Este resumo descreve os principais pontos sobre mudança organizacional no capítulo 18 do livro "Comportamento Organizacional". Apresenta as definições de mudança e mudança planejada, além das fontes de resistência à mudança. Descreve quatro abordagens para administrar a mudança: o modelo de três etapas de Lewin, o plano de oito passos de Kotter, pesquisa-ação e desenvolvimento organizacional. Explora como estimular uma cultura de mudança por meio da inovação e tornar a organização uma que apre
Este resumo descreve os principais pontos sobre mudança organizacional no capítulo 18 do livro "Comportamento Organizacional". Apresenta as definições de mudança e mudança planejada, além das fontes de resistência à mudança. Descreve quatro abordagens para administrar a mudança: o modelo de três etapas de Lewin, o plano de oito passos de Kotter, pesquisa-ação e desenvolvimento organizacional. Explora como estimular uma cultura de mudança por meio da inovação e tornar a organização uma que apre
Este resumo descreve os principais pontos sobre mudança organizacional no capítulo 18 do livro "Comportamento Organizacional". Apresenta as definições de mudança e mudança planejada, além das fontes de resistência à mudança. Descreve quatro abordagens para administrar a mudança: o modelo de três etapas de Lewin, o plano de oito passos de Kotter, pesquisa-ação e desenvolvimento organizacional. Explora como estimular uma cultura de mudança por meio da inovação e tornar a organização uma que apre
2022 Logo no início do capítulo 18 do livro “Comportamento Organizacional”, pontua-se sobre a natureza mutável do mercado de trabalho, inclusive a competição, por isso, a flexibilidade é condição essencial para manter-se nesse mercado. Apresenta-se um quadro com forças que estimulam a mudança, como: natureza da força de trabalho, tecnologia, choques econômicos, competição, tendências sociais, além da política internacional. Ao decorrer do capítulo, traz-se a definição de mudança, entendida como alteração do modo de realizar as coisas, que ocorre em qualquer empresa, diferente da definição da mudança planejada, compreendida como mudança intencional, com objetivo estabelecido, que deveria ocorrer nas empresas, fazendo parte dos processos que ocorrem no interior delas. As mudanças planejadas propiciam melhorar a capacidade das organizações de se adaptarem às mudanças em seus ambientes, em conjunto com a mudança no comportamento dos funcionários. Com isso, a atuação dos agentes de mudança é essencial para motivar, inventar e implementar uma nova visão para a organização. Na mudança, a resistência é tendência comum, podendo ser positiva, se levar a discussões abertas e debates, indicando possível engajamento dos membros da organização ao processo, permitindo que os agentes de mudanças possam explicar sobre a mudança proposta ou adaptá-la, porém, enxergar a resistência como ameaça, pode aumentar o nível de conflito disfuncional na organização. A resistência pode aparecer como aberta, implícita, imediata ou protelada, sendo importante que os agentes de mudança possam identificá-la para buscar estratégias para administrá-la, sendo as implícitas e proteladas, as mais difíceis de administrar. As resistências podem ocorrer de fontes individuais, como: hábitos, segurança, fatores econômicos, medo do desconhecido e processamento seletivo das informações, ou ainda, podem ocorrer de fontes organizacionais, como: inércia estrutural, foco limitado de mudança, inércia de grupo, ameaça à especialização e ameaça às relações de poder estabelecidas. Logo após, são apontadas oito táticas com objetivo de auxiliar os agentes de mudança na resistência à mudança, pontuando que nem sempre a resistência é positiva, sendo elas: educação e comunicação, participação, apoio e comprometimento, desenvolver relações positivas, implementando mudanças de forma justa, manipulação e cooptação, selecionando pessoas que aceitam mudanças, além de, coerção. Para auxiliar no processo de mudança, as políticas de mudança são essenciais, visto que tal processo ameaça o status quo da organização. Em seguida, apresenta-se quatro abordagens para administrar a mudança: o modelo clássico de três etapas de Lewin, o plano de oito passos de Kotter, a pesquisa-ação e o desenvolvimento organizacional. O modelo de três etapas de Lewin propõe as seguintes etapas: descongelamento do status quo – processo que busca superar a pressão tanto da resistência individual como conformidade do grupo; movimento de uma nova condição desejada; recongelamento da mudança para torná-la permanente – processo de estabilização de uma intervenção de mudança por meio do equilíbrio de forças impulsoras e limitadoras. O plano de oito passos de Kotter, propõe, como o nome já diz, oito passos para que a mudança seja implementada, a partir do modelo de três etapas de Lewin, sendo eles: estabelecer um sentido de urgência por meio da criação de uma razão convincente de que a mudança é necessária; formar uma colisão com força suficiente para liderar a mudança; criar uma visão para direcionar a mudança e estratégias para atingir essa visão; comunicar a visão a toda organização; dar autonomia a outros para buscar a visão, removendo barreiras à mudança e incentivando riscos e a busca de soluções criativas para os problemas; criar, planejar e recompensar “vitórias” de curto prazo que encaminhem a organização para a nova visão; consolidar as melhorias, reavaliar as mudanças e fazer os ajustes necessários nos novos programas; reforçar as mudanças, por meio da demonstração do relacionamento entre os novos comportamentos e o sucesso da organização. A pesquisa-ação abrange cinco etapas que incluem o diagnóstico, a análise, o feedback, a ação e a avaliação, oferecendo uma metodologia científica para a mudança planejada, através dos dados coletados, tendo como benefício estar centrada no problema, além do envolvimento intenso dos funcionários no processo, reduzindo à resistência à mudança. Já o desenvolvimento organizacional compreende uma série de intervenções de mudanças planejadas que buscam melhorar a eficácia organizacional e o bem-estar dos funcionários, com base nos valores de respeito pelas pessoas, confiança e apoio, equalização do poder, confrontação e participação. O desenvolvimento organizacional propõe técnicas e intervenções como: treinamento de sensibilidade, levantamento de feedback, consultoria de processo, construção de equipes, desenvolvimento intergrupos, além da investigação apreciativa. Para desenvolver uma cultura de mudança existe a possibilidade de lançar mão de duas abordagens: o estímulo à cultura de inovação, a criação de uma organização que aprende. Entendendo inovação como uma nova ideia aplicada para desenvolver ou melhorar um produto, processo ou serviço, entende-se que a mudança é parte integrante dessa ideia. Sendo assim, as organizações inovadoras compreendem que as falhas fazem parte da inovação. Além disso, existem as fontes de inovação, que podem ser estruturais, culturais ou de recursos humanos. Ao transformar-se em uma organização que aprende, isto é, em uma organização que desenvolve a capacidade contínua de se adaptar e de mudar, propicia-se sua existência sustentável, sendo assim, conquistam cinco características básicas, sendo elas: visão compartilhada com a qual todos concordam, as pessoas abrem mão de suas velhas ideias e rotinas padronizadas que utilizam para solucionar problemas ou para realizar seu trabalho, as pessoas pensam todos os processos, atividades, funções organizacionais e interações com o ambiente como parte de um sistema de inter-relacionamentos, as pessoas se comunicam de forma aberta, sem medo de críticas ou punições, as pessoas sublimam os seus interesses pessoais e os de seus departamentos fragmentados em prol do trabalho conjunto para alcançar a visão compartilhada da organização. Para fazer com que a organização se transforme em uma organização que aprende, seus gestores devem estabelecer uma estratégia, em seguida, redesenhar a estrutura da organização, além de remodelar a cultura da organização. É importante identificar o estresse que todos esses processos podem provocar, tendo em mente que não necessariamente é algo ruim, podendo haver estresse por desafio, ou por obstáculo, ou ainda associado a demandas ou recursos. As possíveis fontes podem ser ambientais, organizacionais ou fatores individuais, podendo ocasionar consequências como: sintomas físicos, sintomas psicológicos e/ou sintomas comportamentais. Para administrá-lo, pode-se realizar abordagens individuais ou abordagens organizacionais. Para finalizar, os gestores devem gerenciar constantemente as mudanças, podendo entendê-la como processo, que possui início, meio e fim, porém, em contrapartida, entende- se que atualmente as mudanças são constantes, devendo adaptar-se a elas. Tal capítulo foi essencial para entender a importância das organizações em estarem atentas às mudanças, visando preferencialmente às mudanças planejadas, entendendo que os erros fazem parte do processo, porém, tendo várias ferramentas que auxiliem em tal processo, sendo de suma importância a transparência em todo esse processo, envolvendo todos os funcionários, identificando fatores estressores e atuando neles.
ESTEVES, Alan Da Silva. Gerenciamento de Riscos de Processo em Plantas de Petroquímicos Básicos-Uma Proposta de Metodologia Estruturada. Mestrado em Sistema de Gestão) - Universida PDF