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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
ESCOLA AMOS COMENIUS
Trabalho de Geografia
TEMA:
Sala: 19
Turma: 9N6
Turno: Noite
Classe: 9ª
Docente
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Luanda
2021
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 1
2. RECURSOS HÍDRICOS E A ÁGUA .................................................................................. 2
2.1. Plano nacional dos recursos hídricos ................................................................................. 2
2.2. INTERÁGUAS .............................................................................................................. 3
2.3. Elementos de uma bacia hidrográfica ............................................................................ 4
2.4. Função de uma bacia hidrográfica.................................................................................. 5
2.5. Tipos de bacias hidrográficas ......................................................................................... 6
2.6. Qualidade e gestão das águas no continente africano .................................................... 6
3. Poluição das águas, doce e subterrâneas. .......................................................................... 9
4. CONCLUSÃO ................................................................................................................ 10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 11
1. INTRODUÇÃO
O presente artigo discute o potencial hídrico e a problemática da água em África
face ao paradoxo corporizado na abundância de recursos hídricos e nas dificuldades de
acesso a água potável, que a generalidade da população angolana tem experimentado.
O acesso à água por parte dos mais vulneráveis e a gestão dos rios
transfronteiriços são identificados no Relatório do Desenvolvimento Humano 2006, do
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), como dois dos
problemas mais sensíveis que o Mundo enfrenta. Por paradoxal que possa parecer tais
problemas residem, sobretudo, nas instituições e nas políticas e não tanto nas reservas
hídricas existentes. Acresce que nos países em desenvolvimento o acesso a água potável
é particularmente determinado pelos vincados problemas de desigualdade social que
esses países enfrentam.
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2. RECURSOS HÍDRICOS E A ÁGUA
Com isso, determina que a água não pode ser privatizada. Sua gestão deve ser
descentralizada e baseada em usos múltiplos. Isto é, deve utilizá-la para abastecimento,
irrigação, indústria e afins e contar com intensa participação da sociedade e do governo.
O plano é um dos instrumentos que orienta a gestão das águas no Brasil. Seu
objetivo geral é estabelecer um pacto nacional para a definição de diretrizes e políticas
públicas voltadas para a melhoria da oferta de água, gerenciando as demandas e
considerando a água um elemento estruturante para a implementação de políticas
setoriais, sob a ótica do desenvolvimento sustentável e da inclusão social.
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Seus objectivos específicos são:
O Plano Nacional está em vigor desde janeiro de 2006, aprovado pelo Conselho
Nacional de Recursos Hídricos. Em complemento, existem os planos estaduais. Eles
estabelecem diretrizes estratégicas para conservar, recuperar e utilizar a água em suas
referidas bacias.
2.2. INTERÁGUAS
O Programa de Desenvolvimento do Setor Água, denominado INTERÁGUAS, é
um programa do governo brasileiro para buscar melhor articulação e coordenação de
ações no setor da água.
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As bacias possuem a seguinte estrutura: nascente, rio principal, divisores de
águas, afluentes e foz. Esses elementos juntos drenam as águas da bacia para uma bacia
maior ou para o oceano. As principais bacias hidrográficas do Brasil são as do
Amazonas, Tocantins-Araguaia, Platina (Paraná, Paraguai e Uruguai) e do São
Francisco. Juntas elas englobam 80% do território nacional.
Nascente: local onde se inicia uma bacia hidrográfica. Geralmente é o ponto mais
elevado do relevo e também onde se encontra a principal nascente do rio que dá nome à
bacia.
Rio principal: rio de maior volume e extensão da bacia. Recebe águas dos rios menores
que têm função de abastecê-lo.
Divisor de águas: estruturas do relevo que têm o papel de dividir as áreas das bacias.
Normalmente são morros, serras, picos, montanhas ou outras estruturas elevadas do
relevo.
Afluentes: consistem nos rios menores que deságuam no rio principal e têm a função de
abastecer esse rio maior.
Foz: é o final da bacia e o local onde as águas encontram o oceano ou deságuam em
uma bacia hidrográfica maior. É também conhecida cientificamente como exutório.
Pode ser do tipo estuário ou delta.
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2.4. Função de uma bacia hidrográfica
A função de uma bacia hidrográfica é determinada pelo uso que é feito de suas
águas, ou seja, depende do lugar onde a bacia se encontra e, automaticamente, das
atividades desenvolvidas na região. A função primária da água consiste
no abastecimento, que é o uso das águas na cidade e no campo para consumo humano.
Porém, o uso mais comum da água no Brasil está na irrigação. Essa atividade
consome a maior quantidade de água no território brasileiro, pois somos um dos países
com a maior área plantada no mundo e direcionamos grande parte dos recursos hídricos
para essa atividade econômica. A indústria consome também grande parcela de água no
país. Atividades industriais como processamento, lavagem e produção de alimentos
industrializados são as que mais gastam esse recurso.
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2.5. Tipos de bacias hidrográficas
Nem todas as bacias hidrográficas são iguais, diferenciando-se no tamanho, no
perfil do relevo, na estrutura territorial e até mesmo nas suas funções. Os tipos de bacias
hidrográficas são definidos pelo destino das águas dessa bacia. Existem vários padrões
de drenagem das águas dos rios, que se direcionam a vários lugares.
Exorreicas: aquelas bacias que as águas escoam diretamente para o mar; são as mais
comuns no Brasil.
Endorreicas: aquelas bacias que as águas deságuam em lagos, lagoas ou em algum mar
fechado.
Na sua intervenção, o académico defendeu que a água doce deve ser bem
aproveitada e usada principalmente na indústria, para contribuir para o desenvolvimento
do continente.
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Considerou o consumo de água imprópria e o seu mau uso como principal causa
de 80 por cento das doenças em África, apontando a poluição da água, o problema da
segurança, as fronteiras, os distúrbios geológicos e climáticos como outros desafios para
a gestão deste recurso no continente berço.
O problema da água em África está mais relacionado com a sua distribuição pela
população do que com a quantidade disponível, defendeu hoje Ana Elisa Cascão, do
Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto.
"O maior problema não é saber se há ou não água, mas o que se faz com a que
existe. A questão é como fazer a água chegar a quem precisa dela", salientou a
especialista, que coordena o seminário sobre gestão de recursos hídricos em África, que
vai decorrer em Outubro, no Porto.
"O relatório deixa bem claro que o problema não é a escassez de água, mas a sua
gestão", frisou Ana Cascão, salientando que a resolução do problema se torna mais
difícil porque esta questão não é vista como prioritária pelos responsáveis políticos
africanos.
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recebido 75 propostas de comunicações, metade das quais relacionadas com questões
como o acesso e a distribuição de água potável, a privatização dos serviços de
abastecimento e o direito à água.
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3. Poluição das águas, doce e subterrâneas.
Diante dessas estimativas verifica-se claramente que a quantidade de água doce
destinada ao consumo é bastante restrita e que requer uma preocupação em âmbito
global quanto à escassez de água e o uso comedido desse importante recurso.
Até pouco tempo acreditava-se que a água era um recurso infinito, mas já é
sabido que essa informação é errônea e é uma das grandes preocupações desse século,
uma vez que muitos países já enfrentam dificuldades para obter água.
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4. CONCLUSÃO
A criação e o funcionamento de um sistema institucional (quadro normativo,
regulamentar, estruturas de gestão e de monitorização), torna-se vital para assegurar as
opções políticas e de gestão preconizadas para os recursos hídricos. Deste modo, é
necessário perceber até que ponto esse sistema tem capacidade pericial e administrativa
para assegurar ou monitorizar os diagnósticos sobre a quantidade e qualidade desses
recursos, as diferentes racionalidades de uso, a distribuição da água e, ainda, os
compromissos assumidos, nomeadamente os de âmbito internacional.
Uma das conclusões do estudo diz que, por um lado, Angola ao longo da sua
curta trajectória de política hidráulica (ainda não consolidada), caracterizou-se por um
modelo de oferta; por outro lado, concluiu-se que apesar de partilharem o mesmo
quadro institucional e legal a que estão sujeitas, o quadro comparativo entre as
estruturas de gestão da água nas duas províncias revela que, devido a factores diversos,
em Benguela, a distribuição de água apresenta-se de modo mais eficiente em relação ao
de Luanda.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AFRICAN Development Bank, 2006: Gender, Poverty and Environmental Indicators of
African Countries, Tunis: ADB
AMARAL, Ilídio, 1981: Entre o Cunene e Cubango, ou a propósito de uma fronteira
africana, Lisboa: Junta de Investigações Científicas do Ultramar
BARRAQUÉ, Bernard (dir.), 1996: As Políticas da Água na Europa, Lisboa: Instituto
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CAMPOS, Nilson (ed.), 2001: Gestão das Águas. Princípios e práticas, Fortaleza:
ABRH
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Soromenho-Marques (coord.) O Desafio da Água no séc. XXI. Entre o conflito e a
cooperação, Lisboa: IPRIS/Editorial Notícias
CARVALHO, Ruy Duarte de, 1999: Vou lá visitar pastores. Exploração epistolar de
um percurso angolano em território Kuvale (1992-1997), Lisboa: Cotovia
CORREIA, Francisco Nunes, 1994: Políticas de Gestão de Recursos Hídricos. Novas
Abordagens e Integração Contextual, Lisboa: LNEC
CORREIA, Francisco Nunes, 2000: “O planeamento dos recursos hídricos como
instrumento de política de gestão da água”, Recursos Hídricos, vol. 21 (1)
CUNHA, Luís Veiga, 2003: “Meio século de percepções sobre a água na política
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Entre o conflito e a cooperação, Lisboa: IPRIS/Editorial Notícias
CUNHA, Luís Veiga, 2004: “Novos Rumos para a gestão da água”, Recursos Hídricos,
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