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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

EMANUELLY CRISTINA AMARAL DA SILVA

INFLUÊNCIA DA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE


ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA QUALIDADE DA ÁGUA
SUPERFICIAL NO MUNICÍPIO DE CUIABÁ – MT

Cuiabá – MT
2023

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EMANUELLY CRISTINA AMARAL DA SILVA

INFLUÊNCIA DA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE


ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA QUALIDADE DA ÁGUA
SUPERFICIAL NO MUNICÍPIO DE CUIABÁ – MT

Apresentação do pré-projeto referente ao


Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado junto ao Departamento de
Engenharia Sanitária e Ambiental (DESA),
Faculdade de Arquitetura, Engenharia e
Tecnologias (FAET) e Universidade
Federal de Mato Grosso (UFMT), como
avaliação parcial visando o título de
bacharel em Engenharia Sanitária e
Ambiental.
Orientadora: Prof. Dra. Amanda Alcaide
Francisco Fukumoto.

Cuiabá – MT
2023

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RESUMO

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................ 6

2. OBJETIVOS.................................................................................... 8

2.1. OBJETIVO GERAL...................................................................... 8

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................... 8

3. JUSTIFICATIVA.............................................................................. 9

4. REFERENCIAL TEÓRIOCO ........................................................ 10

4.1. TRATAMENTO DE ESGOTO DOMÉSTICO ............................. 10

4.1.1. Panorama no Brasil ................................................................... 10

4.1.2. Panorama em Mato Grosso ...................................................... 10

4.1.3. Panorama em Cuiabá................................................................ 10

4.1.4. Novo marco legal do saneamento ............................................. 10

4.2. QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL .................................... 10

4.2.1. Índice de qualidade da água ..................................................... 10

4.2.2. Enquadramento dos corpos hídricos ......................................... 10

4.2.3. Qualidade da água superficial no município de Cuiabá ............ 10

4.3. LEGISLAÇÕES PERTINENTES AO SANEAMENTO E


QUALIDADE DA ÁGUA ................................................................................... 10

4.3.1. Lei N° 9.443/1997 ...................................................................... 10

4.3.2. Lei N° 11.0888/2020 .................................................................. 10

4.3.3. Lei N° 14.026/2020 .................................................................... 10

4.3.4. Resolução CONAMA N° 357/2005 ............................................ 10

4.3.5. Resolução CONAMA N° 430/2005 ............................................ 10

5. METODOLOGIA ........................................................................... 11

5.1. ÁREA DE ESTUDO ............................................................... 11

5.2. MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................... 12

6. CRONOGRAMA PREVISTO ........................................................ 13

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................. 14

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1. INTRODUÇÃO
No Brasil, as políticas concernentes ao saneamento vêm sofrendo
mudanças visando uma maior qualidade de vida para a população. Dentre estas,
a mais discutida atualmente é a promulgação da Lei Nº 14.026 de 2020, que
dispõe sobre o Novo marco legal do saneamento. Em seu art. 11-b, esta
estabelece que os contratos referentes a prestação de serviços públicos de
coleta e tratamento de esgoto devem definir as metas de universalização para
90% até 31 de dezembro de 2033, bem como 99% da população deve ser
atendida com água potável. (BRASIL, 2020)
Neste sentido, de acordo com o SNIS (2019), o Brasil possui 354,3 mil Km
de rede pública de esgotamento sanitário que atende cerca de 110,3 milhões de
habitantes, equivalente a 54,1% da população total. Ademais, são coletados
cerca de 5,8 bilhões de m3/ano de esgoto, dos quais 4,5 bilhões de m3/ano são
tratados, alcançando um índice de tratamento de 78,5%. Entretanto, o SNIS
aponta que de todo o esgoto gerado, apenas 49,1% é tratado.
Atualmente, em Cuiabá-MT os serviços de abastecimento de água e
esgotamento sanitário são prestados, em regime de concessão, para cerca de
601.689 habitantes (população urbana), atingindo índices de cobertura dos
serviços de água e esgoto de 100% e 67,46%, respectivamente. (ARSEC, 2021).
Ademais, o Instituto Trata Brasil (2023) destaca que, nos anos de 2017 a 2021
foram investidos cerca de R$ 1,15 bilhão em saneamento em Cuiabá, sendo
considerada a capital que mais investiu em termos de per capita, com R$ 369,33
por habitante.
Entretanto, o efluente não tratado ainda é uma grande carga poluidora de
corpos hídricos, tendo potencial de comprometer a qualidade da água. Para
tanto, a Resolução do CONAMA nº 357/2005 dispõe sobre a classificação e
diretrizes ambientais para o enquadramento de corpos d’água, além de
estabelecer padrões para lançamentos de efluentes. Desta forma, cada classe
de corpo hídrico tem uma carga máxima de recebimento permitida, dividida em
diversos parâmetros, conforme sua respectiva classe.
No estado de Mato Grosso, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente
(SEMA) é a responsável pelo monitoramento da qualidade da água superficial e

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elabora periodicamente relatórios técnicos acerca da qualidade da água de três
bacias hidrográficas existentes no Estado, onde são disponibilizados os valores
dos parâmetros físico-químicos e microbiológicos de cada corpo hídrico, assim
como seus respectivos Índices de Qualidade da Água (IQA).
Nesse sentido, considerando que nos últimos anos o Município de Cuiabá
vem recebendo grandes investimentos acerca do sistema de coleta e tratamento
de esgotamento sanitário, consequentemente, reduzindo a carga despejada
diretamente nos rios da região, este trabalho visa avaliar a qualidade da água
dos corpos hídricos frente à implantação e ampliação do sistema de coleta e
tratamento de esgoto existentes.

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2. OBJETIVOS
2.1. OBJETIVO GERAL
Avaliar a influência da implantação da rede de coleta de esgoto na
qualidade dos corpos hídricos da região.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS


 Levantamento de dados concernentes ao sistema de esgotamento
sanitário;
 Realizar um comparativo entre a qualidade da água no período
anterior e posterior à implantação da rede de esgoto, nos anos de 2017
a 2023;
 Indicar medidas mitigadoras que visem a redução de possíveis
contaminações futuras, decorrentes do sistema de esgotamento
sanitário.

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3. JUSTIFICATIVA
Atualmente, diversas discussões a respeito da disponibilidade de água
estão sendo levantadas, não somente no que se refere à quantidade desta, mas
também a sua qualidade. Outrossim, sabendo-se que a água é um recurso
natural de extrema importância para a vida dos seres vivos, devem ser
encontradas formas de se atuar para o não comprometer ou a minimizar os
impactos negativos à qualidade dos recursos hídricos.
Um dos fatores que pode ocasionar a queda da qualidade é o lançamento
in natura de efluentes nos rios que, dependendo de sua origem, podem acarretar
problemas como excesso de nutrientes, aumento da temperatura do corpo
hídrico e até mesmo na contaminação ou morte de peixes, algas e plantas
aquáticas.
Desta forma, tendo em vista os diversos investimentos realizados no
município de Cuiabá em obras de melhorias e expansão da rede de coleta de
esgotamento sanitário nos últimos anos, propõe-se analisar a qualidade da água
nas regiões onde houve o incremento de rede.

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4. REFERENCIAL TEÓRIOCO
4.1. TRATAMENTO DE ESGOTO DOMÉSTICO
4.1.1. Panorama no Brasil
4.1.2. Panorama em Mato Grosso
4.1.3. Panorama em Cuiabá
4.1.4. Novo marco legal do saneamento

4.2. QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL


4.2.1. Índice de qualidade da água
4.2.2. Enquadramento dos corpos hídricos
4.2.3. Qualidade da água superficial no município de Cuiabá

4.3. LEGISLAÇÕES PERTINENTES AO SANEAMENTO E QUALIDADE DA


ÁGUA
4.3.1. Lei N° 9.443/1997
4.3.2. Lei N° 11.0888/2020
4.3.3. Lei N° 14.026/2020
4.3.4. Resolução CONAMA N° 357/2005
4.3.5. Resolução CONAMA N° 430/2005

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5. METODOLOGIA
5.1. ÁREA DE ESTUDO
Os pontos de coleta e análise serão definidos após verificação detalhada
dos mapas que apresentam a localização das redes de esgotamento sanitário,
assim como os corpos hídricos próximos, que podem ter sua qualidade alterada.
Abaixo é possível visualizar os pontos de coleta com série histórica conhecida
(marcador rosa) e o último cadastro de redes disponibilizado no site da Agência
Reguladora.

Figura 1 – Pontos monitorados pela SEMA no Município de Cuiabá 2015-2019


(SEMA, 2019)

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Figura 2 – Extensão de rede de esgotamento sanitário em Cuiabá-MT (ARSEC, 2021)

5.2. MATERIAIS E MÉTODOS


Serão realizadas análises referentes aos seguintes parâmetros:
temperatura, sólidos totais, turbidez, pH, oxigênio dissolvido, demanda
bioquímica de oxigênio (DBO), nitrogênio total, fósforo total, coliformes totais e
E. coli, os quais serão realizados conforme o APHA, AWWA, WEF (2012).
As análises supracitadas serão realizadas no Laboratório de Fisico-
Química de Água e Resíduos (LAFQAR) e no Laboratório de Microbiologia
Sanitária e Ambiental (LAMSA), situados no Departamento de Engenharia
Sanitária e Ambiental (DESA) da Faculdade de Arquitetura, Engenharia e
Tecnologia (FAET). Ademais, Além dos parâmetros utilizados para o IQA, outros
serão averiguados como forma de avaliar a qualidade dos corpos hídricos do
entorno.

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6. CRONOGRAMA PREVISTO

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES

Atividades Mai Jun Jul Ago Set Out

Introdução

Referencial Teórico

Definição dos pontos

Análise dos dados já


existentes
Desenvolvimento
Análises Laboratoriais

Tratamento dos Dados

Escrita do trabalho

Apresentação do trabalho

Legenda Previsto Executado Em atraso

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APHA, AWWA, WEF Standard Methods for the Examination of Water and
Wastewater. American Public Health Association (APHA), American Water
Works Association (AWWA) e Water Environment Federation (WEF). 22 ed.
Washington: APHA, 2012.
ARSEC – Agência Municipal de regulação dos serviços públicos delegados de
Cuiabá. Mapas do Sistema de Esgotamento Sanitário. 2021. Disponível em:
<http://arsec.cuiaba.mt.gov.br/?page_id=1750>. Acesso em 09 de maio de 2023.
BRASIL. Lei Nº 14.026, de 15 de julho de 2020. Atualiza o marco legal do
saneamento básico. Brasil, 2020. Disponível em: <
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/l14026.htm>.
Acesso em 09 de maio de 2023.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente -
CONAMA. Resolução nº 357 de 18/03/2005. Dispõe sobre a classificação dos
corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como
estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes. 2005.
Disponível em:<
http://conama.mma.gov.br/?option=com_sisconama&task=arquivo.download&id
=450>. Acesso em: 07 de maio de 2023
INSTITUTO TRATA BRASIL. Ranking do Saneamento do Instituto Trata
Brasil (SNIS 2021). 2023. Disponível em:<https://tratabrasil.org.br/ranking-do-
saneamento-2023/>. Acesso em 09 de maio de 2023
SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. Diagnóstico do
SNIS-AE 2019. 2020. Diagnóstico SNIS-AE 2019. 2020. Disponível em: <
http://antigo.snis.gov.br/downloads/cadernos/2019/DO_SNIS_AO_SINISA_ES
GOTO_SNIS_2019_REPUBLICACAO.pdf>. Acesso em 09 de maio de 2023.

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