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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - UFRJ

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS - IFCS

Lúcio Mauro Gomes

ÉTICA DA ALTERIDADE FRENTE AO UTILITARISMO


MODERNO, CONFRONTANDO A METAFÍSICA DO SUJEITO
EM EMMANUEL LÉVINAS

Rio de Janeiro – RJ
2022
LÚCIO MAURO GOMES

ÉTICA DA ALTERIDADE FRENTE AO UTILITARISMO


MODERNO, CONFRONTANDO A METAFÍSICA DO SUJEITO
EM EMMANUEL LÉVINAS

Monografia apresentada ao Curso de


Licenciatura em Filosofia da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) como
requisito básico para a conclusão do Curso de
Licenciatura em Filosofia.

Orientador: Prof. Dr. Rafael Haddock-Lobo

Rio de Janeiro – RJ
2022
RESUMO

Este trabalho versará sobre a ética da alteridade frente ao utilitarismo


moderno, em confronto com a metafísica do sujeito em Emmanuel Levinas. A ideia
é investigar como ao longo da construção da metafísica do sujeito, o surgimento do
utilitarismo e a prerrogativa do sujeito, tem embate na ética da alteridade em
Levinas. Nesse sentido, assim como procurando delimitar o âmbito da investigação,
o objetivo será investigar os conceitos de alteridade e utilitarismo. O sucesso na
conclusão desse objetivo se dará por meio de uma pesquisa qualitativa e explicativa
sob tais conceitos.

Palavras-chave: totalidade; infinito; alteridade; metafísica.


ABSTRACT

This work will deal with the ethics of otherness in the face of modern
utilitarianism, in confrontation with the metaphysics of the subject in Emmanuel
Levinas. The idea is to investigate how, throughout the construction of the
metaphysics of the subject, the emergence of utilitarianism and the prerogative of the
subject, has a clash with the ethics of alterity in Levinas. In this sense, as well as
seeking to delimit the scope of the investigation, the objective will be to investigate
the concepts of alterity and utilitarianism. Success in completing this objective will be
achieved through qualitative and explanatory research under these concepts.

Keywords: totality; infinite; otherness; metaphysics.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………….7

1. TOTALIDADE...........................................................................................................8

2. INFINITO..................................................................................................................9

3. UTILITARISMO MODERNO..................................................................................10

4. METAFÍSICA DO SUJEITO ..................................................................................11

5. CONFRONTO…………………………………………………………………………...11

CONCLUSÃO………………………………………………………………………………13

REFERÊNCIAS………………………………………….…………………………………14
7

INTRODUÇÃO

Emmanuel Levinas foi um filósofo francês que teve um papel importante na


filosofia existencialista e também na filosofia da alteridade. Em sua obra, ele defende
a idéia de que a relação com o Outro é fundamental para a existência humana e que
essa relação deve ser uma prioridade para nós.
O presente trabalho tem por proposta confrontar o utilitarismo moderno e
suas características egoístas, materialistas e relativistas, olhando-o sob o aspecto
da Ética da Alteridade em Levinas, onde o mesmo trás a ideia de Ética como
filosofia primeira1, em contraste com a metafísica do sujeito2. Esta olha para o “Eu”,
esquecendo-se do “Outro”, e, quando esse outro é visto dentro dessa metafísica, é
visto dentro da óptica do utilitarismo moderno. A questão a ser respondida é: Ética
da Alteridade confrontando o utilitarismo moderno.

1
TORQUATO, Emanuel M de Souza, Ética como filosofia primeira em Emmanuel Lévinas, pg 6
2
BITENCOURT,Joceval A; Descartes e a Invenção do Sujeito, pg 8
8

1. TOTALIDADE

A totalidade em Levinas se refere à idéia de que o mundo não pode ser


reduzido a um significado único, pois é composto por muitos aspectos individuais e
inter relacionados. Levinas argumenta que a totalidade não pode ser compreendida
como um todo, mas é uma soma dos elementos individuais, cada um com sua
própria identidade e significado. Ele destaca a necessidade de considerar as
interações entre as partes para compreender a totalidade e a importância de
reconhecer a diversidade de experiências e perspectivas que constituem o contexto
de vida humana.
Para Levinas, a totalidade3 é um conceito problemático, pois ele acreditava
que a tentativa de compreender a realidade como um todo, de maneira objetiva e
desinteressada, leva à negação da singularidade e da diferença do Outro. Em vez
disso, ele defende a idéia de que devemos nos aproximar do Outro de maneira ética
e responsável, reconhecendo sua alteridade e respeitando sua singularidade. “A
guerra não manifesta a exterioridade e o outro como outro; destrói a identidade do
Mesmo. [...] A face do ser que se mostra na guerra fixa-se no conceito de totalidade
que domina a filosofia ocidental”4. A guerra é um fenômeno que deflagra a
totalidade.
No pensamento de Levinas, a totalidade é vista como uma abstração que
exclui o outro, isto é, outra pessoa. Levinas argumenta que a totalidade é uma forma
de pensar que nos leva a ver o ooutro como um objeto, em vez de como um sujeito
com sua própria subjetividade e desejos. Conforme Levinas, a totalidade nos leva a
ignorar a alteridade do outro e a tratá-lo como um meio para atingir nossos próprios
fins. Em vez disso, Levinas defende a idéia de que devemos reconhecer a alteridade
do outro e considerar suas necessidades em nossas ações e decisões.
A totalidade, para Levinas seria um conceito que se refere à maneira como a
consciência humana tende a ver o mundo de forma sistemática e unitária. Levinas
defende que essa tendência da consciência em compreender o mundo como uma
totalidade coesa é influenciada pelo pensamento metafísico, que procura encontrar
uma explicação última para todas as coisas. Porém, Levinas argumenta que essa

3
MARTINS, R J; Introdução a Lévinas: Pensar a ética no século XXI [Livro eletrônico]/ São Paulo:
Paulus, 2014, p. 3.
4
LEVINAS, E. Totalidade e Infinito. 3ª ed. Lisboa: Edições 70, 2022, p. 8.
9

compreensão da totalidade não é adequada para compreender a complexidade da


realidade e o papel do outro na nossa vida. Em contraponto a isso, ele defende a
importância de reconhecer a alteridade do outro e a subjetividade individual, o que
exige que abandonemos a noção de totalidade e abramos às diferenças e às
contradições do mundo.

2. INFINITO

Infinito é aquele que desponta, não o que aparece, é o que rompe o horizonte
escatológico, partindo de uma herança cartesiana vista nas meditações metafísicas,
onde Descartes5 apresenta a infinitude divina, o ser finito que é o cogito6 (LÉVINAS,
2007, p. 52), pensa aquilo que ele não é, que excede a sua capacidade de pensar. A
ideia de infinito é o horizonte teórico e que contrapõe a ideia de totalidade. O infinito
se dá no finito, não é uma transcendência que se realiza na imanência.
Infinito em Levinas é um conceito desenvolvido pelo filósofo, onde o infinito
possui um significado diferente do que o significado tradicionalmente atribuído ao
termo. Em vez de um espaço de tempo ou lugar sem fim, o infinito em Levinas é
parte de uma relação de responsabilidade mútua entre as pessoas. É a fonte de
nossa responsabilidade para com o outro, e não a possibilidade de infinito tempo ou
espaço. O infinito para Levinas é a necessidade de reconhecermos e respeitarmos a
alteridade do outro, pois é no outro que encontramos a possibilidade de transcender
a si mesmo. É o reconhecimento do outro como parte de um todo infinito, que nos
envia mensagens e nos ensina lições que não podem ser ensinadas sem a presença
do outro.
Infinito é um elemento fundamental da experiência humana. Lévinas afirma
que infinito é um aspecto da prórpria realidade que se manifesta através da relação
ética com o outro. Essa relação com o outro é um encontro com o infinito, pois o
outro é alguém que ultrapassa nossa capacidade de compreensão e de certeza.
Nesse sentido, o infinito é algo que está sempre presente em nossa vida, mas que
não podemos capturar ou controlar. É um mistério que nos desafia a pensar além de
nós mesmos e a buscar uma relação mais profunda e significativa com o mundo e
com os outros.

5
DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
6
LEVINAS, Emmanuel. Ética e Infinito. Lisboa: Edições 70, 2007.
10

3. UTILITARISMO MODERNO

O Utilitarismo Moderno é uma corrente de pensamento filosófico que se


originou com o filósofo inglês Jeremy Bentham (1748-1832). O Utilitarismo Moderno
defende a ideia de que as ações devem ser avaliadas de acordo com seu potencial
para produzir felicidade ou dor para as pessoas envolvidas. É uma teoria ética que
afirma que a moralidade de uma decisão ou ação é determinada pela sua
capacidade de produzir o maior bem para o maior número de pessoas.
O Utilitarismo Moderno foi amplamente influenciado pela obra de Bentham,
que propôs o princípio da "maior felicidade para o maior número"7 (BENTHAM,
1989). Bentham acreditava que o objetivo da ética era maximizar o bem-estar geral
da sociedade. Ele afirmou que as ações deveriam ser avaliadas com base nos seus
resultados práticos, em vez de em qualquer tipo de princípio moral ou religioso.
O Utilitarismo Moderno é diferente do Utilitarismo Clássico, que foi
desenvolvido por John Stuart Mill (1806-1873). Mill acreditava que o princípio da
"maior felicidade para o maior número" deveria ser considerado em conjunto com
outros princípios, como a liberdade individual, a justiça e a igualdade.
Quando Mill procura especificar o significado de “utilidade”, ele ressalta que,
de acordo com o uso do termo, prevaleceu o sentido de “expedient”, não
significando nada mais que algo conveniente para o próprio indivíduo
agente.(SIMÕES, p. 185).8

Embora o Utilitarismo Moderno seja amplamente utilizado como uma teoria


ética, também tem sido aplicado em várias áreas, desde política e economia até as
decisões de negócios. É usado para determinar o que é moralmente correto em uma
situação específica, bem como para direcionar decisões sobre a maneira como os
recursos de uma empresa devem ser gastos.

4. METAFÍSICA DO SUJEITO
Metafísica do sujeito é o ramo da filosofia que se preocupa com o estudo do
sujeito, isto é, o estudo das formas e modos como o ser humano pensa, age, sente e
vive o mundo. É um campo de estudos que se concentra na investigação da
natureza do ser humano, dos seus direitos, deveres e responsabilidades, bem como

7
BENTHAM,J. Uma Introdução aos princípios da moral e da legislação.São Paulo, 1989, p. 3.
8
SIMÕES, Mauro Cardoso.John Stuart Mill: utilitarismo e liberalismo. Revista Veritas, Porto Alegre,
v.58, n. 1, p. 174-189, jan/abr.2013. Disponível em:
https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/veritas/article/view/12909. Acesso em: 15/12/2022.
11

da natureza do conhecimento e da verdade. O objetivo da metafísica do sujeito é


entender como a interação do sujeito com o mundo influencia as suas experiências,
escolhas e atitudes.
Com o homem sendo essencialmente “sujeito”, capaz de representar os
entes enquanto objeto, e a “verdade” sendo compreendida enquanto uma
certeza derivada da ação calculadora, este mesmo homem passa a ter uma
relação de conquista e de assenhoramento com o mundo
circundante.(LIMA, 2016, p.4)9

A metafísica do sujeito se concentra no estudo da natureza do sujeito, ou


seja, daquilo que é considerado ser “eu” ou “eu mesmo”. Isso inclui a reflexão sobre
a consciência, a identidade e a responsabilidade moral. A metafísica do sujeito
também pode incluir o estudo da natureza da liberdade humana e da relação entre o
indivíduo e o mundo.
René Descartes é considerado um dos fundadores da filosofia moderna e é
conhecido por sua obra "Meditações Metafísicas", na qual ele desenvolveu uma
teoria da metafísica do sujeito. Descartes defendia a ideia de que o sujeito é aquele
que tem consciência de si mesmo e do mundo ao seu redor, e que essa consciência
é inerente ao próprio sujeito, independente de qualquer outra coisa. Ele afirmava
que o sujeito é uma "coisa pensante" (DESCARTES, 2005, p.46)10, capaz de ter
pensamentos, razão e vontade, e que essas faculdades são inerentes ao sujeito,
não podendo ser explicadas por meio de causas externas.
Pensamos que Descartes ofereceu a definição de sujeito que levaria à
grande metafísica moderna (incluindo abordagens de empiristas como
Locke), uma vez que “cortava algumas ramificações” que impediam a visão
dessa nova noção de sujeito em toda sua pureza e radicalidade. Assim,
também apareceu como o grande problema da relação entre sujeito e
objeto, a legitimação de um conhecimento objetivo ou, ao menos,
intersubjetivo.11(MAYOS, 1993, p.2)

5. CONFRONTO

Emmanuel Lévinas foi um filósofo franco-judaico que desenvolveu uma


filosofia de alteridade na qual a relação interpessoal é essencial para a existência
humana. Ele argumentou que a ética da alteridade é a única maneira de superar o

9
LIMA, Márcio J Silva. O Sujeito, a verdade e a crítica ao pensamento moderno.Revista Estudos
Filosóficos nº 16/2016 –DFIME – UFSJ - São João del-Rei-MG. versão eletrônica – ISSN 2177 -
2967. Disponível em: http://www.ufsj.edu.br/revistaestudosfilosoficos. Acesso em 15/12/2022.
10
DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005
11
MAYOS, Gonçalves. O problema sujeito-objeto em Descartes. RIIF. Madrid, 1993.
12

utilitarismo moderno, que é baseado na maximização do bem-estar da maioria, e


que impede a realização de relações interpessoais autênticas. A ética da alteridade
é baseada na ideia de que o eu é responsável por reconhecer o outro. O outro é
alguém que é percebido como sendo diferente de nós, que tem uma identidade
própria e merece respeito. Lévinas argumenta que o utilitarismo moderno reduz a
outras pessoas a meros meios para o alcance de fins e objetivos ego.
Lévinas teve suas aspirações desde sempre voltadas ao mundo, a seus
fenômenos e às relações intersubjetivas que nele se desenvolvem. É
justamente isso que, posteriormente, configuraria seu chamado radicalismo
ético, a redução da filosofia à ética.(LOBO, 2006, p. 35).12

Em Ética e Infinito Levinas responde a pergunta acerca da responsabilidade do outro


com uma afirmação que essa relação não é simétrica e sim, não-simétrica13 (LÉVINAS,
2007, p. 90). O mesmo afirma que “ assumir a responsabilidade por outrem é, para todo o
homem, uma maneira de testemunhar a glória do Infinito14” (LEVINAS, 2007, pg.107).
O confronto é desconstruir a ideia de objeto que permeia a filosofia ocidental. B. C.
Hutchens (2007, p.211) diz que “mulheres vivendo em uma sociedade masculina ou
patriarcal são obrigadas a dissimular, a usar máscaras, em virtude da própria natureza
ambígua da mulher como os homens a vivenciam”.15
Lévinas em Totalidade e Infinito descreve a epifania do rosto como um
desenfeitiçamento do mundo. Ele afirma que estando na história eu estou na relação com o
outro. Toda relação com o outro é uma relação violenta. A alteridade não é um
acontecimento do ser porque é um infinito. O ego sim, por ser acidente, defesa do
psiquismo, é um acontecimento do ser. O ego é o único capaz de cometer a violência, por
ser um lugar consumado, um lugar com conteúdo, um lugar posicionado, tornando-o
também o único capaz de deter essa violência.

12
LOBO, Rafael H. Da Existência ao Infinito, Ensaios Sobre Emmanuel Lévinas. Rio de Janeiro: Ed.
PUC-RJ, 2006.
13
LEVINAS, Emmanuel. Ética e Infinito. Lisboa: Edições 70, 2007
14
LEVINAS, Emmanuel. Ética e Infinito. Lisboa: Edições 70, 2007
15
HUTCHENS, B.C. Compreender Lévinas. Petrópolis:RJ: Vozes, 2007.
13

CONCLUSÃO

Romper com a tradição, com o conhecimento ocidental na relação sujeito


objeto, e considerar o máximo possível de outras variáveis do conhecimento das
coisas, do que é possível e do que não é possível.
Em “Totalidade e Infinito” ele diz que “a face do ser que se mostra na guerra
fixa-se no conceito de totalidade que domina a filosofia ocidental. Os indivíduos
reduzem-se aí a portadores de formas que os condenam sem eles saberem. Os
indivíduos vão buscar nessa totalidade o seu sentido”.16 Por outro lado, Levinas
percebe que é exatamente nesse tipo de experiência que o Rosto do Outro se
manifesta; e dessa realidade nasce a exigência ética de respeito, de cuidado e,
sobretudo, de responsabilidade para com o Outro. Diante do monstruoso massacre,
está um homem de pensamento e vida judeus que se horroriza com o que vê. Onde
está o humano solicitado por Deus na Bíblia? O que Levinas propõe diante desse
problema é uma filosofia que reconduza o homem do ser ao humano, o que se
realizará a partir do olhar ético em substituição ao ontológico.
A identidade do vivente através de sua história não tem nada de misterioso:
o vivente é essencialmente o Mesmo, o Mesmo que determina todo Outro,
sem que o Outro determine jamais o Mesmo. Se ele o determinasse, se a
exterioridade se chocasse com o vivente, ele mataria o ser instintivo. O
vivente vive sob o signo de: a liberdade ou a morte.17(LÉVINAS, 2004, p.36).

16
LEVINAS, E. Totalidade e Infinito. 3ª ed. Lisboa: Edições 70, 2022, p. 8
17
LEVINAS, E. Entre Nós - Ensaios sobre a alteridade. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
14

REFERÊNCIAS

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publicacion: Filosofia política moderna. De Hobbes a Marx Boron, Atilio A. CLACSO;
DCP-FFLCH, USP. São Paulo, 2006.

BENTHAM,J, 1748-1832. Uma Introdução aos princípios da moral e da legislação /


tradução Luiz João Baraúna. Sistema de lógica dedutiva e indutiva / Jonh Stuart Mill;
tradução João Marcos Coelho.São Paulo: Nova Cultural, 1989. - (Os Pensadores).

BITENCOURT,Joceval A; Descartes e a invenção do sujeito [livro digital]; / Joceval


Andrade Bitencourt [autor]; / – São Paulo: Paulus, 2017. – (Coleção Filosofia em
questão) 3,4Mb; ePUB

DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. Introdução e notas Homero Santiago;


Trad. Mª Ermantina de Almeida Prado Galvão. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes,
2005.

HUTCHENS, B.C. Compreender Lévinas; Tradução de Vera Lúcia Mello Joscelyne.


Petrópolis:RJ: Vozes, 2007.

LEVINAS, E. Entre Nós - Ensaios sobre a alteridade. Tradução de Pergentino


Stefano Pivatto (coord): 3ª ed. Petrópolis: Ed.Vozes, 2004

________, Emmanuel. Ética e Infinito. Diálogos com Philippe Nemo. Lisboa: Edições
70, 2007.

________, Emmanuel. Totalidade e Infinito. 3ª ed. Lisboa-Portugal: Edições 70,


2022.

LIMA, Márcio J Silva. O Sujeito, a verdade e a crítica ao pensamento


moderno.Revista Estudos Filosóficos nº 16/2016 –DFIME – UFSJ - São João
del-Rei-MG. versão eletrônica – ISSN 2177 - 2967. Disponível em:
http://www.ufsj.edu.br/revistaestudosfilosoficos. Acesso em 15/12/2022.

LOBO, Rafael H. Da Existência ao Infinito, Ensaios Sobre Emmanuel Lévinas. Rio


de Janeiro; Ed. PUC-RIO; São Paulo; Loyola, 2006.
15

MARTINS, R J; Introdução a Lévinas: Pensar a ética no século XXI [Livro eletrônico]


/ Rogério Jolins Martins, Hubert Lepargneur. São Paulo: Paulus, 2014.

MAYOS, Gonçalves. O problema sujeito-objeto em Descarte, perspectiva da


modernidade. Trad.: Maria Brochado e Natália Freitas Miranda. Revista de
investigação e informação filosófica. Madrid, n. 195, V. 49, pp. 371-390, jul.-sep.
1993. Disponível em:
http://www.ub.edu/histofilosofia/gmayos_old/PDF/ProblemSujeitoObjetoPort.pdf.
Acessado em 17/12/2022.

SIMÕES, Mauro Cardoso.John Stuart Mill: utilitarismo e liberalismo. Revista Veritas,


Porto Alegre, v.58, n. 1, p. 174-189, jan/abr.2013. Disponível em:
https://revistaseletronicas.pucrs.br/index.php/veritas/article/view/12909. Acesso em:
15/12/2022.

TORQUATO, Emanuel M de Souza, Ética como filosofia primeira em Emmanuel


Lévinas. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Instituto de
Cultura e Arte, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Fortaleza, 2004.
Orientação: Prof. Dr. Custódio Luís Silva de Almeida.

TRINDADE, Sérgio L.B. A ética utilitarista de John Stuart Mill. Revista da FARN,
Natal, v.4, n.1/2 p.93-108, jul.2004/dez.2005

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