O documento resume um livro sobre a construção do poder pessoal através da autenticidade. A autenticidade é conquistada por meio do autoconhecimento e aceitação de si mesmo, enquanto o poder político se desenvolve pela dominação dos outros. Ser autêntico significa ser fiel a si mesmo independente da opinião alheia. O documento conclui que a leitura do livro é recomendada para quem busca viver de forma autêntica e desenvolver o poder pessoal.
O documento resume um livro sobre a construção do poder pessoal através da autenticidade. A autenticidade é conquistada por meio do autoconhecimento e aceitação de si mesmo, enquanto o poder político se desenvolve pela dominação dos outros. Ser autêntico significa ser fiel a si mesmo independente da opinião alheia. O documento conclui que a leitura do livro é recomendada para quem busca viver de forma autêntica e desenvolver o poder pessoal.
O documento resume um livro sobre a construção do poder pessoal através da autenticidade. A autenticidade é conquistada por meio do autoconhecimento e aceitação de si mesmo, enquanto o poder político se desenvolve pela dominação dos outros. Ser autêntico significa ser fiel a si mesmo independente da opinião alheia. O documento conclui que a leitura do livro é recomendada para quem busca viver de forma autêntica e desenvolver o poder pessoal.
2022 A presente resenha traz uma reflexão crítica quanto ao livro “A Construção do poder pessoal” do autor Jadir Machado Lessa. No início do livro, Jadir Lessa afirma que o ponto de partida para buscar o sentido da vida, é a escolha por ter uma vida autêntica ou inautêntica. Segundo Lessa, a vida autêntica é possível a partir do desenvolvimento do poder pessoal, já a vida inautêntica, há o desenvolvimento do poder político. O poder pessoal é conquistado internamento, já o poder político, corresponde ao poder externo, na sociedade. Poder equivale ao domínio, onde escolhe-se dominar a si mesmo, ou dominar os outros. Lessa apresentou a reflexão de Descartes onde dizia “Penso, logo existo”, e Kierkgaard posteriormente disse “Sinto, logo sou”. Com isso, a questão que diferencia as pessoas, não é o que pensam, mas também o que sentem e como expressam o que sentem. Para Heidegger, é a partir da linguagem, que é possível articular e integrar pensamentos e sentimentos. Ao aceitarmos nossos pensamentos e sentimentos, elevaremos a aceitação e tolerância quanto aos pensamentos e sentimentos alheios, sendo assim, melhor compreendendo a realidade existencial do outro, culminando então, em melhor comunicação com todas as pessoas. Não há como viver sozinho, e aceitar que o outro é diferente, aceitando-o como ele é, torna-se cada vez mais possível essa aceitação, a partir do momento que se aceita como é. Quem exclui os outros, por serem diferentes de si, estão se excluindo. Não há a necessidade de compreender o outro, mas é preciso aceitá-lo. A maior forma de poder, é o poder ser. “A liberdade não é vendida. Tem que ser conquistada”, sendo assim, é possível conquistar a liberdade através da autenticidade. Para se conquistar o poder de ser, primeiro é preciso poder ser quem se é, posteriormente, poder escolher ser quem se quer ser, através do autoconhecimento. Conhecer-se é um processo de indagar-se a si mesmo, entrando em contato com seus pensamentos e sentimento. O existencialismo auxilia nesse processo, no momento em que valoriza a liberdade e desobriga a reprodução de padrões preestabelecidos, incentivando a autodeterminação. A liberdade não é inata, portanto, precisa ser conquistada, dependendo dessa conquista para se tornar sem ser autêntico. Quanto maior desenvolvida a autenticidade, maior o poder pessoal, por outro lado, quanto mais inautêntico, maior o poder político, tanto em questão de sentimento, quanto pensamento. Autenticidade não é sinônimo de sinceridade, é tudo o que se pode ser, independente do outro, lutando pela sua liberdade, sua autonomia e sua autodeterminação. Na autenticidade há que se aceitar a solidão, o fato de se estar só no mundo, não caracterizando tal solidão como abandono, e isso influenciará na forma como se experimenta os sentimentos, de forma autêntica ou não. Sendo assim, a angústia, quando experimentada na autenticidade, será gerada pela solidão, reflexo da liberdade pessoal, buscando seu projeto pessoal com autoconfiança e, automaticamente, desenvolvendo o poder pessoal. No modo inautêntico, a solidão é vista como abandono, desamparo, e a angústia é fruto desse abandono, portanto, não se tem poder sobre os próprios sentimentos, o outro se torna responsável por sua existência, renunciando-se à liberdade, dando mais valor ao outro que a si mesmo. Para Heidegger, não se tem acesso a realidade, portanto, o pensamento é interpretação dela, porém, a sua própria realidade, construindo assim, a versão de sua própria existência. Por isso, não há como se ter um sentido preestabelecido para a existência humana, essa é uma construção pessoal e individual. Ao validar sua própria interpretação, aumenta-se o poder pessoal. É natural o questionamento da própria interpretação, mas é preciso estar atento à forma de organização mental quanto a tais questionamentos, contribuindo ou não para o desenvolvimento do poder pessoal. É na linguagem que se expressa os pensamentos de forma autêntica ou inautêntica. Por vezes, é necessário ser inautêntico devido a necessidade de se representar alguns papéis sociais, o problema é confundir-se com o papel social que se representa, limitando sua existência a ele. O autêntico é autor e ator de seus pensamentos, é concentrado em seu projeto de vida, fortalecendo sua autoconfiança e investe sua energia em si mesmo, percebendo e interpretando as possibilidades da vida. O psicoterapeuta existencial auxilia no seu desenvolvimento do poder pessoal, da autenticidade, estando preparado para identificar sentimentos e pensamentos inautênticos, ajudando a torná-los autênticos, investigando o propósito de vida da pessoa e a intencionalidade das ações, ainda assim, a construção do poder pessoal é de cada um e deve ser um processo diário. Após a leitura do livro, como é característico dos livros desse autor, há o acalento por entender o processo para a construção do poder pessoal, porém, depara-se com a realidade que tal processo não é relativamente simples, porém, é possível. Como também se revela em determinado ponto do livro, não há como ser autêntico durante todo o tempo, sendo assim, em determinada situação pode se experimentar o estado inautêntico, porém, é importante estar atento a esse processo, retomando ao estado de autenticidade logo após. Concluiu-se que a leitura de tal livro é recomendada a todos que buscam pela construção do poder pessoal, vivendo uma vida autêntica.