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São Carlos-SP
2020
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
Folha de aprovação
Assinatura dos membros da comissão examinadora que avaliou e aprovou a Defesa de Pós
Graduação do candidato João Paulo Oliveira, realizada em / / :
___________________________________________________________________
Nome
Instituição
___________________________________________________________________
Nome
Instituição
___________________________________________________________________
Nome
Instituição
DEDICATÓRIA
Á esposa Karina, que com paciência e carinho foram importantíssimos nesse processo de
especialização na Pós Graduação.
AGRADECIMENTO
Agradeço a Deus, Jeová, pela ajuda em momentos difíceis no caminho até a conclusão.
A empresa Geoplan Topografia que contribui em muitos aspectos para a realização deste
trabalho e da vida professional do aluno.
O Brasil possui sistema de coleta de esgoto em apenas 50% dos domicílios, e desse
volume apenas 50% são tratados. De cima, abaixo, na cadeia de hierarquia, União, Estados
e Municípios, lutam para melhorar o saneamento básico. O município de Bauru, interior do
Estado, é um dos muitos que ainda engatinham quanto ao tratamento de esgoto. Para
resolver essa questão, ela está construindo uma estação de tratamento de esgoto, que
deverá tratar todo o volume captado do município.
Brazil has a sewage collection system in only 50% of households, and of this volume
only 50% are treated. From above, below, in the hierarchy chain, the Union, States and
Municipalities, fight to improve basic sanitation. The municipality of Bauru, in the interior of the
state, is one of the many that still crawled on sewage treatment. To solve this issue, she is
building a sewage treatment plant, which should treat all the volume captured from the
municipality.
While we are still striving to solve sewage treatment, the municipality of Bauru, through
municipal guidelines, requests the treatment of rainwater in the projects located in the
Environmental Protection Areas. This work aims to clarify the requests of the municipality and
define methodologies to better understand the objectives and goals to be achieved through
the treatment of rainwater. For this we will need to walk through three areas of sanitation –
drinking water, sewage and rainwater drainage – the latter being the main point.
This work was based on a case study of the implementation of a detention basin in
a housing development in the city of Bauru (SP). The housing complex has a total area of
488,840.00 m² with 146,658.36 m² of permeable area. Calculate if the concentration time of
the drained basin was 10 minutes and that the maximum leakage generated by the direct
runoff was 12,315 m³ / s. A sum of the detention basins dimensioned for the case study has a
storage capacity of 10,247.00 m³, with 2.00 m of average depth and 2,500.00 m² of average
area. The device allows to estimate up to 61% of total suspension (TSS).
1. OBJETIVOS 14
1.1. OBJETIVO GERAL 14
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 14
2. INTRODUÇÃO 15
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 17
4. REVISÃO DE LITERATURA 22
5. MATERIAIS E MÉTODOS 26
5.1. VOLUME PARA MELHORIA DA QUALIDADE DAS ÁGUAS PLUVIAIS (WQv) 26
5.2. BACIA DE DETENÇÃO ESTENDIDA 27
5.3. PERÍODO DE RETORNO 28
5.4. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO 29
5.5. INTENSIDADE DA CHUVA DE PROJETO 29
5.6. COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL 30
5.6.1. Coeficiente de escoamento superficial – antes da urbanização 30
5.6.2. Coeficiente de escoamento superficial – depois da urbanização 30
5.7. MÉTODO RACIONAL 31
5.8. RAIO HIDRÁULICO 31
5.9. DECLIVIDADE MÉDIA 31
5.10. RUGOSIDADE 32
5.11. DISSIPADOR DE ENERGIA 32
6. ESTUDO DE CASO – LOTEAMENTO PARQUE VERDE NO MUNICÍPIO DE BAURU 34
6.1. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO DA BACIA “A” E BACIA “D” 34
6.2. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO DA BACIA “B” 35
6.3. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO DA BACIA “C” 35
6.4. COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL DE PROJETO 36
6.5. BACIA DE DETENÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS 37
6.6. CÁLCULO DO VOLUME DE DETENÇÃO DESEJADO 39
6.6.1. Cálculo do volume de detenção desejado - Bacia “A” 39
6.6.2. Cálculo do volume de detenção desejado - Bacia “B” 40
6.6.3. Cálculo do volume de detenção desejado - Bacia “C” 41
6.7. CÁLCULO DO VOLUME PARA TRATAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS 42
6.8. CÁLCULO DO VOLUME DE DETENÇÃO ESTENDIDO (WQV)- BACIA “A” 42
6.9. CÁLCULO DO VOLUME DE DETENÇÃO ESTENDIDO (WQV) - BACIA “B” 42
6.10. CÁLCULO DO VOLUME DE DETENÇÃO ESTENDIDO (WQV) - BACIA “C” 43
6.11. CÁLCULO DO VOLUME DE DETENÇÃO (TALUDES/TRONCO DE PIRAMIDE) 43
6.11.1. Cálculo do volume de detenção – Bacia “A” 43
6.11.2. Cálculo do volume de detenção – Bacia “B” 44
6.11.3. Cálculo do volume de detenção – Bacia “C” 45
6.12. EXTRAVASOR (CAIXA TULIPA) 45
6.12.1. Dimensionamento Caixa Tulipa 01 46
6.12.1.1. Extravasor Inferior e Intermediário 46
6.12.1.2. Extravasor Superior 49
6.12.2. Dimensionamento Caixa Tulipa 02 50
6.12.2.1. Extravasor Inferior e Intermediário 50
6.12.2.2. Extravasor Superior 53
6.12.3. Dimensionamento Caixa Tulipa 03 54
6.12.3.1. Extravasor Inferior e Intermediário 54
6.12.3.2. Extravasor Superior 58
6.13. DISSIPADORES DE ENERGIA 59
6.13.1. Dissipador 01 60
6.13.2. Dissipador 02 61
6.13.3. Dissipador 03 62
6.13.4. Dissipador 04 63
6.13.5. Dissipador 05 64
7. RESULTADOS E DISCUSSÓES 65
8. CONCLUSÕES 68
9. REFERÊNCIAS 69
10. ANEXO A – PLANTA BACIAS A, B, C e LANÇAMENTO 71
11. ANEXO B – DETALHES BACIA A 72
12. ANEXO C – DETALHES BACIA B 74
13. ANEXO C – DETALHES BACIA C 76
14. ANEXO D – DETALHES ADICIONAIS DA BACIA 78
14
1. OBJETIVOS
Uma vez definido o tema do trabalho e seu objetivo geral, podemos salientar
alguns objetivos específicos que nortearão este trabalho.
• Entender a necessidade específica do projeto a ser apresentado.
• Analisar as exigências municipais para apresentar as soluções para o
dimensionamento da bacia de detenção.
• Elaborar parâmetros de projeto para subsidiar futuros projetos da mesma
temática.
15
2. INTRODUÇÃO
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A APA Municipal Água Parada é uma unidade de uso sustentável, criada pelo
inciso III do parágrafo único do artigo 19 da Lei Municipal n. º 4.126, de 12 de setembro
de 1996, ampliada e regulamentada pela Lei Municipal nº. 4.704, de 18 de julho de
2001. Com uma área territorial de aproximadamente 34.800 ha, ocupa 51,78 % do
município de Bauru, região central do Estado de São Paulo. Abrange toda a bacia
hidrográfica do Córrego da Água Parada, afluente do Rio Batalha. Sua área se
sobrepõe a APA Estadual do Rio Batalha e em seu interior ainda se encontra a
Estação Ecologia Estadual Sebastião Aleixo da Silva. A APA Municipal, conforme
artigo 2 da Lei Municipal n.º 4.704, de 18 de julho de 2001, é a Unidade de
Conservação municipal, destinada a proteger e conservar a qualidade ambiental de
uma importante bacia hidrográfica do município de Bauru, como finalidade de garantir
a quantidade e a qualidade da água deste manancial para o futuro abastecimento
público e ainda objetivando a proteção dos ecossistemas nela incluídos.
Durante muitos anos a APA foi objeto de intensos debates, uma vez que, o seu
Plano de Manejo proibia o parcelamento para fins urbanos e muitas atividades
consideradas essenciais para a instalação de indústrias ou exploração das
propriedades. Figura 2. Isso se dava principalmente porque o limite da APA conflitava
com a plena expansão da cidade. Figura 3.
.
18
Nesta revisão foram criadas Zonas de Uso Sustentável, onde seria possível,
com restrições e exigências especificas, o parcelamento do solo para fins urbanos.
Dentre essas restrições, citamos o Art.º 7 parágrafo I, citado na integra abaixo:
4. REVISÃO DE LITERATURA
Figura 4. Ilustração das várias fontes de poluição que podem ser carregados pelas
águas pluviais até o corpo d’água após um evento de precipitação
Fonte: Tucci, 2005
23
ÁGUAS PLUVIAIS
POLUIÇÃO
CONTROLE NA FONTE
PAVIMENTO POROSO,
MODULAR, FAIXA DE
FILTROS GRAMADOS, etc.
ESTRUTURAS DE
CONTROLE, LAGOAS,
BACIAS
5. MATERIAIS E MÉTODOS
Rv = 0,05+0,009.AI
WQv=(P/1000).Rv.A
Sendo:
Rv = coeficiente volumétrico que depende da área impermeável (AI)
AI = área impermeável da bacia em porcentagem sendo AI>25%
A = área da bacia em m² sendo A < 100ha (1km²)
P = precipitação adotada (mm) sendo P>13mm. Adotamos P=25mm
WQv = volume para melhoria da qualidade das águas pluviais (m³)
27
Fazer com que o volume WQv fique retido durante um período de 24 horas é
uma das maneiras de acentuar a melhoria da qualidade das águas pluviais. Após um
evento de precipitação, o reservatório é esvaziado lentamente durante esse período
até ficar completamente seco. Isso é o que se dá o nome de bacia de detenção
estendida (ED – extended detention), tendo principalmente a função de reter sólidos
maiores e permitir a sedimentação de sólido menores.
Prédios e
0,90
estacionamentos
Ruas, inclusive
0,90
calçadas
Lotes 0,90
Áreas Institucionais 0,50
Sistemas de lazer 0,30
Áreas verdes 0,20
5.10. RUGOSIDADE
Revestimento n
Terra 0,035
Rachão 0,035
Gabião 0,028
Pedra argamassada 0,025
Aço corrugado 0,024
Concreto1 0,018
1 Para canais revestidos de concreto bem acabado, de traçado retilíneo, com águas limpas, pode-se
admitir n = 0,013. Caso a canalização apresente singularidades, onde houver a possibilidade de retenção
e/ou de deposição de sedimentos, deve-se adotar n = 0,018 ou estimar rugosidade equivalente (neq).
Fonte: Guia Prático Para Projetos de Pequenas Obras Hidráulicas, DAEE (2ª edição – 2006, revisada).
TR = 10 anos
tc = 10 min
i = 2,384 mm/min
i = 143,1 mm/h
36
A figura abaixo mostra o traçado geral das redes e seu posterior lançamento
na bacia de detenção.
37
C
B
Tendo em vista que o extravasor inferior será composto por uma abertura
circular, e o extravasor intermediário será composto por dois orifícios retangulares, é
necessário calcular a vazão de descarga das aberturas.
A primeira abertura seguirá com o cálculo para orifícios de pequenas dimensões,
considerando que seu perímetro não influencia de forma significativa no volume de
descarga. Neste orifício temos que levar em consideração a que o volume de
detenção estendido precisa ser escoado em aproximadamente 24 horas. Portanto
precisamos estipular o diâmetro do orifício pela seguinte formula:
𝑸𝒎é𝒅𝒊𝒐 = (𝑾𝑸𝒗/𝟖𝟔𝟎𝟎𝟎)
Onde
WQv = Volume de detenção estendido = 2.816,78 m³
𝑸𝒎é𝒅𝒊𝒐 = 𝟎, 𝟎𝟑𝟐𝟕 𝒎𝟑 /𝒔
Assim temos:
𝑸𝒎é𝒅𝒊𝒐 ∗ 𝟐 𝑨 𝟎,𝟓
𝑨𝒐 = 𝑫 = (𝟒 ∗ )
𝑲𝒐 (𝟐 ∗ 𝒈 ∗ 𝒉𝟏)𝟎,𝟓𝟎 𝝅
Onde:
Ao = área do orifício (m²)
Qmédio = 0,0327 m³/s
K0 = coeficiente de descarga = 0,62
g = aceleração da gravidade = 9,807 m/s²
h1 = altura da lâmina d´água do volume estendido = 1,00 m
D = Diâmetro necessário = (m)
Portanto: 𝑨𝒐 =0,023 m²
𝑫 =0,17m
47
Tendo em vista que o extravasor inferior será composto por uma abertura
circular, e o extravasor intermediário será composto por dois orifícios retangulares, é
necessário calcular a vazão de descarga das aberturas.
A primeira abertura seguirá com o cálculo para orifícios de pequenas dimensões,
considerando que seu perímetro não influencia de forma significativa no volume de
descarga. Neste orifício temos que levar em consideração a que o volume de
detenção estendido precisa ser escoado em aproximadamente 24 horas. Portanto
precisamos estipular o diâmetro do orifício pela seguinte formula:
𝑸𝒎é𝒅𝒊𝒐 = (𝑾𝑸𝒗/𝟖𝟔𝟎𝟎𝟎)
51
Onde
WQv = Volume de detenção estendido = 1.682,00m³
𝑸𝒎é𝒅𝒊𝒐 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟗𝟓 𝒎𝟑 /𝒔
Assim temos:
𝑸𝒎é𝒅𝒊𝒐 ∗ 𝟐 𝑨 𝟎,𝟓
𝑨𝒐 = 𝑫 = (𝟒 ∗ )
𝑲𝒐 (𝟐 ∗ 𝒈 ∗ 𝒉𝟏)𝟎,𝟓𝟎 𝝅
Onde:
Ao = área do orifício (m²)
Qmédio = 0,0195 m³/s
K0 = coeficiente de descarga = 0,62
g = aceleração da gravidade = 9,807 m/s²
h1 = altura da lâmina d´água do volume estendido = 1,00 m
D = Diâmetro necessário = (m)
Portanto: 𝑨𝒐 =0,0142 m²
𝑫 =0,13m
Após achar o diâmetro do orifício precisamos verificar quantas horas o volume
de água demorará para se esvaziar por completo. Como a altura da lâmina d’água
influencia diretamente na vazão durante o período de 24 horas, precisamos levar em
consideração a vazão no orifício a cada 5 cm de escoamento na bacia. Portanto ao
aplicarmos as seguintes fórmulas montamos os gráficos abaixo.
𝑸 = 𝑲𝟎 ∗ 𝑨𝟎 ∗ (𝟐 ∗ 𝒈 ∗ 𝑯)𝟎,𝟓
𝟐 𝟑⁄ 𝟑⁄
𝑸𝟐 = ∗ 𝑲𝟎 ∗ 𝒃 ∗ (𝟐 ∗ 𝒈)𝟎,𝟓 ∗ (𝑯𝟏 𝟐 − 𝑯𝟐 𝟐 )
𝟑
TR = 100 anos
tc = 10,0 min
i = 143,10 mm/h
AD = 11,3475ha
CDEPOIS = 0,70
QDEPOIS = 4,355 m³/s
Qinferior + Q2 = 1,33 m³/s
𝑸𝑹 = 𝑸𝑫𝑬𝑷𝑶𝑰𝑺 − (𝑸𝒊𝒏𝒇𝒆𝒓𝒊𝒐𝒓 + 𝑸𝟐 )
𝑸𝑹 = 𝟑, 𝟎𝟐𝟓 𝒎³/𝒔
Adotando uma caixa tulipa com dimensões internas de 2,50 m x 2,50 m, será
verificada qual a altura da lâmina d´água entre o N.A.1 e o N.A.2 ou (H), para obter a
vazão restante (QR):
𝟐⁄
𝑸𝑹 𝟑
𝑯=( )
𝟒, 𝟑𝟑 . 𝝁 . 𝑳𝑷
Onde:
μ = coeficiente de descarga (soleira espessa) = 0,35
LP = perímetro do extravasor superior = 10,00 m
𝑯 = 𝟎, 𝟑𝟒 𝒎
Portanto:
N.A.1 = 2,15m (altura máxima da água antes da utilização do extravasor
superior);
N.A.2. = N.A.1 + H = 2,44 m (altura máxima da água na bacia de detenção).
Tendo em vista que a Borda Livre, que é a altura entre o N.A.2 e o topo da bacia,
deve ser de no mínimo 0,50 m, a altura da bacia deverá ser de pelo menos 2,94 m.
Portanto a altura mínima que foi adotada para a bacia de detenção é de 3,15 m.
𝑸𝒎é𝒅𝒊𝒐 = (𝑾𝑸𝒗/𝟖𝟔𝟎𝟎𝟎)
Onde
WQv = Volume de detenção estendido = 1.254,00m³
𝑸𝒎é𝒅𝒊𝒐 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟒𝟔𝒎𝟑 /𝒔
Assim temos:
𝑸𝒎é𝒅𝒊𝒐 ∗ 𝟐 𝑨 𝟎,𝟓
𝑨𝒐 = 𝑫 = (𝟒 ∗ )
𝑲𝒐 (𝟐 ∗ 𝒈 ∗ 𝒉𝟏)𝟎,𝟓𝟎 𝝅
Onde:
Ao = área do orifício (m²)
Qmédio = 0,0146 m³/s
K0 = coeficiente de descarga = 0,62
g = aceleração da gravidade = 9,807 m/s²
h1 = altura da lâmina d´água do volume estendido = 1,00 m
D = Diâmetro necessário = (m)
Portanto: 𝑨𝒐 =0,0106 m²
𝑫 =0,11m
𝑸 = 𝑲𝟎 ∗ 𝑨𝟎 ∗ (𝟐 ∗ 𝒈 ∗ 𝑯)𝟎,𝟓
6.13.1. Dissipador 01
6.13.2. Dissipador 02
6.13.3. Dissipador 03
6.13.4. Dissipador 04
6.13.5. Dissipador 05
Figura 16: Resultado do cálculo no SisCCoH 1.1. (DISSIPADOR TIPO BACIA DE DISSIPAÇÃO
POR RESSALTO HIDRÁULICO)
Fonte: Autor
65
7. RESULTADOS E DISCUSSÓES
TSS 61 ± 32
TP 20 ± 13
TN 31 ± 16
NOx -2 ± 23
Metais 29 ± 54
Bactéria 78
O que se observou é que foi exigido uma área para implantação deste tipo de
estrutura ligeiramente maior do que a bacia de detenção sem volume estendido.
Também, uma vez que a literatura utilizada como base para os cálculos, destaca
como lâmina mínima do volume estendido (ED) a altura de 1,00m, faz-se necessário
uma bacia mais profunda e consequentemente com custo de execução maior
comparada a bacia de detenção sem volume estendido.
Uma vez que a principal função da bacia será a sedimentação e retenção dos
sólidos, é de extrema importância a proteção e manutenção dos dispositivos de
entrada e saída. Segundo TOMAZ, 2006, “estudos realizados no sudeste da Flórida
em 1994 demonstraram que o reservatório com detenção estendida cujo período
retido da água sejam mais de três dias há desenvolvimento de mosquitos nas lagoas”.
68
8. CONCLUSÕES
9. REFERÊNCIAS
RIGHETTO, Antonio Marozzi. Poluição difusa nas águas pluviais de uma bacia de
drenagem urbana. 2016. Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522017000601109.
Acesso em 13 de junho de 2020
https://www2.bauru.sp.gov.br/arquivos/arquivos_site/publicacoes/Primeiros%20Tempos%20
da%20Nossa%20Bauru.pdf. Acesso em 31 de maio de 2020.
http://www.daebauru.sp.gov.br/2014/empresa/empresa.php?secao=historia&pagina=8.
Acesso em 31 de maio de 2020.
https://www.jcnet.com.br/noticias/geral/2011/09/314428-subsolo-de-bauru-garante-agua-do-
futuro.html. Acesso em 4 de junho de 2020.
http://www1.dnit.gov.br/anexo/Relat%C3%B3rio/Relat%C3%B3rio_edital0484_12-08_0.pdf.
Acesso em 11 de junho de 2020
https://www.gazetadigital.com.br/articulistas/terca-feira/jair-donato/suas-ideias-sao-
70
http://www.cbcs.org.br/sushi/images/sura_pdf/sem%20agua%2012-08-2010%20-
%20Plinio.pdf. Acesso em 16 de junho de 2020
71
Figura 18. Corte Bacia A com detalhe para volume de detenção estendido (azul
mais escuro) e volume de detenção contra enchentes (acima mais claro)
Fonte: Autor
Figura 22. Corte Bacia B com detalhe para volume de detenção estendido (azul
mais escuro) e volume de detenção contra enchentes (acima mais claro)
Fonte: Autor
Figura 26. Corte Bacia C com detalhe para volume de detenção estendido (azul
mais escuro) e volume de detenção contra enchentes (acima mais claro)
Fonte: Autor