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SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

THAINAM WEENDER SANTOS SILVA

ESCASSEZ DE RECURSOS HÍDRICOS

Três Lagoas
2022
THAINAM WEENDER SANTOS SILVA

ESCASSEZ DE RECURSOS HÍDRICOS

Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como


requisito parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas norteadoras do semestre letivo.

Três Lagoas
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................4
2.1 TAREFA 1 – GESTÃO E SANEAMENTO BÁSICO...............................................4
2.2 TAREFA 2 – GESTÃO AMBIENTAL....................................................................5
2.3 TAREFA 3 – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.................................................6
2.4 METODOLOGIA CIENTIFICA..............................................................................7
3 CONCLUSÃO.......................................................................................................9
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 10
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1 INTRODUÇÃO

A água é recurso natural indispensável para a preservação da vida na Terra,


assim como, um bem precioso e essencial para a manutenção de toda a
biodiversidade do planeta. O Brasil vem sofrendo com a escassez de água, sendo
este um problema bastante comum no cotidiano da maioria da população que vive
em regiões em que a seca é mais presente, e que precisa aprender a conviver com
a seca, visto que não é uma situação simples de ser resolvida.
Nesse sentido, os recursos hídricos são de grande importância tanto para o
bem estar da população quanto para o desenvolvimento econômico da região.
Diante de uma crise ambiental, um dos pontos ou senão o mais agravante e
preocupante neste cenário é a falta d’água. Sem esse recurso fica quase que
impossível a existência no planeta, e ela vêm diminuindo a cada dia.
A demanda por água no mundo aumentou substancialmente nas últimas
décadas. Atribui-se a essa questão os números crescentes da população, aumento
de áreas de irrigação, desenvolvimento econômico ocasionando escassez em
muitas partes do mundo. Este desenvolvimento não somente resultou na secagem
de rios, mas como em diversos outros reservatórios de abastecimentos como
barragens, açudes, poço e etc.
O equilíbrio entre abastecimento de água e demanda precisa ser olhado pela
perspectiva do espaço e do tempo e pode diferir dependendo nas extensões
espaciais e temporais consideradas. A escassez da água pode ser vista sob a
perspectiva da sazonalidade na escala quando a água fornecida ou armazenada não
é capaz de atender a demanda. O suprimento de água é amplamente dependente
sobre fatores climáticos, mas a gestão e as políticas públicas têm um imenso papel
no lado da demanda do sistema de água.
Com base nisso, esta produção objetiva elucidar a importância de se debater
acerca da escassez de água, por meio do estudo do caso da cidade de Rio Largo, a
qual localiza-se no Sul do Brasil. Com o baixo nível de chuvas, este Município
necessitou realizar medidas de racionamento de água. A partir disso, é fundamental
abordar as questões relacionadas a Gestão e Saneamento Ambiental e
Planejamento Estratégico.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 TAREFA 1 – GESTÃO E SANEAMENTO BÁSICO

Os Comitês de Bacias Hidrográficas – CBHs, são órgãos colegiados com


atribuições, consultivas e deliberativas, com atuação na bacia ou sub-bacia
hidrográfica de sua jurisdição. Conforme o Decreto N° 26.462, 13 de dezembro de
2001, no tocante aos Comitês de Bacias Hidrográficas, tem em seu Capítulo IV das
Atribuições dos Comitês, Art. 6°: “VIII) Propor em períodos críticos, a elaboração e
implementação de planos emergenciais possibilitando uma melhor convivência com
a situação de escassez” (BRASIL, 2001, art. 6).
Desse modo, os CBHs realizam diversas atividades em casos de escassez,
mas destaca-se a elaboração do Plano de Recursos Hídricos, em que é esclarecido
as metas de racionalização da utilização da água, visando o aumento e a melhoria e
qualidade dos recursos disponíveis, sobretudo em período de seca, determinando,
também as prioridades a serem consideradas (BRASIL, 2001).
Além disso, os CBHs são responsáveis por realizar debates sobre os recursos
hídricos e articular essas questões com as entidades intervenientes; buscar
soluções para os conflitos referentes a utilização de água; desenvolver os
mecanismos a serem utilizados para cobrar pela utilização de recursos hídricos, bem
como sugerir os valores de acordo com o período; e proporcionar a harmonização
quanto aos competitivos usos da água (BRASIL, 2011).
Acerca da Escassez de água, é muito importante considerar os motivos
antrópicos que favorecem esses episódios, bem como meios de superá-los. Nesse
contexto, destacam-se os seguintes: Aumento da poluição devido ao consumo
humano excessivo e insustentável; Há uso excessivo de água em todos os setores e
em todos os processos industriais; Práticas domésticas não sustentáveis, como
deixar as torneiras funcionando quando a água não é necessária e precisa ser
interrompida; Escassez econômica causada pela falta ou falta de manejo dos
recursos hídricos existentes; Distribuição desigual de recursos hídricos - regiões
com excesso de suprimentos não desviam recursos para áreas onde é necessário
mais; Aquíferos sobrecarregados e não recarregando com rapidez suficiente
(TAMAIO, 2008).
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A poluição continua sendo um dos maiores problemas em que os governos


não fazem o suficiente para penalizar empresas de uso industrial que despejam
produtos químicos e óleos em sistemas de água estressados. Desse modo, uma
legislação mais rígida acerca da Proteção Ambiental é fundamental, pois irá auxiliar
a realizar uma melhor distribuição dos recursos hídricos e penalizar as empresas
caso ocorra, sendo um modo de prevenir essas práticas. Além disso, realizar
campanhas de conscientização para a população, no que diz respeito a melhores
hábitos de consumo de água (TAMAIO, 2008).

2.2 TAREFA 2 – GESTÃO AMBIENTAL

Com base nessa situação grave da escassez de água e seus múltiplos


fatores, é de extrema importância abordar ferramentas que podem auxiliar no seu
combate e enfrentamento. Nesse contexto, salienta-se a relevância de uma Gestão
Ambiental, que consiste na administração do exercício de atividade econômicas e
sociais de forma a utilizar de maneira racionais os recursos naturais, renováveis ou
não, por meio do uso de práticas de conservação e preservação da biodiversidade,
reduzindo impactos ambientais (VAZ, 2010).
Com base nisso, a Gestão Ambiental auxilia a reduzir e reaproveitar o
consumo de água em inúmeros setores, sobretudo o industrial e agrícola. Para isso,
é imprescindível que sejam utilizados instrumentos capazes de auxiliar a atingir
esses objetivos. Um dos instrumentos a ser utilizado diz respeito a "avaliação de
impacto ambiental" (A. I. A.), que pode ser entendida como em uma série de
procedimentos técnicos-científicos com a finalidade de identificar os efeitos
potenciais de um determinado empreendimento (PEREIRA, 1999). Assim, a A.I.A
ocorre por meio de quatro etapas.
Primeiramente, é preciso fazer o diagnóstico ambiental, visando identificar os
processos e determinar indicadores. Em seguida, tem-se a análise dos impactos
ambiental, em que os gestores mensuram de forma qualitativa e quantidade as
possíveis alterações nos processos naturais, tanto em relação a intensidade desses
impactos como a possibilidade de reversibilidade (PEREIRA, 1999).
Como terceiro passo, elabora-se as medidas mitigadoras, como forma de
estabelecer um sistema de segurança e de controle desses impactos ambiental, com
a meta de conquistar uma maior viabilização ambiental. Por fim, desenvolve-se os
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programas de monitoramento, compensação e gestão ambiental, para tornar viável o


plano de ação ambiental e reduzir esses impactos no meio ambiente (PEREIRA,
1999).
Por fim, cabe enfatizar a “Análise de Riscos Ambientais”, que compreende
uma estimativa acerca da probabilidade de ocorrência de uma determinada
consequência ambiental, social e econômica. Sendo assim, este instrumento versa
sobre situação de risco e previsão de seus efeitos na sociedade e no meio ambiente.
A aplicação desse instrumento implica na realização de uma profunda análise na
instituição, devendo ser feito por uma equipe capacitada, tendo como produto um
relatório com todos os dados necessários (BISSACOT; OLIVEIRA, 2016).

2.3 TAREFA 3 – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Para encerrar, faz-se necessário auxiliar a cidade Rio Largo por meio da
elaboração de um projeto que de fato auxilie a população a lidar com a escassez de
água, ensinando métodos de reaproveitamento de água, além de mostrar os
benefícios dessa redução do consumo. Para isso, foi elaborado o seguinte projeto:

PROJETO: PRESERVANDO A MINHA CIDADE


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7

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2.4 METODOLOGIA CIENTIFICA


Com base na crise hídrica, é importante mostrar que esse fenômeno
é resultado da má gestão humana desses recursos e sua utilização no uso
ambiental, industrial e pessoal. Por esta razão, as sociedades têm pago o preço do
severo racionamento, seca, falta de chuva e outros fatores que afetam diretamente a
forma como a água é distribuída.
Seguindo esse raciocínio, a legislação deve desenvolver formas de
facilitar a melhor distribuição de tais insumos e proteger os recursos em tempos de
grave crise hídrica. Para tanto, a Lei N 9.884, de 17 de julho de 2000, da Autoridade
Nacional de Águas (ANA) instituiu a Política Nacional de Águas e a coordenação do
Sistema Nacional de Gestão das Águas com o objetivo de melhorar a relação do
homem com a água potável.
Ademais, tal sistema é integrado por:

I – o Conselho Nacional de Recursos Hídricos;


I.A. – a Agência Nacional de Águas - ANA;
II – os Conselhos de Recursos Hídricos dos Estados e
do Distrito Federal;
III – os Comitês de Bacia Hidrográfica;
IV – os órgãos dos poderes públicos federal, estaduais,
do Distrito Federal e
municipais cujas competências se relacionem com a
gestão de recursos
hídricos;
V – as Agências de Água (Sistema Nacional e
Gerenciamento de Recursos Hídricos).

A lei permanece regulamentada juntamente com outras ferramentas


que regem todo o processo desses recursos, com atribuições como: outorgas,
infrações e penalidades, cobrança de cobrança pelo uso da água, etc.
No que diz respeito ao saneamento básico, a Lei Federal nº
11.445/2007 define esse grupo como “um conjunto de serviços públicos de gestão
de resíduos sólidos, limpeza urbana, abastecimento de água, esgotamento sanitário
e drenagem pluvial, bem como infraestrutura dedicada a essas áreas. Serviços. .".
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Portanto, fica claro que a legislação e a Constituição Federal possuem métodos e


tecnologias que visam promover uma melhor gestão da água e sua distribuição. No
entanto, as desigualdades e dificuldades que a sociedade enfrenta durante a crise
hídrica ainda são evidentes, e as consequências decorrentes devem ser enfrentadas
pelo governo federal.
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3 CONCLUSÃO

À luz do exposto, pode-se observar que é necessário uma intervenção mais


oportuna e coordenada de todos os atores e partes, desde um público esclarecido e
informado e Organizações não governamentais - ONGs, até os tomadores de
decisão do governo em vários níveis e as agências internacionais relevantes para
enfrentar a questão hídrica, pois afeta a população de forma grave, bem como a
economia também.
É importante sensibilizar para as questões e contribuir para o processo global
de enfrentar o desafio da escassez hídrica, ajudando assim a criar um ambiente de
água doce mais sustentável para todos. É necessário um envolvimento mais ativo a
nível dos órgãos públicos, desde o menor contributo para um papel progressivo e
profissional de mais pessoas. Iniciativas para promover uma maior conscientização
das pessoas, como proposto, precisam ser apoiadas e financiadas.
A legislação demonstra efeitos positivos sobre os problemas da água e sobre
o nível de proteção alcançado. As iniciativas agora em desenvolvimento ajudarão a
enfrentar os novos desafios da escassez. Desse modo, conclui-se que a gestão e o
planeamento integrados dos recursos hídricos com base nas bacias hidrográficas
são fundamentais, pois possibilitam gerenciar de maneira mais eficaz os vínculos
entre a qualidade e a quantidade de água e as atividades humanas.
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REFERÊNCIAS

BISSACOT, Thaiza Clemente Couto; OLIVEIRA, Sílvia Maria Alves Correa.


Instrumento para o gerenciamento de riscos ambientais. Engenharia Sanitaria e
Ambiental, v. 21, p. 227-232, 2016. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/esa/a/N88YzZ3kKkDBXKC8GYNpW3b/?
lang=pt&format=html&stop=previous.

BRASIL. Agência Nacional de Águas. Comitê de bacia hidrográfica: o que é e o


que faz? Brasília: SAG, 2011.

TAMAIO, I. A política pública de educação ambiental. Educação Ambiental no


Brasil: Salto para o futuro, ano 18, mar. 2008

PEREIRA, JAILDO SANTOS. Instrumentos para gestão ambiental. Exame de


qualificação para a habilitação à realização da Tese de Doutoramento junto ao
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e Saneamento
Ambiental do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio
Grande de Sul, 1999. Disponível em: http://jaildo.perso.libertysurf.fr/monog4.pdf.

VAZ, Caroline Rodrigues et al. Sistema de Gestão Ambiental em instituição de


ensino superior: uma revisão. Revista Gestão da Produção, Operações e
Sistemas, n. 3, p; 45, 2010. Disponível em:
https://revista.feb.unesp.br/index.php/gepros/article/view/327.

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