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Para Levinas, a sensibilidade vem antes da racionalidade.

Quando se fala em ética, se


fala em pluralidade, ou seja, o outro em relação a cada um de nós, a alteridade. Nesse sentido
da alteridade, vale ressaltar que devemos ser responsáveis pelo outro, mas não esperar o
outro ser responsável a nós. E um dos pontos centrais dessa ética da alteridade é pensar o
sentido do humano e o que configura essa ideia, visando que não são questões biológicas ou
psíquicas, e sim os relacionamentos e as convivências.

É imprescindível respeitar os direitos humanos, mesmo que não concordando com


outras realidades, e entender que existem culturas distintas, mas nenhuma está acima de
nenhuma. Na atualidade ainda existe muita dificuldade de alguns em entender a alteridade
defendida por Levinas, e ficam presos em suas próprias realidades sem abertura para o mundo
externo, de modo que qualquer contato com algo fora da sua vivência, é suficiente para causar
espanto e preconceito.

Em uma atualidade marcada por novas gerações, novos pensamentos e novas forma
de se expressar surgindo dia após dia, o princípio de alteridade e ética são fundamentais. É
necessário enxergar o próximo como uma extensão de si mesmo e ampliar o olhar em relação
ao mundo, dessa forma vamos caminhar para um futuro harmônico e respeitoso entre todos.

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