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Alteridade: a defesa do alter (outro) em sua infinita transcendência constitui-se como tema
fundamental na obra de Levinas, a defesa do outro. O outro absolutamente o outro, não
passível de compreensão, o que não se enquadra no sistema englobante da razão, estando
sempre situado fora da totalidade.
Infinito: caracteriza a infinidade do outro, que não pode ser compreendido, nem reduzido a
compreensão, o outro não é idêntico. É o que escapa do pensamento, estar diante do outro.
Somente pelo rosto do outro o infinito pode me ver a ideia, ele surge no encontro
Ética: é a filosofia primeira, a metafísica, não se trata de um código moral, de uma lei, mas
de um mandamento em forma de apelo pessoal e o ordenamento que vem a mim no
encontro face a face com o outro, na presença do outro, ela se dá no encontro.
Responsabilidade: em face da fragilidade do outro, eu respondo a ele, é aceitar o outro
como outro
Rosto: é o outro, não se resume a face, é toda a corporalidade, significa a alteridade do
outro na sua infinita transcendência, expressão do infinito.
Subjetividade: eu, sujeito, ser para o outro ao dizer eis-me-aqui o eu recebe o outro em sua
morada e torna-se seu refém.
A identidade do eu é marcada pelo fim de sua solitude, no dizer sim ao outro, diante da
face, da fragilidade do outro eu sou responsável pelo outro.
PERGUNTAS
Se dá pela necessidade do eu de querer dominar e fazer com que o rosto seja uma extensão
de si mesmo, querendo compreendê-lo e defini-lo de acordo com suas próprias experiências,
não reconhecendo a alteridade do rosto.
O eu é o ego (finito), o ser, o sujeito, a razão (pensamento) e o outro é o rosto, tudo aquilo
que não seja si mesmo.
Ocorre no momento do encontro do eu com o outro, pois nesse momento a alteridade do outro
confronta o egoísmo do eu, desenvolvendo a responsabilidade ética, ou seja, a subjetividade é
construída através da tentativa de entender a alteridade do rosto.
Ocorre no encontro do ego com o outro, quando o ego conhece reconhecer a singularidade sem tentar
compreendê-lo. Nesse encontro o eu abre mão de si para responder o outro