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AGROPECUÁRIA BRASILEIRA

Importância
• – aprovisionar os habitantes das cidade
• – conceber excedentes para a exportação
• – gerar matérias-primas para fabricar álcool, e
combustível alternativo brasileiro, e para
favorecer as indústrias.
Parte da economia brasileira depende da agricultura,
pois este é um setor que gera empregos para 22% da
população ativa*, 20% das exportações são de produtos
agrícolas, 12 do PIB (Produto Interno Brasileiro) são
representados pela agricultura.
Impactos da agricultura
• A agricultura surgiu da necessidade humana de deixar o nomadismo e
fixar moradia. Quando seres humanos passaram a plantar e criar
animais, foi possível produzir excedente e viver com mais segurança.

• No entanto, desde a criação da agricultura, muita coisa mudou na arte


de cultivar a terra, e não foram apenas mudanças positivas. A utilização
de recursos naturais para a produção agrícola tornou-se alvo de
preocupação.

• A modernização das técnicas produtivas, a mecanização das etapas da


produção, além do uso de insumos para aumentar a produtividade e
minimizar as perdas por causas naturais, causaram significativos efeitos
no meio ambiente e nos recursos naturais.
efeitos da agropecuária sobre o meio
ambiente
• Poluição dos solos e da água: o uso de insumos agrícolas, como adubos químicos, corretores do solo e
pesticidas (os chamados agrotóxicos), contamina água e solo. Essa contaminação é intensificada quando
chove ou quando a lavoura é irrigada, pois os produtos químicos escoam para os rios.
• Emissão de gases do efeito estufa - Uma parcela considerável de gases do efeito estufa emitidos na
atmosfera tem como origem a pecuária, levando-se em consideração desde a retirada da cobertura
vegetal para a construção de pastagem, a emissão de gases pelo organismo dos animais e os que resultam
do processo de decomposição de seus resíduos.
• Erosão: causada pelo manejo inadequado dos solos e técnicas de irrigação incorretas. Quando se retira a
vegetação que oferece proteção ao solo, a probabilidade do surgimento de erosões aumenta
exponencialmente. Além disso, a retirada da mata ciliar para o plantio provoca o assoreamento dos rios.
• Escassez de água potável – A agricultura é responsável pela maior parte do consumo de água potável
entre todas as atividades humanas. É nessa atividade que também ocorre o maior desperdício. A água
utilizada para a irrigação das lavouras é em grande parte perdida. Parte dela evapora ou escoa, indo parar
em mananciais poluídos, o que a torna imprópria para o consumo.
• Diminuição da biodiversidade - os agrotóxicos (pesticidas) utilizados para o controle de pragas nas
lavouras, muitas vezes, são pulverizados por aviões e atingem as áreas vizinhas, matando, assim, espécies
de animais e plantas. Além disso, o desmatamento também contribui para a diminuição da biodiversidade,
uma vez que desloca animais de seu habitat natural.
Soluções
• Plantio Correto: plantar em épocas chuvosas e escolher sementes de boa qualidade é fundamental para
evitar a perda de nutrientes e aproveitar a infiltração da água, retendo a umidade e facilitando a adubação.
• Manejo Adequado: adubação, manutenção de matéria orgânica e planejamento de rotação de culturas são
algumas das ações de manejo essenciais. Além disso, o diagnóstico das condições do solo, se ele precisa de
calcário, fósforo, potássio, nitrogênio ou outros nutrientes também são importantes.
• Sistema de irrigação: um bom sistema de irrigação contribui para a melhorar valor nutricional do solo e ajuda
a evitar sua salinização do terreno, evitando que o mesmo se torne improdutivo.
• Reflorestamento e adubação sustentável: o reflorestamento em áreas desmatadas ajuda a proteger os rios,
proporcionando uma barreira para os sedimentos; aumentam a porosidade do solo devido à presença de
raízes profundas e volumosa; diminuem a zona de impacto e o escoamento superficial da água; permitem a
criação de refúgios para a fauna; favorecem a fertilidade natural do solo e a preservação dos nutrientes. Já a
adubação sustentável, que consiste em aproveitar a decomposição e a compostagem de matéria orgânica
como adubo, evita contaminação do solo decorrentes do uso de agrotóxicos e pesticidas.
• Rotação de Culturas: fazer a rotação das espécies vegetais plantadas promove a diversificação dos cultivos e
melhora as característica do solo, auxiliando na reposição de matéria orgânica, no controle de ervas daninhas
e na proteção contra agentes físicos de intemperismo.
• Curvas de Níveis: as curvas de nível são linhas que ligam pontos na superfície do terreno usadas,
principalmente, para ajudar na contenção da descida das águas de enxurradas para evitar o arraste de
partículas (e o aparecimento de erosões) e aumentar a infiltração da água no solo.
Principais solos
• Solo corresponde à decomposição de rochas que ocorre por meio de ações ligadas
à temperatura, como o calor, além de processos erosivos provenientes da ação dos
ventos, chuva e seres vivos, tais como bactérias e fungos.
• Terra roxa: corresponde a um tipo de solo de extrema fertilidade que detém uma
tonalidade avermelhada. Pode ser encontrado em Goiás, Minas Gerais, Mato
Grosso do Sul e São Paulo. É originado a partir da decomposição de rochas, nesse
caso de basalto.
• Massapé: é um solo encontrado principalmente no litoral nordestino constituído a
partir da decomposição de rochas com características minerais de gnaisses de
tonalidade escura, calcários e filitos.
• Salmourão: esse tipo de solo é encontrado ao longo das regiões Sul, Sudeste e
Centro-Oeste do Brasil, é constituído pela fragmentação de rochas graníticas e
gnaisses.
• Aluviais: é um tipo de solo formado em decorrência da sedimentação em áreas de
várzea ou vales, é possível de ser encontrado em diversos pontos do país.
Agropecuária
• A agropecuária é uma das atividades econômicas mais
rentáveis do país, gerando uma série de oportunidades de
trabalho no ramo.
• A capacidade de crescimento e as perspectivas para o
futuro são grandes, muito devido à expansão das áreas de
cultivo e dos produtos agrícolas no mercado.
• De acordo com o Ministério da Agricultura, o valor da
produção agropecuária no Brasil em 2019 foi estimado em
R$ 603,4 bilhões, configurando a segunda maior marca
registrada pelo setor nos últimos 30 anos.
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Região Sul
• No Sul, a produção agrícola é voltada sobretudo para o cultivo da
soja, da carne, do milho, da cana-de-açúcar e do algodão. Nos
estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o arroz e o
trigo também ganham destaque. Todos os produtos são valiosos para
a exportação, sendo vendidos para o Oriente Médio, a China, os
Estados Unidos e, ainda, para os países que compõem o Mercosul.

• Para ter uma ideia da proporção do crescimento, o Instituto Brasileiro


de Geografia e Estatística (IBGE) estima que a produção de soja no
Paraná chegue a R$ 19,8 milhões de toneladas em 2020. Isso resulta,
por exemplo, em maior interesse em relação ao grão, o que pode
expandir tanto a safra anual quanto as exportações.
Região Sudeste
• Os agrônomos brasileiros também podem buscar por vagas de
trabalho na região Sudeste, um local onde a mecanização e o uso de
procedimentos de alta tecnologia na Agronomia é predominante.
Mesmo que muito da economia da região esteja voltada para a
indústria, a produção de café, carne, feijão, mandioca e laranjais
apresenta índices significativos para o setor agrícola.

• De acordo com dados do IBGE, São Paulo é o estado com maior valor
da produção, apresentando 15,5% de participação nacional no
mercado agropecuário. Assim, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas
Gerais e Espírito Santo são considerados estados com grande
potencial de oportunidades, oferecendo excelentes vagas para quem
apresentar diferencial.
Região Nordeste
• O Nordeste é uma das regiões com maior pluralidade de biomas, tendo
áreas semiáridas, úmidas e secas para o cultivo dos produtos agrícolas.
As culturas mais expressivas são de hortifrúti, como melão, uva, manga
e abacaxi.
• A cana-de-açúcar também tem grande representatividade no Nordeste,
movimentando grande parte da economia.

• São Desidério, uma cidade localizada no oeste da Bahia, por exemplo,


liderou o ranking nacional de produtividade, de acordo com um estudo
do Departamento de Financiamento e Informação da Secretaria de
Política Agrícola, do Ministério da Agricultura. Isso porque o município
apresentou o valor de R$ 3,6 bilhões em 2018, representando uma alta
significativa de 54,4% em relação ao ano anterior.
Região Norte
• Na região Norte, são produzidas culturas mais tradicionais, como mandioca, milho
e arroz. Do mesmo modo, a soja, como um importante item de exportação,
apresenta um alto índice na comercialização e no mercado agropecuário.

• A pecuária também vem apresentando crescimento, com cada vez mais áreas
reservadas à pastagem. As principais criações são de bovinos e de bubalinos, sendo
que, atualmente, os estados do Norte comportam grande parte do rebanho do
Brasil.

• Em 2018, por exemplo, dados da Secretaria de Política Agrícola (SPA) indicaram um


volume financeiro das lavouras na faixa de R$ 16,6 bilhões. Assim, em 10 anos, o
crescimento da produtividade no Norte foi de 39%, superando até mesmo as taxas
de evolução de importantes regiões brasileiras, como Centro-Oeste e Sudeste. O
Pará é o estado que atualmente lidera o setor, apresentando uma receita de R$ 7
bilhões.
Região Centro Oeste
• A região Centro-Oeste, composta pelos estados do Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, tem uma economia
essencialmente agropecuária.
• Juntos, eles representam os maiores produtores de grãos do Brasil,
como a soja, o milho e o arroz.
• A produção de algodão também recebe destaque nacional, assim como
a criação de gado, considerada a mais significativa do país.
• Segundo um levantamento do Ministério da Agricultura, o Centro-Oeste
passou a liderar a produção agropecuária em 2018, sendo que as
lavouras apresentaram o segundo melhor resultado desde 1989.
• Isso teve consequências positivas tanto para o mercado de trabalho
quanto para a economia da região, que vem passando por uma
verdadeira expansão em suas fronteiras agrícolas.

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