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REPÚBLICA DE ANGOLA

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO NA CIDADE DE

SUMBE

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA

ANTEPROJECTO DE MONOGRAFIA PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE


LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

TEMA: PROPOSTA METODOLOGICA PARA A METIGAÇÃO DE


RISCOS E INUNDAÇÕES URBANAS: DESAFIOS AO
ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO NA CIDADE DO SUMBE
ESTUDO DE CASO BAIRRO DA CERÂMICA E LONDA 2.

Opção - Geografia

Regime - Regular

ALFREDO MANUEL MIGUEL

Orientador: Altino Pedro Sinde, (Ph.D)

O projecto de pesquisa apresentado para obtenção do grau de licenciatura em


ciência de educação: opção em ensino de Geografia.
Registo: Nº DAAC

SUMBE, 2022

REPÚBLICA DE ANGOLA

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO NA CIDADE DE

SUMBE

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA

ANTEPROJECTO DEMONOGRAFIA PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE


LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

TEMA: PROPOSTA METODOLOGICA PARA A METIGAÇÃO DE


RISCOS E INUNDAÇÕES URBANAS: DESAFIOS AO
ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO NA CIDADE DO SUMBE
ESTUDO DE CASO BAIRRO DA CERÂMICA E LONDA 2.

Riscos e inundações urbanas no Sumbe: um estudo no bairro da


cerâmica e Londa 2.

Riscos e inundações urbanas no Sumbe: desafios ao ordenamento


do território no bairro cerâmico e Londa 2

Opção – Geografia

Regime - Regular

Autor: Alfredo Manuel Miguel

Projecto de pesquisa apresentado como requisito de

avaliação parcial ao departamento de ciências da


natureza do Instituto Superior de ciências da
educação na cidade de sumbe, sob a orientação do

Prof. Dr. Altino Pedro Sinde

Registo: Nº DAAC

SUMBE, 2022

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a todos os professores de história, aos estudantes da


disciplina, ao amantes da cadeira e a todos os professores em geral.
AGRADECIMENTOS

A minha gratidão vai inicial e principalmente a Deus, pela vida e respiração de


graça, pela saúde e pelo ânimo que nos dá enquanto peregrinamos na terra;
aos meus familiares que são meus porto-seguros, pois é neles em que me
inclino sempre; aos meus colegas que sempre estão comigo e com eles
formamos uma verdadeira equipa capaz de vencer todos os obstáculos ao
longo do percurso académico, especialmente, Manuel de Oliveira Joaquim,
Henriqueta Francisco André, António e a minha noiva pelo suporte Albertina
Manuel Prazeres; ao meu orientador Doutor Altino Pedro Sinde, pela
paciência, eficiência e atributos pessoais que possui, pois sem ele, axecução
do presente trabalho não seria possível; a todos que directa e indirectamente
têm contribuído para a minha formação tanto académica como pessoal

Muito obrigado!
INTRODUÇÃO

As cidades surgem com a sedentarização do Homem. Começaram por se


localizar nas margens dos médios e grandes rios, não só pela proximidade das
melhores terras agrícolas, situadas muitas vezes nas planícies férteis de
inundação, mas também para uso do transporte fluvial. Segundo Saraiva &
Carvalho (2009), o crescimento dessas cidades ao longo das margens dos rios
aumentou os riscos de inundação, devido ao aumento da exposição e, como
tal, da vulnerabilidade. A ocupação dos leitos de cheia pela população sempre
dependeu da memória que os habitantes tinham dos locais afetados por este
fenómeno e da frequência com que as inundações ocorrem. Contudo, a
posterior migração da população dos meios rurais em direção às cidades, criou
uma população alóctone nestas, sem experiência e sem memória das
inundações nos novos locais de implantação, e que foi ocupar, muitas vezes,
terrenos até aí vazios, precisamente por serem inundáveis. A marginalização
da população mais desfavorecida é assim acentuada pela sua exposição a
fenómenos perigosos, aumentando as áreas de risco.
Assiste-se atualmente a um crescimento das catástrofes naturais por todo o
mundo, independentemente do nível de desenvolvimento dos países. No
entanto, o impacto desses fenómenos faz-se sentir com maior gravidade nos
países menos desenvolvidos com fracos recursos económicos e menos
preparados para os seus efeitos. Devido às suas fragilidades, estes países
enfrentam maiores dificuldades em fazer face às consequências de médio e
longo prazo resultantes dos efeitos diretos dos fenómenos perigosos
(Quaresma, 2008). A natureza racional e organizativa do Homem cria a
necessidade de ordenar e planear as suas atividades quotidianas, individuais,
sociais ou coletivas, estabelecendo para as mesmas uma ordem temporal,
espacial ou social, (Partidário, 1999). Neste contexto, o (re) ordenamento do
território pode diminuir o risco de inundação, ao definir regras de ocupação do
mesmo. Justificativa

Justificativa
A escolha do tema por ser um assunto pouco pesquisado com uma abragencia
nacional sendo para o ambito local novo e que pouco contribui para o
urbanização do municipio.

Trabalhamos no tema para a contribuicação cientifica e que servira de base de


pesquisa para a comunidade academica, e em particular aos estudantes do
curso de ciencias naturas( geografias,) como investigadores sobre o assunto já
apresentado.

Para justificar o trabalho deve conter os quatro elementos importantes: a


relevância pessoal, a relevância académica, a relevância social e a relevância
profissional.

1. APRESENTAÇÃO DO TEMA E DO PROBLEMA DE PARTIDA


A metigação é uma forma de tratamento do riscos que actua sobre as
consequencias negativas ou sobre os efeitos que resultam dos episodios de
manisfestações do riscos. É, pois, uma actividade estrategica que, face á um
risco que ameaça um dado território, é decisiva na redução sustentada das
consequências das suas ocorrências, isto é, dos acidentes graves e
catrastofes, nomeadamente quanto as perdas economicas e custos humanos,
patrimonias e ambientais asociados. Como atividade estratégica que é, a
mitigação procura soluções de longo prazo, isto é, que sejam capazes de
melhorar a resiliência do território durante um período de tempo mais alargado,
de modo a que a relação custo-benefício seja a mais otimizada possível.
Para alguns autores, a mitigação engloba, não só as medidas que procuram
reduzir as consequências da manifestação de um Risco, mas, também, quando
é possível, as que visam eliminar a probabilidade dessa manifestação. Estão
neste caso as primeiras edições da norma NFPA 1600 (2010) para as quais o
modelo do ciclo da gestão da emergência era constituído, apenas, por
quatro fases: “mitigation”, “preparedness”, “response” e
“recovery”.
A citada norma faz parte do conjunto de documentos aprovados e editados
pela
National Fire Prevention Association4, instituição sem fins lucrativos norte
americana criada em 1896, cuja missão visa o estabelecimento de regras para
a redução do risco de incêndio e outros perigos que ameaçam a qualidade de
vida. A partir da edição de 2007, inclusive, a NFPA decidiu acrescentar a
prevenção como uma nova fase distinta das restantes quatro, associando-a à
implementação de medidas que eliminem as causas das ocorrências. Assim, a
mitigação passou a ser considerada, essencialmente como a fase que trata
das medidas que reduzem os efeitos das mesmas ocorrências.
referido não é consensual. Para Anderson (2006, p. 26), «(…) o ciclo das
catástrofes distingue dois tempos de atuação: tempo de quietação durante o
qual devem ser preparados os aspetos relativos à preparação e mitigação, e
tempo de ação onde as etapas de resposta e de recuperação são
programadas em antevisão no plano de emergência». Estes dois tempos são
distribuídos por outros autores em três períodos: antes, durante e após a
emergência.
inundações urbanas
A inundação urbana é uma ocorrência tão antiga quanto as cidades ou
qualquer aglomeramento urbano. A inundação ocorre quando as águas dos
rios, riachos, galerias pluviais saem do leito de escoamento devido a falta de
capacidade de transporte de um destes sistemas e ocupa áreas onde a
população utiliza para moradia, transporte (ruas, rodovias e passeios),
recreação,comércio, industria, entre outros.
Estes eventos podem ocorrer devido ao comportamento natural dos rios ou
ampliados pelo efeito de alteração produzida pelo homem na urbanização pela
impermeabilização das superfícies e a canalização dos rios. Quando a
precipitação é intensa e o solo não tem capacidade de infiltrar, grande parte do
volume escoa para o sistema de drenagem, superando sua capacidade natural
de escoamento. O excesso do volume que não consegue
ser drenado ocupa a várzea inundando de acordo com a topografia das áreas
próximas aos rios. Estes eventos ocorrem de forma aleatória em função dos
processos climáticos locais e regionais. Este tipo de inundação é denominado
de inundação ribeirinha.
Na medida que a população impermeabiliza o solo e acelera o escoamento
através de condutos e canais a quantidade de água que chega ao mesmo
tempo no sistema de drenagem aumenta produzindo inundações mais
freqüentes do que as que existiam quando a superfície era permeável e o
escoamento se dava pelo ravinamento natural. Esta inundação é devido a
urbanização ou na drenagem urbana.
Estes dois efeitos podem ocorrer isoladamente ou combinados, mas
geralmente as inundações ribeirinhas ocorrem em bacias de grande médio e
porte ( > 500 km2) no seu trecho onde a declividade é baixa e a seção de
escoamento pequena, enquanto que as inundações na drenagem urbana
ocorrem em pequenas bacias urbanizadas (1 - 100 km2.

Os problemas resultantes da inundação dependem do grau de ocupação da


várzea pela população no primeiro caso e da impermeabilização e canalização
da rede de drenagem no segundo. As inundações ribeirinhas tem sido
registradas junto com a história do desenvolvimento humano. As inundações
devido a urbanização tem sido mais freqüente neste século, como aumento
significativo da urbanização das cidades e a tendência dos engenheiros de
drenarem o escoamento pluvial o mais rápido possível das áreas urbanizadas.
Ordenamento do território

“O ordenamento do território é na realidade o ordenamento da nossa


sociedade..” (Claudius-Petit, in Frade, 1999).
Partindo da questão inicial, o que é o Ordenamento do Território (OT), são
inúmeras as linhas de pensamento, as tentativas de definição e
conceptualização, na maior parte dos casos divergentes entre si, que tentam
responder a tal pretensão. Assim, que conclusões são passíveis de se extrair
dos termos ordenamento e território?
Numa primeira instância, é possível desde já, extrair-se: o elevado grau de
dificuldade de redução desses termos a um modelo teórico, surge sempre
associado à exigência de uma elevada precisão terminológica. Este modelo
teórico promovido pelo OT é caracterizável pela sua diversa e extensa
aplicabilidade, variando consoante o utilizador. Contudo, esta circulará,
continuamente, em redor de três elementos, admitidos como fundamentais: as
actividades humanas, o espaço no qual elas se inserem e o sistemaque ambos
integram. (Orea, 2001).
Esta linha ideológica é validada por Correia (2004), para quem a apresentação
de uma noção de O.T1, simultaneamente certa, completa e precisa, poderá ser
mesmo de impossível obtenção. Como fundamento de tal afirmação, o autor
enuncia o complexo relacionamento entre a diversidade de objectivos e os
meios utilizados para a sua obtenção. Este raciocínio reforça-se com a ideia de
que, como acto de investigação, esta é uma tarefa particularmente delicada e
de intrincada aplicação, visto considerar a existência de uma multiplicidade de
actores e de factores envolvidos. Fundamentalmente, o Ordenamento é
entendido, como defende Lopes (citado por Condesso, 2001), como um acto de
gestão do planeamento das ocupações, um potenciar da faculdade de
aproveitamento das infra-estruturas existentes e o assegurar da prevenção de
recursos limitados. Simplificando, é a gestão da interactividade do homem para
com o espaço natural ou físico. Do ponto de vista teórico, este tipo de
argumentação posiciona-se próximo de uma simples gestão de oportunidades,
no entanto, esta é uma definição “aberta” ou “ampla”, entendendo o conceito
como “algo” que não deverá cingirse, apenas, à gestão do espaço, mas
proporcionar uma envolvência que permita um desenvolvimento a diferentes
escalas, preservando o presente e potenciando o futuro.Oliveira (2002), citando
Rexach, entende ser todo o acto de estabelecer políticas direccionadas para a
garantia do equilíbrio das condições de vida nas diferentes partes de um
determinado território, isto é, são todos os actos públicos orientados para a
obtenção de uma qualidade de vida digna. Neste sentido, a actividade pública
deve, no âmbito das suas competências, ordenar o espaço. Como restrita, este
autor defende que o Ordenamento deverá compreender uma competência
muito importante, a de harmonizar e coordenar as várias
actividades1existentes num determinado território. Esta acepção é, igualmente,
partilhada por Orea(2001), o qual admite que, do ponto de vista administrativo,
o Ordenamento deverá ter uma função pública porque só assim é possível
controlar, de uma forma equidistante, o crescimento espontâneo das
actividades humanas, públicas ou privadas, evitando problemas e
constrangimentos futuros, fomentando e garantindo uma justiça sócioespacial.

2-PROBLEMÁTICA

. O municipio do Sumbe, por ser uma cidade litoral que facilita as trocas
comercias e outras actividades economica sendo o municipio capital da
provincia do Cuanza-sul tem vindo a sofrer um crescimento rápido e
desordenado, sem uma atuação coerente para orientar essa transformação,
originando fenómenos preocupantes de marginalização urbanística. Segundo
Tavares (2006), nesta cidade as construções clandestinas são a forma mais
importante do crescimento urbano, assumindo contornos dramáticos, pondo em
causa a própria sustentabilidade da cidade, através de uma ocupação
desordenada do solo, com a utilização para fins habitacionais de áreas de risco
de inundação, desaconselháveis para urbanização.
A pertinência deste tema baseia-se na necessidade de compreender os problemas de
desordenamento da cidade e as consequências das inundações para as comunidades
envolvidas, bem como o papel que podem desempenhar na sua resolução face a uma
situação de catástrofe. Para tal, é necessário estabelecer pontes interdisciplinares no
estudo do fenómeno ao nível do ordenamento do território e da proteção civil, não
esquecendo a comunidade. Ao escolher este tema pretendemos contribuir para um
melhor conhecimento desta problemática na cidade do sumbe, sendo um fenómeno real
em muitos centros urbanos do país e do mundo. Também é nosso objetivo deixar ideias
e sugestões para uma política de ordenamento e planeamento territorial capazes de
estabelecer um equilíbrio em todos os sectores envolvidos na problemática das
inundações. Face às fragilidades do território e do processo de planeamento, com o
nosso trabalho, pretendemos contribuir para o conhecimento e superação de alguns
obstáculos colocados no ordenamento da cidade. Neste contexto, consideramos que o
tema é de extrema importância para o conhecimento da realidade do espaço urbano do
municipio do sumbe e dos problemas que afetam a população. Com isto proposemos o
seguinte problematica ««Como contribuir com Proposta metodologica para a
metigação de riscos e inundações urbanas: desafios ao ordenamento do
território na cidade do sumbe na disciplina de geografia ( estudo de caso bairro
da cerâmica e londa 2)?««Quais são as medidas tomadas pelo admistração do
municipio do sumbe para a metigação de riscos e inundações nos bairros da
ceramica e da londa-2?

OBJECTIVO GERAL

O objectivo geral do trabalho é elaborar uma monografia que sirva de fonte de


pesquisa para professores, acadêmicos e não só, no sentido de CONTRIBUIR
para a criação de um plano urbanistico para metigação de riscos e inundaçóes
no municipio do sumbe estudo de caso os bairros da ceramica e londa 2,

Objectivo especifico

1º elaborar um plano direitor municipal para a urbanização territorial no


municipio do sumbe.

2º criaçao de canais de evacuação de aguas provocads por preciptaçao


pluvias nos bairros ceramica e londa 2

3-propor medidas metodológicas para a metigaçao de riscos e inundações nos


bairros ceramica e londa 2.

Objecto do estudo

metigação de riscos e inundações urbanas: desafios ao ordenamento do


território na cidade do sumbe na discplina de geografia ( estudo de caso bairro
da cerâmica e londa 2)

perguntas cientificas

1-Quais são os referentes teoricos e metodologicos que sustetam a metigação


de riscos e inundações urbanas: desafios ao ordenamento do território na
cidade do sumbe ( estudo de caso bairro da cerâmica e londa 2) ?
2-Qual é o estado da situação actual de risco de inundação na Cidade do
sumbe (( estudo de caso bairro da cerâmica e londa 2) ?
3.Quais os principais problemas/desafios do ordenamento do território na
cidade do sumbe, face ao problema das inundações ( estudo de caso bairro da
cerâmica e londa 2) ?
4-Que medidas podem ser aplicadas para diminuir o risco de inundação no
municipio do sumbe ( estudo de caso bairro da cerâmica e londa 2) ?

Tarefas investigativas;
1.sistematização dos referentes teoricos e metodologicos que sustentam
metigação de riscos e inundações urbanas: desafios ao ordenamento do
território na cidade do sumbe ( estudo de caso bairro da cerâmica e londa 2)
2-Diagnosticar o estado actual que apresenta de risco de inundação na Cidade
do sumbe (( estudo de caso bairro da cerâmica e londa 2)
3- elaborar planos de medidas que podem ser aplicados para metigação de
riscos de inundações desafio ao ordenamento de territorio no municipio do
sumbe estudo de caso bairro ceramica e londa 2.

3. METODOLOGIA

Para a condução desta pesquisa opta-se em recorrer ao uso sistémico de


métodos científicos.

Método é o conjunto de processos empregados em uma investigação. Segundo


Cervo e Bervian (2002), não inventamos um método, ele depende do objeto da
pesquisa, pois toda a investigação nasce de algum problema observado ou
sentido, por isso o uso do conjunto de etapas de que se serve o método
científico, para fornecer subsídios necessários na busca de um resultado para
a hipótese pesquisada.

Baseando-se no estado actual sobre o papel do professor, no intuito de tecer


aspectos que visam a resolução da referida problemática, utilizaram-se os
métodos de nível teórico, empíricos, matemáticos e estatísticos.

Métodos teóricos de investigação

a) Análise e síntese: Este método serviu para analisar e sintetizar os


principais contributos atinentes ao papel do professor no processo de
ensino-aprendizagem da Geografia , relacionar os principais conceitos,
bem como auxiliar na interpretação dos resultados obtidos da aplicação
dos instrumentos, e as conclusões.
b) Histórico-lógico: Permitiu conhecer o estudo lógico e o desenvolvimento
histórico que percorreu a temática.
c) Indutivo-dedutivo: Facilitou seguir um caminho de reflexões sucessivas,
utilizar-se-á este método para poder fazer generalizações sobre as
actividades como procedimento a empregar até chegar a dedução sobre
historia geologica do local em estudo para melhor compreender o caso
das cheias e inundações destes lugares na disciplina de geografia..

Métodos empíricos e técnicas de investigação

Empírico é o conhecimento que se adquire vivenciando a realidade, em


contado com o mundo e o quotidiano, diferente do tipo de conhecimento que
vem do método científico ou a partir de teorias. Este método, sendo de prática
social, por sua vez serve para relacionar a teoria e a prática, foi aplicada a
partir de técnicas dentre estas: inquérito, entrevista, observação e revisão
documental das fontes.
a) Observação: a observação é uma técnica de coleta de dados para
conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de
determinados aspectos da realidade. Utiliza-se para aprofundar no
problema mediante a percepção direta, planificada e sistemática do
tratamento dos elementos sobre o papel do professor no processo de
ensino-aprendizagem
b) Análise documental: com o intuito de analisar todos os documentos
possíveis que atentem a temática (como livros, revistas, enciclopédias,
artigos da internet, etc.)
c) Inquérito: será elaborado um questionário contendo perguntas abertas
de respostas simples (“sim” ou “não”), dirigidas aos aos moradores O
objectivo é obter informações a respeito de riscos e inundações
urbanas: desafios ao ordenamento do território na cidade do sumbe,
atribuições do uso de espaço segundo o aproveitamento das suas
potencialidades.
d) Entrevista: Com objectivo de obter informações dos docentes a respeito
do conhecimento sobre o seu papel no processo de ensino-
aprendizagem, far-se-á algumas perguntas semi-directas e de
desenvolvimento aos docentes.
Métodos matemáticos e procedimentos estatísticos

Este método favoreceu fazer a análise qualitativa-quantitativa da informação


colectada. Durante a pesquisa recorrer-se-á ao método matemático - estatístico
para a colecta, elaboração, análise e interpretação dos dados que se obterão
das entrevistas e as pesquisas realizadas e na avaliação dos resultados do
diagnóstico da situação actual, por meio do cálculo percentual. Se aplicou a
estadística descritiva, se utilizou para processar os dados obtidos.

ESTRUTURA DO TRABALHO

Este trabalho estará devidido em três capitulos; é antecedido de uma


introdução que contém os antecedentes do tema, justificação da investigação,
problema científico, seguida do objetivo geral e especifico, objecto, campo de
acção, perguntas cientificas e tarefas da investigação, conveniência e
relevância social respectivamente.

O primeiro capítulo trata do posicionamento teórico metodológico onde se


expressa uma sistematização da problemática a ser estudada. O segundo
capítulo apresenta a metodologia aplicada, os métodos e técnicas usadas para
a obtenção de dados, população e amostra da investigação. No terceiro
capítulo, apresenta-se os resultados do diagnóstico realizado o estado actual
que apresenta de risco de inundação na Cidade do sumbe (( estudo de
caso bairro da cerâmica e londa 2) bem como a elaboração de planos de
medidas que podem ser aplicados para metigação de riscos de inundações
desafio ao ordenamento de territorio no municipio do sumbe estudo de caso
bairro ceramica e londa 2.seguida das conclusões, sugestões, referências
bibliográficas, anexos e apêndices, respectivamente.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Profa. Liane Carly Hermes Zanella metodologia de pesquisa (2 edicao


2013.

2. Trabalho de mestrado_FCSH_Artur Gomes- Metigação de riscos e


ordenamento do territorio, 2013.
3. Isabel P,Limas (2012) inundacoes urbanas e ordenamento do territorio
4. .https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/454/12/16338_1_0_Conceito.pdf
5. .https://aedmoodle.ufpa.br/pluginfile.php/321558/mod_folder/content/0/
Inunda%C3%A7%C3%B5es.pdf?forcedownload=1
6. Cervo e Bernian. (2002). Manual de Metodologia da Pesquisa Científica.
Conceitos Gerais. São Paulo. Brasil.
PROPOSTA DA ESTRUTURA DO PROJECTO DE PESQUISA

Capa (e contra capa)

Índice

Introdução (apresentar a natureza ou tipo de trabalho, tema, objectivo geral, contexto


da pesquisa, metodologia sobretudo o paradigma, pequeno resumo das razões ou
matizações da escolha do tema, técnicas e instrumentos de recolha de
dados/informações e por fim apresentar a estrutura do projecto conforme os itens que
seguem nesta proposta de estrutura do projecto de pesquisa).
1. Justificação da escolha do tema
2. Declaração do problema da pesquisa ou Pergunta de partida
3. Formulação das Hipóteses (pesquisas qualitativas não têm hipóteses mais pergunta
de partida)
4. Objectivos da pesquisa
4.1. Objectivo geral (Indicar apenas 1 objectivo)
4.2. Objectivos específicos (Indicar 3 objectivos)
5. Fundamentação teórica (Apresentar e fundamentar a opção teórico-metodológica;
operacionalização teórica das categorias da pesquisa com base na opção teórica, em
outras palavras trazer os conceitos de riscos, inundações, ordenamento, urbanas, etc.
mas olhando sempre a perspectivas dos autores).
6. Procedimentos metodológicos da pesquisa ou Metodologia da pesquisa (paradigma
da pesquisa, sujeitos de pesquisa, critérios éticos da escolha dos sujeitos, população e
amostra, contexto da pesquisa, técnicas de recolha de dados e despectivos instrumentos:
e outros; técnicas de análise e formas de organização dos dados e informações
recolhidas).
7. Resultados esperados
8. Cronograma de actividades
9. Recursos (humanos, materiais, financeiros)
10. Referências ou Bibliografia
11. Anexos
• Referências: quando colocamos apenas as obras consultadas e cujos autores foram
citados no corpo do trabalho.
• Bibliografia: quando colocamos todas as obras consultadas e cujos autores foram ou
não citados no corpo do trabalho.
• Anexos: texto normalmente colocado ao final de um trabalho académico ou científico,
não elaborado pelo autor do trabalho que serve para fundamentar, comprovar ou ilustrar
determinados tópicos do trabalho.
• Apêndice: texto normalmente colocado ao final de um trabalho académico ou
científico cujo objectivo é complementar a obra principal. Diferentemente do anexo, o
apêndice é elaborado pelo próprio autor do trabalho. Um apêndice pode conter
ilustrações, tabelas, glossários e quaisquer outras informações que complementem.

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