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REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA E RECUPERAÇÃO DE RECURSOS

O caso da industria papeleira

Trabalho da disciplina de Aplicações de Economia Industrial


Docente – Professor: Dr. Adelino Fortunato
Aluno: Fernando Simões Cabete 2010113386

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Indice de conteudos

1. Introdução------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 3
2. O valor económico da água -------------------------------------------------------------------------------------- 3
3. A importância da reutilização------------------------------------------------------------------------------------5
4. O caso da industria da pasta e papel -------------------------------------------------------------------------- 6
a- Breve descrição da industria ------------------------------------------------------------------------------- 6
b- Importância económica da industria --------------------------------------------------------------------- 7
c- Uso da água na industria e a evolução nas duas ultimas décadas --------------------------------8
d- Relação entre indicadores de consumo e indicadores produção e rendimento -------------- 9

5- Conclusões ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 12

Indice de figuras

Figura 1- Empresas associadas na Associação de industria de papel e celulose --------------------6

Figura 2 – Dados sobre a importãncia económica da industria -----------------------------------------7

Indice de tabelas

Tabela 1 – Evolução do emprego na industria----------------------------------------------------------6

Tabela 2 – Evolução da produção de pasta--------------------------------------------------------------9

Tabela 3 – Evolução da rendibilidade da industria --------------------------------------------------10

Tabela 4 – Beneficios da redução do consumo de água--------------------------------------------11

Indice de Graficos

Grafico 1 e 2 – Evolução da água captada ente 1999 e 2011---------------------------------------8

Grafico 3 – Evolução da produção de pasta entre 1992 e 2002------------------------------------9

Grafico 4 e 5 – Evolução da produção de papel de 1996 a 2011---------------------------------10

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1- INTRODUÇÃO
Relativamente ao trabalho da disciplina de Aplicações de Economia Industrial , e
subordinado ao tema reutilização da água e recuperação de recursos, entendemos tratar
uma parte da questão, respeitante a uma industria especifica; concretamente, a industria
de papel e celulose. Esta abordagem decorre do facto de ser esta industria um grande
utilizador de água e também um grande poluidor. Desta forma, e tendo em conta as
condicionantes de tempo e disponibilide de recursos, pensamos tratar o problema quer
pela sua relevancia no aspecto ambiental, quer pela possibilidade de ser passivel de um
tratamento no ambito económico, nomeadamente na vertente tratada na disciplina em
questão – regulação economica industrial- que entendemos ser relevante.

Tratando-se de uma industria que opera num mercado competitivo (muito competitivo) á
escala mundial. Pode parecer num primeiro olhar que a questão regulatória não é aplicável
a esta industria , e de facto não o é no campo da concorrência ou ausência dela; no entanto
e como industria com elevados impactos no meio ambiente, concretamente nos recursos
hídricos, ela é objecto de medidas regulatórias no que ao uso deste bem diz respeito, na
medida em aqui como no caso dos modelos de monopólio ou oligopólio se trata de evitar
que uma industria poderosa se aproprie de uma parte do bem estar que deve ser
distribuído por toda a sociedade - neste caso a água - e assegurar o máximo bem estar
possível da forma mais equitativa possível.

E é tanto mais assim, quanto o uso da água tem vindo a ser tratado como um bem
económico passível de uma analise desse tipo nas suas várias vertentes; por exemplo
quanto a quantificação do valor de uso ou do custo de oportunidade que pode ser
calculado para as diferentes aplicações que a ele se podem dar.

Pretendesse neste trabalho perceber de forma sucinta a importancia desta industria e


entender se o custo da água que é suportado por ela (pasta e papel) é um factor relevante
na estrutura de custos e nos resultados da industria e se a regulação que lhe é aplicada é
um fator de condicionamento dos resultados

2- O valor económico da água


Apesar de ser este trabalho, sobre uma industria especifica e sobre um aspecto específico
do uso da água; concretamente do uso da água enquanto factor produtivo, e recair na
analise nos custos que este representa para a industria, importa ter presente que o valor
económico da água não se esgota neste aspecto, e apresenta outros que são transversais
a toda a sociedade. Usaremos neste trabalho uma representação do valor económico
global da água que nos parece reflectir aquilo que é hoje a necessidade de um olhar sobre
este recurso.

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O valor económico da água pode ser como o entende a ABAS ( Associação Brasileira de
Águas Subterraneas) visto em dois componentes: o Valor Econômico da Água e o Valor
Intrínseco da Água. O primeiro dividido em quatro elementos:

Valor para os Usuários da Água: No caso dos usuários industriais e comerciais, este é o valor
adicionado na produção decorrente do uso da água. No caso dos usuários residenciais, pode ser
construído a partir da disposição a pagar.

- Benefícios Líquidos sobre os fluxos adicionais: A retirada da água de um sistema hidrológico


implica que ela não estará disponível para outros usos no mesmo; portanto, os benefícios
potenciais devem ser calculados como parte do Valor Econômico da Água

- Efeitos Líquidos Indiretos: A retirada da água de um sistema hidrológico também gera efeitos
sobre o restante das atividades humanas; por exemplo, pode aumentar a salinidade dos solos.
Por isso, estes efeitos são parte do Valor Econômico da Água

- Ajustamento para fins sociais: O Valor Econômico da água pode ser social, como elemento
redutor da pobreza e desemprego. Tais objetivos, desejáveis por si sós, devem ser incluídos na
avaliação econômica da água.

No entanto, o Valor Econômico da Água não é o único componente do valor da água. Além do
valor decorrente dos seus usos e efeitos sobre a sociedade, temos que o valor da água pode ser
decorrente da possibilidade de mantê-la disponível para futuras gerações. Tais considerações
fazem parte do chamado Valor Intrínseco da Água. Estes dois - o valor econômico e o valor
intrínseco totalizam o valor da água.

Fonte : http://www.abas.org/noticia-32_qual-o-valor-da-agua

Decorrente do progresso no entendimento do valor da água, os legisladores entenderam


que seria útil e necessário criar regulação sobre o uso da água que reflectisse esta evolução
no entendimento do seu valor. Para reflectir esse valor para os que usam os recursos
hídricos, foi nesse sentido criada pelo Regulador a taxa de recursos Hidricos que pretende
atribuir um custo á água utilizada na industria e rejeitada como efluente após o
processo.Esta taxa pretende atribuir um valor quantificavel de custo de oportunidade á
agua utilizada bem como valor dos prejuizos provocados no meio ambiente pelos efluentes
lançados no meio.

Em Portugal em acrescimo ás leis nacionais, foi transposta legislação comunitária sobre


este tema como a seguir se documenta:

Em Portugal, a transposição da Diretiva n.º 2000/60/CE para a ordem jurídica nacional ocorreu
em 2005, com a aprovação pela Assembleia da República da chamada Lei da Água (Lei n.º
58/2005, de 29 de dezembro). Esta lei integra a gestão das águas e do território através da
administração ambiental por bacia hidrográfica (noção já consolidada no modelo francês).
Também define, entre seus instrumentos de gestão, o princípio econômico, que indicaria a
escassez atual ou potencial do recurso, bem como sua utilização economicamente eficiente,
tendo por base os princípios do poluidor-pagador e do utilizador-pagador Os Planos de Gestão
de Bacia Hidrográfica devem contemplar, segundo o texto da lei, a análise econômica das
utilizações da água, considerando as relações de custo-eficácia para a implementação de uma
política de preço ótimo do recurso (Diário da República, 2005)

Fonte : http://sociologiapp.iscte.pt/pdfs/10360/10505.pdf

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Uma demonstração da nova atitude sobre a água pode ser entendida a partir da declaração
seguinte:

No passado o falhanço em reconhecer o valor económico da água levou ao desperdício e a


danos ambientais no uso deste recurso. A gestão de água como um bem económico é uma
forma importante de se alcançar o uso equitativo e eficiente e incentivar à conservação e
protecção dos recursos hídricos…” (in World Meteorological Organization , 2013).

Fonte : http://run.unl.pt/bitstream/10362/11120/1/Araujo_2013.pdf

3- A importância da reutilização da água

A água é o recurso natural mais valioso do planeta, pelo que a sua conservação constitui um dos
mais importantes pilares do desenvolvimento sustentável. Nas regiões em que a escassez de
recursos hídricos constitui uma realidade natural e naquelas em que o crescimento demográfico
e/ou as alterações climáticas perspectivam essa escassez, a gestão sustentável dos recursos
hídricos implica a conservação destes recursos e inclui, por conseguinte, a reutilização da água.
Fonte : http://www.ordembiologos.pt/DIV_02.2010/Guia_Reutilizacao_S.pdf

De forma similar a qualquer outro bem a importancia da reutilização da água está na


conservação do recurso novo, neste caso a água ainda não utilizada que por esse facto
conserva em si as propriedades mais importantes e portanto um maior valor de utilização,
na medida em que pode ser usada para os usos mais nobres. Á água reutilizada em
qualquer processo, corresponde a água que fica nas reservas disponiveis. De forma similar
aos valores- incluindo monetários- reutilizar significa poupar, e poupar significa não gastar
hoje para gastar no futuro, ou dito de outra forma garantir o futuro em termos de
sustentabilidade do recurso.

A reutilização da água é assim uma questão de sustentabilidade das condições de vida e do


bem estar da humanidade, pelo que,

deve-se considerar o reuso de água como parte de uma atividade mais abrangente que
é o uso racional ou eficiente da água, o qual compreende também o controle de perdas
e desperdícios, e a minimização da produção de efluentes e do consumo de água.

Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/artigos_aguas_urbanas/reuso_de_agua.html

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4- Um caso especifico. A industria da celulose e do
papel em Portugal
a- Breve descrição da industria
Entende-se por industria e pasta e papel, o conjunto das industria que integram o processo
de transformação de madeira, -em Portugal predominantemente de eucalipto- em papel e
cartão para venda no mercado ou em pasta de papel para venda e posterior transformação
em lugar diferente daquele onde ocorre essa produção. No primeiro caso estamos perante
produção integrada, onde todo o processo produtivo desde a preparação de madeira,
produção de pasta, produção de energia, produção embalagem e expedição de papel, se
processa no mesmo lugar. Neste caso a pasta húmida é directamente transformada em
papel. No segundo caso a pasta passa por um processo de secagem e compactação que
permite o seu transporte para os lugares onde será transformada. E qualquer dos casos
esta industria é uma grande consumidora de água e energia, apesar de como se verá mais
adiante esses consumos terem vindo a diminuir significativamente nos últimos 20 anos.

Em Portugal a quase totalidade da industria está representada numa associação do sector


(CELPA), de que são associadas as empresas contantes da figura seguinte.

Figura 1

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b- Importancia económica da industria
Industria de forte componente exportadora tem um peso relevante na economia através
da contribuição para o PiB, para o equilibrio das contas externas, mas também pelo
dinamismo e evolução tecnológica que contem. Apresentam-se de forma resumida alguns
números que revelam essa importância:

Tabela 1 Fonte Celpa

de referir que estes números não integram todos os trabalhadores que dependem desta
industria pelo facto de existir nesta industria um grande numero de trabalhadores em
regime de subcontratação que não constam dos números da CELPA , e todos os
prestadores de serviços ocasionais que tem como cliente a industria.

Figura 2 Fonte :Celpa

Tal como se pode deduzir dos números apresentados acima é inegável a importância desta
industria no contexto nacional. È esta dimensão porem que quando transferida para o
campo do uso dos recursos hídricos torna relevante a analise de como esses recursos são
usados e como é que o Regulador intervem para que toda essa importância seja também
levada em conta quando se trata da sua conservação.

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c- Uso da água na industria e a evolução nas duas ultimas
décadas
A água é uma das matérias subsidiárias principais na fabricação de pastas e de papeis. É
utilizada no processo principal, como fonte de energia térmica e mecânica, nos sistemas de
arrefecimento e na produção de energia eléctrica. Os principais investimentos realizados nesta
área têm promovido a racionalização dos circuitos de utilização da água e a optimização dos
consumos em cada fase. Deste modo, e apesar dos aumentos de produção verificados, a
indústria papeleira tem vindo a reduzir os consumos totais (em 21%) e específicos (em 56%) de
forma consistente desde 1990. Do total de água utilizada 69% do volume proveio de de
captações superficiais (rios).

De acordo com EUROPEAN UNION (2001), o consumo de água para os diversos usos nas
indústrias de papel na Europa varia consideravelmente, ficando entre 15 e 100 m3/t.
Normalmente, as procuras que ficam em torno de 50 m3/t utilizam água fresca para
resfriamento (clean cooling water), e o consumo pode ser reduzido através de recirculação
interna de água resfriada (AMARAL_KH_08_t_D_int.pdf)

Para o caso da industria Portuguesa os gráficos seguintes demonstram ao volumes de


consumo e a sua redução desde 1991.

Grafico 1 Fonte: Celpa

Gráfico 2 Fonte : Celpa

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d- Relação entre indicadores de consumo e indicadores
produção e rendimento
A principal intenção deste trabalho é a de avaliar a forma como a redução dos consumos de
agua que foram sendo possíveis por uma aposta desta industria na reutilização da agua no
processo produtivo afetou os resultados das mesmas. Pretendesse tentar perceber ainda se
a implementação de uma taxa de recursos hídricos teve efeitos significativos nos
resultados. Para isso cruzamos dados da produção, do consumo de agua e dos resultados
das empresas como a seguir se documenta . Relativamente á influencia na produção é fácil
verificar que o consumo( gráficos 1 e 2 da pagina anterior ) e a produção ( Gráfico 3 e
tabela 2 desta pagina)evoluíram em sentido contrário a partir de 1990.

Grafico 3 Fonte : Celpa

Tabela 2 Fonte : Celpa

A redução acentuada dos consumos específicos de cerca de 80m3 por tonelada em


1991,para cerca de 20m3 em 2011, compara com a produção que aumentou
significativamente quer no que diz respeito a produção de pasta quer quanto a produção
de papel. Quanto aos resultados das empresas, tal como se pode constatar a partir da
tabela 3 da pagina seguinte, entre os indicadores de redução de consumo e os de
rendibilidade do setor, apesar da redução no consumo de água as rendibilidades não
variaram no mesmo sentido.

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Grafico 4 Fonte : Celpa

Gráfico 5 Fonte : Celpa

ANO 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Vendas 1395084 1451868
Resultado
liquido 73757 78614
Rendibilidade 10% 3% 7% 16% 8% 6% 4% 5% 5%
ANO 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Vendas 1805950 1669777 1623091 1581393 2171118 2191877 2374662 2245491
Resultado
liquido 190919 248065 166288 111414 294174 244174 291468 266727
Rendibilidade 11% 15% 10% 7% 14% 11% 12% 12%

Tabela 3 Fonte dos dados : Celpa

Relativamente á introdução de uma taxa de recursos hidricos a partir do ano de 2008,


tambem não se pode afirmar que exista relação positiva entre as duas variaveis, na medida
em que como consta da tabela 2 as taxas de rendibilidade não evidenciam quedas e são até
superiores ao periodo 1997 a 2005.

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Referirse-á aqui como exemplo o valor pago em taxa de recursos hidricos pela maior
empresa da industria ( grupo Portucel Soporcel) que pagou em 2013 (1 323 972 euros )

É claro que existem muitas variaveis na industria que são responsaveis, pelos resultados
aqui demonstrados , pelo que não é razoavel concluir em que medida esta variavel
consumo de água e os investimento que foram realizados para obter essa redução. O que
aqui se pretende afirmar é que essa redução não impediu que a industria se desenvolvesse
e apresenta-se aumentos de produção e pelo menos a manutenção das taxas de
rendibilidade.

È possivel ainda demonstrar e quantificar os beneficios económicos que resultaram dessa


redução de consumos, a partir dos dados do programa nacional para o uso eficiente da
água, que considera que:

o valor económico direto do benefício das perdas evitadas é o equivalente a:


- 1,46 €/m3 no caso do setor urbano
- 0,73 €/m3 no caso do setor industrial
- 0,55 €/m3 no caso do setor agrícola;
Fonte: programa nacional para a eficiencia no uso da água

Usando estes dados e os dados de redução de consumo de água na industria é possivel


chegar a numeros aproximados do valor económico do benefício das perdas evitadas pela
redução progressiva da quantidade de água usada neste processo industrial, tal como o
quadro seguinte mostra:

ANO 1990 2001 2011


VOLUME AGUA 1350000 1105000 1105000 M3
PRODUÇÃO PASTA 1550000 1800000 2450000 Ton
VALOR DA AGUA 985500 806650 806650 Euros
RACIO ton pasta /valor
agua utilizado 0,63580645 0,44813889 0,329245
Valor do beneficio 127161,29 406213,265 502119,1 Euros
VALOR DA AGUA NO PROCESSO
INDUSTRIAL ( segundo o PNUEA) 0,73

Tabela 4 Fonte dos dados : Celpa

Como pode ser constatado por esta tabela a redução da quantidade de água utilizada
originou os beneficios economicos ai constantes para os anos assinalados, o que permite
deduzir assumindo que a redução foi lineramente progressiva, que para o periodo de 1991
a 2011 (20 anos ) de poderiam contabilizar beneficios aproximados de cerca de 5milhões
de euros.

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5- Conclusões
Apesar de todos os fatores não referidos e levados em lina de conta num trabalho desta
dimensão e como tal as conclusões serem necessariamente passiveis de duvida razoavel, é
possivel afirmar tendo em conta os dados apresentados que a industria em questão se tem
pautado por um esforção na utilização racional do uso da água, quer por força de
imposições do próprio processo quer pelas imposições do regulador, - taxa de recursos
hidricos - mas tambem pelas imposições regulatórias ao nivel das emissões dos efluentes e
que não foram aqui tratadas mas têm necessariamente peso nos custos das empresas - de
forma linear maior volume tratado implica maiores custos - .

É pois, razoavel pensar que a pressão do regulador quanto ao uso da água e descargas de
efluentes não só não afetou o desenvolvimento da industria que é hoje mais produtiva e
rentavel, como permitiu obvios beneficios económicos traduzidos numa poupança de
recurso que podem ser utilizados noutras atividades com a consequente criação de maior
bem estar para os cidadãos.

De forma genarica é razoavel concluir que a acção do regulador não só afeta as condições
co competitividade da industria, como é um factor de promoção do bem estar geral da
população.

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Referências bibliográficas

http://www.ambienteonline.pt/canal/detalhe/7142

https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/3779572580236/Filipe%20Pauperio%20Instrumentos%20Economic
os%20e%20Financeiros%20para%20a%20Gestao%20da%20Agua.pdf

http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/artigos_aguas_urbanas/reuso_de_agua.htm
l

http://www.celpa.pt/Default.aspx?PageId=207&ContentId=36&ChannelId=112

http://gps.setubal.portucel.pt/gps/centralpages/doc/20140602_00001

http://run.unl.pt/bitstream/10362/11120/1/Araujo_2013.pdf

http://www.ordembiologos.pt/DIV_02.2010/Guia_Reutilizacao_S.pdf

http://sociologiapp.iscte.pt/pdfs/10360/10505.pdf

http://www.apambiente.pt/_zdata/consulta_publica/2012/pnuea/implementacao-pnuea_2012-
2020_junho.pdf

http://www.apambiente.pt/dqa/assets/08-decreto_lei-97_2008.pdf

http://www.portucelsoporcel.com/pt/

http://www.altri.pt/

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