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Rio de Janeiro – RJ
2022
LÚCIO MAURO GOMES
Rio de Janeiro – RJ
2022
RESUMO
This work will deal with the ethics of otherness in the face of modern
utilitarianism, in confrontation with the metaphysics of the subject in Emmanuel
Levinas. The idea is to investigate how, throughout the construction of the
metaphysics of the subject, the emergence of utilitarianism and the prerogative of the
subject, has a clash with the ethics of alterity in Levinas. In this sense, as well as
seeking to delimit the scope of the investigation, the objective will be to investigate
the concepts of alterity and utilitarianism. Success in completing this objective will be
achieved through qualitative and explanatory research under these concepts.
INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………….7
1. TOTALIDADE...........................................................................................................8
2. INFINITO..................................................................................................................9
3. UTILITARISMO MODERNO..................................................................................10
5. CONFRONTO…………………………………………………………………………...11
CONCLUSÃO………………………………………………………………………………13
REFERÊNCIAS………………………………………….…………………………………14
7
INTRODUÇÃO
1
TORQUATO, Emanuel M de Souza, Ética como filosofia primeira em Emmanuel Lévinas, pg 6
2
BITENCOURT,Joceval A; Descartes e a Invenção do Sujeito, pg 8
8
1. TOTALIDADE
3
MARTINS, R J; Introdução a Lévinas: Pensar a ética no século XXI [Livro eletrônico]/ São Paulo:
Paulus, 2014, p. 3.
4
LEVINAS, E. Totalidade e Infinito. 3ª ed. Lisboa: Edições 70, 2022, p. 8.
9
2. INFINITO
Infinito é aquele que desponta, não o que aparece, é o que rompe o horizonte
escatológico, partindo de uma herança cartesiana vista nas meditações metafísicas,
onde Descartes5 apresenta a infinitude divina, o ser finito que é o cogito6 (LÉVINAS,
2007, p. 52), pensa aquilo que ele não é, que excede a sua capacidade de pensar. A
ideia de infinito é o horizonte teórico e que contrapõe a ideia de totalidade. O infinito
se dá no finito, não é uma transcendência que se realiza na imanência.
Infinito em Levinas é um conceito desenvolvido pelo filósofo, onde o infinito
possui um significado diferente do que o significado tradicionalmente atribuído ao
termo. Em vez de um espaço de tempo ou lugar sem fim, o infinito em Levinas é
parte de uma relação de responsabilidade mútua entre as pessoas. É a fonte de
nossa responsabilidade para com o outro, e não a possibilidade de infinito tempo ou
espaço. O infinito para Levinas é a necessidade de reconhecermos e respeitarmos a
alteridade do outro, pois é no outro que encontramos a possibilidade de transcender
a si mesmo. É o reconhecimento do outro como parte de um todo infinito, que nos
envia mensagens e nos ensina lições que não podem ser ensinadas sem a presença
do outro.
Infinito é um elemento fundamental da experiência humana. Lévinas afirma
que infinito é um aspecto da prórpria realidade que se manifesta através da relação
ética com o outro. Essa relação com o outro é um encontro com o infinito, pois o
outro é alguém que ultrapassa nossa capacidade de compreensão e de certeza.
Nesse sentido, o infinito é algo que está sempre presente em nossa vida, mas que
não podemos capturar ou controlar. É um mistério que nos desafia a pensar além de
nós mesmos e a buscar uma relação mais profunda e significativa com o mundo e
com os outros.
5
DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
6
LEVINAS, Emmanuel. Ética e Infinito. Lisboa: Edições 70, 2007.
10
3. UTILITARISMO MODERNO
4. METAFÍSICA DO SUJEITO
Metafísica do sujeito é o ramo da filosofia que se preocupa com o estudo do
sujeito, isto é, o estudo das formas e modos como o ser humano pensa, age, sente e
vive o mundo. É um campo de estudos que se concentra na investigação da
natureza do ser humano, dos seus direitos, deveres e responsabilidades, bem como
7
BENTHAM,J. Uma Introdução aos princípios da moral e da legislação.São Paulo, 1989, p. 3.
8
SIMÕES, Mauro Cardoso.John Stuart Mill: utilitarismo e liberalismo. Revista Veritas, Porto Alegre,
v.58, n. 1, p. 174-189, jan/abr.2013. Disponível em:
https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/veritas/article/view/12909. Acesso em: 15/12/2022.
11
5. CONFRONTO
9
LIMA, Márcio J Silva. O Sujeito, a verdade e a crítica ao pensamento moderno.Revista Estudos
Filosóficos nº 16/2016 –DFIME – UFSJ - São João del-Rei-MG. versão eletrônica – ISSN 2177 -
2967. Disponível em: http://www.ufsj.edu.br/revistaestudosfilosoficos. Acesso em 15/12/2022.
10
DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005
11
MAYOS, Gonçalves. O problema sujeito-objeto em Descartes. RIIF. Madrid, 1993.
12
12
LOBO, Rafael H. Da Existência ao Infinito, Ensaios Sobre Emmanuel Lévinas. Rio de Janeiro: Ed.
PUC-RJ, 2006.
13
LEVINAS, Emmanuel. Ética e Infinito. Lisboa: Edições 70, 2007
14
LEVINAS, Emmanuel. Ética e Infinito. Lisboa: Edições 70, 2007
15
HUTCHENS, B.C. Compreender Lévinas. Petrópolis:RJ: Vozes, 2007.
13
CONCLUSÃO
16
LEVINAS, E. Totalidade e Infinito. 3ª ed. Lisboa: Edições 70, 2022, p. 8
17
LEVINAS, E. Entre Nós - Ensaios sobre a alteridade. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
14
REFERÊNCIAS
________, Emmanuel. Ética e Infinito. Diálogos com Philippe Nemo. Lisboa: Edições
70, 2007.
TRINDADE, Sérgio L.B. A ética utilitarista de John Stuart Mill. Revista da FARN,
Natal, v.4, n.1/2 p.93-108, jul.2004/dez.2005