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Engenheiro Agrônomo
Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho
Mestrado Profissional em Agricultura de Precisão
Apresentação
Nome Aluno;
Região origem;
O que mais se identificou com o curso (área);
Porque escolheu???
Objetivos
• Várias hipóteses já foram elaboradas tentando explicar a origem do milho e seu parentesco com
o teosinto. Apesar dos relatos, ele se difere de seu ancestral, devido à imposição de pressões de
seleção rigorosas pelo homem, a fim de domesticá-lo.
• Por outro lado, alguns pesquisadores defendem a ideia contrária, afirmando existirem poucas
evidências sobre a domesticação do mesmo (teosinto),
• Sendo pouco provável que o homem primitivo possa ter criado ou selecionado milho a partir do
teosinto.
• Ainda, outros pesquisadores acreditam que possa ter havido um choque imediato, determinado
pelo meio ambiente, que possa ter provocado rápida conversão da espiga central de uma
ramificação lateral do teosinto em uma espiga e, que esta fenocópia tenha sido fixada
geneticamente, passando, portanto, esta característica a seus descendentes.
• Obviamente, naquela época não era feita uma amostragem de solo para análise ou se sabiam
sobre bactérias benéficas, como a Azospirillum, mas já eram feitos cultivos.
• Mesmo assim, a presença do milho no continente Americano foi registrada pela
primeira vez por Cristóvão Colombo em 1492, na costa norte de Cuba.
• Neste mesmo ano, o cultivo de milho já era realizado desde o Sul do Canadá
até a parte central do Chile, em exceção às áreas recobertas por gramíneas ou
savanas.
• Apenas após o ano de 1800 é que essas áreas, não manejadas, começaram a
receber os primeiros cultivos de milho, e isso só foi possível com a adoção do
arado de aiveca.
• Com o descobrimento do milho nas Américas, ele foi levado à Europa, mas era considerado uma cultura
exótica em jardins europeus, ou seja, nada muito focado na qualidade de sementes e lavouras.
• Seu real valor alimentício foi notado depois, e o império espanhol difundiu seu cultivo pela França, Itália,
sudeste da Europa e norte da África.
Estudos recentes identificaram amostras de milho datadas de 6 mil anos atrás na região Norte do
Brasil, especificamente na região oeste da Amazônia próximo ao Acre.
Acredita-se que o milho chegou ao Brasil antes de ser completamente domesticado e que os índios
nativos que já possuíam habilidades de cultivo e domesticação de plantas como a mandioca,
realizaram também a domesticação de espécies de milho.
O cereal se tornou um dos principais ingredientes na dieta indígena. O consumo se tornou ainda
mais popular com a chegada das navegações portuguesas ao Brasil quando o grão passou a ser
usado como farinha.
Importância Econômica
A importância econômica do milho é caracterizada pelas diversas formas de sua utilização, que vai
desde a alimentação animal até a indústria de alta tecnologia.
Na realidade, o uso do milho em grão como alimentação animal representa a maior parte do
consumo desse cereal, isto é, cerca de 70% no mundo.
Nos Estados Unidos, cerca de 50% é destinado a esse fim, enquanto que no Brasil varia de 60% a
80%, dependendo da fonte da estimativa e de ano para ano.
Apesar de não ter uma participação muito grande no uso de milho em grão, a alimentação humana,
com derivados de milho, constitui fator importante de uso desse cereal em regiões de baixa renda.
Em algumas situações, o milho constitui a ração diária de alimentação. Por exemplo, no Nordeste do
Brasil, o milho é a fonte de energia para muitas pessoas que vivem no Semi-Árido; outro exemplo
está na população mexicana, que tem no milho o ingrediente básico para sua culinária.
Abaixo estão descritos alguns produtos obtidos de forma direta ou indireta do
milho:
•Alumínio;
•Amido e glucose;
•Bebidas gasosas;
•Óleo comestível
É inquestionável que a rentabilidade da
cultura da soja é maior que a do milho, fato
este comprovado pelos dados.
Desde a safra 2011/12, a área cultivada com
milho em segunda safra supera a área
cultivada com milho verão (Conab, 2019),
indicando uma menor competitividade do
cereal frente à oleaginosa.
De acordo com o mesmo levantamento, o
milho representou 26,2% da produção total
de brasileira na safra 2018/19. Foi um
recorde de mais de 99 milhões de toneladas
(Gráfico 1). As regiões Sul e Sudeste
representam 70% da produção de milho na
primeira safra
• Desde a safra 2000/01, ano do primeiro levantamento, até a safra 2014/15, os
materiais de milho disponíveis no mercado cresceram signicativamente (Tabela 1).
• Desde então, tem apresentado uma forte redução na área cultivada, registrando o cultivo
em torno de 500 mil hectares, entre milho grão e 30 milho com destino para silagem nas
últimas safras.
• A produção tem apresentado oscilações em função das condições climáticas. No cultivo 2016/17
apresentou crescimento significativo na produção de milho grão comparativamente à safra
anterior, o crescimento foi de 17,3%, enquanto a área aumentou 2,12% (Tabela 1.10).
• Na safra 2017/18, a redução da produção ficou em 20,4%, justificada pelos baixos preços
praticados em 2017, com redução da área plantada, bem como diminuição da produtividade em
função de problemas climáticos regionais.
• O plantio da safra 2018/19, com os preços fortalecidos em 2018, levou a uma reversão na área
plantada no estado, que nos últimos cinco anos decresceu de cerca de 8% ao ano.
• Para a safra 2019/2019 a estimativa inicial é uma pequena redução de área de 0,5%.
Evolução da área cultivada no Estado
• Desde 2012/13, a área destinada ao milho grão reduziu-se em mais de 120 mil. Na safra 2018/19,
contudo, houve recuperação da área de cultivo em 7,2%. Para a safra 2019/20, as estimativas
apontam para uma estabilização da área cultivada (Figura 1.9).
• Em termos de produtividade, no período de seis anos, entre 2012/13 e 2018/19, o incremento foi
de 20,4%, que representa um aumento de 1.400 kg/ha no período, e, em torno de 230 kg/ha/ano.
As microrregiões que estão registrando incrementos de produtividade mais expressivos nas
últimas safras foram Joaçaba, Curitibanos (com destaque para o município de Campos Novos),
Canoinhas e Xanxerê (com destaque para Abelardo Luz), onde são alcançados valores superiores
a 10 toneladas por hectare (Tabela 7).
• A soja é o principal concorrente em área com o milho no estado, e nos últimos anos a constante
valorização de seus preços, aliada à forte oscilação nos preços do milho, estimularam a conversão
de áreas de milho para plantio da soja, principalmente nas regiões Oeste e Planalto.
Evolução de área de cultivo de milho grão, silagem e soja.
• Assim como nos demais estados, a área cultivada com soja em Santa Catarina
vem aumentando consistentemente, no período de 2012/13 até a safra
2019/2020 teve um incremento de mais de 200 mil hectares (Figura 1.10).
• No entanto, o milho grão também perdeu área para o cultivo de milho para fins
de silagem, na safra 2019/20, a estimativa é de cultivo de 220 mil hectares de
milho silagem.
• Há mais de duas décadas este tema entra na pauta do setor agropecuário, seja para
demandar ao Estado a implantação de políticas públicas mitigatórias ou a atuação
deste no mercado, em especial nos anos em que a produção estadual apresenta queda
e os preços estão mais elevados.
• O déficit do suprimento, que nos anos 1980 era praticamente nulo, subiu
gradativamente desde então. Tal situação derivou do fato da produção de milho,
embora crescente naquele período, ter evoluído num ritmo bem inferior ao consumo.
• No que tange à demanda, vale salientar que esta foi fortemente impulsionada pela
implantação da avicultura em moldes industriais a partir do final dos anos 1960 e início
da década de 1970, além do significativo crescimento da produção catarinense de
suínos, ação impulsionada pelo próprio Estado (ICEPA, 2006).
• O cenário de abastecimento interno de milho em Santa Catarina se agravou após
2010, quando se observa reduções mais significativas e sistemáticas na área
cultivada, consequentemente reduzindo a produção total do estado. A demanda total
de milho grão em 2019 chegou a 7,17 milhões de toneladas, um incremento de 6%
em relação ao ano anterior.
• Esse déficit faz com que seja necessário importar milho de outras regiões do país
(Centro-Oeste) e até de outros países (Paraguai e Argentina).
• A falta de produção para atender toda a demanda, tem como reflexo o aumento do
custo do produto, principalmente em função do transporte.