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BREVE VISLUMBRE BIBIOGRÁFICO DO AUTOR:

“NILAKANTHAN SRI RAM”


 Nasceu em: 15 / 12 / 1889;

 Faleceu em: 08 / 06 / 1973, aos 84 anos;

 Foi o 5º. Presidente da Sociedade Teosófica Internacional, de 1953 a


1973, aos 64 anos de idade, durante 20 anos;

 Pai da 7ª. e atual Presidente da ST – Radha Burnier;

 Foi um presidente de transição entre um “ocultismo descritivo” e um


“ocultismo vivencial”, daí, um de seus clássicos pensamentos – “ A
Sabedoria deve encontrar prática nas nossas vidas”;

 Destacado pensador da Índia;

 Combinou a sabedoria oriental com a reflexão grega, num estilo


característico de apresentar profundas idéias de um modo claro e com
um sensível entendimento dos problemas humanos;

 Foi editor em um Jornal da Índia com artigos semanais dedicados à


causa da Independência da Índia;

 Lecionou e dirigiu as escolas mantidas pela ST;

 Esteve no Brasil em duas oportunidades e deixou as seguintes


impressões – “a de um ser humano gentil, discreto, de uma influência
benéfica e soerguedora”.
EM BUSCA DA SABEDORIA
(N. Sri Ram)
“Sabedoria não é uma questão de estudo, mas uma questão de vivência e
de ação segura que se eleva acima dos opostos”. (N. Sri Ram)
 Há um anseio no homem: “Conhecer o Significado da Vida e o
Propósito de sua Existência!”;
 Espiritualidade é a busca da unidade fundamental entre o homem e o
cosmos no qual vive;
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 O buscador da Sabedoria não deve ser um mero teórico ou intelectual;
 Sabedoria significava, antigamente, o verdadeiro pensar, não
meramente com relação a determinados assuntos abstraídos da vida,
porém com relação a tudo que pertence à vida da pessoa;
 Em um dos diálogos de Sócrates, ele diz: “A Sabedoria é a única
moeda verdadeira pela qual todas as coisas deveriam ser trocadas”;
 A Sabedoria não é divorciada da alegria (auto-mortificação na Índia);
 Aquilo que é bom e aquilo que é aprazível tem duas diferentes
naturezas;
 A Natureza da Sabedoria não pode ser separada da vida, ela constitui
síntese e perfeição de todas as virtudes que podem ser manifestadas
na vida;
 É somente a Sabedoria que, purificando a natureza da pessoa
possibilita visualizar o “Ser Real” – “a Fonte da Verdade”;
 Nas Cartas dos Mahatmas, afirma-se que para o Adepto, o centro de
seu interesse está na Fonte da Verdade, sem, contudo, se afastar do
mundo;
 A atitude de alguém que está dedicado à Sabedoria deve ser a
mesma;
 Em um dos diálogos de Platão, ele é um expectador da totalidade do
tempo e da existência. Ele possui uma visão universal, interessa-se
por tudo, sem, no entanto, envolver-se;
 É preciso ter um espírito de busca imparcial e livre para chegar-se à
Verdade. É o “Eu-Testemunha”;
 A Verdadeira Sabedoria abrange:
1. nossa maneira de pensar;
2. de agir;
3. as relações entre as pessoas;
4. o ordenamento da sociedade.
 O que precisamos compreender não é apenas determinadas coisas
abstraídas e remotas, como – Parabrahma, o Logos ..., mas, a
verdade sobre todas as coisas que fazem parte do nosso dia-a-dia,
como:
1. o que é a verdadeira beleza;
2. em que extensão é válida uma opinião;
3. qual é a base da ação;
4. qual é a natureza da vontade. Será a mesma da obstinação ou
persistência, ou será de natureza diferente... ?

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 Observar o “eu” com serenidade, sem qualquer tipo de condenação
ou justificação própria, uma tentativa desapaixonada e objetiva de ver
as coisas como elas são – DESAPEGO;
 Todos nós deveríamos estar constantemente examinando nossas
próprias atitudes com relação a:
1.motivações;
2.a maneira como falamos;
3.como agimos e
4.todo o tipo de reações internas que se processam até mesmo
sem nosso conhecimento.

VERDADE OU IMAGEM DA VERDADE?


 O que fundamentalmente causa a ilusão ou imagem da verdade é a
busca daquilo que proporciona “prazer”. A mente é facilmente
subornada pelo prazer.

LIBERDADE DOS OPOSTOS


 Cada oposto sutilmente oculta a natureza do outro (Yin - Yang);
 Um estado de liberdade contém dentro de si o segredo da correção
absoluta, bem como a perfeição. Essa liberdade é uma condição que
não está sujeita à atração ou à repulsão.

A BELEZA DA VIRTUDE
 A virtude pode ser considerada como a expressão espontânea e livre
de uma natureza incorruptível.

PSIQUÊ E INTELECTO
 É apenas quando a mente se liberta das sensações e emoções, nas
quais fica presa em um estado de não percepção, que adquirindo um
determinado grau de objetividade e reconquista o caráter de Manas –
Puro e Simples. Somente então ela é verdadeiramente ela mesma e
não algo diferente em que se tenha tornado;
 A natureza psíquica não é eliminada, porém, transformada, de
maneira que ela começa a vibrar com uma liberdade que não havia
experimentado previamente, manifestando uma qualidade tão
diferente de sua condição anterior, quanto um “céu límpido o é de um
céu coberto por nuvens”.

A NATUREZA EXTRAORDINÁRIA DA VIDA


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 O Espírito que é - Vida Indivisa possui qualidades que confere à
energia atuante através da forma e que, por sua vez, expressa, em
cada caso, aquele aspecto de sua natureza que pode transparecer
através da forma.

ATENÇÃO, INTERESSE E AMOR


 Atenção, Interesse e Amor são todas as palavras-chaves que existem
no “momento presente”. Há uma luz que emana da natureza da
consciência;
 Negatividade = Humildade/Altruísmo, condição para haver uma
doação completa de si. Tudo sem o menor toque de busca por si
mesmo;
 A Atenção é expansiva, aberta e inclusa, mas quando é acorrentada
ao “eu”, ela não pode ir longe. Do contrário, sempre trás um sentido
interno de renovação e tranqüilidade;
 O “eu” nunca pode realizar-se, ele é sempre vazio. A sua natureza é:
isolar-se em si mesmo.

O EU CAMBIANTE: SUA EVOLUÇÃO


 Não haverá paz que penetre até as raízes do Ser, enquanto durar uma
tensão febril, o desejo por uma ou outra satisfação;
 O “EU” só poderá se expressar adequadamente, quando os veículos
encontrarem-se puros e harmônicos.

ENCONTRANDO A MORTE COMO A UM AMIGO


 Compreende a natureza da mudança que a morte causa. É uma
mudança natural e feliz. A atitude de alguém em relação à morte
depende de sua compreensão da vida, cuja real natureza é
inseparável da verdade com relação à morte.

A CANÇÃO DA VIDA
 Ter Contentamento e Alegria - qualidades do Ser nos levarão à
harmonia com a Vida;
 Encantamento e Frescor – quando nada retemos, há encantamento
em tudo que percebemos acompanhados pelo frescor de uma vida
sempre nova, pois vivendo o momento presente, atinge-se a
ETERNIDADE.

O MAIS BELO ESTADO DA MENTE E DO CORAÇÃO


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 O Símbolo Yin – Yang pode representar a mente e coração;
 Estado Interno de Independência – liberdade nos relacionamentos;
 Relação Viva com tudo que está ao nosso redor;
 Ouvir a Linguagem da Natureza.

O REAL E O IRREAL
 Perceber no dia-a-dia as nossas contradições e discernir o efêmero do
atemporal e exercitar-nos sem as contradições, enquanto Ser Puro –
Real.

“Viva belamente, com infinita graciosidade, abandonando toda busca


pessoal, puro como o Lótus Branco que é inconsciente de si mesmo”.
(N.Sri Ram)

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