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PESQUISA
Identidade e Alteridade, ou a ideia do Eu e a ideia
do Outro, são aspectos essenciais a toda e qualquer
análise. Eu e o Outro, é sempre desta relação dialéctica
que toda e qualquer evolução, todo e qualquer
relacionamento social e humano, toma o mais completo
sentido. O Outro constrói a ideia que eu tenho do meu
Eu. Pelo outro lado, é sempre no Outro que eu projecto
as minhas aspirações e os meus receios. Embora Eu e o Outro sejamos iguais, enquanto
entidades equivalentes dentro do mesmo espaço e tempo, a nossa relação está sempre
condicionada e repleta de juízos de valor e de escalas de atitude. O peso social e simbólico,
que certas categorias dicotómicas como branco/negro, dominador/dominado ou
colonizador/colonizado ostentam, faz com que se assuma um peso deveras preponderante
porque se torna inerente a uma ordem social determinada que se transforma numa realidade
manifesta. É por isso que Eu e o Outro nunca somos iguais.
Conceito de igualdade, é a inexistência de desvios ou incongruências sob determinado
ponto de vista, entre dois ou mais elementos comparados, quer sejam objectos, indivíduos,
ideias, conceitos ou quaisquer coisas que permitam fazer uma comparação.
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Unidade: carácter do que é uno, do que forma um todo orgânico; grandeza
determinada, adoptada por convenção e utilizada para exprimir quantitativamente grandezas
da mesma espécie; uniformidade; coerência.
Direitos civis: são os que decorrem da livre actuação dos indivíduos em sociedade,
isolada ou colectivamente. No que toca aos direitos civis, o Estado deve respeitar o espaço de
autonomia dos cidadãos no gozo e exercício daqueles direitos. Estão consagrados na nossa
Constituição mais propriamente nos artigos: 24º ao 47º, exemplo: direito à vida, direito a
constituir família, direito à liberdade de expressão e informação etc.
Prospectividade: é um conceito ainda novo, resulta deste critério uma separação entre
inteligência sobre factos correntes, inteligência sobre as características básicas e estáveis
dos alvos (inteligência descritiva) ou inteligência sobre tendências futuras (avaliativa ou
prospectiva). Pode ser encarada como a técnica de alguém que consegue perspectivar o futuro
ex: Marquês de Pombal, na reconstrução de Lisboa em 1755. Um estudo prospectivo: Estudo
que investiga o que acontece de agora para a frente em relação ao que se pretende estudar.
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determinada freguesia, munícipes de um determinado concelho, cidadãos de um país e
do mundo.
Nesse mundo, nesse país, nesse concelho, nessa freguesia e até, nessa família, há,
certamente, outros indivíduos que constituem, face a um sujeito, os referentes daquilo a que
se pode chamar a alteridade.
Falamos da realidade existencial mas também da realidade social que é uma das
dimensões da existência; e nessa dualidade, entre o ser que se situa num contexto
circunstanciado por Tudo o que lhe é outro, é essencial o estabelecimento de pontes entre o
sujeito e os grupos de pertença em que este está inserido como elemento autónomo, mas em
relação.
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dizer, capacidade de sofrer com - de sentir e partilhar o pathos do outro e, assim,
ser capaz de assumir o descentramento de si próprio e a abertura necessária ao acto
solidário. Temos assim, ligados, três pilares fundamentais da relação EU - OUTRO: a empatia,
a reacção compassiva e a solidariedade que, para se efectivar, se traduz necessariamente, em
acções solidárias.
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A palavra aceitação: é utilizada em diversas circunstâncias e pode referir-se a
diversas realidades: A um acordo entre várias partes, num contrato; À resignação de um
indivíduo perante uma realidade adversa; À procura, por parte de um público-alvo, de um
determinado bem económico ou cultural.
Racismo: teoria que afirma a superioridade de certas raças e nela assenta a defesa do
direito de dominar ou mesmo suprimir as outras; atitude preconceituosa e discriminatória
contra indivíduos de determinada(s) raça(s) ou etnia(s); A teoria racista defende a
superioridade de uma raça, sendo que os povos mais discriminados são os negros. Embora se
tenham feito diversas tentativas para provar a existência de uma raça superior, todas elas
falharam pois a biologia só reconhece a existência de uma raça: a raça humana. O racismo e a
xenofobia, muitas vezes, são filhos da ignorância, isto é, surgem como falta de conhecimento
e preconceito.
Xenofobia: é o medo que (fobia, aversão) que o ser humano normalmente tem ao que é
diferente, é antipatia ou aversão pelas pessoas ou coisas estrangeiras, racismo e xenofobia
consubstanciam-se. É salutar que cada um de nós reflicta de modo a que se extinga o racismo
e a xenofobia.
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causa) ou indirecto (como recusar-se a garantir que estas pessoas sejam tratadas da
mesma forma.
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cônjuge (vive em separação física dele), mas que ainda não obteve o divórcio, todavia
obteve sentença que deliberou por decretar a separação judicial dos cônjuges, cessando,
assim, os deveres oriundos da sociedade conjugal. Divorciado(a) - após a homologação do
divórcio pela justiça. Viúvo(a) pessoa cujo cônjuge faleceu.
A União de facto, condição de convivência entre pessoas que não possuem impedimento
ao casamento, é legalmente reconhecida e considerada como entidade familiar não registada.
Apesar de legalmente reconhecida, a união de facto não está definida na legislação
portuguesa como um estado civil.
Quem são as pessoas deficientes? O termo "pessoa deficiente" serve apenas para
caracterizar pessoas que diferem das outras devido há suas disfunções físicas, sensoriais,
orgânicas ou mentais, ou, por outra definição, são aquelas pessoas que nasceram com ou
adquiriram um défice intelectual, físico ou orgânico, que não as impede de serem respeitadas
enquanto cidadãos com direitos e deveres. A incapacidade, é redução efectiva e acentuada da
capacidade de integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou
recursos especiais para que a pessoa portadora de deficiência possa receber ou transmitir
informações necessárias ao seu bem-estar pessoal e ao desempenho de função ou actividade a
ser exercida.
Http://suplemento.blogspot.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Igualdade
http://www.slideshare.net/carla.carlos/manifestaes-de-intolerncia-diferena-
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Coimbra, 30 de Maio de 2009