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ECONOMIA DA

REGIÃO SUL
Setores da economia da região Sul:
SETORES DA ECONOMIA DA
REGIÃO SUL
▪ Pode-se distinguir a economia da Região Sul brasileira em quatro principais setores,
sendo eles: agricultura, extrativismo, industrial, e energia.
AGRICULTURA

A agroindústria é um dos setores mais


bem colocados dentro da economia da
Região Sul, com a produção de
alimentos como milho, arroz, soja,
cebola e maçã. Além disso, é o setor que
mais emprega.

A agricultura no Sul pode ser dividida


em policultura, estilo trazido pelos
imigrantes europeus e baseado
na agricultura familiar, onde tem-se o
cultivo simultâneo milho, mandioca,
maçã, laranja, feijão e outros; e
da monocultura, com plantações em
grandes áreas de campos, como os
campos do Rio Grande do Sul, com
plantações de soja, trigo e arroz.
EXTRATIVISMO

Outro ponto importante para a economia da


região Sul é o extrativismo, que pode ser
considerado como uma área complementar.

Ele pode ser separado em: extrativismo


vegetal, com a retirada de material da área
de Mata de Araucárias, com o uso de
madeiras como cedro e pinheiro e para a
produção de erva-mate, além de espécies
de madeiras que são usadas em serrarias ou
para fabricação de papel; extrativismo
animal, com exploração do pescado local,
com peixes como sardinha, merluza e
tainha; e o extrativismo mineral, com
extração de carvão mineral, o caulim, a
argila e o petróleo.
INDÚSTRIA

Apesar de forte na agricultura, a indústria também tem


uma parcela significa na economia da Região Sul. Por
conta das exportações e por seus estados fazerem
fronteiras com outros países da América do Sul, o Sul do
Brasil abriga diversas empresas industriais, principalmente
em Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS).

Nessas capitais há uma grande quantidade de montadoras


de carro. Somente na região metropolitana de Curitiba, por
exemplo, tem empresas como Audi, Volkswagen, Renault,
Volvo, New Holland e Chrysler.

No Paraná, o foco industrial está nas áreas do papel,


celulose, fabricação de caminhões e automóveis,
eletrodomésticos e agroindústria; já em Santa Catarina
está na produção de carnes e fabricação de calçados e
roupas de marca; e no Rio Grande do Sul tem na área de
produção de carros, calçados, petroquímica, alimentos e
vinhos.
ENERGIA

O Sul do Brasil é extremamente rico em xisto


betuminoso e carvão mineral, ambos utilizados
para produção de energia. O carvão mineral, por
exemplo, é utilizado para produzir energia
elétrica nas usinas termoelétricas.

Além disso, por conta de sua hidrografia, o a


Região Sul também possui uma forte fonte
de energia hidrelétrica. Sua maior usina
hidrelétrica é a Usina de Itaipu, inaugurada em
1983, que utiliza a água do rio Paraná, mais
especificamente entre a cidade de Foz do
Iguaçu e Ciudad del Este, no Paraguai.

Considerada a maior usina hidrelétrica do


mundo, é utilizada em partes iguais e a energia
também é dividida igualmente entre os dois
países, Brasil e Paraguai.
TURISMO

A presença ainda forte da cultura


europeia nos estados da região Sul
garantem também um forte turismo na
região, que oferece cafés coloniais aos
turistas.

Além disso, as belezas naturais são uma


das principais fontes de turistas e
movimentam a economia da Região Sul.
O local é rico em praias, como em
Florianópolis, em Santa Catarina, cujas
praias perdem apenas para o Rio de
Janeiro (RJ) e Salvador (BA) em relação
ao número de visitantes.
PRODUTO
INTERNO BRUTO
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) da Região Sul é o segundo melhor entre as regiões mais ricas do país, perdendo apenas para a Região Sudeste. Em 2013
ele representava 18,6% do PIB nacional.

Além disso, a Região Sul também é uma grande exportadora brasileira, levando produtos agrícolas e agroindústriais, como soja e aves, para fora do país. O PIB dos três estados, em 2014, era:

• Paraná: R$ 217.290.000

• Santa Catarina: R$ 184.316.000

• Rio Grande do Sul: R$ 252.483.000

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