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Resumo de leitura de texto História do Brasil 6

SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloísa M. Brasil: uma biografia. São Paulo:
Companhia das Letras, 2015. Capítulo 16 (Os anos 1950-1960: a bossa, a
democracia e o país subdesenvolvido)

-Golpe e contra golpe-


-
-Pós suicídio de Vargas, Café Filho assume a presidência da república.
-1956: início de tentativas e movimentações para um golpe para tirar o
presidente seus representes do governo.
-Houveram algumas tentativas de levantes sem sucesso como o caso de
Jacareacanga, com duração de 20 dias.
-Os militares começam a se organizar para tomar o poder, as três divisões se
uniriam como um único corpo das forças armadas.
-As ações da UDN para para acabar com as heranças de Vargas.
-Juscelino Kubitschek, ganha destaque, devido sua carreira política
conceituada, e surge como nome para se candidatar para a presidência, seu vice
seria João Goulart.
-Juscelino é eleito, e vence o principal candidato apoiado pela UDN, Juarez
Távora. Goulart também é eleito (nesse período a eleição para vice era separada da
principal).
-Membros da UDN ficam revoltosos, e querem a todo custo provar que houve
fraude nas eleições.
-O então presidente Café Filho fazia vista grossa para o golpe que dava suas
largas passadas, e tinha apoio de vários ministros, além do interesse particular das
forças armadas em assumir o controle da república, que ficaria mais evidente na
década de 60.
-O general Henrique Batista Duffles Teixeira Lott; ministro da guerra, sabia
das movimentações e planos para o golpe, assim ele protagoniza o chamado
contragolpe, impedindo que o governo fosse tomado.
-O então presidente fica doente a Carlos Luz (familiarizado com os golpistas),
assume a regência. Nesse período de três dias de seu mandato, Lott realiza o
contragolpe. Põe tanques na rua. E entrega Carlos Luz para o congresso.
-Café Filho é interditado pelos parlamentares. Juscelino ainda seria
presidente. Lott foi vital para a continuidade da democracia, já que a UDN iria tentar
por alguém que concordasse com suas metodologias e práticas.
-As forças armadas eram bastantes livres e encorajadas para intervir sempre
que preciso, nela não havia uma direção centrada de submissão ao governo. Ela
tinha partido e afinidades políticas, gradualmente eles entendem que podem assumir
o poder hora que lhes for mais conveniente, assim as forças armadas vão se
estruturando para em 64 instaurar a ditadura militar.
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-O Vendedor de Esperanças-

-No ano de 1956, Kubitschek assume a presidência do Brasil.


-Lott é mantido no comando das forças armadas, devido o seu controle sobre
ela.
-Juscelino era bom de papo e conseguia revolver a maioria de seus
imprevistos na conversa.
-Agradava as forças armadas com compras de equipamentos como aviões e
porta-aviões.
-Militares estão espalhando e assumindo cada vez mais cargos no governo,
em setores administrativos.
-Conseguiu uma unidade entre diferentes frentes políticas.
-Plano de Metas: “Cinquenta anos em cinco” “[...] econômico acelerado,
aprofundou o processo de industrialização e privilegiou o setor industrial de bens de
consumo duráveis, alterando os hábitos e o cotidiano da população, [...].”
-População tem acesso a vários eletrodomésticos, que agora estão mais
acessíveis para a sociedade.
-Foco em;
 setor de trasportes
 Energia
 Industria pesada
 Alimentos
-Aumento das conexões com estradas, para unificar o Brasil, tentando ligar
seus extremos, entre as áreas rurais e industriais.
-
-Procura-se um povo brasileiro-

-O subdesenvolvimento, se torna uma palavra comum no vocabulário do


brasileiro durante o governo JK.
-A importância do cinema, com filmes focados tanto no lado mais prestigiado
do brasil, como a elite, e também o surgimento do cinema voltado para mostrar as
fragilidades das populações mais pobres.
-Filmes como “Rio, 40 graus” abraçam o papel de revelar a realidade das
populações mais pobres do país.
“[...] Rio, 40 graus revelava a beleza do Rio de Janeiro num domingo
de muito calor; mas quem conduzia a visão do espectador era a
realidade de uma cidade abatida socialmente pela miséria e pela
brutalidade. [...].”
-Ele é censurado, por não entenderem a sua real mensagem, e o autor é
acusado entre outras coisas de comunista.
-A Bossa Nova, e sua oficialização como uma música popular, principalmente
para representar as classes dominantes e ricas do Brasil.
“[...] Rio, 40 graus evocava a realidade de uma população de
desvalidos urbanos; já a Bossa Nova remetia a um Brasil solar,
praiano, luminoso e surpreendentemente jovem. [...].”
-A Bossa influência movimentos como; o tropicalismo e e pessoas contrárias a
ditadura.
-Tanto no Brasil, quanto fora dele, a Bossa ganha o mundo.
-Era uma identidade nacional, mostrando o que o país tinha de melhor a
oferecer. “[...] um Brasil moderno, cosmopolita, sofisticado, belo, livre. [...].”
-O plano de metas de Jk, não era aprova de falhas:
-Oposição;
“[...] Evidentemente, nem todos compartilhavam da fé de Campos nos
benefícios advindos da internacionalização da economia brasileira.
Sindicalistas, estudantes, intelectuais e sobretudo militantes
comunistas fizeram duras críticas a um processo de desenvolvimento
econômico que, argumentavam, era capaz de integrar o setor industrial
local à estrutura econômica mundial não por suas próprias pernas, mas
por meio das empresas multinacionais. [...].”
-Ele não havia pensado em tudo.
-Capital internacional forte, nos processos de avanços e industrialização do
Brasil, e concessão de privilégios
-Atalhos deram prejuízos;
 Empresas estrangeiras assumindo o controle.
 Aumento do déficits da balança de pagamentos, crescendo a
dívida externa.
 Aumento da inflação.
-Jk deixa para futuros governos lidarem com as crescentes inflações.
-As bases de desigualdades políticas e sociais permanecem estagnadas.
-Distribuição de cargos públicos e favores pra obtenção de votos.
-O poderio do agronegócio se mantém intocável.
-Níveis grandes de desigualdades sociais;
“[...] faltavam escolas, não havia saneamento básico nem acesso à
saúde, o trabalhador rural continuava excluído da legislação protetora
do trabalho. [...].”
-agronegócio turbinado.
“[...] o governo de jk só interferiu no campo com ações paliativas:
expansão do crédito rural, distribuição de alimentos, socorro aos
flagelados da seca de 1958, abertura de frentes de trabalho e
construção de açudes. [...].”
-Os grupos reivindicando terras começam a aumentar nesse período, mesmo
essas lutas serem anteriores a JK.
-Intensa migração para as cidades, motivadas pela expropriação de terras, e
grilagens, aumento das favelas nas cidades, que não conseguem absorver essa
nova demanda.
-Esses grupos lutavam pela reforma agrária, e acesso as terras.
-Luta dos trabalhadores rurais.
-Governo de jk não era focado na questão agrária e no cenário rural, seu foco
era na cidade.
-Um denso texto sobre a construção de Brasília, para que servia, o modo que
foi feito, quem eram os planejadores desse plano, os construtores, a vida das
diversas classes, estratificação social, etc.
-
-O SEMEADOR DE VENTO-
-Inauguração de Brasília em 1961.
-Próximo do fim do mandato de JK.
-Não era permitido pela constituição a reeleição seguida, então já trama
planos para 1965, quando poderia voltar ao poder.
-Tinha grande prestigio da população.
-Crescimento de SP, se tornando a cidade mais importe do Brasil, devido ao
seu fator industrial.
-Jânio Quadros foi o sucesso de JK.
-Era melhor apresentador que político.
-Contexto de descontamento popular motivado pela inflação, e o alto custo de
vida.
-Fala sobre como era os comícios e os “shows” que ele realiza no palco.
-Jânio vence a eleição com vantagem ampla de votos.
-Havia muito atrito entre ele e os demais representantes do governo e outras
partições.
-Assina diversos decretos, alguns sem sentido,
-o governo de JQ mantinha relações com países socialista, principalmente
com Cuba.
-JQ renuncia em 25 de agosto de 1961.
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-NOS PORÕES DO PALÁCIO PIRATINI-
-A renuncia de JQ foi anunciada, e efetuada, entretanto, não houve nenhuma
movimentação para tentar reverter a ação de Jânio.
-O presidente da câmara assume a presidência até o regresso de Jango.
-Os ministros militares já ficam de olho nas possibilidades, e não aceitariam
João Goulart na cadeira presidencial.
-A importância de Brizola naquele cenário de tentativas de tomadas.
-Silenciamento do Lott, responsável pelo contra golpe, frente aos militares.
-Rádio Guaíba transportada para o palácio piratini. Essa rádio ecoava em
todo o país.
-Clima de animosidade, as portas de um guerra civil.
-Aumento das greves no Brasil.
-Adoção do parlamentarismo. Durante Goulart
-

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