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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

EDUARDO HENRIQUE DA COSTA

INGRID PINTO CUNHA

EVELIN SILVIA KANIA

ROBERTO MARIO DE SOUZA NETO

ZENEIDE DA SILVA

GREEN ECONOMY

CONSULTORIA FINANCEIRA E AMBIENTAL

CURITIBA

2022
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1. INTRODUÇÃO

A escassez ou falta de água potável na nossa sociedade é um problema já vivenciado em


várias regiões pelo mundo. Isso acontece principalmente por falta de manejo correto e até
mesmo por desperdícios desenfreados.

Diante do momento de instabilidade da economia, é preciso investir em setores diversos e


encontrar métodos e processos de redução das despesas, maximizando os lucros.

De toda água disponível no planeta, noventa e sete por cento é composto por água salgada,
imprópria para consumo. Somente os três por cento restantes são de água doce, e uma grande
parte está congelado em geleiras. Hoje em decorrência do mau uso da água o planeta vive o
que se convencionou chamar crise hídrica.

Toda essa demanda poderá causar um colapso de água sem precedente, diante disso se faz
necessário planejamento. Uma gestão consciente e eficiente dos recursos hídricos com vista a
assegurar a todos, o progresso em cada uma das três dimensões do desenvolvimento
sustentável: o desenvolvimento social, o desenvolvimento econômico e o desenvolvimento
ambiental.

Para que esse recurso natural não se esgote, para que não haja danos na qualidade das
reservas mundiais atualmente disponíveis, e para que não cause um colapso na economia, é
imprescindível que a água não seja desperdiçada, poluída ou envenenada e sua utilização deve
ser realizada de forma consciente.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A água é um bem de domínio público, também um recurso limitado e dotado de um valor.


Essa definição é a base da política nacional de recursos hídricos, instituído pela Lei Federal nº
9.433 de 08 de janeiro de 1997. Esta lei trata dentre outros pontos, da concessão de direitos de
uso de recursos hídricos naturais para a realização de atividades econômicas.

O desenvolvimento econômico e tecnológico após a Revolução Industrial significou para


diversas empresas maximizar a utilização de todos os recursos naturais, já que eram gratuitos,
ignorando serem renováveis ou não, ignorando também, as consequências da ausência desses
mesmos recursos (MARTINS; RIBEIRO, 1995).
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Após este período, deu-se início a um tempo de grandes reflexões por parte da sociedade
em geral, visando o desenvolvimento de estratégias organizacionais que permitissem aliar
ações de responsabilidade social, desenvolvimento sustentável e consumo consciente, ao
mesmo tempo em que fossem alcançadas as metas de resultados das corporações.

O crescimento da exploração das reservas ambientais ao longo das últimas décadas é


crescente, em termos mundiais e de Brasil; gradativamente aumenta também, o número de
corporações comprometidas com o desenvolvimento socioambiental e com a preservação e
conservação das reservas naturais exploradas, passando a reconhecer contabilmente os custos
e despesas ambientais despendidos em suas atividades (BM&FBOVESPA, 2014).

Neste sentido, as corporações devem utilizar a contabilidade ambiental como uma


ferramenta essencial, de forma a integrá-la em suas demonstrações financeiras a fim de
processar e gerar informações que orientem as partes interessadas e valem como parâmetro
para as tomadas de decisões tanto econômicas, quanto financeiras e ambientais (FERREIRA;
SILVA, 2006).

Quando falamos em gestão financeira, muitas vezes, a primeira coisa que vem à mente da
maioria dos gestores é a redução de custos. Não é para menos, afinal, conseguir operar seu
negócio com custos reduzidos ajuda a obter vantagem competitiva e uma margem maior para
os lucros ou para investir em outras áreas que necessitam de melhorias. (EQUIPE
HOSPEDIN, 2022)

O departamento de gestão financeira administra diversos recursos de uma empresa. Na


área hoteleira cuida -se dos investimentos, dos riscos e do planejamento financeiro,
garantindo que os recursos dos negócios sejam direcionados para o cumprimento de seus
objetivos. Com os dados precisos, a visão global do negócio passa a ser menos imediatista e
imatura (visando apenas aos lucros imediatos), atendendo um planejamento de longo prazo.
Uma boa gestão financeira, em suma, prepara o seu empreendimento para o futuro, garantindo
uma estrutura mais estável e um crescimento sustentável. 

3. DESENVOLVIMENTO

Tendo tudo isso em vista, com intuito de fornecer sustentabilidade ambiental para o
seguimento hoteleiro, com foco na economia e reaproveitamento de água, a equipe de
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consultoria Green Economy visa levantar as necessidades dos clientes, por meio de
diagnósticos, identificar soluções e, então, recomendar ações de melhoria.

Como meta de crescimento para o setor, os serviços da consultaria em questão


proporciona maior satisfação aos clientes, tendo como foco:

 Planejamento do uso de recursos sustentáveis, estabelecendo práticas que


minimizem o impacto ambiental;
 Esquematização ambiental estratégica para evitar o consumo excessivo de água
nos seguintes pontos dos hotéis: limpeza, manutenções, lavanderia, cozinha etc.
Além de campanhas de incentivo aos clientes em reduzirem o desperdício;
 Usar a gestão ambiental como diferencial competitivo, gerando destaque aos
hotéis que optarem em receberem consultoria;

Dessa forma, estabelecemos e garantimos um controle financeiro capaz de sempre


sustentar os compromissos que a empresa assumir, a curto, médio e longo prazo.

Consequentemente, além de ajudar o meio ambiente com a economia e reutilização de


água, a Green Economy oferece aos seus clientes uma gestão financeira voltada a redução de
gastos desnecessários, o que também aumentará seus faturamentos.

A Green Economy presta consultoria financeira e tem como política a sustentabilidade,


voltada para a economia e reutilização de água. Dessa maneira, faz parte do processo de
administração estratégica gerar um plano de economia sustentável para o ramo hoteleiro.

A gestão sustentável pode ocorrer de maneira prática de duas formas: através de serviços
que podem ser implementados como procedimentos dentro dos hotéis e através da contratação
de empresas que fiquem responsáveis pelas manutenções e adaptações dos sistemas
hidráulicos.

Como exemplos de práticas que a Green Economy busca trazer aos seus clientes, é
possível citar:

 Informativos nos banheiros para utilização correta da água;


 Reutilização da água despejada das máquinas de lavar para limpeza de calçadas e
pisos;
 Instalação de redutor de vazão nas duchas;
 Instalação de válvulas de descarga econômica;
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 Economizar água sistematizando as piscinas, para trabalharem com sistema de


pré-filtro e circulação por bombas, além de tratamento químico para sempre
reutilizar a mesma água, não necessitando esvazia-la.
 Implementar um sistema para captação de água da chuva. (Segundo a Lei 17.394,
em São Paulo, se tornou obrigatória a partir de 15 de setembro de 2021, os
projetos arquitetônicos para edificações ou reforma de prédios dos órgãos
públicos estaduais, incluir a instalação de reservatórios ou cisternas para captação
de água da chuva).

4. CONCLUSÃO

O objetivo geral consistiu em identificar e analisar os fatos e atos ambientais que podem
interferir não só na economia de um empreendimento, mas também degradar recursos naturais
essenciais para a vida. Através de referências bibliográficas foi possível realizar uma análise
estratégica para apurar as variáveis existentes, e levantar hipóteses que podem contribuir
ambientalmente e financeiramente, formando assim, uma equipe de consultoria voltada para
análise de hotéis, a Green Economy.

Além disso, os princípios de gestão estratégica e direito empresarial também estão


presentes como fundamentação teórica desse relatório escrito, tão bem quanto a gestão
ambiental, a fim de promover a interdisciplina entre os assuntos.

Contudo, a água é necessária, nenhum ser deste planeta pode sobreviver sem ela. Apesar
de existir ainda muita água doce, ela é um bem natural e corre o risco de acabar. A água que é
captada, tratada e posteriormente perdida, é um desperdício duplo; desperdício natural (de
água) e desperdício econômico (de dinheiro).

Mas é impotante tomar cuidado ao cortar custos e realizar mudanças nas organizações.
Muitos gastos são necessários e outros não valem a pena serem excluídos pela relação de
custo-benefício, ou seja, você até paga mais caro por eles, mas o produto final rende mais ou é
mais eficaz.
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5. REFERÊNCIAS

MARTINS, Eliseu; RIBEIRO, Maísa de Souza. A informação como instrumento de


contribuição da Contabilidade para a compatibilização do desenvolvimento econômico e a
preservação do meio ambiente. IBRACON, Boletim nº 208, São Paulo, 1995.

BM&FBOVESPA. Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE. Disponível em:


<http://www.bmfbovespa.com.br/indices/ResumoIndice.aspx?Indice=ISE&Idioma=ptbr>.
Acesso em: 22 de junho de 2014.

FERREIRA, Luiz Felipe; SILVA, Mariela Wagner da. Evidenciação da Contabilidade


Ambiental: uma análise da transparência das demonstrações contábeis de empresas nacionais
do setor siderúrgico. Revista Catarinense da Ciência Contábil, 2006.

EQUIPE HOSPEDIN. Finanças. 22 de março de 2022. Blog. Disponível em:


<http://blog:hospedin:com/>. Acesso em: 15 de março de 2022.

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