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Índice

1. Introdução ............................................................................................................................... 2
2. Objectivos ............................................................................................................................... 2
2.1. Geral .................................................................................................................................... 2
2.2. Específicos ........................................................................................................................... 2
3. Metodologia ............................................................................................................................ 2
4. Definições de bacias hidrográficas e águas subterrâneas ....................................................... 3
5. Caracterização das potencialidades e problemas relativos às águas ....................................... 3
6. Panejamento de Bacias hidrográficas ..................................................................................... 3
7. Gestão de bacias hidrográficas ............................................................................................... 5
8. Gestão integrada de águas subterrâneas e águas superficiais ................................................. 6
9. Gestão das Águas: Evolução dos Modelos ............................................................................. 7
9.1. Burocrático .......................................................................................................................... 7
9.1.1. Características ................................................................................................................... 7
9.1.2. Consequências .................................................................................................................. 8
9.2. Modelo Económico-Financeiro ........................................................................................... 8
9.2.1. Características ................................................................................................................... 8
9.2.2. Consequências .................................................................................................................. 8
9.3. Modelo Sistémico de Integração Participativa .................................................................... 8
9.3.1. Modelo Sistémico: Planejamento Estratégico .................................................................. 8
10. Princípios Orientadores da Gestão de águas ........................................................................ 9
11. Conclusão ........................................................................................................................... 10
12. Bibliografia ......................................................................................................................... 11

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1. Introdução

O presente trabalho tem como tema Plano de Gestão de Bacias Hidrográficas e Águas
Subterrâneas. A gestão de bacias está relacionada ao gerenciamento e à administração que são
feitos após o estabelecimento de planos, metas e estratégias definidas na etapa de
planejamento. Os gestores precisam ter clara visão espacial e temporal da unidade que está
sendo gerida, conhecendo todos os seus subsistemas e as questões biofísicas e humanas nela
inseridas. A gestão deve considerar a importância do equilíbrio ambiental na área para a
produção de água, para que esse equilíbrio permita o desenvolvimento de todas as demais
actividades que dependem da água na bacia.

2. Objectivos
2.1.Geral

Avaliar o Plano de Gestão de Bacias Hidrográficas e Águas Subterrâneas.

2.2.Específicos
 Definir bacia hidrográfica e águas subterrâneas;
 Apresentar o planejamento e gestão das bacias hidrográficas e das águas subterrâneas;
 Descrever os princípios orientadores de gestão de água.
3. Metodologia
Para a realização deste trabalho, recorreu-se informações em manuais, teses, dissertações
e artigos que abordam claramente em torno do tema em destaque. Para a concretização do
mesmo usou-se uma abordagem qualitativa.

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4. Definições de bacias hidrográficas e águas subterrâneas
 As bacias hidrográficas são áreas da superfície terrestre definidas pelo escoamento
superficial e subsuperficial das águas das chuvas que, ao caírem, são direccionadas
pela força da gravidade, a partir dos divisores de água, para as regiões mais baixas do
relevo predominantemente por ravinas, canais, córregos e tributários, até alcançar o rio
principal (Piroli, 2016).
 Águas subterrâneas referem-se a toda e qualquer parcela de água que são
armazenadas abaixo da superfície terrestre, ou seja, a água que ocupa poros e farturas
existentes em rochas e grãos dos solos (ABAS, 2022).
5. Caracterização das potencialidades e problemas relativos às águas

Recomenda-se que, ao se realizar o conjunto de actividades para a caracterização da bacia


hidrográfica e de suas águas, seus recursos naturais e suas características socioeconómicas,
também se identifique os potenciais existentes na área e os problemas urgentes a serem
tratados. Essa observação é importante para orientar desde o início do projecto como
aproveitar melhor as potencialidades e como buscar a solução para os problemas mais
importantes existentes na área (Piroli, 2016).

6. Panejamento de Bacias hidrográficas

O ato de planejar pressupõe a preparação e a organização antecipada de estratégias


necessárias para se alcançar determinado objectivo. O planeamento deve ser fundamentado
com dados precisos e realizado por pessoal capacitado. No que se refere às bacias
hidrográficas, o planejamento é instrumento para definir o uso adequado dos seus
componentes naturais para preservá-los infinitamente no tempo e satisfazer as demandas da
população no presente, sem comprometer o atendimento das gerações futuras.

Deve-se definir o modelo de desenvolvimento a ser adoptado na gestão e no manejo da bacia,


antevendo cada uma de suas etapas e as fundamentando com dados e conhecimentos
existentes. Durante o processo e as tomadas de decisões devem ser consideradas as pautas
prioritárias e estabelecidas as metas e seus prazos.

Um aspecto fundamental no planejamento de bacias é a análise integrada dos subsistemas,


buscando conhecer as inter-relações existentes entre eles para antever os impactos positivos e
negativos de cada acção prevista ou executada em cada subsistema.

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Para que a água e seu uso sejam planejados de maneira adequada e para que sua preservação
passe a fazer parte essencial das agendas dos governos e ser considerada uma
responsabilidade de todas as sociedades, é importante que sejam adoptadas estratégias de (re)
aproximação, visando à sensibilização e à conscientização dos indivíduos e das comunidades
de que ela é vital para todos.

Nesse processo, as comunidades devem ser integradas como parte do conjunto dos recursos a
serem geridos em uma bacia hidrográfica. Assim, devem ser planejados, criados e
implantados programas de informação e integração das pessoas com o património ambiental e
natural.

Segundo (Piroli, 2016), esses programas devem ser trabalhados em nível governamental, a
partir da criação de:
 Políticas de ordenamento territorial: considerando-se que tais políticas têm como
premissa buscar a gestão da interacção do homem com o espaço natural, deve-se
orientar a ocupação do território e dos recursos naturais de acordo com seu potencial,
para assegurar a preservação deles para as gerações humanas futuras, o atendimento
das necessidades básicas das demais espécies e a manutenção dos ciclos naturais;

 Políticas de gestão de bacias e de manejo de micro-bacias hidrográficas: a partir


do arcabouço legal voltado para o planejamento e a gestão dos recursos hídricos, deve-
se criar estratégias para gestão das bacias maiores e para a implantação de manejo do
património natural, com ênfase na água e na relação das comunidades com ela, usando
como recorte espacial as microbacias hidrográficas rurais, urbanas e mistas, pois é
nelas que a relação entre homem e natureza ocorre de maneira mais próxima e intensa.
 Políticas de apoio à conservação do património natural: a água em suas diversas
formas, o solo, a vegetação, a fauna silvestre e o clima são riquezas que um país tem e
de que não deve em hipótese alguma prescindir. Assim, conservá-los faz parte da
obrigação dos representantes eleitos pelo povo e, para isso, devem ser elaboradas e
adoptadas normas que protejam e conservem o conjunto do património natural do país.
Nesse sentido, devem ser criadas e aplicadas legislações voltadas a estas necessidades.
 Políticas de saneamento e de ordenamento do território urbano;

 Políticas de gestão de eventos climáticos extremos: considerando-se que o número


de eventos extremos, tanto de precipitações e inundações, como de secas, ondas de

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calor e períodos de baixa humidade do ar, têm se ampliado, provavelmente por causa
de mudanças climáticas provocadas pelo manejo erróneo do ambiente e da ocupação
de espaços inadequados.
7. Gestão de bacias hidrográficas

De acordo com FRANK (1995) citado por MAIA & RIBEIRO (2010), A gestão de uma
bacia hidrográfica poderá englobar um vasto leque de actividades, que podem ser agrupadas
em três categorias genéricas:

i) Recuperação, conservação, protecção e preservação dos rios ou cursos de água


incorporando também, cada vez mais, o tratamento de recursos naturais que influem na
produção e descarga da água (solo, flora, fauna, etc.);

ii) aproveitamento e controlo da água ou dos recursos hídricos;

iii) fomento do bem-estar do usuário dos recursos hídricos de acordo com a relação directa
existente entre a água e as necessidades do homem.

Relativamente ao aproveitamento e controlo da água ou dos recursos hídricos (ii) refira-se


que os correspondentes objectivos poderão: a) resumir-se à solução de um problema
específico relacionado com a água; b) visar apenas o desenvolvimento de recursos hídricos,
repartindo a água disponível pelos diversos usos; ou, c) procurar desenvolver harmonicamente
os usos de água de uma bacia, extrapolando o âmbito dos recursos hídricos, incluindo outros
recursos e aspectos de planeamento sócio económico ou regional (MAIA & RIBEIRO, 2010).

A Proposta de Directiva estabelece a bacia hidrográfica como unidade administrativa para


efeitos de gestão da água e, com essa base, a noção de Região de Bacia Hidrográfica como
unidade fundamental e natural para a protecção e utilização das águas, a que corresponderá a
realização de um “Plano de Gestão da Bacia Hidrográfica” que deverá abranger,
nomeadamente:

• Análise das características geográficas, geológicas, hidrográficas e demográficas e, também,


da utilização dos solos e actividade económica na Região de bacia hidrográfica;

• Análise do impacto da actividade humana;

• Análise económica das utilizações da água na Região de Bacia Hidrográfica;

• Resultados dos programas de monitorização

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A gestão deve considerar a recuperação das áreas e dos elementos naturais degradados,
estabelecendo metas e prazos para que isso ocorra. Ao mesmo tempo, deve considerar o
arcabouço legal e as normas institucionais existentes e acompanhar suas evoluções ao longo
do tempo que durarem as etapas de um determinado projecto. A gestão de bacias deve buscar
o desenvolvimento sustentável que assegure às pessoas que residem na área qualidade de vida
no presente e no futuro, considerando as condições ambientais e socioeconómicas e a
integração dos diferentes atores na implementação e condução do plano de manejo da bacia
(MAIA & RIBEIRO, 2010) .

Um aspecto crucial na gestão de bacias é o monitoramento das condições da bacia e das


transformações que ocorrem nela ao longo do tempo. Tanto aquelas oriundas das actividades
planejadas e executadas quanto aquelas espontâneas, que não foram planejadas. Cada decisão
tomada e cada mudança implantada precisa ser monitorada com intervalos de tempo pré-
definidos, para verificação dos resultados.

8. Gestão integrada de águas subterrâneas e águas superficiais

As águas subterrâneas, elas encontram-se em lençóis de águas debaixo da terra. Esses lençóis
podem ser de grande ou pequena capacidade, de boa ou má qualidade. Sendo assim, antes de
se começar a exploração dessas águas, tem-se de ter em conta os estudos hidrológicos,
hidrogeologicos, bacteriológicos, físico-químico assim como os dados relativos a
pluviosidade correspondente à zona. Com esses estudos vai-se saber a quantidade, a qualidade
e a durabilidade do lençol (VANGENTE & GASPAR, 2012).

Para garantir uma boa gestão integrada de águas subterrâneas e de águas superficiais,
elabora-se um Plano Director de Recursos Hídricos. Este Plano Director nos permite fazer um
levantamento das bacias hidrográficas, indicando as zonas com maior potencial nos recursos
hídricos tanto superficial como subterrâneo. As informações contidas neste Plano Director,
permitirá uma programação sustentada do sector hídrico no desenvolvimento do país, porque
o conhecimento da existência de lençóis de água numa dada zona ajuda na selecção de tipo de
actividades a serem realizadas na mesma. Este PD(Plano Director) poderá, por exemplo,
identificar uma exploração agrícola utilizando fortes fertilizantes, concentração de grande
quantidade de latrinas e outras acções que podem transmitir para o subsolo substâncias
nocivas que podem contaminar o recurso hídrico existente.

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Quanto as águas superficiais, essas águas surgem na natureza em forma de nascentes, rios,
lagos ou lagoas. Tal como a forma de aparição a qualidade dessas águas também difere.
Importa referir que as nascentes apresentarem em geral melhor qualidade foram as primeiras a
serem exploradas para o abastecimento humano. Mas, com o crescimento demográfico e a
consequente maior procura de água para o consumo humano começou-se a construir grandes
captações de águas dos rios e depois dos lagos e mesmo das lagoas. Já presenciamos caso
onde não existe nenhuma das variantes acima mencionadas e o abastecimento é feito através
das águas do mar devidamente tratadas, o que torna muito dispendioso o fornecimento deste
liquido tão precioso.

Importante se torna a protecção das águas superficiais sem excepção de todos os tipos de
poluição principalmente industriais e domésticos. O poder de absorção da poluição pelos
oceanos é superior a dos rios, lagos e etc. Mas contudo, não é permitido fazer-se despejos sem
tratamento prévio nestes receptores, porque corremos o risco de poluirmos toda a água
disponível para a nossa sobrevivência. Os oceanos são os maiores receptores dos despejos. A
relação volume da água dos oceanos e dos despejos é tão grande que permite com que ele
ainda esteja resistindo. Quanto aos rios, apresentam a vantagem por estarem em constante
movimento, o que permite a renovação das águas. O mesmo já não se passa com os lagos e as
lagoas que acumulam a carga recebida dos despejos (VANGENTE & GASPAR, 2012).

9. Gestão das Águas: Evolução dos Modelos


De acordo com (Mendes, 2008), constitui os modelos de gestão das águas os seguintes:
9.1. Burocrático
9.1.1. Características
• Objectivo predominante do administrador público: cumprir e fazer cumprir a lei
• Autoridade e o poder concentradas em entidades públicas, de natureza burocrática;
• Processos casuísticos e reactivos para aprovar:
– Concessões e autorizações de uso,
– Licenciamento de obras,
– Acções de fiscalização, de interdição ou multa, e
– Demais acções formais.
• Económico-financeiro;
• Sistémico de integração participativa.

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9.1.2. Consequências
• Autoridade pública se torna ineficiente e politicamente frágil;
• Surgimento e agravamento dos conflitos;
• Realimentação do processo de elaboração de leis;
• Culpa do fracasso:
– Lentidão da justiça;
– Inoperância e venalidade do poder público;
– Atitude criminosa dos agentes económicos.
9.2.Modelo Económico-Financeiro
9.2.1. Características
• Sem abrir mãos do uso de instrumentos legais, complementa os com o emprego de
instrumentos económicos para:
– Obediência às leis;
– Indução ao desenvolvimento.
9.2.2. Consequências
• Sistemas hipertrofiados, parciais e relativamente fechados;
• Desenvolvimento sectorialmente assimétrico;
• Desbalanceamento nos usos da água.
• Grandes programas sectoriais de desenvolvimento e entidades públicas;
• Conflitos intersectoriais;
• Perda de investimentos quando programas são encerrados.

9.3.Modelo Sistémico de Integração Participativa


• “Publicitação” das águas seguida da descentralização de sua gestão.
• Adopção de enfoque sistémico e integrador;

9.3.1. Modelo Sistémico: Planejamento Estratégico


• Processo de planejamento contínuo e articulado;
• Abordagem sistémica;
• Objectivos de longo prazo;
• Instrumentos económicos e legais empregados para atingir “cenários”.

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10. Princípios Orientadores da Gestão de águas
Os princípios orientadores da gestão racional do uso, controle e protecção das águas
foram sintetizados por Veiga da Cunha et al. (1980) citado por (Setti, Lima, Chaves, &
Pereira, 2011):
a) "A avaliação dos benefícios colectivos resultantes da utilização da água deve ter
em conta as várias componentes da qualidade de vida: nível de vida, condições de
vida e qualidade do ambiente."
Esse princípio é auto-explicativo. Os benefícios devem ser considerados da forma mais ampla
e abrangente, em termos de suas contribuições à qualidade de vida. Isso leva em
conta o nível e condições de vida, ou seja, dentro de determinada condição que pode
ser ditada pelo ambiente, tradições e cultura, qual nível de vida, representado pela
possibilidade material de acesso à satisfação, pode ser atingido e que padrão mínimo deve ser
alcançado compulsoriamente. A inserção da qualidade ambiental reflecte a íntima relação
entre a qualidade do ambiente e a satisfação, no presente e a longo prazo.

b) “A unidade básica de gestão dos recursos hídricos deve ser a bacia hidrográfica”.
A bacia hidrográfica, através da rede de drenagem fluvial, integra grande parte das
relações causa-efeito que devem ser tratadas na gestão. Embora existam outras
unidades político administrativas a serem consideradas, como os municípios, estados, regiões
e países, essas unidades não apresentam necessariamente o carácter integrador da bacia
hidrográfica, o que poderia tomar a gestão parcial e ineficiente caso fossem adoptadas.

c) ”A gestão de águas deve abranger tanto as águas interiores superficiais e


subterrâneas como as águas marítimas costeiras."
Esse princípio introduz na gestão de águas a unidade do ciclo hidrológico, que acarreta
a inviabilidade de gerir separadamente o que é naturalmente unificado. A qualidade das águas
interiores afectará a qualidade das águas costeiras. A gestão quantitativa e qualitativa
das águas superficiais afectará a quantidade e a qualidade das águas subterrâneas e vice-
versa.

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11. Conclusão
Em conclusão, uma boa gestão das águas subterrâneas e superficiais deve passar por um
levantamento geográfico dos recursos, a quantificação, a qualificação e a protecção dos
mesmos de uma possível contaminação com poluentes de origem doméstico, industrial e
agro-pecuário. Com essas acções, delinear a melhor política da sua gestão. Um aspecto crucial
na gestão de bacias é o monitoramento das condições da bacia e das transformações que
ocorrem nela ao longo do tempo. Tanto aquelas oriundas das actividades planejadas e
executadas quanto aquelas espontâneas, que não foram planejadas.

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12. Bibliografia
 ABAS. Águas subterrâneas. (2022). [Online; Acesso em: 28 de Março de 2022].
Disponível em: <https://www.abas.org/aguas-subterraneas-o-que
sao/#:~:text=%C3%81gua%20subterr%C3%A2nea%20%C3%A9%20toda%20a,essen
cial%20na%20manuten%C3%A7%C3%A3o%20da%20umidade>.

 MAIA, R., & RIBEIRO, A. Á. (2010). AS CHEIAS E A GESTÃO DE BACIAS


HIDROGRÁFICAS.

 Mendes, C. A. (2008). Gestão de Recursos Hídricos. Núcleo de Planejamento e


Gestão de Recursos Hídricos IPH /UFRG.

 Piroli, E. L. (2016). Água e bacias hidrográficas. Planejamento, gestão e manejo para


enfrentamento das crises hídricas.

 Setti, A. A., Lima, J. E., Chaves, A. G., & Pereira, I. d. (2011). INTRODUÇÃO AO
GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HIDRICOS.

 VANGENTE, A. d., & GASPAR, R. L. (2012). A GESTÃO INTEGRADA DE AGUAS


SUBTERRÂNEAS E AGUAS SUPERFICIAIS. 6º SILUSBA – Simpósio de Hidráulica e
Recursos Hídricos dos Países de Língua Oficial Portuguesa.

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