Você está na página 1de 56

See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.

net/publication/331984346

Uso do Geoprocessamento na Análise do Crescimento Desordenado do Setor


Habitacional Sol Nascente

Thesis · November 2018


DOI: 10.13140/RG.2.2.23229.51688

CITATIONS READS

0 250

1 author:

Rangel Ximenes
Instituto de Educação Superior de Brasília
1 PUBLICATION 0 CITATIONS

SEE PROFILE

All content following this page was uploaded by Rangel Ximenes on 25 March 2019.

The user has requested enhancement of the downloaded file.


CENTRO UNIVERSITÁRIO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA
IESB CAMPUS LILIANE BARBOSA
ENGENHARIA CIVIL

RANGEL COSMO XIMENES

USO DO GEOPROCESSAMENTO NA ANÁLISE DO CRESCIMENTO


DESORDENADO DO SETOR HABITACIONAL SOL NASCENTE

Brasília - DF
2018
i

USO DO GEOPROCESSAMENTO NA ANÁLISE DO CRESCIMENTO


DESORDENADO DO SETOR HABITACIONAL SOL NASCENTE

Trabalho de Conclusão de Curso TCC,


apresentado ao curso de graduação de
Engenharia Civil do Centro Universitário
Instituto de Educação Superior de Brasília
- IESB.

Orientador: Prof. MSc. Peterson Dayan


Machado Gonçalves

Brasília - DF
2018
ii

RANGEL COSMO XIMENES

USO DO GEOPROCESSAMENTO NA ANÁLISE DO CRESCIMENTO


DESORDENADO DO SETOR HABITACIONAL SOL NASCENTE

Trabalho de Conclusão de Curso TCC,


apresentado ao curso da graduação de
Engenharia Civil do Centro Universitário
Instituto de Educação Superior de Brasília
- IESB.

Orientador: Prof. MSc. Peterson Dayan


Machado Gonçalves

Brasília – DF, 07 de novembro de 2018.

Banca examinadora:

_____________________________________________
Orientador: MSc. Peterson Dayan Machado Gonçalves
Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília

_____________________________________________
Examinador Interno: Msc. Virgílio Tomas Garcia
Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília

_____________________________________________
Examinador externo: Msc. Felipe Santos Araujo
Profissional especialista em geoprocessamento
iii

AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro lugar а Deus qυе iluminou о mеυ caminho durante


esta caminhada.

À minha família, por sua capacidade de acreditar e investir em mim. Mãe,


sеυ cuidado е dedicação fоі que deram, em alguns momentos, а esperança pаrа
seguir. Pai, sυа presença significou segurança е certeza de qυе não estou sozinho
nessa caminhada.

À minha esposa Hellen Cristina Ramalho da Silva e meu filho Théo Ramalho
Cosmo, com muito carinho е apoio, não mediram esforços para qυе еυ chegasse até
esta etapa de minha vida.

A todos os professores do curso, qυе foram tão importantes na minha vida


acadêmica е principalmente ao meu orientador Peterson Dayan Machado Gonçalves
que me possibilitou momentos de orientação diante do desenvolvimento deste
trabalho de conclusão de curso.

A equipe da TERRCAP que confiou em meu potencial disponibilizando a


oportunidade de estágio e proporcionou o meu crescimento tanto profissional quanto
pessoal.

Aos meus colegas de graduação de Engenharia civil que me ajudaram em


momentos de sufoco, alegria, tristeza, principalmente ao Lincoln Rylander Gonzaga,
Leonardo Spigoloni, Ricardo Da Silva Pereira, Tauler Gonçalves Mota e os demais
que me ajudaram durante essa longa caminhada de 5 anos.

A todos qυе direta оυ indiretamente fizeram parte da minha formação, о mеυ


muito obrigado.
iv

“Lembre-se que as pessoas podem tirar tudo


de você, menos o seu conhecimento.”
Albert Einstein
v

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 7

1.1. Problema............................................................................................................................... 7
1.2. Justificativa .......................................................................................................................... 8
1.3. Objetivo geral ...................................................................................................................... 9
1.4. Objetivo específico ............................................................................................................ 9

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................................... 10

2.1. Geoprocessamento.......................................................................................................... 10
2.2. Planejamento Urbano ...................................................................................................... 12
2.2.1 Densidade Urbana .......................................................................................................... 13
2.3. Segregação urbana .......................................................................................................... 15
2.4. Déficit Habitacional .......................................................................................................... 17

3. MÉTODO ..................................................................................................................................... 18

3.1. Tipo de pesquisa .............................................................................................................. 18


3.1.1 Pesquisa qualitativa ................................................................................................ 19
3.1.2 Pesquisa quantitativa .............................................................................................. 19
3.2. Fluxograma de desenvolvimento ................................................................................. 19
3.3. Captação de dados .......................................................................................................... 21
3.3.1. Dados do IBGE .......................................................................................................... 21
3.3.2. Dados do PDAD ........................................................................................................ 21
3.3.3. Dados do TERRACAP ............................................................................................. 22
3.4. Aplicações de Geoprocessamento.............................................................................. 23

4. ANALISE DE RESULTADOS .................................................................................................. 24

4.1. Processamento dos dados ............................................................................................ 24


4.2. Aplicações de Geoprocessamento feitas pelo software QGIS® ......................... 28
4.3. Aplicação dos dados analisados ................................................................................. 38

5. Conclusão .................................................................................................................................. 42

REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO ................................................................................................. 45


1

SIGLAS

SIG – Sistemas de Informações Geográficas;

PDOT – Plano Diretor de Ordenamento do Distrito Federal;

PDAD – Pesquisa Distrital de Amostragem Domiciliar;

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística;

INPE – Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais;

IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada;

CODEPLAN – Companhia de Planejamento do Distrito Federal;

TERRACAP – Companhia Imobiliária de Brasília;

QGIS - Quantum geographic information system;

RA - Região Administrativa;

FJP – Fundação João Pinheiro;

SHSN – Setor Habitacional Sol Nascente

WGS - World Geodetic System (Sistema Geodésico Mundial)

WMS – Web map service

APA – Área de Proteção Ambiental

EPSG – European Petroleum Research Group

SIRGAS – Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas

UTM – Universal Transversa de Mercator


2

FIGURAS

Figura 1 - Vantagens e desvantagens da alta e baixa densidade urbana________15


Figura 2 - Desenvolvimento e distribuição dos métodos de trabalho____________20
Figura 3 - Ortoimagem 2017 e poligonal do setor habitacional sol nascente______28
Figura 4 - Ortoimagem 2009 e poligonal do setor habitacional sol nascente______29
Figura 5 - Ortoimagem 2004 e poligonal do setor habitacional sol nascente______29
Figura 6 - Ortoimagem 2017 com poligonal de delimitação da área urbana do ano de
2004 do SHSN ____________________________________________________ 30
Figura 7 - Ortoimagem 2017 com poligonal de delimitação da área urbana do ano de
2007 do SHSN ____________________________________________________ 31
Figura 8 - Ortoimagem 2017 com poligonal de delimitação da área urbana do ano de
2009 do SHSN ____________________________________________________ 32
Figura 9 - Ortoimagem 2017 com poligonal de delimitação da área urbana do ano de
2013 do SHSN ____________________________________________________ 33
Figura 10 - Ortoimagem 2017 com poligonal de delimitação da área urbana do ano
de 2014 do SHSN __________________________________________________ 34
Figura 11 - Ortoimagem 2017 com poligonal de delimitação da área urbana do ano
de 2015 do SHSN _________________________________________________ 35
Figura 12 - Ortoimagem 2017 com poligonal de delimitação da área urbana do ano
de 2017 do SHSN __________________________________________________ 36
Figura 13 - Evolução urbana do SHSN _________________________________ 37
3

TABELAS

Tabela 1 - Crescimento populacional da RA de Ceilândia - DF em relação ao setor


habitacional sol nascente ____________________________________________26
Tabela 2 - Aplicação dos dados analisados sobre a população e a área urbana __39
Tabela 3 - Valores de densidade urbana segundo (Gonçalves, 2018) __________41
4

GRÁFICOS

Gráfico 1 - Crescimento populacional da RA de Ceilândia - DF em relação ao setor


habitacional sol nascente ____________________________________________26
Gráfico 2 - Comparativo do crescimento populacional da RA Ceilândia - DF em
relação ao setor habitacional sol nascente _______________________________27
Gráfico 3 - População setor habitacional sol nascente ______________________39
Gráfico 4 - Área urbana do setor habitacional sol nascente __________________39
Gráfico 5 - Resultados da densidade urbana do setor habitacional sol nascente _40
5

RESUMO

O presente estudo teve como objetivo analisar o crescimento desordenado


da maior favela da América Latina, o Setor Habitacional Sol Nascente, localizado na
região administrativa de Ceilândia – DF. Segundo o levantamento do censo
demográfico de 2010, onde aborda os aglomerados subnormais, a área do Sol
Nascente corresponde a uma população de 78.912 moradores. O desenvolvimento
desse estudo utilizou as ferramentas de geoprocessamento para identificar os
principais fatores que influenciaram o crescimento da região e para auxiliar na
análise dos resultados obtidos. Por meio do levantamento dos dados populacionais
do IBGE e da PDAD, foi possível determinar o quantitativo de habitantes do Setor
Habitacional Sol Nascente em cada momento da evolução histórica da região. Para
levantar as poligonais das áreas urbanas ocupadas em cada período, utilizou-se o
software QGIS®, sobrepondo as ortoimagens, fornecidas pela TERRACAP, dos
anos de 2004 a 2017. Com a produção dessas poligonais foram calculadas as áreas
urbanas e suas respectivas densidades, obtidas pelo geoprocessamento dos dados
georreferenciados. O estudo teórico sobre o planejamento urbano deste trabalho,
permitiu identificar a influência da densidade urbana no Setor Habitacional Sol
Nascente, explicando as consequências do crescimento desordenado deste setor.
Como resultado final deste trabalho, observou-se que, no Setor Habitacional Sol
Nascente houve um crescimento populacional de 327% entre 2004 e 2017,
enquanto o crescimento urbano foi de 282% da área de 2004. Assim, pode-se
constatar um adensamento populacional nesta região, aliado a uma expansão
urbana desordenada, fruto da falta de planejamento e de infraestrutura adequada
para o setor. O estudo da expansão da área urbana do Setor Habitacional Sol
Nascente demonstrou ser de fundamental importância para a Engenharia Civil, pois
evidencia como as áreas periféricas podem impactar todo o contexto urbano em que
são inseridas, de forma significativa.

Palavra-chave: Crescimento Desordenado, Setor Habitacional Sol Nascente,


Planejamento Urbano, Geoprocessamento e Adensamento Populacional.
6

ABSTRACT

The present study aimed to analyze the disorderly growth of the largest slum
in Latin America, the Housing Sector Sol Nascente, located in the administrative
region of Ceilândia - DF. According to the survey of the 2010 demographic census,
which addresses the subnormal clusters, the area of the Rising Sun corresponds to a
population of 78,912 residents. The development of this study used the tools of
geoprocessing to identify the main factors that influenced the growth of the region
and to assist in the analysis of the results obtained. By means of the survey of the
population data of the IBGE and the PDAD, it was possible to determine the number
of inhabitants of the Housing Sector Sol Nascente in each moment of the historical
evolution of the region. The QGIS® software, overlapping the orthoimages provided
by TERRACAP, from 2004 to 2017 was used to lift the polygonals of the urban areas
occupied in each period. With the production of these polygons the urban areas and
their respective densities were calculated, obtained by the geoprocessing of
georeferenced data. The theoretical study on the urban planning of this work allowed
us to identify the influence of urban density in the Housing Sector Sol Nascente,
explaining the consequences of the disordered growth of this sector. As a final result
of this study, it was observed that in the Sol Nascente Housing Sector there was a
population growth of 327% between 2004 and 2017, while urban growth was 282%
of the area of 2004. Thus, one can observe a population density in this region,
together with a disorderly urban expansion, due to the lack of planning and adequate
infrastructure for the sector. The study of the expansion of the urban area of the Sol
Nascente Housing Sector proved to be of fundamental importance for Civil
Engineering, as it shows how peripheral areas can impact the entire urban context in
which they are inserted, in a significant way.

Keyword: Disorganized Growth, Residential Sector Sol Nascente, Urban Planning,


Geoprocessing and Population Growth
7

1. INTRODUÇÃO

Compreendendo que a disposição urbana de uma determinada cidade é a


consequência de diversas ações e procedimentos que representam suas ocupações
ao passar do tempo, assim esse estudo apresenta a análise do desenvolvimento do
crescimento desordenado do Setor Habitacional Sol Nascente, proporcionando uma
exploração do planejamento urbano sobre essa área no atual momento.

O desenvolvimento de uma nova cidade pode ocorrer tendo ou não um


planejamento urbano adequado conforme os parâmetros atribuídos pelo plano
diretor territorial, assim quando não há um planejamento apropriado acaba surgindo
comunidade sem o mínimo de planejamento adequado, ocorrendo um crescimento
de forma desordenada.

Atualmente os habitantes de forma geral mora em zonas urbanas, sendo


que a população rural procura melhores condições de vida buscando se deslocar
para o meio urbano, assim ocorre o adensamento de forma desenfreada em locais
inapropriados provocando impactos negativos para a sociedade. O estudo do atual
trabalho trata-se do crescimento do setor habitacional sol nascente, que se tornou
no ano de 2010 segundo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com
os dados do censo demográfico, o maior conjunto de habitações populares (favela1)
da américa latina, levantando a pergunta tema do desenvolvimento do devido
trabalho.

1.1. Problema

Em tempos de crescimento urbano é visível a percepção de um aumento no


número de conjunto de habitações populares de forma desordenada em algumas
regiões Brasileiras, podendo discorrer um estudo aprofundado em relação a
habitações de comunidades precárias e falta de domicílios. Promovendo uma

1 Favela - é o conjunto de habitações populares precariamente construídas e desprovidas de


infraestrutura assim como rede de esgoto, de abastecimento de água, de energia, de posto de saúde,
de coleta de lixo, de escolas, de transporte coletivo entre outros parâmetros que constitui uma
infraestrutura adequada para os padrões de um planejamento urbano. As favelas estão localizadas
em áreas ocupadas irregularmente nas encostas dos morros, nas margens de córregos, rios, canais,
mangues dentre outras localidades inapropriadas. (IBGE, 2017)
8

exploração histórica de dados obtidos com a expansão populacional e verificação da


adversidade do déficit habitacional como adensamento excessivo, especulação
imobiliária, situações de convivência entre outros parâmetros que possa interferir em
um desenvolvimento urbano, tendo o intuito de verificar e relacionar a quantidade de
moradias, mediante o crescimento de forma desordenada.

Atualmente observa-se que ocorreu um crescimento desordenado no Setor


Habitacional Sol Nascente localizado na Região Administrativa - RA de Ceilândia
Brasília – DF. Observou que precisava de um estudo intra-urbano, podendo ser
denominado como a observação aprofundada de um determinado local, sendo
analisado sua área como um todo. O devido estudo sobre a área gerou uma
investigação das classes familiares, domiciliares e aglomerados subnormais,
planejamento urbano, densidade urbana e outros fatores que podem gerar
discussões sobre a sua expansão urbana.

1.2. Justificativa

O devido estudo sobre o Setor Habitacional Sol Nascente veio pela


divulgação do IBGE correspondente a pesquisa sobre o censo demográfico de 2010,
no item de aglomerados subnormais demostrava que o SHSN ocupava a segunda
colocação entre as maiores favelas da américa Latinas. Dessa forma em 2013 feito
um estudo aprofundado pela CODEPLAN, constatando no PDAD que o SHSN
obteve correspondente a uma população de 78.912 moradores, dessa forma
tornando a maior favela da América Latina.

Partindo dessa explanação este estudo busca classificar causas do


crescimento irregular do Setor Habitacional Sol Nascente obtendo soluções lógicas
para uma distribuição populacional adequada, buscando um estudo aplicado
mediante técnicas de geoprocessamento com ferramentas que auxiliam analises em
softwares de Sistemas de Informações Geográficas – SIG. Associando com uma
filtragem de dados do déficit habitacional e populacional extraído do Censo
Demográfico2, do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sendo

2Censo Demográfico - O Censo é a principal fonte de dados sobre a situação de vida da população
nos municípios e localidades. [...]. Além disso, a partir deles, é possível acompanhar o crescimento, a
9

analisado conforme o PDOT - Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito


Federal, PDAD - Pesquisa Distrital de Amostragem Domiciliar e o banco de dados
das imagens de satélite e fotos aéreas da TERRACAP - Companhia Imobiliária de
Brasília.

Outro contexto a ser analisado é a segregação urbana podendo ser


chamada como segregação socio espacial, que representa a formação espacial e
geográfica, estando vinculada a concentração de distintas classes em um espaço
urbano, com tal característica que resulta em áreas mais afastadas e menos
acessíveis em grandes metrópoles3 brasileiras tornando-se habitações de baixa
renda.

1.3. Objetivo geral

Medir o crescimento desordenado do Setor Habitacional Sol Nascente com o


uso da ferramenta de geoprocessamento

1.4. Objetivo específico

Produzir uma análise da área urbana o quantitativo de habitantes sobre o


crescimento anual;

Levantar causas do crescimento desordenado do SHSN;

distribuição geográfica e a evolução de outras características da população ao longo do tempo.


(IBGE, 2010).

3 Metrópoles – são os 12 principais centros urbanos do País, que se caracterizam por seu grande
porte e por fortes relacionamentos entre si, além de, em geral, possuírem extensa área de influência
direta. O conjunto foi dividido em três subníveis, segundo a extensão territorial e a intensidade destas
relações: Grande metrópole nacional – São Paulo, o maior conjunto urbano do País, com 19,5
milhões de habitantes, em 2007, e alocado no primeiro nível da gestão territorial (IBGE, 2008, p. 11).

Metrópole nacional – Rio de Janeiro e Brasília, com população de 11,8 milhões e 3,2 milhões em
2007, respectivamente, também estão no primeiro nível da gestão territorial. [...] (IBGE, 2008, p. 11).

Metrópole – Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto
Alegre, com população variando de 1,6 (Manaus) a 5,1 milhões (Belo Horizonte), constituem o
segundo nível da gestão territorial. [...] (IBGE, 2008, p. 11).
10

Apresentar indicadores que gerou o crescimento do SHSN através do


processamento de dados estatísticos e geoprocessados.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A fundamentação teórica e necessário para determinar os conceitos e


apontar um entendimento sobre o assunto adquirido, assim demostrando no
desenvolvimento da fundamentação teórica à explanação sobre geoprocessamento,
planejamento urbano, densidade urbana, segregação socio espacial e déficit
habitacional, desse modo chegando a um compreensão do desenvolvimento e
explanação do trabalho.

2.1. Geoprocessamento

Para Câmara, et al. (2004), o geoprocessamento é o sistema de tratamento


de informações com procedimentos georreferenciados, assim coletando os dados
em campo desde de sua coleta até a formatação de saída na forma de mapas
cartográficos, relatórios, levantamentos de informações, arquivos digitais entre
outros dados referenciados, tendo intuito de avaliar e prever recurso de análise de
dados espaciais em conjunto com a manipulação e gerenciamento.

A primeira análise espacial foi produzida com intuito de verificar de onde


estava vindo o surto de cólera na cidade de Londres no ano de 1854. Foi produzido
um mapa para localizar o vestígio e a localidade da epidemia da cólera. Assim
verificaram que o sistema de distribuição e coleta da água da cidade vinha de um
local de acumulo de dejetos e pacientes que possuía a doença com um índice alto
do surto às margens do corpo hídrico4 que abastecia a cidade. Dessa forma houve
um avanço da análise de dados espaciais com a interpretação do mapa (CÂMARA,
et al., 2004).

A análise espacial tem seu contínuo desenvolvimento garantido por três


bases do conhecimento: o desenvolvimento de bases matemáticas voltadas
para a solução de problemas espaciais; métodos estatísticos e análise de

4Corpo hídrico – É o termo que se refere a grandes acumulações de água, tais como oceanos, mares
e lagos, mas ele é usado para lagoas, poças ou zona úmidas.
11

séries temporais; e o desenvolvimento da computação e o poder de


processamento de hardwares (ARAÚJO, 2015, p. 15).

Segundo INPE (2001), o geoprocessamento é análise de dados geográficos


é o grupo variado de métodos referentes ao tratamento de informações espaciais
por meio de ferramentas computacionais chamadas de Sistema de Informações
Geográficas – SIG, que possibilitam uma análise mais detalhada de interligações
dos dados referentes a transporte, energia, planejamento urbano, comunicação,
cartografia5, recursos naturais entre outras distribuições que compõem um
mapeamento geográfico.

O SIG pode ser utilizado praticamente em todas as ocupações dos seres


humanos, ocorrendo que esteja vinculado com posição, localização, coordenada
entre outras condições que estejam vinculados a Informações geográficas contendo
especialistas e profissionais que possam unificar dados de cartografia, fotogrametria,
geodesia e sensoriamento remoto. Onde interage com a sobreposição de todos os
dados, gerando um sistema que vincula variadas informações categorizando os
recursos humanos, em grupos como núcleo de geomática, usuário temático e
usuário geral (IPEA, 2013).

A evolução do Sistema de Informações Geográficas – SIG teve alguns


fatores marcantes para o seu desenvolvimento, podendo ser sintetizado em cinco
fases, pioneirismo, consolidação, desenvolvimento, aquisição de dados e
reconversão (MATOS, 2008).

A primeira fase corresponde ao aparecimento das possibilidades


tecnológicas e ao despertar para os problemas associados à modelação
geográfica. Na segunda fase decorre a tomada de consciência de que a
modelação geográfica tem característica que são comuns a inúmeros
domínios de aplicação e que existem pontos de contacto entre, por
exemplo, as soluções para a gestão de infra-estruturas e para o
ordenamento do território. A terceira fase de desenvolvimento pode ser
designada por “época dos pregadores”, onde predominou o trabalho de
promoção e venda da tecnologia, por vezes lúcido e com a intuição correcta
do futuro, por vezes oportunista e gerador de falsas expectativas, mas
quase sempre com um optimismo sem correspondência nas possibilidades
tecnológicas e nos dados disponíveis à época. Nas últimas duas fases

5 Cartografia – Ciência e arte de desenhar, segundo determinados sistemas de projeção e uma


escala, a totalidade ou parte da superfície terrestre num plano, isso é traçar cartas ou mapas
geográficos em produção bidimensional ou tridimensional, em sentido amplo, que tem por objeto o
estabelecimento e o emprego das cartas. (CERQUEIRA e FRANCISCO, 2017)
12

decorrem a reconversão e aquisição de dados imprescindíveis à efectivação


do apregoado na fase anterior, sendo os utilizadores maioritariamente
compostos por grandes institutos públicos e universidades. (MATOS, 2008,
p. 12).

O SIG pode ser utilizado com três características com ferramentas de


produção de mapas, com intuito de visualização e produção de dados espaciais,
como assistência de estudos espacial de fenômenos. Assim formando uma
combinação de descrições espaciais e como banco de dados geográficos, desse
modo armazenando funções, informações e mapeamentos espaciais.

Segundo INPE (2001), a utilização dos softwares SIG é a transformação dos


conceitos sobre o geoprocessamento em expressões computacionais empregando
métodos matemáticos para sobrepor os dados reais e aprimorar a transformação
semântica dos domínios de aplicações do ponto tecnológico oferecendo possíveis
estruturas de informações em algoritmos capazes de mostrar a diversidade de
informações do espaço geográfico.

2.2. Planejamento Urbano

Planejamento urbano está associado com variadas definições, assim como


gestão urbana, urbanismo e desenho urbano, tendo sua finalidade de desenvolver
uma melhor explanação sobre as particularidades física, sociais, econômicas entre
outras que compõe um conjunto de conceitos amplos que abrange não somente
uma determinada disciplina, mas sim tendo o seu vínculo com a geografia,
arquitetura, engenharia, economia, sociologia entre outra que ajudam a tornar uma
melhor disposição do espaço.(DUARTE, 2009).

Segundo Villaça, (2001) o planejamento urbano brasileiro teve o destaque


em três diferentes momentos, a origem do plano de embelezamento entre 1930 –
1985, que baseava no alargamento das vias, desocupação de habitações de baixa
renda das zonas urbanas centrais e realização de infraestruturas de saneamento.
Na segunda fase que teve início em 1930 foi frisada pela substituição do
entendimento de cidade bonita por cidade eficiente, assim ocorrendo uma
valorização do patrimônio imobiliário. No último momento se sobressaiu pela
13

aprovação do estatuto da cidade, Lei federal nº 20.257/01, desta forma marcando o


desenvolvimento da política urbana no Brasil. (SOUZA, 2006)

Sobre discursões diante do planejamento e gestão urbana, visando de uma


direção é sobre a teoria e planos de desenvolvimento, e por outro lado tem
informações e regras de separação do planejamento e da gestão. Apesar disso a
finalidade das duas teorias e a superação impasses da urbanização e especialmente
melhorar os fatores de desigualdade social, melhorando a qualidade de vida de uma
determinada região

Souza, (2006) destaca como crescimento do processo de urbanização as


oscilações da segregação socio espacial, dessa forma houve a necessidade de
implantar a aplicação da gestão e do planejamento urbano, assim reduzindo o
surgimento de favelas e diminuindo a criação de imóveis ilegais. O intermédio da
utilização do ordenamento territorial qualifica o planejamento ordenado, dessa forma
Deak (2004) ressalta que o planejamento urbano poderia ser compreendido como o
conjunto de atos de ordenação espacial das atuações urbanas que não podem ser
realizados ou administrados pela metrópole, mas sim pelo estado tornado um
planejamento territorial mais solido.

O Estatuto da cidade foram implementados com o intuito de que os


municípios houvessem possibilidades para que a política urbana conseguisse ser
realizada de forma mais eficaz, assim foi criado o instrumento de administração
chamado de plano diretor municipal tendo domínio de reunir informações que
orientem o uso da ocupação do solo rural e urbano (BALESTRI e SILVA, 2018).

O Plano Diretor é o documento no qual são traçadas diversas estratégias de


planejamento urbano e que, obrigatoriamente, devem estar associadas a
uma série de estratégias que considerem os aspectos ambientais de cada
cidade. A elaboração do Plano Diretor, portanto, requer uma equipe
multidisciplinar, em que o engenheiro ambiental é parte essencial para
melhor compreender como e quais aspectos ambientais deverão ser
levados em conta nesse processo importante de tomada de decisões.
(BALESTRI e SILVA, 2018, p. 14).

2.2.1 Densidade Urbana

Segundo Acioly, Claudio e Davidson, Forbes (1998), a densidade urbana é


um dos determinantes parâmetros de representação urbano a ser empregue no
14

desenvolvimento de uma boa gestão de planejamento urbano. Os parâmetros


técnicos para determinar a densidade urbana é uma razão entre a quantidade de
habitantes por hectare (hab./ha), assim determinando um referencial de grande
importância para a tomada de decisão no estudo de avaliação técnica mais
adequada na distribuição do terreno urbano.

𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜
𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑈𝑟𝑏𝑎𝑛𝑎 =
𝐴𝑟𝑒𝑎 𝑢𝑟𝑏𝑎𝑛𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑖𝑑𝑎

ℎ𝑎𝑏
𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑈𝑟𝑏𝑎𝑛𝑎 =
ℎ𝑎

Um dos maiores impasses sobre qual seria o valor adequado para a


densidade urbana é uma das discursões que pode levar a um debate aprofundado,
com isso entende-se que uma alta e baixa densidade urbana possui vantagens e
desvantagens.

Resultados mais altos podem gerar o uso eficiente do terreno, maior


controle da sociedade, eficiência no desenvolvimento de uma infraestrutura eficaz,
entre outros benefícios do mesmo modo, pode gerar um grande risco de degradação
ambiental, saturamento do espaço6 utilizado, altos índices de poluição dentre outros
fatores que podem gerar adversidades no desenvolvimento de um planejamento
urbano (ACIOLY, CLAUDIO E DAVIDSON, FORBES, 1998).

6 Saturamento do espaço -entende se como o crescimento da população conduz, a uma saturação no


espaço e à incapacidade de resposta das infraestruturas físicas, tais como redes da distribuição de
água e energia, saneamento, transportes entre outros que pode influenciar no desenvolvimento da
infraestrutura. (ACIOLY e DAVIDSON, 1998)
15

Por outro lado, Acioly, Claudio e Davidson, Forbes (1998), resultados mais
baixos pode proporciona infraestrutura de saneamento básico com um baixo custo
de execução, redução na poluição, menos geração de resíduos que possa degradar
o meio ambiente entre outros aspectos que pode gerar conforto, de outro modo que
pode gerar altos custos no transporte público, inconsistente acessibilidade aos
serviços, excesso de consumo inapropriado do terreno dentre outros que podem
prejudicar uma coerência na distribuição e planejamento urbano.

Figura 1 Vantagens e desvantagens da alta e baixa densidade urbana

Fonte: (ACIOLY; DAVIDSON, 1998).

2.3. Segregação urbana

A segregação urbana ou socioespacial é a expansão espacial e geográfica,


tendo uma relação com o desenvolvimento e divisão de classes, onde os habitantes
mais desfavorecidos tendem a morar em regiões mais afastadas e pouco acessíveis
das grandes metrópoles, ressaltando que a segregação depende diretamente do
desenvolvimento e entendimento da urbanização local.
16

Sobre a urbanização7, Santos (2005), ressalta que em países mais ricos e


industrializados encaminhou-se como desenvolvimento continua na revolução
industrial, enquanto em países pobres procedendo de uma industrialização mais
tardia conteve um processo secundário a modernização com o desenvolvimento
industrial, consequentemente os países subdesenvolvidos passam por uma fase de
urbanização demográfica8. Ao mesmo tempo em que os países industrializados a
urbanização se destacam principalmente nas suas economias e tecnologias
ascendentes.

Pode ser verificado que a segregação urbana existe variadas naturezas nas
metrópoles, tem uma subdivisão com principal intuito de destacar as classes e
nacionalidades. O seguimento no qual ocorre o deslocamento de diferentes classes
sociais dirige-se a concentrar cada vez mais em diversas regiões ou bairros de
grandes metrópoles verifica a abordagem da segregação das classes sociais
subintendendo que é aquela que envolve a estruturação e o entorno de uma
determinada região metropolitana (VILLAÇA, 2001).

[...] A segregação deriva de uma luta ou disputa por localização; está se dá,
no entanto, entre grupos sociais ou entre classes. [...] A dimensão da luta
aparece quando se introduz a segregação por classe. [...] A segregação
entre centros e periferias pode ser considerada uma segregação por
classes (VILLAÇA, 2001, p. 148).

Lefebvre (2008, p. 97) “A segregação deve ser focalizada, com seus três
aspectos, ora simultâneos, ora sucessivos: espontâneo (proveniente das rendas e
das ideologias) – voluntário (estabelecendo espaços separados) – programado (sob
o pretexto de arrumação e de plano).” Assim na descrição sobre segregação urbana
espontânea resulta do preço do terreno e dos parâmetros em que a pessoa pode
pagar. A segregação urbana voluntaria indica do desejo de distância, formando
áreas mais isoladas assim, como condomínios fechados, sobre a segregação

7 Urbanização - é o crescimento das cidades, com intensidade de população quanto em extensão


territorial sendo o processo em que o espaço rural se torna em espaço urbano, com a consequente
migração populacional do tipo campo-cidade que, quando ocorre de forma intensa e acelerada, é
chamada de êxodo rural. (PENA, 2007)

8 Demográfica – Ciência que estuda a dinâmica populacional humana por meio de estatísticas que
utilizam como critérios e religião, educação, etnia e outros critérios que são influenciados por fatores c
de natalidade, fecundidade e migrações (FARIA 2018).
17

urbana programada, específica sobre a ação do estado fazer um planejamento


urbano direcionar onde serão inseridos os habitantes de forma ordenada.

Para Lefebvre (2008), a forma do espaço de modo geral urbano na


sociedade capitalista, é um meio de organização e de formação social que possuem
três ressalvas básicas, sendo o espaço urbano é observado como uma mercadoria
de acesso divergentes, espaço urbano entre as distintas classes sociais é o
resultado das ressalvas anteriores a uma ideologia do espaço com aplicação, e a
otimização dos devidos espaços urbanos.

2.4. Déficit Habitacional

A definição de déficit habitacional é a referência ao número de famílias que


reside em condições instáveis de forma sem o mínimo exigido de saneamento
básico, em habitações de baixa renda, estando vinculado com distintas escassez do
estoque de moradias sendo menor que a quantidade de habitantes (PINHEIRO,
2005).

O déficit Habitacional pode ser entendido por uma determinada quantidade


de habitantes sem residência de forma adequada, tendo em vista a baixa renda dos
moradores residentes em uma região com precárias condições de moradia
(PINHEIRO, 2016).

O déficit habitacional é calculado como a soma de quatro componentes: (a)


domicílios precários; (b) coabitação familiar; (c) ônus excessivo com aluguel
urbano; e (d) adensamento excessivo de domicílios alugados. Os
componentes são calculados de forma sequencial, em que a verificação de
um critério está condicionada à não ocorrência dos critérios anteriores. A
forma de cálculo garante que não há dupla contagem de domicílios, exceto
pela coexistência de algum dos critérios e uma ou mais famílias conviventes
secundárias que desejem constituir novo domicílio (PINHEIRO, 2016, p. 10).

A divisão do déficit habitacional segundo Pinheiro (2005), pode ser


compreendido por dois parâmetros, déficit por reposição de estoque e déficit por
incremento de estoque.

O déficit por reposição de estoque pode ser entendido por residências de


forma inacabada ou feita com processos construtivos não convencionais, como
paredes de barro, taipa, madeiras entre outros fatores que indica um material não
18

durável de forma improvisada, ocorrendo uma grande ameaça à saúde, provocando


doenças por insetos, contaminações, entre outros elementos que podem gerar um
desconforto sem condições salubres de moradia.

O déficit por incremento de estoque pode ser denominado como


características de coabitações9 familiares, que condiz em um grupo de família que
mora na mesma residência, de forma alugada ou domicílios improvisados e lugares
que não são designados para moradia com aspecto improvisado.

Conforme o princípio de condições habitacionais, segundo os parâmetros do


déficit de reposição e incremento de estoque, é obtido pela análise do censo
demográfico, que são informações dos elementos habitacionais e familiares de uma
determinada cidade. Assim é produzido comparações que verifica o balanço
habitacional, podendo ser produzido de forma que, o balanço habitacional é igual
ao total de domicílios, menos o total de família, consequentemente o déficit
habitacional é indicado se o total de domicilio for menor que o total de famílias
(ALVES e CAVENAGHI, 2006).

3. MÉTODO

O método utilizado será dividido em três tópicos, 1. Captação dos dados a


serem analisados, 2. Sobreposição e aplicação de geoprocessamento das
informações e 3. Criação de dados estatísticos e mapas para determinação dos
resultados, assim podendo demostrar todo o desenvolvimento do trabalho.

3.1. Tipo de pesquisa

Este estudo busca atingir uma pesquisa aplicada que tem como intuito de
resolver ou solucionar problemas e necessidades visíveis, segundo Kauark,
Manhães e Medeiros (2010, p. 26), “Pesquisa Aplicada: objetiva gerar
conhecimentos para aplicação prática, dirigida à solução de problemas específicos.”,

9 Coabitação - é a habitação que possui uma ou mais pessoas em uma mesma casa. Coabitação
familiar é a constituição de novos domicílios estão relacionados com as condições vigentes no
mercado imobiliário, com vistas a subsidiar a elaboração de políticas habitacionais mais adequadas
as necessidades da população jovem. (IPEA, 2012)
19

tendo o objetivo de fazer a utilização de métodos qualitativos e quantitativos que


possibilita um estudo global proporcionando uma compreensão de modo geral, “[...]
é muito difícil que haja alguma pesquisa totalmente qualitativa, da mesma forma que
altamente improvável existir alguma pesquisa completamente quantitativa.”
(APPOLINÁRIO, 2012, p. 59).

3.1.1 Pesquisa qualitativa

Pesquisa do modo qualitativo proporciona a coleta de dados e informações


aprofundadas utilizando técnicas investigativas, assim estudando suas
particularidades e experiências, Oliveira (2011, p. 24) “O uso da descrição qualitativa
procura captar não só a aparência do fenômeno como também suas essências,
procurando explicar sua origem, relações e mudanças, e tentando intuir as
consequências.”

3.1.2 Pesquisa quantitativa

Pesquisa do modo quantitativo é o procedimento de verificação tendo como


parâmetro informações, dados, documentos entre outros conteúdos, que produz
informações numéricas para analisar e identificar as prospectivas do observador,
estando referente a quantificar os dados e interpretar os resultados obtidos por meio
de iterações estatísticas (DEL-MASSO, COTTA e SANTOS, 2014).

Pesquisa Quantitativa: considera o que pode ser quantificável, o que


significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e
analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas
(percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de
correlação, análise de regressão). (KAUARK, MANHÃES e MEDEIROS,
2010, p. 26 e 27 ).

3.2. Fluxograma de desenvolvimento

O fluxograma é um mapa visual que demostra funções, atividades,


processos entre outros parâmetros através de simbologia com variadas cadeias de
desenvolvimento do início ao fim de qualquer trabalho a ser executado, promovendo
uma organização contextual e demostrando uma organização de ideias
(FONTINELE, 2005).
20

O fluxograma demostra todo desenvolvimento de cada processo de


evolução, tendo intuito de transmitir informações de melhor compreensão,
suprimindo barreiras entre o locutor e o interlocutor, formando um trabalho ordenado
e sequencial. O desenvolvimento do fluxo de trabalho tem como objetivo de explicar
de uma forma nítida o andamento da captação dos dados até a conclusão dos
resultados obtidos conforme a Figura 2 (Desenvolvimento e distribuição dos
métodos de trabalho).

Figura 2 Desenvolvimento e distribuição dos métodos de trabalho.

Fonte: Elaborado pelo próprio autor


21

3.3. Captação de dados

As fontes de coleta de dados de informações para o desenvolvimento são


obtidas sobre uma análise mais aprofundada de forma nacional, que será utilizado
as informações do IBGE, retirado do censo demográficos de 2010.
Consequentemente dados do PDAD de forma regional, relacionados com
informações do anos de 2004, 2011, 2013 e 2015 da RA IX Ceilândia – DF. Assim
como por meio de verificações do crescimento específico do Setor Habitacional Sol
Nascente, utiliza-se imagens de satélite e fotografias aéreas do banco de dados da
TERRACAP do ano de 2004, 2007, 2009, 2013, 2014, 2015 e 2017.

3.3.1. Dados do IBGE

O IBGE é o principal fornecedor de informações do país que atende mais


variados resultados sobre o corpo social e civil, sendo uma esfera governamental
que oferece aspectos complementares através do desempenho de funções
buscando a produção e análise de informações estatísticas, produção de
informações geográficas, documentação e disseminação de informações,
estruturação e implantação de um sistema de informações de dados estatísticos
entre outros fatores que abrange a vertente da geografia e análise estatística do
meio social do pais.

O método de verificação sobre os dados obtidos do censo demográficos do


IBGE, serão analisados a verificação os parâmetros familiares, domiciliares e
aglomerados subnormais, para desenvolvimento do déficit habitacional, voltados
para Brasília – DF, sendo examinado o censo do ano de 2010 obtidos por meio de
tabelas e resultados bibliográficos do próprio IBGE.

3.3.2. Dados do PDAD

O PDAD é um dos principais pilares que apresenta o modelo autêntico da


representação estatísticas das Regiões Administrativas do Distrito Federal, tendo
sua característica de verificar condições socioeconômicas10 da população,

10Socioeconômicas – refere se a qualquer prática que relaciona um aspecto que afeta tanto a ordem
econômica como social, elaborado a partir de dados secundários, coletados junto aos órgãos
22

infraestrutura urbana, condições dos domicílios entre outros que compõem os


parâmetros exercidos pela Companhia de planejamento do Distrito Federal.
Segundo CODEPLAN (2015) o intuito da companhia é fundamentar o governo do
Distrito Federal em atividades de planejamentos urbanos estratégicos, e
desenvolvimento econômico, urbano e social publicando informações para que, o
governo tome providencias de melhorias e qualidade de vida para os habitantes do
Distrito Federal e regiões do entorno.

O método de verificação sobre os dados obtidos do PDAD da RA IX


Ceilândia – DF é a análise do contexto características populacional, domiciliares e
infraestruturas domiciliar dos anos de 2004, 2013, 2015 e 2017, obtidos por meio de
verificações bibliográficas, tabelas gráficas entre outros que constituem os dados de
resultados por região administrativa11.

3.3.3. Dados do TERRACAP

A Companhia Imobiliária de Brasília – TERRACAP, é uma empresa pública


responsável pela utilização, aquisição, administração, disposição, incorporação,
oneração e alienação de bens, tendo o estímulo de forma direta e indireta de
expansão urbana e habitacional, desenvolvimento tecnológico de estímulos à
inovação, construção, manutenção e adequação física e operacional destinado a
prestação de serviços públicos, designado a bens e imóveis do seguimento
imobiliário de pleno interesse do Distrito Federal.

O método de verificação do banco de dados cedido pela TERRACAP de


informações por meio de imagens de satélite e fotografias aéreas específicas do
crescimento populacional do Setor Habitacional Sol Nascente – SHSN, por meio de
referências dos anos de 2004, 2007, 2009, 2013, 2014, 2015, e 2017.

responsáveis nos diversos setores produtivos da cidade, bem como de instituições como Banco
Central, Fundação IBGE, Secretaria do Tesouro Nacional e demais organizações que possam ter
informações de interesse sobre o município. (IBGE, 2008)

11 Regiões administrativas - são subdivisões territoriais do Distrito Federal, cujos limites físicos,
estabelecidos pelo poder público, definem a jurisdição da ação governamental para fins de
descentralização administrativa e coordenação dos serviços públicos de natureza local. (CODEPLAN,
2015)
23

3.4. Aplicações de Geoprocessamento

Após a captação dos dados utiliza-se uma aplicação das informações e


demarcação de poligonais nas áreas urbanas em um software de
geoprocessamento. QGIS é um programa livre que possibilita a produção de
arquivos para SIG por meio de uma interligação de um banco de dados PostGIS 12,
que promove o acesso a informações como imagens através de servidores World
Geodetic System – WMS13.

É uma poderosa ferramenta de cruzamento de dados para identificar


ocorrências de múltiplos fenômenos e cruza-los entre si de forma rápida, no
espaço e no tempo, o que permite identificar áreas de impacto, simula-las
matematicamente, sendo hoje uma ferramenta vital para a gestão
burocrática que demanda informação geo-espacial. Trocando em miúdos é
uma ferramenta de tomadas de decisão (SILVA , 2008, p. 03).

O QGIS é um software que gerencia informações de distintas classes que


possibilita a montagem e gerenciamento de mapas cartográficos, projeção de
posicionamento, projetos entre outras competências relativas a banco de dados,
baseados em atributos que permite o georreferênciamento de imagens Raster,
podendo produzir exportações de informações e parâmetros vetoriais para
mapserver14.

O método utilizado para a aplicação do geoprocessamento após os dados


do IBGE, PDAD, e da TERRACAP em arquivos, shapefile – SHP, tabelas e imagens
de satélite, verificando ambas as informações de forma distribuída de variados anos,

12 PostGIS - é uma extensão do sistema de banco de dados que adiciona suporte para objetos
geográficos objeto-relacional do PostgreSQL. De fato, o PostGIS "habilita espacialmente" o servidor
PostgreSQL, permitindo que ele seja usado como um banco de dados espacial de back-end para
sistemas de informações geográficas (GIS), muito parecido com o SDE da ESRI ou a extensão
Spatial do Oracle (FROZZA, 2010)

13O World Geodetic System – WGS - é um padrão para uso em cartografia, geodesia e navegação
por satélite, incluindo GPS. Ele compreende um padrão de sistema de coordenadas para a terra, um
padrão esferoidal superfície de referência para matérias altitude de dados, e
um gravitacional superfície equipotencial que define o nível do mar nominal (POSTGIS;, 2017)

14 Mapserver - é um projeto da OSGeo mantido por um significativo número de desenvolvedores ao


redor do mundo se sobressai na apresentação de dados espaciais (mapas, imagens e dados
vetoriais), que serve como ambiente de desenvolvimento para construção de aplicativos espaciais na
internet (MEDEIROS, 2008).
24

assim gerando informações para chegar em um entendimento na prática sobre o


crescimento desordenado do Setor Habitacional Sol Nascente.

4. ANALISE DE RESULTADOS

Os resultados obtidos com a implantação de todos dados analisados com o


software QGIS, formam transformados em três formatos que serão demostrados por
meio de tabelas, gráficos e mapas, assim apontando o quanto o Setor Habitacional
Sol Nascente - SHSN influenciou o crescimento do déficit habitacional na Região
Administrativa – RA, Ceilândia – DF. Dessa maneira gerando um adensamento
urbano apresentado a densidade urbana e motivos de se desenvolver em regiões
mais afastada da capital de Brasília – DF.

A análise do crescimento desordenado do Setor habitacional sol Nascente,


aborda aspectos de desenvolvimento tanto populacional quanto domiciliar, sendo
pesquisado por meio de informações obtidas pelo PDAD (Pesquisa Distrital por
Amostra Domiciliar) do órgão responsável pelo planejamento de Brasília – DF a
CODEPLAN (Companhia de planejamento de Brasília) e informações do IBGE (
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) do censo demográfico, assim como
fotos aéreas e de satélite fornecidas pela TERRACAP (Companhia Imobiliária de
Brasília) dos devidos anos a serem analisados.

O desenvolvimento do seguinte trabalho foi dividido em três capítulos,


processamento dos dados, aplicações de geoprocessamento feitas pelo sof tware
QGIS® e aplicação dos dados analisados, sendo transformados em mapas, tabelas
e gráficos conforme descrito na figura 2 (desenvolvimento e distribuição dos
métodos do trabalho).

4.1. Processamento dos dados

O primeiro capitulo foi utilizado informações do IBGE do censo demográfico


de 2010 do aglomerado subnormal, que indica a estimativa da população do Setor
Habitacional Sol Nascente. Dados da CODEPLAN descritos no PDAD dos anos de
2004, 2011, 2013 e 2015 da RA de Ceilândia – DF que especifica os parâmetros
populacionais e Imagens de satélite e fotos aéreas da Companhia Imobiliária de
25

Brasília TERRACAP, da região administrativa de Ceilândia – DF dos anos de 2004,


2007, 2009, 2013, 2014, 2015 e 2017 para a execução na análise por meio do
geoprocessamento.

As informações territoriais captadas do banco de dados do IBGE, tanto de


tabelas quanto referências do censo demográfico e aglomerados subnormais do ano
de 2010, buscando aspectos e materiais associados com Brasília – DF, para agregar
informações sobre a população e demais elementos que auxiliem para a aplicação
da análise do geoprocessamento no Setor Habitacional Sol Nascente.

Segundo IBGE (2010) o SHSN (Setor Habitacional Sol Nascente), possui a


população de aproximadamente 78.912 mil habitantes no ano de 2010, assim
tornando se a maior favela da América latina conforme os atributos do aglomerado
subnormal15 do censo demográficos de 2010. Possuindo uma características de forte
especulação imobiliária e agraria ao espraiamento territorial do planejamento
urbano, escassez de infraestrutura, tamanho de lotes desiguais, déficit de serviços
públicos entre outros fatores.

Os dados captados do PDAD são os principais parâmetro de aplicação para


a análise de atributos populacionais relacionados a RA de Ceilândia – DF que está
diretamente vinculada ao estudo dessa pesquisa as informações dos anos de 2004,
2011, 2013 e 2015.

A tabela1 (Crescimento populacional da RA de Ceilândia - DF em relação ao


Setor Habitacional Sol), indica todo o crescimento populacional da RA Ceilândia –
DF em comparação ao Setor Habitacional Sol Nascente, indicando os quantitativos
que representa o desenvolvimento anual desde 2004 até 2018 de habitantes.

15Aglomerado subnormal - É o conjunto constituído por 51 ou mais unidades habitacionais


caracterizadas por ausência de título de propriedade e pelo menos uma das características abaixo: -
irregularidade das vias de circulação e do tamanho e forma dos lotes e/ou - carência de serviços
públicos essenciais (como coleta de lixo, rede de esgoto, rede de água, energia elétrica e iluminação
pública). (IBGE, 2010, p. 03).
26

Tabela 1 Crescimento populacional da RA de Ceilândia - DF em relação ao Setor Habitacional Sol


Nascente

Fonte: Elaborado pelo autor dados atribuído do PDAD 2004, 2011, 2013, 2015.

A tabela 1 refere se ao crescimento populacional gradativo, representado


pelo gráfico 1 (Crescimento populacional da RA de Ceilândia - DF em relação ao
Setor Habitacional Sol Nascente), que apresenta os valores de maneira que facilite a
ompreensão desse crescimento populacional.

Gráfico 1 Crescimento populacional da RA de Ceilândia - DF em relação ao Setor Habitacional Sol

Fonte: Elaborada pelo autor representação gráfica das informações da tabela 1


27

Constata se que o Setor Habitacional Sol Nascente representa nos anos de


2004 a 2018, uma média de 15,34% dos habitantes da RA Ceilândia – DF conforme
a coluna seis da tabela 1 que apresenta as informações respectivas em cada ano
aproximadamente.

Observa-se que na tabela 1, demostra o crescimento por habitante (hab.) e


porcentagem (%) de ambos tanto da RA Ceilândia – DF quanto do Setor
Habitacional Sol Nascente, consequentemente mostra que o crescimento da
população do Setor Habitacional Sol Nascente foi maior que a população da RA
Ceilândia – DF, demostrado no gráfico 2 (comparativo do crescimento populacional)
de forma que justifica a média de 15,34% dos habitantes que ocupam a RA
Ceilândia – DF.

Gráfico 2 Comparativo do crescimento populacional da RA Ceilândia - DF em relação ao Setor


Habitacional Sol Nascente.

Fonte: Elaborada pelo autor representação gráfica das informações da tabela 1


28

4.2. Aplicações de Geoprocessamento feitas pelo software QGIS®

No segundo capitulo é utilizado o Software QGIS® para fazer uma análise


de geoprocessamento sobre os dados das ortoimagens16. A figura 3 respectivo ao
ano de 2017, figura 4 respectivo ao ano de 2009 e figura 5 respectivo ao ano de
2004. Assim verificando sua área de ocupação conforme com os anos analisados,
das imagens por satélites e voos fornecidas pela TERRACAP, demostrado por uma
poligonal17 de delimitação do Setor Habitacional Sol Nascente.

Figure 3 Ortoimagem 2017 e poligonal do Setor Habitacional Sol Nascente

Fonte: Ortoimagem Plêiades 2017 TERRACAP. Poligonal próprio autor

16 Ortoimagens - Ortofoto ou ortofotografia é uma representação fotográfica de uma região da sua


superfície terrestre, onde todos os elementos denotam equivalente a mesma escala, livre de erros e
deformações, transformações entre outros tendo a mesma validade de um plano cartográfico. A
ortofoto equivale geometricamente ao mapa de traço, todos os pontos se apresentam na mesma
escala, podendo seus elementos ser medidos e vetorizados com precisão. (IFSC, 2010)

17Poligonal - É um conjunto de segmentos de reta consecutivos e não pertencentes a mesma reta


assim como também pode possuir duas características poligonais abertas os fechadas, dando apoio
à coordenação e levantamento topográfico, que tem como objetivo o transporte de coordenadas de
pontos conhecidos com grande rigor, determinando assim as coordenadas dos pontos que a
constituem. (MEDEIROS, 2008)
29

Figure 4 Ortoimagem 2009 e poligonal do Setor Habitacional Sol Nascente

Fonte: Ortoimagem Plêiades 2009 TERRACAP. Poligonal próprio autor

Figure 5 Ortoimagem 2004 e poligonal do Setor Habitacional Sol Nascente

Fonte: Ortoimagem Plêiades 2004 TERRACAP. Poligonal próprio autor


30

Para a análise do crescimento do Setor Habitacional Sol Nascente foi


produzido uma poligonal de delimitação da área urbana incluindo as vias, lotes
edificações e outros elementos que constitui um perímetro urbano, e retirando dessa
poligonal às áreas rurais, Áreas de Proteção Ambiental (APA), rios, lagos, córregos
entre outros. Esse desmembramento dessas áreas foi executado por meios de
geoprocessamento no software QGIS® dos anos de 2004, 2007, 2009, 2013, 2014,
2015, e 2017 conforme as figuras 6 a 13.

Figura 6 Ortoimagem 2017 com poligonal de delimitação da área urbana do ano de 2004 do SHSN

Fonte: Ortoimagem Plêiades 2017 TERRACAP. Poligonal próprio autor

Verificação da área urbana feita pela ortoimagem de 2004 com a utilização


do software QGIS® que possibilitou uma precisão das informações seguindo as
coordenadas espaciais EPSG18: 31983: zona SIRGAS19 2000 / UTM 23S.

18 EPSG - Grupo de Pesquisa Petrolífera Européia – European Petroleum Survey Group (EPSG),
sistematizou todos os Sistemas de Referência de Coordenadas (SRC) do planeta por códigos, os
31

Observa se que na figura 6 a poligonal de demarcação da área urbana e de


aproximadamente 238 hectares no ano de 2004 sobre a ortoimagem do ano de
2017, demostra uma diferença de evolução da urbanização ao passar dos anos de
2004 a 2017.

Figura 7 Ortoimagem 2017 com poligonal de delimitação da área urbana do ano de 2007 do SHSN

Fonte: Ortoimagem Plêiades 2017 TERRACAP. Poligonal próprio autor

chamados Códigos EPSG. Isso significa que uma projeção de qualquer lugar do mundo pode ser
identificada através do padrão EPSG, (PROCESSAMENTO DIGITAL CANAL DE CONTEUDO GEO,
2013).

19 SIRGAS - Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas é uma densificação dos marcos da
rede ITRF (Internacional Terrestrial Reference Frame), para a América Latina, e sua materialização
foi realizada em várias companhas GPS, sendo a primeira em 1995 (SIRGAS 95) com 58 estações, a
segunda no ano de 2000 (SIRGAS 2000), composta de 184 estações. Foi oficializado como
referencial geodésico para o SGB (Sistema Geodésico Brasileiro) em fevereiro de 2005, conforme a
publicação da resolução 01/2005 do IBGE, (ESTEIO, 2008).
32

Verificação da área urbana feita pela ortoimagem de 2007 com a utilização


do software QGIS® que possibilitou uma precisão das informações seguindo as
coordenadas espaciais EPSG: 31983: zona SIRGAS 2000 / UTM 23S.

Observa se que na figura 7 a poligonal de demarcação da área urbana e de


aproximadamente 427 hectares no ano de 2007 sobre a ortoimagem do ano de
2017, demostra uma diferença de evolução da urbanização de 189 hectares de área
urbana que aumentou entre os anos de 2004 a 2007.

Figura 8 Ortoimagem 2017 com poligonal de delimitação da área urbana do ano de 2009 do SHSN

Fonte: Ortoimagem Plêiades 2017 TERRACAP. Poligonal próprio autor


33

Verificação da área urbana feita pela ortoimagem de 2009 com a utilização


do software QGIS® que possibilitou uma precisão das informações seguindo as
coordenadas espaciais EPSG: 31983: zona SIRGAS 2000 / UTM 23S.

Observa se que na figura 8 a poligonal de demarcação da área urbana e de


aproximadamente 462 hectares no ano de 2009 sobre a ortoimagem do ano de
2017, demostra uma diferença de evolução da urbanização de 35 hectares de área
urbana que aumentou entre os anos de 2007 a 2009.

Figura 9 Ortoimagem 2017 com poligonal de delimitação da área urbana do ano de 2013 do SHSN

Fonte: Ortoimagem Plêiades 2017 TERRACAP. Poligonal próprio autor


34

Verificação da área urbana feita pela ortoimagem de 2013 com a utilização


do software QGIS® que possibilitou uma precisão das informações seguindo as
coordenadas espaciais EPSG: 31983: zona SIRGAS 2000 / UTM 23S.

Observa se que na figura 9 a poligonal de demarcação da área urbana e de


aproximadamente 589 hectares no ano de 2013 sobre a ortoimagem do ano de
2017, demostra uma diferença de evolução da urbanização de 127 hectares de área
urbana que aumentou entre os anos de 2009 a 2013.

Figura 10 Ortoimagem 2017 com poligonal de delimitação da área urbana do ano de 2014 do SHSN

Fonte: Ortoimagem Plêiades 2017 TERRACAP. Poligonal próprio autor


35

Verificação da área urbana feita pela ortoimagem de 2014 com a utilização


do software QGIS® que possibilitou uma precisão das informações seguindo as
coordenadas espaciais EPSG: 31983: zona SIRGAS 2000 / UTM 23S.

Observa se que na figura 9 a poligonal de demarcação da área urbana e de


aproximadamente 648 hectares no ano de 2013 sobre a ortoimagem do ano de
2017, demostra uma diferença de evolução da urbanização de 59 hectares de área
urbana que aumentou entre os anos de 2013 a 2014.

Figura 11 Ortoimagem 2017 com poligonal de delimitação da área urbana do ano de 2015 do SHSN

Fonte: Ortoimagem Plêiades 2017 TERRACAP. Poligonal próprio autor


36

Verificação da área urbana feita pela ortoimagem de 2015 com a utilização


do software QGIS® que possibilitou uma precisão das informações seguindo as
coordenadas espaciais EPSG: 31983: zona SIRGAS 2000 / UTM 23S.

Observa se que na figura 11 a poligonal de demarcação da área urbana e de


aproximadamente 657 hectares no ano de 2015 sobre a ortoimagem do ano de
2017, demostra uma diferença de evolução da urbanização de 9 hectares de área
urbana que aumentou entre os anos de 2014 a 2015.

Figura 12 Ortoimagem 2017 com poligonal de delimitação da área urbana do SHSN

Fonte: Ortoimagem Plêiades 2017 TERRACAP. Poligonal próprio autor


37

Verificação da área urbana feita pela ortoimagem de 2017 com a utilização


do software QGIS® que possibilitou uma precisão das informações seguindo as
coordenadas espaciais EPSG: 31983: zona SIRGAS 2000 / UTM 23S.

Observa se que na figura 11 a poligonal de demarcação da área urbana e de


aproximadamente 670 hectares no ano de 2015 sobre a ortoimagem do ano de
2017, demostra uma diferença de evolução da urbanização de 13 hectares de área
urbana que aumentou entre os anos de 2015 a 2017.

Figura 13 Evolução urbana do SHSN

Fonte: Poligonal próprio autor


38

O crescimento de sua área urbana apresentado resultado em um


desenvolvimento de aproximadamente 282% de expansão urbana20 dos anos de
2004 a 2017, apresentando um fator que demostra o tanto que o Setor Habitacional
Sol Nascente se expandiu desse anos.

4.3. Aplicação dos dados analisados

A erudição21 teórica sobre o planejamento urbano deste trabalho, permitiu


identificar a influência da densidade urbana no Setor Habitacional Sol Nascente,
explicando as consequências do crescimento desordenado deste setor. Como
resultado deste desenvolvimento, observou-se que, no Setor Habitacional Sol
Nascente houve um crescimento populacional de 327% entre 2004 e 2017,
enquanto o crescimento urbano foi de 282% da área de 2004.

Como visto no referencial teórico a explanação sobre planejamento urbano,


Acioly e Davidson (1998), cita que a densidade urbana é um dos principais
parâmetro para um desenvolvimento do gerenciamento no planejamento urbano.
Diante dessa explanação será demostrado todas essas informações captadas e
executadas para determinar os valores da densidade urbana, conforme a tabela 2.

Todos os resultados obtidos pela população foram retirados IBGE do censo


demográfico de 2010 e os demais foram adquiridos do PDAD dos anos de 2004,
2011, 2013 e 2015, as demais informações foram calculadas por uma interpolação
dos demais anos, proporcionando informações aproximadas com a correspondente
precisão dos dados conforme o gráfico 2. Assim como as delimitações da área
urbana foram retirados das poligonais efetuadas no software QGIS® conforme as
ortoimagens dos anos de 2004, 2007, 2009, 2013, 2014,2015 e 2017, demostrado
no gráfico 3.

20Expansão urbana - é um processo pelo qual as cidades passam constantemente desde o momento
de sua existência, podendo ser em maior ou menor intensidade. De toda forma implica em
crescimento. Esse crescimento pode ser analisado por diversas perspectivas, como, por exemplo,
pelo aspecto demográfico (JAPIASSÚ e LINS , 2014).

21 Erudição – é a certa instrução de ampla e composta, adquirida acima de tudo pela leitura e
pelo estudo, direcionada a um conhecimento da tendência acadêmico.
39

Tabela 2 Aplicação dos dados analisados sobre a população e a área urbana

Fonte: Elaborado pelo autor

Gráfico 3 População Setor Habitacional Sol Nascente

Fonte: Elaborado pelo autor


Gráfico 4 Área Urbana do Setor Habitacional Sol Nascente

Fonte: Elaborado pelo autor


40

Identificar essas variáveis permitiu a correlação entre as informações da


população do gráfico 3 e a área urbana do gráfico 4, sendo aplicada na formulação
da densidade urbana demostrado os resultados no gráfico 5.

Gráfico 5 Resultados da Densidade urbana do Setor Habitacional Sol Nascente

Fonte: Elaborado pelo autor

Esta análise da densidade possibilitou a compressão sobre a figura 1 que


demostra as vantagens e desvantagens da alta e da baixa densidade urbana, no
entanto não é definido qual os parâmetros adequado para a alta e a baixa
densidade. Entretanto Gonçalves (2018) cita alguns autores que defende sobre essa
temática, na tabela 3.

Portanto a densidade urbana pode ser entendida do modo que ocorre uma
intensidade da utilização da superfície pelas pessoas, buscando uma distribuição
adequada levando a busca de um bem-estar para as pessoas da sua localidade.
Desse modo o resultado obtido da densidade urbana máxima de 152,5 hab./ha no
ano de 2017 no Setor Habitacional Sol Nascente, representa uma densidade abaixo
da pesquisa de Gonçalves (2018), que determina a densidade apropriada média de
300 hab./ha.
41

Tabela 3 Valores de densidade urbana segundo (Gonçalves, 2018).

Tabela 3 Valores de densidade urbana segundo (GONÇALVES, 2018).

Consequentemente pode gerar segundo Acioly e Davidson (1998), a


densidade baixa possui vantagens e desvantagens, assim como pode proporciona
infraestrutura com um baixo custo de execução, redução na poluição, menos geração de
resíduos que possa degradar o meio ambiente entre outros aspectos, de outro modo que
pode gerar altos custos no transporte público, inconsistente acessibilidade aos serviços,
excesso de consumo inapropriado do terreno dentre outros.

Dessa maneira por ser um setor habitacional que se originou sem nenhum
estudo de planejamento urbano as vantagens de uma densidade baixa descrita por
Acioly e Davidson (1998), não condiz com a realidade do Setor Habitacional Sol
Nascente, assim precisando de um tratamento de regularização para atender os
parâmetros mencionadas pelo autor de acordo com a densidade urbana relacionada
do ano de 2017 demostrada no gráfico 5.
42

5. Conclusão

A busca incansável de espaço para moradia própria é reflexo do inevitável


crescimento populacional. Áreas de risco e sem nenhum projeto urbanístico previsto
são ocupadas de forma alucinada, impedindo que ações de planejamento sejam
aplicadas. Situação que é histórica em todas regiões brasileiras, inclusive em
Brasília, Distrito Federal, capital do país.

Assim o presente estudo teve como objetivo analisar o crescimento


desordenado do Setor Habitacional Sol Nascente localizado na região administrativa
de Ceilândia – DF, que foi apontado no estudo do censo demográfico do IBGE de
2010 como a maior favela horizontal da América Latina. Diante disso, utilizou como
instrumento que auxilie na compreensão dos fatores que influenciaram o
crescimento desordenado do SHSN o geoprocessamento, que proporcionou para
uma análise mais apurada dos dados obtidos do IBGE, PDAD e TERRACAP.

Este estudo proporcionou uma compreensão de quantitativos de habitantes


do SHSN, com o passar do tempo analisado ocorreu um crescimento populacional
de aproximadamente 327 % entre 2004 e 2017. Mediante esse resultado verifica se
que o SHSN ocupa em média aproximadamente 15,34 % dos habitantes da RA de
Ceilândia -DF, conforme os dados da tabela 1.

Portanto com a utilização do software QGIS®, viabilizou a verificação da


ortoimagens fornecidas pela TERRACAP, dos respectivos anos analisados
demostrados na tabela 2, proporcionou a produção de poligonais que delimitaram as
áreas urbanas do SHSN. Assim sendo determinado que houve uma expansão
territorial em hectare de aproximadamente 282 % entre os anos de 2004 a 2017.

Verificou – se que diante do crescimento populacional e a expansão


territorial houve a necessidade de realizar um estudo da densidade urbana, diante
do crescimento desordenado do SHSN, tendo em vista que a densidade é um fator
crucial para um bom gerenciamento do planejamento urbano. Obteve uma
densidade máxima de 152,5 hab./ha no ano de 2017 no SHSN, assim sendo
avaliada como uma densidade baixa de acordo com os parâmetros da densidade
média. (GONÇALVES, 2018).
43

Buscando solução para o crescimento desordenado do Setor Habitacional


Sol Nascente, pelos resultados obtidos demostrou que pela RA Ceilândia -DF por
ser a maior cidade satélite de Brasília contendo o maior número de habitantes houve
a necessidade de expansão urbana, assim gerou áreas periféricas em zonas rurais
que continuaram crescendo desordenadamente. Portanto por falta de organização
publica preventivas buscando fiscalização e acompanhamento do crescimento
populacional e adensamento urbano.

A contribuição que este estudo, foi demostrar a falta de políticas públicas


preventivas, falta de planejamento urbano, implantação de infraestruturas
adequadas entre outros fatores que possam amenizar o crescimento de áreas
periféricas podendo impactar em todo o contexto urbano em que estão inseridas de
forma significativa na sociedade.

A maior dificuldade encontrada no desenvolvimento do trabalho foi a falta


de informações populacionais tanto da RA de Ceilândia – DF quanto do SHSN, pois
as informações obtidas do PDAD foram dos anos de 2004, 2011, 2013 e 2015 e do
Censo demográfico de 2010, portanto houve a necessidade de executar métodos de
interpolação dos anos existentes para determinar os demais anos analisados, visto
que as ortoimagens que possuía não correspondia aos dados obtidos.

A pesquisa apresentada apresentou um vasto arcabouço teórico sendo de


grande relevância o tema abordado, por oferecer uma vertente de aplicação e
utilização do geoprocessamento de variadas áreas de influência para o
planejamento urbano e arranjo territorial. Amenizando a segregação urbana de
forma desordenada, tendo a diminuição de áreas periféricas, uma melhor
distribuição de famílias assim reduzindo o déficit habitacional e tornando uma cidade
sustentável e bem planejada.

Este trabalho proporcionou uma abordagem específica para o planejamento


urbano e distribuição populacional e territorial assim, visando pesquisas futuras
sobre infraestrutura adequada conforme o levantamento da densidade urbana.
Processos de urbanização adequada para um desenvolvimento sustentável,
estratégias de aplicação do geoprocessamento na redução de áreas periféricas e
criação de novos setores habitacionais de maneiras mais apuradas e aprofundadas
44

em variadas graduações de Engenharia Civil, Arquitetura, Geografia, Cartografia,


entre outras que pode envolver um planejamento de cidades novas e sustentáveis.
45

REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO

ACIOLY, C.; DAVIDSON, F. Densidade Urbana um instrumento de


planejamento e gestão urbana. 1ª Edição. ed. Rio de Janeiro - RJ: Mauad, 1998.
104 p.

ALVES, E. D.; CAVENAGHI, S. Déficit Habitacional, Famílias


Conviventes e Condições de Moradia. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de
Estudos Populacionais - ABEP, 2006. 30 p. Disponivel em:
<http://www.abep.org.br/publicacoes/index.php/series/article/viewFile/75/72>.
Acesso em: 17 Maio 2018. II ENCONTRO NACIONAL DE PRODUTORES E
USUÁRIOS DE INFORMAÇÕES SOCIAIS, ECONÔMICAS E TERRITORIAIS.

APPOLINÁRIO, F. Metodologia da Ciência. 2ª edição. ed. São Paulo:


Cengage Learning, 2012. 227 p.

ARAÚJO, F. S. Modelagem de processos automatizados para controle


de consistência lógica em banco de dados geográficos: uma aplicação para o
Cadastro Territorial Multifinalitário do Distrito Federal. Brasilia: [s.n.], 2015. 143 p.

BALESTRI, L.; SILVA, D. E. S. Planejamento Urbano. Londrina - PR:


Distribuidora Educacional S.A, 2018. 184 p.

CÂMARA , G. et al. Análise Espacial e Geoprocessamento. Brasília: [s.n.],


2004. 26 p. Disponivel em: <http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/analise/>. Acesso
em: 11 Maio 2018.

CERQUEIRA, W.; FRANCISCO. Cartografia. Mundo educação, 2017.


Disponivel em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/cartografia.htm>.
Acesso em: 01 Junho 2018.

CODEPLAN. Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio - PDAD 2015.


Brasilia: Secretaria de Planejamento Orçamento e Gestão , 2015. 76 p. Disponivel
46

em: <http://www.codeplan.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/PDAD-
Ceil%C3%A2ndia-1.pdf>. Acesso em: 24 Maio 2018.

DEL-MASSO, M. C. S.; COTTA, M. A. D. C.; SANTOS, M. A. P. Ética em


Pesquisa Científica: conceitos e finalidades. São Paulo - SP: [s.n.], 2014. 16 p.
Disponivel em: <https://acervodigital.unesp.br/bitstream/unesp/155306/1/unesp-
nead_reei1_ei_d04_texto2.pdf>. Acesso em: 18 Maio 2018.

DUARTE, F. Planejamento Urbano. 1ª Edição. ed. Curitiba - PR: Ibpex,


2013. 202 p.

ESTEIO. SIRGAS 2000, quando iniciar sua Urtilização. Esteio, p. 5, 2008.


Disponivel em: <http://www.esteio.com.br/downloads/2008/sirgas2000.pdf>. Acesso
em: 20 Outubro 2018.

FONTINELE, C. O que é e como fazer um fluxograma, e como aplicá-lo


nas empresas. ADM Brasil, 2005. Disponivel em:
<http://www.administracaobrasil.com/2014/04/o-que-e-e-como-fazer-um-fluxograma-
e.html>. Acesso em: 21 Maio 2018.

FROZZA, A. A. Banco de Dados Geográficos e Webmapping. Camboriú:


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - IFECT, 2010. 45 p. Disponivel
em: <http://www.ifc-camboriu.edu.br/~frozza/2013.2/TSI11/TSI11-BDGeo-Aula004a-
PostGIS.pdf>. Acesso em: 27 Maio 2018.

GONÇALVES, P. D. M. Configuração Espacial e Mobilidade Urbana: um


Estudo de Caso do Distrito Federal. Brasília - DF: Universidade de Brasilia, 2018.
125 p. Doi:10.13140/RG.2.2.31991.06566/1. Disponivel em: <http://
repositorio.unb.br/handle/10482/31815>. Acesso em: 20 Outubro 2018.

IBGE. Região de Influência das Cidades 2007. Av.Franklin Roosevelt, 166


Centro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2008. 201 p. Disponivel em:
<http://www.mma.gov.br/estruturas/PZEE/_arquivos/regic_28.pdf>. Acesso em: 14
Abril 2018.

IBGE. Censo Demográfico 2010. Av. Franklin Roosevelt, 166 - Centro:


Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística , 2010. 261 p. Disponivel em:
47

<https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv49230.pdf>. Acesso em: 10 Abril


2018.

IBGE. Pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC) Manual de


Coleta. Rio de Janeiro-RJ: [s.n.], 2017. 177 p. Disponivel em:
<https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/instrumentos_de_coleta/doc5534.pdf>.
Acesso em: 10 Setembro 2018.

IFSC. Sensoriamento remoto sensoriamento remoto. Florianópolis - SC:


[s.n.], 2010. 39 p. Disponivel em:
<http://sites.florianopolis.ifsc.edu.br/agrimensura/files/2013/04/Sensoriamento-
Remoto-parte1.pdf>.

INPE. Introdução a Ciência da Geoinformação. São Jose dos Campos:


Ministerio da Ciencia e Tecnologia / Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2001.
345 p. Disponivel em: <http://mtc-
m12.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/sergio/2004/04.22.07.43/doc/publicacao.pdf>. Acesso
em: 8 Abril 2018.

IPEA. Coabitação familiar é tema de Comunicado do Ipea. IPEA Instituto de


Pesquisa Economica Aplicada, 02 Abril 2012. Disponivel em:
<http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1367
2>. Acesso em: 18 Outubro 2018.

IPEA. Estimativa do Déficit Habitacional brasiliero ( PNAD 2007-2012).


Brasilia: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, 2013. 17 p. Disponivel em:
<http://www.en.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/nota_tecnica/131125_notat
ecnicadirur05.pdf>. Acesso em: 08 Maio 2018.

JAPIASSÚ, L. A. T.; LINS , R. D. B. As diferentes formas de expansão


urbana. [S.l.]: Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, 2014. 11 p. Acesso
em: 15 Outubro 2018.

JATOBÁ , U. Densidades urbanas nas regiões administrativas do


distrito federal. Brasília - DF: CODEPLAN, 2017. 47 p. Disponivel em:
<http://www.codeplan.df.gov.br/wp-
48

content/uploads/2018/02/TD_22_Densidades_Urbanas_nas_Regi%C3%B5es_Admi
nistrativas_DF.pdf>.

KAUARK, F. D. S.; MANHÃES, F. C.; MEDEIROS, C. H. Metodologia da


Pesquisa Guia Rápido. Itabuna: Via Litterarum, 2010. 89 p.

LEFEBVRE, H. Direito á Cidade. Tradução de Rubens Eduardo Frias. 5ª


Edição. ed. Travessa Roberto Santa Rosa, 30: Centauro, 2008. 131 p. Disponivel
em: <https://pt.scribd.com/document/197433907/LEFEBVRE-Henri-O-direito-a-
cidade>. Acesso em: 14 Abril 2018.

MATOS, J. Fundamentos de Informação Geográfica. Tradução de IDA


LIDEL - Edições Técnicas. 5ª Edição Atualizada e Aumentada. ed. Rua d. Estefânia,
183, r/c Dto: LIDEL, 2008. 405 p.

MEDEIROS, A. Conheça Melhor o Mapserver. Anderson Medeiros


Consultor em Geotecnologia, 2008. Disponivel em:
<http://www.andersonmedeiros.com/conheca-melhor-mapserver/>. Acesso em: 28
Maio 2018.

OLIVEIRA , M. F. D. Metodologia Científica: um manual para realização de


pesquisas em adiministração. Catalão : Universidade federal de goiás , 2011. 73 p.
Disponivel em:
<https://adm.catalao.ufg.br/up/567/o/Manual_de_metodologia_cientifica_-
_Prof_Maxwell.pdf>. Acesso em: 14 Maio 2018.

PENA, A. Urbanização. Brasil escola, 2007. Disponivel em:


<https://brasilescola.uol.com.br/brasil/urbanizacao.htm>. Acesso em: 10 Agosto
2018.

PINHEIRO, F. J. Déficit Habitacional no Brasil municípios selecionados


e microrregiões geográficas. 2ª Edição. ed. Belo Horizonte: Ministerio das cidades
Secretaria Nacional de Habitação, 2005. 111 p. Disponivel em:
<http://www.fjp.mg.gov.br/index.php/docman/cei/deficit-habitacional/111-deficit-
habitacional-no-brasil-municipios-selecionados-e-microrregioes-geograficas-
2000/file>. Acesso em: 08 Maio 2018.
49

PINHEIRO, F. J. Déficit Habitacional no Brasil. Alameda das Acácias, 70 –


Bairro São Luiz/Pampulha: Fundação João Pinheiro. Centro de Estatística e
Informações, 2016. 94 p. Disponivel em:
<http://www.fjp.mg.gov.br/index.php/docman/cei/informativos-cei-eventuais/634-
deficit-habitacional-06-09-2016/file>. Acesso em: 12 Abril 2018.

POSTGIS. O que é o PostGIS ? PostGis, 1 Outubro 2017. Disponivel em:


<http://postgis.refractions.net/>. Acesso em: 26 Maio 2018.

PROCESSAMENTO DIGITAL CANAL DE CONTEUDO GEO. Lista dos


Códigos EPSG mais utilizados no Brasil. Processamento Digital canal de
conteudo GEO, 27 Julho 2013. Disponivel em:
<http://www.processamentodigital.com.br/2013/07/27/lista-dos-codigos-epsg-mais-
utilizados-no-brasil/>. Acesso em: 23 Outubro 2018.

SANTOS, M. A Urbanização Brasileira. 5ª Edição. ed. Rua Gil Eanes, 713:


HUCITEC, 2005. 155 p. Acesso em: 14 Abril 2018.

SILVA , J. Tutorial básico em sistemas de informação geográfica para o


quantum gis. [S.l.]: [s.n.], 2008. 55 p. Disponivel em:
<https://andersonmedeiros.files.wordpress.com/2010/04/tutorial-qgis-0-8-1.pdf>.
Acesso em: 28 Maio 2018.

SOUZA, M. L. D. Mudar a cidade uma introdução crítica ao planejamento


e à gestão urbanos. 4ª Edição. ed. Rio de Janeiro - RJ: Bertrand Brasil, 2006. 556
p.

VILLAÇA, F. Espaço intra-urbano no Brasil. 2ª Edição. ed. Rua Maria


Antonia, 108: Studio Nobel, v. 2º, 2001. 155 p. Acesso em: 05 Abril 2018.

View publication stats

Você também pode gostar