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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA

COMPONENTE CURRICULAR: GEOPROCESSAMENTO APLICADO A BACIAS HIDROGRÁFICAS

PROFESSOR DSC HERNANDE PEREIRA DA SILVA

Discente:IGOR ALMIR SILVA GONÇALVES

Turma: 2022.1

Exercício de Fixação 1

Gestão Territorial aplicada a Recursos Hídricos

1. O Que é Gestão Territorial?


É gerir ou administrar de uma forma econômica e social de um âmbito espacial,
sobre a apropriação dos territórios. É gerenciar o ambiente de uma forma limpa
e que cause menos impacto socialmente, organizando um espaço biofísico
visando a qualidade de vida da população.

2. Por Que utilizar a Gestão Territorial?


Alertar para necessidades que podem surgir, assim como conflitos futuros, tendo
assim um melhor preparo para certas decisões. Monitorar processos para
garantir que as acões que estão sendo tomadas estão corretas, se não
estiverem basta um redirecionamento. Mostrar a relevância de certas políticas e
programas de âmbito territorial.

3. O Que é uma Bacia Hidrográfica?


Uma bacia hidrográfica é a área delimitada da extensão de um rio central e seus
afluentes, é de grande importância pois é o que abastece suas regiões, por isso
o estudo se torna bastante frequente para a manutenção de plantações e
população.
4. Como você entende a gestão territorial da sua área de estudo em sua
Pesquisa ?
Ainda não tenho uma área de estudo definida.

5. Pesquisar sobre a utilização de limites de bacias hidrográficas como


referencial para limitação de propriedades, territórios e similares.

No Brasil, estas áreas são comumente utilizadas no âmbito de estudos


ambientais para casos de licenciamento ambiental de empreendimentos e/ou
atividades de significativo impacto ambiental, devendo considerar em todos os
casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza pois, trata-se de uma área geográfica
na qual são detectáveis os impactos de um projeto, sendo um assunto básico
obrigatório nos Estudos de Impacto Ambiental - EIA. Trata-se do conjunto ou parte
dos municípios envolvidos, tendo-se como base a bacia hidrográfica abrangida, mas
que, em uma análise socioeconômica, essa área pode ultrapassar os limites
municipais e, inclusive, os da bacia hidrográfica.
O Rio Grande do Sul é dividido em três grandes bacias: Rio uruguai, litorânea
e guaíba. Entre outras sub-bacias, essas bacias grandes também abrangem outros
países como Uruguai e Argentina, a divisão territorial do estado por essas bacias é
bastante utilizada por orgãos responsáveis e aparecem como alternativa para
calcular o tamanho territorial do RS. Um trabalho realizado pelo Serviço Geológico
Brasileiro mostrou que a área territorial do estado se torna maior se for calcular
pelas bacias hidrográficas que o preenche comparado aos dados fornecidos pelo
IBGE.
A gestão de recursos hídricos baseada no recorte territorial das bacias
hidrográficas ganhou força no início dos anos 1990 quando os Princípios de
Dublin foram acordados na reunião preparatória da Rio-92. Diz o Princípio n.1 que
a gestão dos recursos hídricos, para ser efetiva, deve ser integrada e considerar
todos os aspectos: físicos, sociais e econômicos. Para que essa integração tenha
o foco adequado, sugere-se que a gestão esteja baseada nas bacias
hidrográficas Porto & Porto (2008) apud WMO, (1992).
O modelo de gestão de recursos hídricos instituído pela Lei 9.433 de 08 de
Janeiro de 1997 também utiliza a bacia hidrográfica como uma unidade de gestão
territorial e, em uma perspectiva descentralizada, conta com a participação do
poder público, dos usuários e das comunidades.
A questão principal que impulsiona a gestão hoje é a integração dos vários
aspectos que estão diretamente e indiretamente relacionados com o uso dos
recursos hídricos e também com a sua proteção ambiental.

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