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Antropologia conceitos 1

Antropologia (Universidade Aberta)

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alteridade

Pedro Menezes

Professor de Filosofia, Mestre em Ciências da Educação

O que é Alteridade:
Alteridade é a qualidade ou estado do que é outro ou do que é diferente. Está relacionada com
a capacidade de perceber a si mesmo ou o próprio grupo social, não como o padrão, mas
também como o outro.

É um termo abordado pela filosofia e pelas ciências sociais (sociologia, antropologia, ciências
políticas, etc.).

A vida em sociedade é baseada na interação entre os indivíduos. Assim, o indivíduo (sujeito) está
sempre em contato com outros sujeitos, outros indivíduos. A relação do "eu" com o "outro" é uma
constante, formando uma rede de interações. A equidade das relações depende de que todos
possuam o mesmo valor.

Um dos princípios fundamentais da alteridade é que o indivíduo em sociedade não só interage


com outros indivíduos, mas sua existência depende também da existência do outro. Por esse
motivo, o "eu" só pode existir através do seu contato com o "outro".

A alteridade mostra que só é possível perceber a si mesmo em oposição à percepção do outro.

Nas ciências sociais, a alteridade cultural prevê a valorização das diferenças e não aceita o
predomínio de uma cultura ou modo de vida sobre outro.

Sem hierarquia, é possível perceber, por exemplo, que uma cultura é estranha para um indivíduo
na mesma proporção que aquele indivíduo é estranho para aquela cultura.

Então, o foco é a capacidade de se colocar no lugar do outro, em uma relação baseada no


diálogo e valorização das diferenças existentes.

Alteridade na Antropologia
A Antropologia é conhecida como a ciência da alteridade, porque tem como objetivo o estudo do
Homem na sua plenitude e dos fenômenos que o envolvem.

Com um objeto de estudo tão vasto e complexo, é imperativo poder estudar as diferenças entre
várias culturas e etnias. O conceito de alteridade assume um papel essencial na antropologia,
responsável por evitar uma leitura etnocêntrica do mundo.

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Etnocentrismo
O que é etnocentrismo?
Etnocentrismo é um conceito da Antropologia definido como a visão demonstrada por alguém
que considera o seu grupo étnico ou cultura o centro de tudo, portanto, num plano mais
importante que as outras culturas e sociedades.

O termo é formado pela justaposição da palavra de origem grega "ethnos" que significa "nação,
tribo ou pessoas que vivem juntas" e centrismo que indica o centro.

Um indivíduo etnocêntrico considera as normas e valores da sua própria cultura melhores do que
as das outras culturas. Isso pode representar um problema, porque frequentemente dá origem a
preconceitos e ideias infundamentadas.

Uma visão etnocêntrica demonstra, por vezes, desconhecimento dos diferentes hábitos culturais,
levando ao desrespeito, depreciação e intolerância por quem é diferente. Em seus casos mais
extremos, origina atitudes preconceituosas, racistas e xenófobas.

Este fenômeno universal pode atingir proporções drásticas quando culturas tecnicamente mais
frágeis entram em contato com culturas mais dominantes e avançadas.

Exemplos de etnocentrismo
Um dos mais marcantes exemplos de etnocentrismo da história é o nazismo. O nazismo era a
ideologia alemã pregada por Adolf Hitler, que defendia a superioridade da "raça ariana".

Segundo essa ideologia, os povos germânicos eram uma raça pura e superior, e todas as outras
"raças" eram inferiores. Com base nessa ideia, os alemães exterminaram milhares de judeus e
algumas outras etnias, o que ficou conhecido como o Holocausto.

Hitler ganhou apoio da população atribuindo aos judeus a culpa da situação precária em que a
Alemanha se encontrava no final da Primeira Guerra Mundial.

Outro exemplo de etnocentrismo foi a colonização europeia nas Américas. Ao chegarem em


território americano, os europeus se depararam com povos de hábitos e culturas completamente
diferentes.

Os europeus julgavam-se superiores aos povos originários e impuseram os seus costumes,


tradições e religião. No Brasil, por exemplo, os indígenas foram obrigados a seguir a religião
cristã e eram catequizados pelos jesuítas.

A crença de que eram culturalmente superiores aos indígenas e negros escravizados justificou
violências e dominação, cujos reflexos são presentes na sociedade brasileira até os dias de hoje.

Etnocentrismo e relativismo cultural


O relativismo cultural é uma corrente de pensamento ou doutrina que tem como objetivo entender
as diferenças culturais e estudar o porquê das diferenças entre culturas distintas.

Enquanto o etnocentrismo tem uma vertente de confronto, o relativismo aborda as diferenças de


uma forma apaziguadora.
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É importante destacar que o relativismo cultural é uma ideologia que defende que os valores,
princípios morais, o certo e o errado, o bem e o mal, são convenções sociais intrínsecas a cada
cultura. Um ato considerado errado em uma cultura não significa que o seja também quando
praticado por povos de diferente cultura.

Relativismo Cultural
O que é relativismo cultural:
Relativismo cultural é uma perspectiva da antropologia que vê diferentes culturas de forma
livre de etnocentrismo, o que quer dizer sem julgar o outro a partir de sua própria visão e
experiência.

A perspectiva do relativismo cultural é uma construção da Antropologia, idealizada por nomes


como Franz Boas, e também utilizado na Sociologia.

Como conceito científico, o relativismo cultural pressupõe que o investigador tenha uma visão
neutra diante do conjunto de hábitos, crenças e comportamentos que a princípio lhe parecem
estranhos, que resultam em choque cultural.

Relativizar é deixar o julgamento de lado, assim como se afastar da sua própria cultura a fim de
entender melhor o outro.

Um exemplo de aplicação do relativismo cultural em pesquisas antropológicas pode ser visto


no estudo de sociedades tradicionais isoladas de influências ocidentais. Digamos que em uma
tribo da Oceania, as relações de parentesco sejam pela linha matriarcal, e o irmão da mãe, ou
seja o tio, faça o papel que o pai executa nas sociedades ocidentais.

De forma etnocêntrica, o antropólogo poderia interpretar estes laços como disformes e criticar em
seu trabalho as possíveis consequências sociais e

familiares desta ação.

Mas ao relativizar durante seu trabalho de campo, o pesquisador percebe que estas relações são
apenas diferentes, pois possuem outros sistemas e processos anteriores que precisam ser
levados em consideração.

A fim de fazer uma investigação científica, é indispensável que o pesquisador livre-se de


preconceitos e julgamentos, por isso a prática do relativismo cultural na Antropologia. Porém o
exercício de relativização também pode ser utilizado pela sociedade como um todo, no dia-a-dia,
para entender melhor a posição e comportamentos dos outros, e estabelecer melhores relações
sociais, mais compreensivas.

O conceito de relativismo cultural passa também pela compreensão da ideia de alteridade, que é
o pressuposto da existência do outro e da diferença em sociedade.

Diferença entre Etnocentrismo e Relativismo cultural


O conceito de relativismo cultural pode ser considerado o exato oposto do etnocentrismo.

A visão etnocêntrica coloca a sua própria cultura como ponto de comparação com as outras. Por
outro lado, o relativismo vai usar o choque cultural para problematizar a questão de certo e
errado, tentando entender a diversidade e como ela é manifestada por diferentes sistemas
simbólicos e práticas de outras sociedades.

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Evolucionismo SocialO que é evolucionismo social:


O evolucionismo social é uma teoria da antropologia que afirma que toda sociedade começa de
forma primitiva e evolui ao longo do tempo. Segundo essa teoria, toda sociedade quando inicia
possui uma forma de estar mais animalesca e aos poucos vai atingindo de forma lenta e
progressiva o desenvolvimento, ficando assim mais civilizada.

A teoria do evolucionismo, também conhecida como teoria evolucionista, é um conceito


semelhante que defende que as espécies sofrem mutações que acabam por definir seus
respectivos graus de evolução.

Ambos os conceitos tem por base a ideia de que a evolução é um processo que se dá de forma
gradativa, porém, o evolucionismo social está subordinado à antropologia social, que considera
a sociedade como um todo, ou seja, realiza uma análise através da observação tendo em conta
cultura, hábitos, aspectos, etc.

Já a teoria do evolucionismo está subordinada à antropologia biológica, e considera que os


organismos são capazes de sofrer alterações conforme as necessidades do meio exigem.

Charles Darwin e a Teoria da Evolução


Charles Darwin (1809 - 1882) foi o principal cientista responsável pela teoria evolucionista. Em
1831, ele embarcou em uma expedição ao redor do mundo, juntamente com o botânico John
Stevens Henslow, a bordo de um navio inglês de nome Beagle. A expedição dos dois amigos teve
uma duração de cinco anos (1831 – 1836) e durante esse período, Darwin teve a chance de
realizar vários estudos e de observar várias espécies.

Ele concluiu que apesar de muitas das espécies serem semelhantes, com o passar do tempo elas
sofriam mutações que poderiam se manter em gerações sucessivas. De certa forma, essas
mutações influenciavam a continuidade das espécies e eram responsáveis pelo fato de umas se
destacarem em relação a outras.

Apesar de não conseguir descobrir o porquê de essas mutações acontecerem, Darwin concluiu
que, nesse processo de mutação, algumas espécies se tornavam mais fortes e eventualmente
passavam a ter um maior índice de continuidade/sobrevivência futura. Surgiu então o conceito
de seleção natural, que é um processo evolutivo no qual sobrevivem os mais fortes. Esse
processo é um dos conceitos do darwinismo.

Veja mais sobre seleção natural.

Darwinismo
O darwinismo é um conjunto de ideias e conceitos relacionados ao evolucionismo e a ideia
principal é a de que sobrevivem as espécies mais fortes e/ou que melhor se adaptam ao
ambiente. Essa linha de raciocínio teve influência direta no conceito de evolucionismo social,
dando origem ao termo darwinismo social, que afirma que sobrevivem as sociedades mais

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fortes e/ou que melhor se adaptam ao ambiente. Lamentavelmente, esse conceito acabou por
gerar uma série de problemas étnicos e xenófobos, visto que algumas sociedades passaram a se
considerar superiores a outras.

Veja mais sobre darwinismo e evolucionismo.

Evolucionismo cultural
O evolucionismo cultural considera que o desenvolvimento das sociedades se dá a partir do
crescimento e das alterações sofridas. Assim como no darwinismo social, isso gerou problemas
entre diferentes etnias e nacionalidades, pois tudo que se assemelhava à cultura europeia era
considerado mais evoluído do que o que estava mais próximo da cultura primitiva.

Evolucionismo social e colonialismo


O evolucionismo social afirma que as sociedades evoluem ao longo do tempo, acreditando,
com isso, que algumas se tornem superiores a outras. Essa ideia está diretamente ligada à
prática do colonialismo, onde sociedades consideradas superiores exploram as ditas inferiores
com a finalidade de fazer delas colônias.

O que é o Darwinismo (teoria)


Darwinismo é o nome dado ao conjunto de estudos e teorias do naturalista britânico Charles
Darwin (1809 - 1882), considerado o "pai da Teoria da Evolução".

O darwinismo, ou também conhecido por Evolucionismo, surgiu em oposição a ideia


do Criacionismo, que alega que todas as criaturas vivas na Terra surgiram a partir de uma
criação de Deus.

A doutrina darwinista diz que os ambientes "selecionam" os organismos mais adequados para
habitar determinado lugar, o que Darwin chamou de "seleção natural".

As espécies que forem aptas ou demonstrarem mais facilidade em sobreviver a determinados


ambientes, se multiplicam, evoluem e seus descendentes serão os dominadores daquela região.
Os organismos que não forem capazes de se adaptar ao meio-ambiente em que estão inseridos,
serão extintos.

A capacidade de reprodução dos organismos, segundo as observações de Darwin, é maior que a


capacidade do meio-ambiente de proporcionar condições favoráveis para o seu sustento, como
alimentos e abrigo, por exemplo.

Com esta observação e experiências científicas, Darwin concluiu que na "eterna luta" pela
sobrevivência, sempre existiram variações entre as espécias que proporcionam maior facilidade
de sobrevivência em comparação às outras. Estes fatores auxiliam na propagação desses
organismos mais adaptados, eliminando os mais fracos.

Darwinismo e Neodarwinismo
Na contemporaneidade, muitos naturalistas falam do neodarwinismo como uma "adaptação" da
Teoria da Evolução de Darwin.

O neodarwinismo, conhecido também por Teoria Sintética ou Mutualismo, surgiu a partir das
descobertas dos genes e do DNA humana, e diz que as mutações genéticas e a seleção natural
funcionam apenas como um meio para que possam surgir novas espécies de seres vivos na
Terra.
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O que é o Darwinismo Social


O Darwinismo Social é um pensamento sociológico que surgiu no final do século XIX e começo
do XX, que tentava explicar a evolução da sociedade humana se baseando na teoria da evolução
proposta por Charles Darwin.

Regado de preconceitos, o darwinismo social acreditava existirem sociedades humanas


superiores a outras, e que estas deveriam "dominar" as inferiores com o objetivo de "civilizá-las" e
ajudá-las no seu "desenvolvimento".

Os pensadores pró-darwinismo social alegavam que as populações europeias, por exemplo,


tinham capacidades de evolução superiores ao povo da África, por causa da revolução
tecnológica e científica que estava ocorrendo na Europa. Assim, os demais povos estariam
condicionados à "seres primitivos", não possuindo capacidade para o progresso da humanidade.

Este conceito foi bastante utilizado para tentar explicar a pobreza durante o período pós-
Revolução Industrial. Os que permaneceram ou ficaram pobres seriam os menos aptos na linha
evolutiva, segundo o darwinismo social.

Significado de Empírico O que é Empírico:


Empírico é um fato que se apoia somente em experiências vividas, na observação de coisas,
e não em teorias e métodos científicos. Empírico é aquele conhecimento adquirido durante toda a
vida, no dia-a-dia, que não tem comprovação científica nenhuma.

O método empírico é um método criado para testar a validade de teorias e hipóteses em um


contexto de experiência. O método empírico gera evidências, uma vez que aprendemos fatos
através das experiências vividas e presenciadas, para obter conclusões.

Já o conhecimento empírico ou senso comum é o conhecimento baseado em uma experiência


vulgar, ou imediata, não metódica e que não foi interpretada e organizada de forma racional.

Empírico também é o nome designado para aquele indivíduo que promete curar doenças, sem
noções científicas, uma espécie de curandeiro, que muitas vezes é um charlatão. É por esse
motivo que o antônimo de empírico pode ser "rigoroso", "preciso" ou "exato".

Empirismo na Ciência
Para a ciência, empírico é um tipo de evidência inicial para comprovar alguns métodos científicos,
o primeiro passo é a observação, para então fazer uma pesquisa através do método científico.
Nas ciências, muitas pesquisas são realizadas inicialmente através da observação e da
experiência.

Empirismo na Filosofia
Na filosofia, empirismo foi fundado pelo filósofo inglês David Hume. E, outro inglês, o filósofo John
Locke definiu a mente humana como uma "folha em branco", onde gravamos diariamente o
conhecimento através das nossas experiências.

Outros filósofos também estudaram o empirismo, como Aristóteles, Francis Bacon, Thomas
Hobbes, John Stuart Mill, e através desses estudos surgiram teorias como a teoria do
conhecimento.

Empírico Experimental
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A Teoria Empírico-Experimental é também conhecida como a Teoria da Persuasão, e foi


desenvolvida a partir dos anos 40 e causou o abandono da Teoria Hipodérmica. Essa teoria revê
o processo de comunicação como uma forma mecânica e imediata entre o estímulo e a resposta.

A teoria empírico-experimental varia entre a concepção que é possível conseguir efeitos


importantes se a mensagem transmitida for devidamente estruturada e a noção clara de que
muitas vezes não é possível alcançar os efeitos desejados.

Assim, é possível persuadir os receptores da mensagem se esta se encaixar nos parâmetros


utilizados por ele ao interpretar a mensagem.

Empírico Indutivo
O filósofo Francis Bacon foi o fundador do método indutivo de investigação científica. De acordo
com Bacon, o método empírico indutivo era o único que capacitaria o homem a subjugar a
natureza. O método empírico indutivo concebe leis de acordo com a observação de fatos,
segundo um determinado comportamento observado e a sua generalização. Segundo Francis
Bacon, só a observação permite conhecer alguma coisa nova.

significado de Epistemologia O que é Epistemologia:


Epistemologia, também conhecida como a Teoria do Conhecimento, é o ramo da filosofia que
estuda como o ser humano ou a própria ciência adquire e justifica seus conhecimentos.

Ou seja, é o estudo que procura encontrar quais as condições necessárias e suficientes para o
resultado de uma afirmação específica.

A palavra epistemologia vem dos termos gregos episteme, que significa conhecimento, e logia,
que significa estudo e é também conhecida como a filosofia da ciência.

A epistemologia está preocupada em responder questões como:

 Como sabemos a verdade?

 Como separamos as ideias verdadeiras das ideias falsas?

 Como adquirimos este conhecimento ou esta afirmação?

Para o filósofo grego Platão, a epistemologia se opõe à crença, isso porque ela é um estudo
justificado e a crença apenas um ponto de vista subjetivo.

Na filosofia moderna, a epistemologia é levada em discussão pelos racionalistas empiristas,


provocando duas posições diferentes:

 o ponto de vista empirista, que afirma que o conhecimento deve ser baseado na
experiência, ou seja, no que for apreendido durante a vida,

 e a posição racionalista, que afirma que a fonte do conhecimento se encontra na razão, e


não na experiência.

Epistemologia genética segundo Jean Piaget


A epistemologia genética consiste em uma teoria elaborada pelo biólogo e filósofo Jean Piaget,
onde ele afirma que a genética é a junção de duas teorias existentes:

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 o apriorismo, o conhecimento que não depende de experiência prática e

 o empirismo, onde o conhecimento é adquirido através das experiências práticas.

A teoria genética criada por Piaget segue uma linearidade genética, que acompanha o
desenvolvimento do ser humano em 4 estágios.

Porém, o biólogo também afirma que cada criança tem seu ritmo e formas diferenciadas de
aprendizagem, podendo não seguir os estágios

Os 4 estágios são:

1. Sensório-motor: de 0 a 2 anos de idade, estágio no qual a criança está na fase das


operações sensoriais, adquirindo conhecimento através dos sentidos e desenvolvendo
habilidades a partir dessas experiências sensoriais;

2. Pré-operatório: de 2 a 7 anos de idade, onde a criança ainda adquire conhecimento


através da prática, mas com significados (linguagem ativa) e intuição pelo que ainda aprendem na
prática;

3. Operatório concreto: de 7 a 12 anos, quando a criança já começa a utilizar a lógica, mas


somente através de objetos e solução de problemas matemáticos;

4. Operatório formal ou abstrato: a partir dos 12 anos de idade, quando a criança passa a
elaborar hipóteses e trabalhar com conhecimentos abstratos, a partir das suas próprias
conclusões;

Segundo Piaget, o conhecimento é produzido graças a uma interação do indivíduo com o seu
meio, de acordo com estruturas que fazem parte do próprio indivíduo.

Epistemologia jurídica
A epistemologia jurídica examina os fatores que condicionam a origem do Direito e tem como um
dos seus objetivos tentar definir o seu objeto de conhecimento e afirmações.

É uma área que está ligada à reflexão, que leva a um entendimento das várias formas de
compreender o conceito de Direito.

A epistemologia jurídica aborda também o ser humano como um ser único, onde cada um
apresenta formas distintas de pensar e agir, e por esse motivo o Direito pode ter várias
interpretações.

Veja também o significado de metafísica e paradigma.

Epistemologia convergente
A epistemologia convergente é uma construção teórica da autoria do psicopedagogo argentino
Jorge Visca.

Esta área da epistemologia tem este nome porque lida com influências de três campos: a
Psicogenética, a Psicanálise e a Psicologia Social.

Este campo está intimamente ligado com a psicopedagogia, abordando sobre as vertentes do
fenômeno da aprendizagem.

Veja mais sobre o significado de axiológico e hermenêutica.

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Diferença entre ontologia e epistemologia


Enquanto a epistemologia se preocupa com a natureza do conhecimento, de onde ele surgiu,
como foi formado e quais suas bases, a ontologia, ramo da metafísica, está preocupada em
identificar as coisas que realmente existem.

Por exemplo, a ontologia cuida de responder questionamentos como “qual a natureza da


existência?”, “existe um deus?”, “o que acontece após a morte?”, enquanto a epistemologia se
preocupa com as verdadeiras bases de um conhecimento, exemplo: “como podemos afirmar que
isso é verdade?”, “por que o senso comum chegou a essa conclusão?”.

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