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HOMEM
se apresentam à percepção.
▪ Exemplo: pegue as páginas de um livro e tente ler de outro ângulo ou se você usa
óculos, tire os óculos e leia.
▪ O que isso nos diz que, se nos centrarmos na nossa própria experiência, começamos a
notar algumas coisas: uma delas é que nossa experiência visual que temos é uma
experiência de “alguma coisa”: páginas, as letras, etc.
▪ Ao nos centrarmos na nossa experiência do mundo, estamos dando o primeiro passo para
praticar a fenomenologia.
▪ “Esses objetos são uma parte integrante de sua experiência no sentido de que experiência no
sentido de experiência não seria o que é, caso incluísse esses objetos. (...) isso indica que esses
são objetos da experiência: que a experiência é de ou sobre eles”. (Cerbone, 2012)
▪ Aplica o MF à fenômenos psíquicos, típicos do ser-em-situação, ou seja, às várias formas pelas
quais a consciência aparece (como a imaginação, a emoção) procurando entender o que
precisamos compreender quando falamos da realidade humana.
Consciência para Sartre – Método fenomenólogico
▪ Para Sartre, não há uma essência que define o ser humano, mas ele é composto por
A emoção é uma forma de apreender o mundo, pois ela está inserida nesse mundo de forma
que tal interação faz com que essa percepção esteja sempre presente.
Estruturas básicas da realidade humana
▪ Somos basicamente uma CS:
▪ Estamos sempre voltados para algo (um objeto) do mundo interior ou exterior.
▪ A CS é a atividade intencional de relação com algo interno ou externo; é o dirigir-se para
algo estabelecendo uma relação de diferenciação com esse algo.
▪ Os objetos, enquanto presentes à CS, são fenômenos
▪ a própria CS é indeterminada em si: o objeto aparece à CS.
Estruturas básicas da realidade humana
▪ A CS é um nada, é liberdade.
▪Trata-se de uma distinção entre o eu e o objeto: o homem atribui sentido aos objetos, ao
mundo que o rodeia, despertando as suas significações.
▪ Existindo define seu ser: a existência precede à essência Constrói sua existência.
▪ Não nasce com alguma essência a priori; ao contrário, de início, é um nada e, na medida em
que existe, vai afirmando o que é.
Estruturas básicas da realidade humana
▪ A liberdade do homem representa o fato de que ele é indeterminado, um vazio a ser
preenchido: nada há no homem concreto que esteja aí necessariamente.
▪ Todos os seus atos e motivos são criados a partir de sua livre iniciativa. Não há nada que
o obrigue a agir de uma determina maneira, a não ser sua própria decisão.
▪ Ele é livre.
▪ O ser humano que não coloca o problema de sua existência, que tenta justificar seu
comportamento alegando que é regido por leis, normas do seu ambiente, se dá uma
falsa tranquilidade e oculta para si os problemas fundamentais de sua existência.
A má-fé seria mentir para si mesmo,
tentando nos convencer de que não
somos livres.
Estruturas básicas da realidade humana
▪ O homem é um ser ligado a outros seres, aos acontecimentos.
▪ Ele toma suas decisões no meio dos acontecimentos.
▪ A sua liberdade se reveste de responsabilidade: o que cada homem escolhe livremente
é sua inteira responsabilidade.