Segundo a terminologia levinasiana, a ideia de alteridade é definida e

compreendida mediante "uma relação com um alteridade total, irredutível à

interioridade e que, no entanto, não violenta a interioridade; uma receptividade sem
passividade, uma relação entre libertos" (Lévinas, 1980, p. 189).

O que Emmanuel Lévinas defendia?

A filosofia de Emanuel Lévinas se destaca por inverter a primazia do eu na relação
com o outro. O outro é outrem, pois vai além de qualquer tipo de compreensão e
totalização. Não é um conteúdo ou objeto para significação, pois outrem excede
qualquer tipo de dominação egoísta.

Qual a crítica que Levinas faz a ética tradicional?

Liberdade e irredutível à ordem ontológica, é imediatamente ética, suscita uma
responsabilidade de refém que leva o homem a substituir-se ao outro homem. O
homem, na perspectiva levinasiana, é, em si mesmo, relação, relação dissimétrica;
é passividade (receptividade e sujeição) e carrega em si a marca da alteridade

Qual o contexto em que Levinas elabora?

Emmanuel Lévinas elabora seu pensamento na Europa marcada pelo pós- guerra.
Uma Europa em crise e em busca da reconstrução.

Qual a principal característica da ética em Emmanuel Lévinas?

O pensamento do filósofo judeu Emmanuel Levinas, pautado sobre a
responsabilidade ética em relação ao outro e por uma oposição à hegemonia do
ser que caracteriza a ontologia no pensamento ocidental, apresenta uma ética da
responsabilidade pelo outro que nos remete diretamente ao universo bíblico-
talmúdico.
Qual o significado do rosto na filosofia de Lévinas o que você aprendeu sobre
isso?
Para Lévinas o rosto não é da ordem empírica porque já é linguagem e como tal é
da ordem do discurso, do significado e por isso podemos dizer que o rosto é a
expressão da metafísica de Lévinas porque nos remete ao transcendente, ao além
que eu não posso poder: ‚o rosto não é do mundo‛

Qual a contribuição do pensamento filosófico de Levinas no alcance de uma

postura ética do ser humano frente ao outro?
No contexto dessa crise, o pensamento de Levinas desponta como alternativa para
pensar a racionalidade desde a perspectiva ética das relações. Com esse
propósito, reconstrói a subjetividade não mais a partir da centralidade do Eu, mas a
partir da alteridade do Outro, invertendo os termos da relação.

O que é Levinas considera chama de infinito?

Um raciocínio distinto sobre a ética Foi concebido por Levinas duas atitudes
filosóficas: a primeira diz respeito a busca da verdade em que se procurava
integrar na Totalidade tudo o que se apresentava; a segunda é aquela que
conserva a relação com o outro, o qual ele chama de Infinito.

Por que a proposta de ética da alteridade é baseada nos textos talmúdicos?

Explicação: A ideia de Lévinas de desconstruir o pensamento totalitário, que era
uma herança grega, apresenta em sua nova filosofia/pensamento a tradição dos
textos talmúdicos, que apresentam discussões acerca da ética, leis, costumes e
histórias do judaísmo.

Qual a importância do outro na ética da alteridade de Lévinas?

O estatuto ético da alteridade no pensamento de Lévinas é a inversão do poder do
sujeito pela potência-impotência do Outro. Este estatuto não se põe como
mediação que visa um fim, ele não é uma mediação, mas uma modalidade de uma
relação que faz do sujeito alguém que padece pelo outro.
Como trabalhar a alteridade na sala de aula?

A escola pode exercitar um olhar compreensivo da cultura do outro, produzindo, ao

mesmo tempo, reflexão sobre a necessidade de diálogo com o Outro, ou seja, a
compreensão da diferença entre culturas, mas da busca de algo que ultrapasse o
meramente relativista, de algo que possa nos unir a partir das (e não contra as)

Qual a importância que eu dou diante da presença do outro e se o outro não

tivesse aí alguma coisa mudaria na minha decisão no ato de agir qual a
importância que eu dou ao outro quando eu falo de ética O que posso falar do
outro que está diante de mim o que muda o que muda no meu agir a presença do
outro e esse outro nós tiver esse aí algo mudaria na minha atitude e na minha ação
quando falamos de ética é importante lembrarmos que estamos falando da relação
entre no mínimo duas pessoas se eu estivesse Sozinho no Mundo provavelmente
a ética não iria em questão portanto há uma exigência de por menos produtividade
no debate da ética

Subjetividade por si é uma não dá para tratarmos da ética o sujeito nele mesmo
por isso que nós podemos até lembrar da história do Robson Crusoé ele sozinho
numa ilha nós podemos ter questionar será que podemos falar de ética em Robson
Crusoé ou é necessário o surgimento da sexta-feira para falarmos de ética dessa
relação entre duas pessoas de Robson Crusoé e sexta-feira para livinais a
utilidade tem uma importância decisiva na ética que é nada mais do que o Walter o
outro que nada pode ser atribuído previamente a este outro então a questão
essencial na ética de levinar é justamente a questão do outro da alteridade o outro
sempre se mostra nós pelo rosto o rosto não é algo objetivo não é apenas a
questão física objetiva é muito mais que essa questão objetiva frente ao rosto que
se dá a conhecer não podemos atribuir a ele rótulos ou qualquer explicação é a
sensibilidade que é anterior a razão que nos faz atribuir um valor e pensar
eticamente o outro a partir do rosto assim o rosto do outro é um apelo ao qual nos
cabe responder eticamente
Frente ao outro as costas que nos cabe é de inteira responsabilidade e e Aqui nós
temos nos autores que trata da ética a partir da responsabilidade outra importante
que fala da questão da responsabilidade é ranço e wanas mas ele tá preocupado
principalmente com as gerações futuras já Levi nós está preocupado com o outro
com alteridade o outro que se mostra a partir de sua fragilidade nos invoca uma
resposta responsável e que entre os aspectos centrais da filosofia o sentido é que
a ética que inaugura a humanidade do homem pois só podemos falar de
humanidade de natureza humana se estaremos falando de ética outros autores
atribuíram a humanidade do homem a partir do trabalho a partir da Cultura a partir
da linguagem fala que a humanidade se dá a partir da ética por isso isso que os
animais não podem ser atribuído a eles aspectos humanos pois os animais não
possuem ética os seres humanos possuem ética e daí vem toda a filosofia
alteridade Levinas

Devemos ser responsáveis pelo outro é dessa reciprocidade dessa Inter

subjetividade que levinazes constrói a sua teoria ética em 1991 escreveu a obra
totalidade infinito e nelas Ele trabalha da passagem da totalidade para o Infinito a
partir do espaço essa passagem se dá uma primeira etapa com a Constituição do
eu como o surgimento do eu da subjetividade pois não temos como falar da ética
se não falarmos inicialmente do eu e como segundo passo é a saída do eu rumo
ao outro portanto é a espécie de surgimento da alteridade é quando nós tratamos
de fato da ética a ética conforme nós já falamos antes só é possível quando há a
autoridade quando a relação entre duas pessoas no mínimo e diante dessa Inter
subjetividade A então estamos nesse segundo passo lembrando o primeiro passo é
o surgimento

Da subjetividade o segundo é a passagem do eu para o outro da relação do eu

para o outro Primeiro passo é quando nós nos ocupamos de nós mesmos com a
nossa sobrevivência e a nossa permanência no mundo mas isso não significa que
nós somos humanos pois a humanidade surge em quando nós nos tornamos
capazes de responsabilidade perante o outro quando você sensibilizamos diante
da fragilidade do outro e a responsabilidade é anterior à própria Liberdade
podemos pensar assim que responsabilidade e entre a liberdade temos a
responsabilidade
Antes da Razão temos a sensibilidade e antes da Liberdade temos a
responsabilidade e a humanidade surge quando a ética e a ética nada mais é do
que quando nós nos tornamos capazes de nos sensibilizarmos diante da
fragilidade do outro levinasa acaba comentando para dar um exemplo é suástica
autoridade a histórica e a Bel Quando Deus pergunta para Caim Onde está Abel
Caim responde sou eu responsável pelo meu irmão de fato a resposta de Caim é
sincera porém falta ela ética por quê Porque falta Caim a sensibilidade original que
faz com que ele se sinta responsável diante do rosto do irmão dele e assim
chegando ao ponto de tirar a própria vida do próprio irmão a violência pode ser
definida em toda vez que eu disse considerar o outro um exemplo clássico do
século 20 é o holocausto aí falta o que falta a humanidade faltou a ética e sobrou
violência a ética não é algo pensado em plano da razão pensado racionalmente e
após aplicado a partir desses princípios em casos concretos assim ética não
príncipe a lista Alevinos é justamente na originalidade da experiência de cada
encontro que nunca se repetirá que se inaugura a ética que se dá a ética Pois
cada encontro guarda uma inteira originalidade e a na Face a Face que se
estabelece o sentido de uma linguagem mais autêntica e a ética se mostra a partir
de linguagem não há regra estabelecidas previamente no plano da razão mas é no
encontro e na linguagem que se inaugura a ética outro Ponto Central na ética da
autoridade é que nela não há exigência da reciprocidade ela não pode ser pensada
a partir de um contrato lembrado que os contratualistas modernos defendiam a
ética por meio de um contrato social e existia a ideia base da reciprocidade Fred e
contigo se tu fores comigo essa exigência reciprocidade genética da autoridade
não existe essa possibilidade da reciprocidade a ética ela tem que se dar de forma
gratuita e não a partir de uma troca eu não assumo responsabilidade pelo outro se
ele for responsável por mim se ele for sabe por mim Cabe a ele verificar isso eu
tenho que ser para ser humano e para ser médico eu tenho que ser responsável
pelo outro sem essas exigência do outro ser responsável por mim um dos pontos
centrais dessa ética da Verdade é pensarmos o sentido do humano o que
configura com que constitui a humanidade no homem não é questão biológica
psíquica mas é a questão de relacionamento é a questão de convivência é questão
de ética leve nas defende a responsabilidade Incondicional nossa frente o osso do
outro e humano somente existe quando se faz presente a ética se não a ética não
há Humanidade em linhas Gerais podemos falar que a questão da autoridade é
novidade a partir do século 20 o período moderno da ética sempre partiu da
subjetividade do sujeito por exemplo