Você está na página 1de 22

INDUSTRIALIZAÇÃO

BRASILEIRA
PROFESSOR FILIPE CHAGAS
HISTÓRICO

• A COLONIZAÇÃO DO BRASIL INIBIU PROCESSOS DE MODERNIZAÇÃO


ECONÔMICA, O PAÍS FUNCIONAVA COMO UM FORNECEDOR DE RIQUEZAS A
PORTUGAL.
• APÓS A INDEPENDÊNCIA O PAÍS MANTÉM SUA VOCAÇÃO AGROEXTRATIVISTA
• NO SÉCULO XIX OBSERVAMOS NASCER UMA TÍMIDA INDÚSTRIA NO SUDESTE,
COM DESTAQUE PARA OS EMPREENDIMENTOS DO BARÃO DE MAUÁ
SÉCULO XX

• Surto industrial durante a Primeira Guerra (1914-18)


• Crise de 1929 enfraquece a elite Café com leite e abre espaço para a Era Vargas (1930-
45)
• Getúlio leva a economia nacional para outra área com pesados investimentos em
indústria
• Vargas direciona nossa economia para o mercado interno ,já que a crise de 29
desorganiza o mercado global de consumo
ERA VARGAS (1930-45)

• Indústria de base (FNM,CSN,CVRD,CNA)


• Protecionismo
• Nacional desenvolvimentismo
• Investimentos concentrados no Sudeste
• Substituição de importações
• Segunda Guerra (1939-45)
INDUSTRIALIZAÇÃO PAULISTA

• Elite paulista redireciona os lucros, mão de obra e infraestrutura do café


para atividade industrial (bens não duráveis que atendiam a demanda
local)
• Os fluxos de imigrantes estrangeiros para São Paulo construiu uma base
de mercado consumidor que nascia naquele estado.
• Tal indústria produzia bens não duráveis (calçados, alimentos, roupas)
CONSEQUÊNCIAS

• Modelo arquipélago: Configuração


territorial marcado pela dispersão, cada
região estava especializada em produto
para exportação e havia pouca
comunicação entre elas
• A atividade industrial integra o território
e conecta fisicamente as regiões por
meio de rodovias.
DUTRA (1946-50)

• Dutra assume após o término do governo Vargas e


investe em áreas fundamentais da economia e
sociedade, seu governo ficará marcado pela execução
do Plano Salte, que consistia em investimentos nas
áreas de saúde , alimentação, transporte energia.
VARGAS (1951-54)

• O Breve governo democrático de Getúlio é marcado pela criação da Petrobras


(monopólio estatal do petróleo 1954/1998) e do BNDE (banco público que financiava o
desenvolvimento brasileiro)
JK (1955-60)

JUSCELINO GOVERNO
• O governo JK foi marcado pela entrada • Plano de metas
de capital estrangeiro no país, que veio • 50 anos em 5
por meio de empréstimos ou de
empresas multinacionais (bens duráveis), • Abertura ao capital externo
em especial as automobilísticas. • Rodoviarismo
• Sudene (1959)
TRIPÉ ECONÔMICO

• A articulação desses capitais, foi


fundamental para a sustentação do
crescimento no período JK

• O capital estrangeiro é responsável pelo


crescimento da indústria de
eletrodomésticos, químico-farmacêutica
e automobilística.
ABC PAULISTA

• As cidades de Santo André, São


Bernardo e São Caetano formavam o
ABC, uma área paulista especializada na
produção automóveis que nasceu nos
anos 50, SP se consolidava como o maior
polo industrial do país.
CONSEQUÊNCIAS

• Aumento da modernização do parque • Aumento da dívida externa


industrial brasileiro
• Industrialização concentrada nas grandes
• Consolidação de Sp como principal polo cidades do Sudeste
industrial do País
• Nascimento da Sudene(1959)
• Aumento da malha rodoviária brasileiro
JOÃO GOULART (1961-64)

• Jango tocava a Sudene adiante e incentivava a indústria


no Nordeste com incentivos fiscais
• A Base de seu governo eram as reformas de base, afim
de corrigir assimetrias sociais do país, como a
concentração fundiária
REGIME MILITAR (1964-85)

• Modernização no setor de transportes, energia e telecomunicações


• Período de crescimento baseado em empréstimos estrangeiros
• Maciços investimentos em infraestrutura (rodovias, ferrovias, portos)
• Desenvolvimento industrial no Nordeste e Norte (Finor e Sudam)
ZONA FRANCA DE MANAUS (1967)

• Polo industrial em Manaus , onde o governo concede incentivos fiscais para atrair
empresas de bens duráveis e eletroeletrônicos.
• Produção voltada para o mercado interno
• Objetivava ocupar uma região estratégica para o Estado
• A ZFM é uma ilha industrial cercada de floresta
• A ZFM foi administrada pela SUFRAMA (Superintendência da zona franca de Manaus)
MILAGRE ECONÔMICO (1968-73)

• Período de grande crescimento econômico


• Obras faraônicas (Transamazônica, Hidrelétrica de Itaipu, Ponte Rio-Niterói)
• É interrompido pela crise do petróleo (1973)
INDUSTRIALIZAÇÃO DO NORDESTE

• Durante o período Geisel (1974-79), o governo faz movimentos de investimos de


infraestrutura e indústria em regiões periféricas ao centro industrial do país (o sudeste)
• Destaque para o polo petroquímico de Camaçari (BA) e a refinaria de Landulfo Alves
• FINOR (Fundo de Investimento do Nordeste) criada em1974 financiou atividade
industrial no NE, tal política atraiu diversas fábricas para essa região, no entanto a
indústria nordestina estava funcionando para atender as demandas da indústria da região
sudeste
• Recife, Fortaleza Salvador
DÉCADA DE 80 (DÉCADA PERDIDA)

• Crise de 1979
• Aumento da taxa de juros da dívida externa
• Desemprego
• Inflação
• Defasagem tecnológica
DÉCADA DE 90

• Privatizações (Programa de desestatização)


• Agências reguladoras
• Desconcentração industrial
• Modernização da produção
• Entrada de mais empresas estrangeiras no mercado nacional
• Redução da atuação do Estado na economia (Neoliberalismo)
DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL

• Altos custos de mão de obra do Sudeste


• Forte atuação dos sindicatos
• Altos impostos grandes custos de luz, água e
aluguel
• Incentivos fiscais de regiões periféricas
(Nordeste e Sul)
• Mão de obra barata nas novas regiões
industriais
• Território integrado (energia transporte e
comunicação)
DESCONCENTRAÇÃO PAULISTA

• Infraestrutura no interior
• Malha rodoviária integrada á capital
• Modernização da agropecuária
• Crescimento das cidades médias
(mercado consumidor)
• Capital centrada em tecnologia e
serviços
• “Esvaziamento” do ABC
CONTATO

• Instagram: tropadageografia
• Telegram: tropa da geografia

Você também pode gostar