagem e limitações das principais tecnologias de tratamento de agua pra
o consumo humano, (adaptado de RAID, 2017)…………………………...……………17
Tabela 2.1: Fontes de abastecimento de água do bairro de reassentamento de Mútua,
Província de Sofala – Moçambique, Elaboração própria…………………………..……24
Tabela 2.2: Níveis de acesso à água segundo a estimativa de volume de água coletado,
distância percorrida, necessidades atendidas e consequentes efeitos à saúde, do bairro de
reassentamento de Mútua, Província de Sofala – Moçambique, Elaboração
própria…………………………………………………………………………………..34
Tabela 2.3: Continuação Níveis de acesso à água segundo a estimativa de volume de água
coletado, distância percorrida, necessidades atendidas e consequentes efeitos à saúde, do
bairro de reassentamento de Mútua, Província de Sofala – Moçambique, Elaboração
própria…………………………………………………………………………………..35
Tabela 2.4: Quadro Dispositivo atual ou Problema existente e dispositivo ou melhoria
proposta, Elaboração própria………………………………………………………...…37
Tabela 2.5: Continuação quadro Dispositivo atual ou Problema existente e dispositivo ou
melhoria proposta, Elaboração própria…………………………………………………38
VIII
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURA
IX
FS9 – Fonte ou manancial Subterrâneo 9
X
INTRODUÇÃO
Estrutura do trabalho
2
CAPITULO I: MARCO TEÓRICO
1.0 Introdução
Este capitulo cinge-se essencialmente nos conceitos fundamentais de situação da agua,
saneamento e higiene em Moçambique, Fontes ou manancial de abastecimento de agua,
acesso a agua e saúde publica, serviços e gestão publica – funções elementares de
governos resultantes da descentralização, medidas de melhoramento de abastecimento de
agua, Modelos de gestão de sistemas de abastecimento de agua em Brasil e Gestão dos
serviços de abastecimento de agua potável em Moçambique.
3
acesso e usa o saneamento melhorado, comparativamente à província central da
Zambézia, uma das províncias mais populosas do país, onde apenas 30,6 por cento da
população tem acesso à água potável e 13,0 por cento tem acesso ao saneamento
melhorado. A situação da Água, Saneamento e Higiene nas escolas e unidades sanitárias
continua desconhecida.
4
na figura 1.1 se pode observar o acesso a agua por meio de uma fontenária em uma das
zonas rural de Moçambique.
Figura 1.1: Sistema publico de abastecimento de agua potável, (UNICEF MOZAMBIQUE, 2012).
Manancial superficial
Manancial subterrâneo
Manancial de águas meteóricas.
5
Para FUNASA (2016), os mananciais superficiais (rios, lagos, barragens) por serem
as águas naturais potabilizáveis mais acessíveis, permitem o conhecimento do seu regime
e favorecem a captação.
Segundo Para FUNASA (2016), o aumento da demanda por água é consequência direta
do crescimento populacional e da ampliação de seus níveis de consumo e, tais fatores,
exercem pressão sobre os mananciais abastecedores. Além da pressão exercida, a
degradação das áreas dos mananciais tem reflexos diretos no abastecimento de água
provocando situações que irão comprometer a saúde, a qualidade de vida e o bem estar
da população. Entre as situações que causam degradação das áreas de mananciais e que
merecem atenção e monitoramento constante, pode-se destacar: a ocupação desordenada
do solo, em especial áreas vulneráveis como as Áreas de Proteção Ambiental (APP);
práticas inadequadas de uso do solo e da água; falta de infraestrutura de saneamento
(precariedade nos sistemas de esgotamento sanitário, manejo de águas pluviais e resíduos
sólidos); super exploração dos recursos hídricos; remoção da cobertura vegetal; erosão e
assoreamento de rios e córregos; e atividades industriais que se desenvolvem
6
descumprindo a legislação ambiental. Por essas razões, medidas de controle da qualidade
dos mananciais devem ser sempre adotadas. As medidas podem ter caráter preventivo
(para se evitar ou minimizar impactos nos corpos hídricos) ou de caráter corretivo
(aplicado para corrigir uma situação já existente).
Conforme OHCHR (2003), Os critérios são conceituados pela Organização das Nações
Unidas – ONU da seguinte maneira:
7
Qualidade: A água necessária para cada uso pessoal ou doméstico deve ser segura,
portanto, livre de microrganismos, substâncias químicas e riscos radiológicos que
constituem uma ameaça para a saúde de uma pessoa. Além disso, a água deve ser de cor
aceitável, odor e gosto para cada pessoa ou uso doméstico;
8
Tabela 1.1: Níveis de acesso à agua segundo a estimativa de volume de água coletado, distância percorrida, necessidades atendidas e
consequentes efeitos à saúde, (adaptado de HOWARD e BARTRAM, 2003).
Para HOWARD e BARTRAM (2003), acrescentam ainda que além do tempo e distância,
a confiabilidade e o custo determinam o acesso à água.
Segundo BOS (2016), a acessibilidade financeira não possui critérios fixos para prestação
dos serviços de água por considerar, à luz dos direitos humanos, que existe desigualdade
de renda e diferenças conceituais a nível do poder de compra. O poder público é o
9
responsável por assegurar que as tarifas sejam justas e compatíveis com as realidades
locais. Nessa perspetiva, os órgãos reguladores figuram com relevante atribuição, sendo
imprescindível que o diálogo entre os reguladores, prestadores de serviços e população
seja baseado nos princípios de transparência e troca de informações, sendo que “o
envolvimento do público neste diálogo é vital para criar uma ampla compreensão e apoio
às decisões sobre regimes de preços da água que podem ser inerentemente impopulares”.
Para WELL, (1998), outro critério que condiciona a efetividade das soluções técnicas de
abastecimento é a sustentabilidade que diz respeito à garantia de fornecimento dos
serviços de forma efetiva a longo prazo. Em termos setoriais, visar a sustentabilidade
significa garantir que os serviços e intervenções de abastecimento de água continuem a
operar satisfatoriamente e gerem benefícios ao longo de toda vida útil planejada.
10
sendo toda a atividade desempenhada direta ou indiretamente pelo Estado, visando solver
necessidades essenciais do cidadão, da coletividade ou do próprio Estado. É todo aquele
que é prestado pela administração direta, indireta ou por agentes delegados, sob normas
e controles estatais, com o objetivo de satisfazer as necessidades coletivas.
Conforme Uandela (2012), os princípios inerentes ao serviço público são, de acordo com
Shvoong, os seguintes:
Para Justen Filho (2006), e do ponto de vista institucional, os serviços públicos podem
ser classificados em quatro categorias, nomeadamente:
Serviços delegáveis e não delegáveis: serviços delegáveis são aqueles que pela sua
natureza, ou pelo fato de disporem de um ordenamento jurídico, devem ser executados
pelo estado ou por particulares colaboradores. Serviços não delegáveis são aqueles
que só podem ser prestados pelo Estado diretamente, pelos seus órgãos ou agentes.
Serviços administrativos e de utilidade pública: são aqueles que o Estado executa
para compor melhor sua organização. Os serviços de utilidade pública destinam-se
diretamente aos indivíduos.
11
Serviços colectivos e singulares: são serviços gerais, prestados pela Administração
à sociedade como um todo, sem um destinatário determinado e são mantidos através
do pagamento de impostos. Serviços singulares são os individuais onde os usuários
são determinados e são remunerados pelo pagamento de taxa ou tarifa.
Serviços sociais e económicos: serviços sociais são os que o Estado executa para
atender às necessidades sociais básicas e representam ou uma actividade propiciadora
de comodidade relevante, ou serviços assistenciais e de protecção. Serviços
económicos são aqueles que, por sua possibilidade de lucro, representam atividades
de carácter mais industrial ou comercial.
Segundo Dias (2022), gerir serviços públicos tem sido um grande desafio para as
sociedades em todos os tempos. Com o advento do estado moderno, as formas de gestão
de serviços públicos têm vindo a ser aperfeiçoadas de forma a responderem, por um lado,
à necessidade de providenciar serviços de qualidade para um público cada vez mais
exigente e, por outro, à necessidade de garantir a sustentabilidade através da eficiência e
eficácia. A gestão, neste âmbito, deve ser vista como o lançar mão de todas as funções e
conhecimentos necessários para através de pessoas se atingir os objectivos de uma
organização de forma eficiente e eficaz.
Conforme Uandela (2012), a tendência actual de gestão de serviços públicos tem feito
uma viragem em duplo sentido: por um lado, no sentido de tornar a gestão mais eficiente
e eficaz introduzindo um estilo mais empresarial na gestão pública e, por outro, no sentido
de descentralizar, desconcentrar e autonomizar. Neste último sentido, o objectivo
principal é o de aproximar cada vez mais a decisão sobre os serviços aos
consumidores/cidadãos.
12
serviços aos cidadãos melhora os processos de accountability e, por via disso, a qualidade
do serviço prestado.
Booth, (2010), coloca em causa os preceitos largamente advogados de que uma provisão
eficiente e eficaz de serviços públicos deva passar necessariamente pela boa governação
e pela descentralização dessa responsabilidade para os governos locais. Acrescentando
que no contexto africano, a provisão de serviços públicos pelos governos locais não
trouxe grandes melhorias e em muitos casos, os serviços se deterioraram.
Para PADUA (2010), as soluções alternativas podem ser aplicadas a situações transitórias
ou emergenciais, porém não devem ser compreendidas como soluções improvisadas,
pois, assim como os sistemas de abastecimento de água, devem fornecer água potável e
em quantidade suficiente. Ainda segundo o autor, o monitoramento da água oriunda
dessas soluções de abastecimento é um aspecto que deve ser observado, fomentando
assim a necessidade de instruir as populações que utilizam dessa modalidade de
abastecimento de água. A seguir apresenta-se na tabela 1.2 as características da soluções
altenativas de abastecimento de água, segundo RAID, (2017).
14
Tabela 1.2: Características de soluções alternativas de abastecimento de água (adaptado de RAID, 2017).
Componentes da
solução de Soluções
Características
abastecimento de alternativas
água
Apresentam, geralmente, propriedades compatíveis com os padrões de potabilidade
Nascente (PALMIER, 2010).
Necessita de dispositivo para captar a água, como, por exemplo, bombas. As vazões
Poço individuais dos poços são relativamente pequenas, sendo limitadas pelas
características geológicas do manancial subterrâneo (PALMIER, 2010).
Coleta e transporte da água realizada pelos próprios moradores, não havendo
Captação Manancial garantias em relação à qualidade da água, mesmo que realize posterior tratamento
superficial domiciliar (PÁDUA, 2010b). Esse tipo de manancial apresenta maior
susceptibilidade de contaminação (LIBÂNIO, 2008).
Possibilidade de utilização em localidades com baixo índice pluviométrico. Risco de
Água de contaminação da água por falta de barreiras de proteção sanitária adequadas.
chuva Ausência de legislação relacionadas à vigilância da qualidade da água de chuva
(Pádua et al., 2013).
Tecnologia de baixo custo. Possui maior aceitação pela população, pois não altera o
odor e sabor natural da água, diferentemente do cloro. Não requer póstratamento e
utilização de produtos químicos. Necessita de longo tempo para inativação de
Desinfecção microrganismos, por exemplo, em dias nublados recomenda-se que a água fique
Solar exposta a luz solar dois dias consecutivos. O volume de água tratada gerado é muito
pequeno. Nos casos em que a turbidez da água é muito elevada, acima de 100 UNT,
é necessário tempos de exposição a luz solar mais longos e a desinfecção pode não
ser efetiva para todos os agentes patogênicos (MALATO et al., 2009).
Destina-se a inativação ou eliminação de microrganismos (PÁDUA, 2010b). O custo
Fervura do combustível e o tempo envolvido na fervura e resfriamento da água, limitam a
Tratamento
utilização deste tratamento (BRAND, 2004).
Desinfetant O cloro pode ser aplicado para a desativação da maioria dos microrganismos e é
es a base de relativamente barato (HELMREICH; HORN, 2009). A cloração afeta o sabor da
cloro água e isso ocasiona a rejeição dos consumidores. (BRAND, 2004).
Filtro Consiste em uma barreira sanitária que se mal operado pode fomentar a proliferação
doméstico de microrganismos na água (PÁDUA, 2010b)
de areia
Filtro Consiste em uma barreira sanitária, no entanto demanda formas adicionais de
doméstico tratamento para assegurar a potabilidade da água (PÁDUA, 2010b).
de vela
É instalada na área externa do domicílio evitando deslocamento dos moradores para
Reservação Cisternas obtenção de água; possui baixo custo de implantação e demanda mão-obra local.
(PÁDUA et al., 2013).
A coleta e transporte da água é realizada pelas pessoas o que pode ocasionar
problemas à saúde humana como, por exemplo, distúrbios musculoesqueléticos e
Chafariz doenças relacionadas à água. Há maior dispêndio de tempo para obtenção de água e
limpeza do domicílio. Apresenta potencial risco de desperdício de água e
acondicionamento inadequado (BRASIL, 2009b; ONU, 2016).
A coleta e transporte da água é realizada pelas pessoas. Há maior dispêndio de tempo
Distribuição
Torneiras para obtenção de água e limpeza do domicílio. Apresenta o risco de armazenamento
Públicas inadequado da água e consequentemente alteração de sua qualidade (BRASIL,
2009b; ONU, 2016).
Veículos Apresentam riscos de degradação da qualidade da água se não forem bem operados
Transporta (PÁDUA, 2010b).
dores
15
Conforme HELLER (2010), considerando os diferentes tipos de soluções técnicas de
abastecimento de água, diversos arranjos de instalações podem ser propostos,
principalmente, por haver especificidades locais que demandam distintas soluções.
Figura 1.3: Principais tratamento de agua para consumo humano (DI BERNARDO e DATAS, 2005).
16
humano é realizada geralmente por osmose reversa, que apresenta custo relativamente
alto, mas possui maior facilidade de adequação os padrões de potabilidade, requer menor
área de implantação, além de remover contaminantes orgânicos e inorgânicos com maior
eficiência quando comparada às técnicas tradicionais de tratamento de água.
Tabela 1.3: Vantagem e limitações das principais tecnologias de tratamento de agua pra o consumo humano, (adaptado de RAID,
2017).
Tecnologias de
Vantagens Limitações
tratamento
Filtração em Dispensa coagulantes químicos. Apresenta Apresenta baixa resistência à variações bruscas
múltiplas etapas baixo consumo de energia e possui simples dos parâmetros de qualidade da água bruta.
construção e operação.
Dupla filtração Possui capacidade de tratar água bruta Requerer maiores custos de implantação,
contendo: valores relativamente altos de operação e manutenção em relação à filtração
concentração de algas, de cor verdadeira, de direta ascendente e à filtração direta descendente.
turbidez ou de coliformes; vírus e
protozoários; variações bruscas dos
parâmetros de qualidade. Requer pequena
área para instalação.
Filtração direta Demanda menor área em razão de eliminar as Tem moderada resistência a variações bruscas
ascendente unidades de floculação e decantação. Reduz a dos parâmetros de qualidade da água bruta. Exige
quantidade de coagulante no processo de operação especializada.
tratamento.
Filtração direta Possibilita redução dos custos de operação e Apresenta dificuldades no tratamento de água
descendent manutenção, uma vez que se tem menor bruta com turbidez ou com cor verdadeira altas.
consumo de coagulante e de energia elétrica Mudanças na qualidade da água bruta afeta
desencadeando a eliminação de rapidamente a carreira de filtração. O tempo de
equipamentos de remoção de lodo dos detenção total da água no sistema é relativamente
decantadores e, também, quando possível, os curto para oxidação de substâncias orgânicas
equipamentos de floculação. presentes no afluente. Exige operação
especializada.
Floto-filtração Dispõe da capacidade de tratar águas que Apresenta inviabilidade econômica no
apresentam cor verdadeira elevada e baixa tratamento de águas com alto teor de turbidez e
turbidez e águas com alta concentração de sólidos suspensos.
algas.
Tratamento em Possui alta resistência a variação da Exige operação especializada. O consumo de
ciclo completo qualidade da água bruta. Não demanda produtos químicos é alto.
(Tratamento grandes áreas.
Convencional)
17
1.6 Modelos de gestão de sistemas de abastecimento de água em Brasil.
Segundo informações publicadas pela UNIR por meio do Prof. Marcelo Barroso a
cessado no dia 21 de agosto de 2022 existem dois modelos de sistema de abastecimento
de água:
18
Segundo Uandela (2012), a nível do distrito, no âmbito da implementação da LOLE, a
responsabilidade pelo sector de águas cabe ao Serviço Distrital de Planeamento e Infra-
estruturas. Os municípios, como entidades autónomas do poder local, têm a
responsabilidade de garantir o abastecimento de água e saneamento na sua área de
jurisdição. O abastecimento de água para o consumo doméstico está dividido em duas
áreas principais, nomeadamente o abastecimento de água para as zonas urbanas e o
abastecimento de água para as zonas rurais. O abastecimento de água urbana pode, por
sua vez, ser subdividida em dois grandes grupos: os grandes sistemas urbanos e as
pequenas cidades e vilas urbanas.
Segundo Uandela (2012), o abastecimento de água às grandes cidades foi desenhado um Quadro
de Gestão Delegada que está em implementação desde 1999. Neste, o património necessário para
o abastecimento de água, que pertence ao Fundo de Investimento e Património de Águas
(FIPAG) é alugado a uma empresa privada, ou seja, um operador, que tem um contrato
de exploração e a obrigação de abastecer o consumidor, na base de um relacionamento
contratual entre o operador e o consumidor. O Conselho de Regulação do Abastecimento
de Água (CRA) representa a instância reguladora da Gestão Delegada, incluindo a função
de supervisão, controlo de qualidade e fixação de tarifas.
Para Uandela (2012) o quadro de gestão delegada é a base legal que viabiliza a
reestruturação dos sistemas de abastecimento de água e enquadramento para a gestão
delegada aos privados e cria novas entidades no sector. Este quadro tem como objectivos
garantir a eficiência da gestão dos sistemas do abastecimento de água e responder às
necessidades de planificação e de desenvolvimento do sector, bem como a execução dos
objectivos principais definidos na Política Nacional de Águas, que veio a ser revista em
2007, confirmando e reconhecendo a necessidade de ampliação desta experiência a outros
sistemas. Para as zonas rurais, está em implementação o princípio de procura, uma
estratégia que incentiva a participação dos beneficiários em todas as fases do processo de
abastecimento de água nas comunidades, e a sua responsabilização pela operação e
manutenção das fontes, condição essencial para a garantia de serviços sustentáveis.
19
uma entidade que se vai responsabilizar pela gestão deste segmento dos serviços, a
Administração de Infra-estruturas de Abastecimento de Água e Saneamento (AIAS), e
que abarca também algumas pequenas cidades.
A Lei 2/97 estabelece no seu artigo 6 que cabe às autarquias, entre outras competências,
providenciar o abastecimento público, incluindo o abastecimento de água e saneamento.
A Lei 1/2008 (Lei das Finanças Autárquicas) estabelece, por seu turno, no artigo 3, que
‘as autarquias locais gozam de autonomia administrativa, financeira e patrimonial,
possuindo finanças e património próprios geridos autonomamente pelos respectivos
órgãos’. Assim, as autarquias passam a ser uma entidade que pode deter a posse legal das
infra-estruturas que compõem os sistemas de abastecimento de água e saneamento nas
áreas sob sua jurisdição, para a prossecução das suas atribuições. O investimento público
na área de abastecimento de água e saneamento é também competência própria das
autarquias locais. Contudo, os relevantes bens do domínio público necessários que
consubstanciam esta competência, isto é os sistemas de captação, tratamento e
distribuição de água, não pertencem formalmente ao património municipal (Gistac, 2001:
261).
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CAPITULO II
2.0 Introdução.
Este capitulo cinge-se essencialmente nos conceitos fundamentais de caracterização o
bairro de reassentamento de Mutua, província de Sofala – Moçambique, Planta de
parcelamento do bairro de reassentamento de Mútua, Levantamento dos tipos de fontes
ou manancial de abastecimento de água existentes no bairro de reassentamento de Mútua,
província de Sofala – Moçambique, Características das fontes ou mananciais de
abastecimento de água existentes no bairro de reassentamento de Mútua, província de
Sofala – Moçambique, Descrição dos tipos de serviços de abastecimento de água
existentes no bairro de reassentamento de Mútua, província de Sofala – Moçambique e
Proposta de medidas de melhoramento de abastecimento de água para o bairro de
reassentamento de Mútua, província de Sofala – Moçambique.
21
Figura 2.1: Localização do bairro de reassentamento de Mútua, adaptado. (Google earth, 2022).
Figura 2.2: Victoria Poito e sua família incluindo obra das casas resilientes (UNDP Mozambique, 2021).
22
Figura 2.3: Planta de parcelamento do bairro de reassentamento de Mútua, (DPTADER, 2019).
23
Tabela 2.1: Fontes de abastecimento de água do bairro de reassentamento de Mútua, Província de Sofala – Moçambique,
Elaboração própria.
24
A figura 2.4 apresenta as fontes superficiais de abastecimento de água que a população
do barro de Mútua, província de Sofala – Moçambique, tem se beneficiado para fins
domésticos exceto consumo humano, cuja descrição dos mesmos se encontram
apresentados na tabela 2.1, onde os locais em que a população executa as suas atividades
de captação da água estão denominados como F1 e F2.
Figura 2.4: Mananciais Superficiais do bairro de reassentamento de Mútua, adaptado. (Google earth, 2022).
O bairro de Mútua possui um total de 09 furos cuja fonte ou manancial é subterrâneo, conforme
apresentado na figura 2.5. apresenta-se também na mesma figura 02 fontes da FIPAG que se
encontram enquadrados na tabela 2.1 como mananciais superficiais.
Figura 2.5: Mananciais subterrâneos e superficiais (FIPAG) do bairro de reassentamento de Mútua, adaptado. (Google earth, 2022)
25
2.4 Características das fontes ou mananciais de abastecimento de água existentes no
bairro de reassentamento de Mútua, província de Sofala – Moçambique.
26
Figura 2.7: Residentes lavando roupa, no Manancial superficial F1 do bairro de reassentamento de Mútua, Elaboração própria
A Segunda fonte ou manancial superficial (F2) está localizado entre FS3 e FS4 a
sensivelmente 2019 m relativamente ao manancial F1, com Latitude 19°27'31"S e
Longitude 34°36'32"L (ver figura 2.4). Conforme a entrevista realizada aos moradores do
bairro de reassentamento de Mútua o manancial superficial F2, apresenta as mesmas
utilidades do manancial superficial F1 e características especificas como gramas, algas
ao longo do canal e solo do tipo arenoso no fundo e nas bermas entre outras e uma região
de capacitação da agua que em simultâneo funciona como caminho para passagem de
pessoas e veículos no tempo de estiagem, (ver figura 2.8).
Figura 2.8: Residentes realizando atividades, no Manancial superficial F2 do bairro de reassentamento de Mútua, Elaboração
própria.
27
Figura 2.9: Caudal reduzido no Manancial superficial F2 do bairro de reassentamento de Mútua, Elaboração própria
Figura 2.10: Residentes do bairro de reassentamento de Mútua beneficiando-se de agua da FIPAG, Elaboração própria
28
Figura 2.11: Contador F–FIPAG1, do bairro de reassentamento de Mútua, Elaboração própria
2.4.2 Fonte ou Manancial Subterrâneo (FS1, FS2, FS3, FS4, FS5, FS6, FS7, FS8 e
FS9)
O bairro de reassentamento de Mútua, província de Sofala – Moçambique, possui um
total de 09 mananciais subterrâneos. As fontes subterrâneas encontram-se ilustrados na
figura 2.5, sendo 1 furo para cada unidade (o bairro contem 8 unidades a citar unidade A,
B,C, D, E, F, G e G-2), onde a unidade G-2 é única unidade que possui 2 furos, as aguas
de todo furo possuem utilidade das necessidades básicas da população local, como é o
caso de uso domestico, consumo humano entre outras necessidades. Os furos possuem
seguinte localização:
29
Figura 2.12: Fontenária com sistema manual do bairro de reassentamento de Mútua, Elaboração própria
A seguir apresenta-se na figura 2.13 a placa de etiqueta das fontenárias que contem
informações relativamente aos equipamentos manuais de sucção da água para fins de
estudo ou manutenção.
Figura 2.13: Placa de etiqueta das Fontenária com sistema manual do bairro de reassentamento de Mútua, Elaboração própria.
30
Unidade F: FS9 (Latitude 19°27'51"S e Longitude 34°36'50"L) – Fontenárias com
características da fontenária FS1, (ver figura 2.12 e 2.13).
Unidade G: FS3 (Latitude 19°27'37"S e Longitude 34°36'27"L) – Possui furo com
sistema canalizado, tanque elevatório, bomba elétrica, painel solar que fornece
energia fotovoltaica a bomba e este eleva a água para o reservatório em PVC de
1000 litros que está localizado a sensivelmente 7.5 m de altura e este abastece por
gravidade nas toneiras apresentadas na figura 2.14.
Figura 2.14: Sistema de abastecimento de agua por meio de manancial subterrâneo da Unidade G do bairro de reassentamento de
Mútua, Elaboração própria.
Figura 2.15: Residente da Unidade G do bairro de reassentamento de Mútua, beneficiando-se de agua do furo FS3, Elaboração
própria.
31
Unidade G-2: FS5 (Latitude 19°27'28"S e Longitude 34°36'41"L) – Sistema com
características similares da Unidade G (FS3)
O Mercado 25 de Setembro possui um sistema preparado para coletar toda agua que cai
para cobertura e canaliza-las a um tanque de água térreo em betão armado, casa de bomba
e um segundo tanque elevado que abastece a população do mercado, (ver figura 2.16). O
mesmo procedimento se verifica na Escola Primaria Completa Heróis Moçambicanos –
Dondo (ver figura 2.17) e na Escolinha 25 de Setembro, porem as águas são coletadas
para Tanques de água em PVC de 1500 litros e canalizadas para pontos de consumo.
Figura 2.16: Sistema de coleta, reservação e abastecimento de água no mercado 25 de Setembro do bairro de reassentamento de
Mútua, Província de Sofala – Moçambique, Elaboração própria.
Figura 2.17: Sistema de coleta, reservação e abastecimento da Escola Primaria Completa Heróis Moçambicanos - Dondo do bairro
de reassentamento de Mútua, Província de Sofala – Moçambique, Elaboração própria.
32
A figura 2.18, apresenta o sistema de coleta de água das chuvas, reservação e
abastecimento de água a Escolinha 25 de Setembro do bairro de reassentamento de
Mútua, Província de Sofala – Moçambique.
Figura 2.18: Sistema de coleta, reservação e abastecimento da Escolinha 25 de Setembro do bairro de reassentamento de Mútua,
Província de Sofala – Moçambique, Elaboração própria.
De acordo com os resultados apresentados na tabela 2.2 e 2.3, em função de cada fonte
de abastecimento de agua, se pode concluir que de um modo geral o nível de acesso ou
níveis de servicos de abastecimento de agua no bairro de Mútua é acesso básico onde os
residentes tem um consumo medio por pessoa de 20 litros / dia, percorrendo distancias
entre 100 a 1000 m o equivalente 5 a 30 minutos de tempo total de coleta, onde o consumo
humano pode ser assegurado por meio de tratamentos caseiros, verifica-se também a
higiene das mãos e higiene alimentar básica, oferecendo dificuldades para lavagem de
roupa e o banho, sendo muitas vezes realizado nas fontes (ver figura 2.7 e 2.8), sendo a
medida de acesso a agua – distancia percorrida e tempo gasto classificada como alto.
33
Tabela 2.2: Níveis de acesso à água segundo a estimativa de volume de água coletado, distância percorrida, necessidades atendidas
e consequentes efeitos à saúde, do bairro de reassentamento de Mútua, Província de Sofala – Moçambique, Elaboração própria.
34
Tabela 2.3: Continuação Níveis de acesso à água segundo a estimativa de volume de água coletado, distância percorrida, necessidades
atendidas e consequentes efeitos à saúde, do bairro de reassentamento de Mútua, Província de Sofala – Moçambique, Elaboração
própria.
35
Mútua possui apenas 02 torneiras da FIPAG que se encontram operacionais designados
neste trabalho por F-FIPAG1 e F-FIPAG2.
36
abastecimento de água publica (bomba submersível, canalização, torre, tanque de agua)
em cada unidade.
Tabela 2.4: Quadro Dispositivo atual ou Problema existente e dispositivo ou melhoria proposta, Elaboração própria.
Componentes Dispositivo
Fontes ou manancial
da melhoria de atual ou
de abastecimento de Dispositivo ou melhoria proposta
abastecimento Problema
água (designação)
de água existente
Bomba manual
Fonte ou Manancial Montar sistema de bomba elétrica submersível com
de poço
Subterrâneo (FS1, painel solar que permita fornecer energia fotovoltaica a
profundo
FS2, FS3, FS4, FS5, bomba elétrica para captação de água com menos
(energia
FS6, FS7) esforço.
humana)
Insuficiência de
Realizar pelo menos 5 furos com sistema de
Sistema de
abastecimento de agua publica (bomba submersível,
Fonte ou Manancial abastecimento
canalização, torre, tanque de agua) em cada unidade,
Subterrâneo (FS8 e de água com
reduzindo assim a problemática de agua e aderência aos
FS9) bomba elétrica
mananciais superficiais do tipo F1 e F2 utilizado no bairro
submersível
de reassentamento de Mútua.
Captação com painel solar
Construir 1 furo com sistema de abastecimento de água
Sistema de pública (bomba submersível, canalização, torre, tanque de
Fonte ou Mananciais
captação de água agua) em cada instalação que contem a captação de água
de águas meteóricas
na Cobertura. das chuvas por meio de cobertura, reduzindo assim a
problemática de água em períodos secos.
Realizar pelo menos 5 furos com sistema de
Coleta manual, abastecimento de agua publica (bomba submersível,
Fonte ou Manancial longas canalização, torre, tanque de agua) em cada unidade,
Superficial (F1, F2) distâncias de reduzindo assim a problemática de agua e aderência aos
transporte. mananciais superficiais do tipo F1 e F2 utilizado no bairro
de reassentamento de Mútua.
Sensibilizar a população por meio de palestras a ferver
agua de modo a eliminar possíveis microrganismos
Fonte ou Manancial existentes na agua ou aplicar cloro para desativação da
Subterrâneo (FS1, maioria dos microrganismos.
Microrganismos
FS2, FS3, FS4, FS5,
FS6, FS7)
37
Tabela 2.5: Continuação quadro Dispositivo atual ou Problema existente e dispositivo ou melhoria proposta, Elaboração própria
Componentes Dispositivo
Fontes ou manancial
da melhoria de atual ou
de abastecimento de Dispositivo ou melhoria proposta
abastecimento Problema
água (designação)
de água existente
Fonte ou Manancial
Subterrâneo (FS1,
FS2, FS3, FS4, FS5,
FS6, FS7) Aumentar a capacidade de cisternas em função do número
Insuficiência de
Fonte ou Manancial de consumidores de cada unidade de modo a garantir
Reservação Cisternas ou
Subterrâneo (FS8 e abastecimento de água a população no inverno e em
reservatórios
FS9) períodos de manutenção.
Fonte ou Mananciais
de águas meteóricas
Montar torneiras públicas em todas fontes subterrâneas
Fonte ou Manancial tendo em conta o sistema de abastecimento de água
Inexistência de
Subterrâneo (FS1, publica (bomba submersível, canalização, torre, tanque de
torneiras
FS2, FS3, FS4, FS5, agua) em cada unidade, reduzindo assim a problemática
Públicas
FS6, FS7) de agua e aderência aos mananciais superficiais do tipo F1
e F2 utilizado no bairro de reassentamento de Mútua.
Montar torneiras públicas em todas fontes subterrâneas
antigas e as 5 novas propostas tendo em conta o sistema
Insuficiente
Fonte ou Manancial Distribuição de abastecimento de água pública (bomba submersível,
número de
Subterrâneo (FS8 e canalização, torre, tanque de agua) em cada unidade,
torneiras
FS9) reduzindo assim a problemática de água e aderência aos
públicas
mananciais superficiais do tipo F1 e F2 utilizado no bairro
de reassentamento de Mútua.
Manter a
Fonte ou Mananciais solução de
Manter a solução de torneiras existentes
de águas meteóricas torneiras
existentes
F1-Fonte ou manancial superficial 1; F2-Fonte ou manancial superficial 2; F–FIPAG1 -Fonte da FIPAG1; F–FIPAG2-Fonte da FIPAG
2; FS1-Fonte ou manancial superficial 1; FS2-Fonte ou manancial superficial 2; FS3-Fonte ou manancial superficial 3; FS4-Fonte ou
manancial superficial 4; FS5-Fonte ou manancial superficial 5; FS6-Fonte ou manancial superficial 6; FS7-Fonte ou manancial
superficial 7: FS8-Fonte ou manancial superficial 8; FS9-Fonte ou manancial superficial 9.
38
CONCLUSÃO
39
elevatório, bomba elétrica, painel solar que fornece energia fotovoltaica a bomba e
este eleva a água para o reservatório em PVC de 1000 litros que está localizado a
sensivelmente 7.5 m de altura e este abastece por gravidade nas toneiras
4. De modo geral o nível de acesso a agua potável no bairro de reassentamento
corresponde ao acesso básico onde as populações tem um consumo medio medio por
pessoa equivalente a 20 litros/dia e percorrem distancias entre 100 a 1000 metros onde
consumo pode ser assegurado, a higiene das mãos e higiene alimentar básica é
possível, a lavagem de roupa e o banho é difícil de garantir a menos que seja realizada
na fonte e uma medida de acesso a agua- distancia e tempo gasto classificado co, alto.
5. Como medidas de melhoramento de abastecimento de água para o bairro de
reassentamento de Mútua, província de Sofala – Moçambique propõem-se montagem
de sistema de bomba elétrica submersível com painel solar que permita fornecer
energia fotovoltaica a bomba elétrica para captação de água com menos esforço,
realização de pelo menos 5 furos com sistema de abastecimento de agua publica
(bomba submersível, canalização, torre, tanque de agua) em cada unidade, reduzindo
assim a problemática de agua e aderência aos mananciais superficiais do tipo F1 e F2
utilizado no bairro de reassentamento de Mútua, para edifícios de fontes ou
mananciais de aguas meteóricas propõem-se construção de 1 furo com sistema de
abastecimento de água pública (bomba submersível, canalização, torre, tanque de
agua) em cada instalação que contem a captação de água das chuvas por meio de
cobertura, reduzindo assim a problemática de água em períodos secos, sensibilizar a
população por meio de palestras a ferver agua de modo a eliminar possíveis
microrganismos existentes na agua ou aplicar cloro para desativação da maioria dos
microrganismos, construir rede de distribuição de água potável para todo bairro de
reassentamento de Mútua, eliminando assim a problemática da agua e elevando o
nível de serviço para o acesso ideal, aumento a capacidade de cisternas em função do
número de consumidores de cada unidade de modo a garantir abastecimento de água
a população no inverno e em períodos de manutenção e montagem de torneiras
públicas em todas fontes subterrâneas tendo em conta o sistema de abastecimento de
água publica (bomba submersível, canalização, torre, tanque de agua) em cada
unidade.
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