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CUIABÁ - MT
2023
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CAROLINE SANTOS MARCONDES
FILIPE CARVALHO MEZZOMO
JUAN ESTEVAN SOUZA CAVALCANTE
MARIANA DE CAMPOS BETIN
CUIABÁ - MT
2023
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LISTA DE FIGURAS
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LISTA DE TABELAS
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LISTAS DE SIGLAS
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................
2. OBJETIVOS......................................................................................................................
4. DESENVOLVIMENTO......................................................................................................
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................
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1. INTRODUÇÃO
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2. OBJETIVOS
O presente artigo tem por objetivo geral apresentar a problemática de casas que
possuem soleiras baixas e propor uma solução para essas residências que não possuem o
esgotamento sanitário ligado à rede coletora.
3. METODOLOGIA
4. DESENVOLVIMENTO
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Figura 1 – Exemplo de casas com soleira baixa em Cuiabá/MT. Fonte: Autores, (2023).
Figura 2 – Exemplo de casas com soleira baixa em Cuiabá/MT. Fonte: Autores, (2023).
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Figura 3 – Exemplo de casas com soleira baixa em Cuiabá/MT. Fonte: Autores, (2023).
Como soluções para a problemática da não existência da ligação das casas à rede
de esgoto, propõe-se duas alternativas, onde serão descritas as funcionalidades de cada
um, e ao final apontada a melhor opção para a atual realidade, sendo: um sistema de
bombeamento que liga a casa à rede coletora de esgotamento sanitário; e um sistema
composto por fossa séptica e sumidouro.
Tsutiya e Alem Sobrinho (2009) expõem que em vezes onde não é possível, sob
ponto de vista técnico e econômico, que não haja o escoamento dos esgotos por ação da
gravidade, faz-se necessário o uso de instalações que transmitem ao líquido energia o
suficiente que garanta o escoamento. Os autores denominam essas instalações como
“estações elevatórias de esgotos” ou apenas “elevatórias de esgotos”, que objetiva a
transferência do esgoto de um ponto para outra cota mais elevada.
Apesar da existência de elevatórias de esgoto no sistema público onde há áreas
que não é possível o escoamento por ação da gravidade, nos casos onde há residências
de soleiras baixas, faz-se necessária a implantação de uma elevatória de esgoto
individualmente por lote (ABREU, 2018).
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O Manual de Saneamento da FUNASA apresenta como uma das utilizações de
estações elevatórias de esgoto para a recuperação de cota, e salienta que este tipo de
estação elevatória fica localizada em pontos dispersos da rede coletora, com o objetivo
de recolher o esgoto de um coletor que atingiu sua profundidade máxima permitida até
um poço de visita com canalização assentada na profundidade mínima.
A instalação de estações elevatórias de esgoto pode demandar um alto custo
devido a sua complexidade e manutenção. Para a viabilidade de um sistema de
bombeamento em residências de pequeno a médio porte, é comum o uso de elevatórias
de esgoto onde há um conjunto motor-bomba submerso, fazendo que sejam instalações
simplificadas, com menores áreas para instalação e não exalem odores, diminuindo os
custos de implantação quando comparado a outros tipos de bomba. (TSUTIYA; ALEM
SOBRINHO, 2000).
Mancintyre (2013) propõe a bomba centrífuga, por se tratar de um modelo mais
simples, que utiliza a energia centrífuga como a maior responsável pela energia dada ao
líquido ao passar pela bomba, transformando a energia mecânica da rotação das pás do
rotor em energia cinética. Sendo ideal para residências pois há vazões de esgoto
menores.
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Figura 4 - Funcionamento de um tanque séptico. Fonte: ABNT, 1993.
A fossa séptica pode ser caracterizada, de acordo com Jordão e Pessôa (2011),
em fases de funcionamento em que há a retenção do lodo, na sequência acontece a
decantação do esgoto – onde é formado o lodo – passando para a digestão anaeróbia do
lodo, e reduzindo de volume do lodo.
Já o sumidouro é um poço seco escavado no chão e não impermeabilizado, que
orienta a infiltração de água residuária no solo (ABNT, 1993). Os sumidouros são
alternativas mais simples para disposição final dos efluentes da fossa séptica (FUNASA,
2015).
Von Sperling (2005) cita que se deve ter cuidados com o afastamento do nível
da água subterrânea, para que não haja riscos de contaminação destas águas. Este
sistema é recomendado para locais onde há baixa ocupação e uma boa capacidade de
infiltração do solo (ABREU, 2018).
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Figura 5 - Funcionamento de tanque séptico e sumidouro. Fonte: Monteiro Engenharia
(Reprodução da internet).
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Tabela 1 - Soluções para ligação a rede ou destinação dos efluentes em localidades
problemáticas. Fonte: Obraczka e Leal (2015)
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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bem como o facilitamento ao acesso da população pertencente às classes sociais
mais baixas.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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