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3ª FASE DO MODERNISMO: “GERAÇÃO 45”

OU “PÓS-MODERNISMO” E TENDÊNCIAS
CONTEMPORÂNEAS

PROF. PINA
“Pós-Modernismo” ou “Geração 45”

Guimarães Rosa Clarice Lispector João Cabral de Melo Neto

 Regionalismo universal;  Introspecção; Sua poesia divide-se em:


 Trabalho artístico com as  Fluxo de consciência;  Poesia-construção;
palavras;  Epifania: revelação;  Poesia-participação.
 Existencialismo;
 Psicanálise.
 O cão sem plumas
 Sagarana  Paixão segundo G.H.  A educação pela pedra
 Grande sertão: veredas;  A hora da estrela  Morte e vida severina
GRANDE SERTÃO: VEREDAS
Narrador-personagem: Riobaldo.
Protagonistas: Riobaldo e Reinaldo (Diadorim)/Deadorina.
Questionamento sobre o bem e o mal.

JOCA RAMIRO
HERMÓGENES
RICARDÃO

BEM MAL
“CAMPO GERAL” (IN MANUELZÃO E
MIGUILIM)

PEROSNAGENS: Miguilim; Nhô Bernardo


Caz; Nha Nina; Vovó Izidra; Tio Terez, Rosa,
Tomezinho, Chica, Dito, Drelina e Liovaldo.

MUTUM CIDADE

MUNDO MÁGICO ÓCULOS MUNDO RACIONAL


A HORA DA ESTRELA (1977)
(ASPECTOS: FILOSÓFICO, SOCIAL E ESTÉTICO)

TRÊS NARRATIVAS QUE SE CRUZAM:


1) A vida do narrador-personagem Rodrigo S. M.;

2) A vida de Macabéa, uma nordestina que vai para o


Rio de Janeiro trabalhar como datilógrafa;

3) A construção da própria narrativa, metalinguagem


(a mais importante).
HERMÉTICA SOCIAL
 Hermetismo;  Engajada;
 Densidade;  Análise realista;
 Dificuldade;  seca;
 metalinguagem.  Sofrimento.

POESIA
“Morte e vida Severina”

Serra da Costela

Zona da Mata
Rio Capibaribe

Recife
Catar feijão se limita com escrever:
joga-se os grãos na água do alguidar “Catar feijão”
e as palavras na folha de papel;
e depois, joga-se fora o que boiar.
Certo, toda palavra boiará no papel,
água congelada, por chumbo seu verbo:
pois para catar esse feijão, soprar nele,
e jogar fora o leve e oco, palha e eco.
Ora, nesse catar feijão entra um risco:
o de que entre os grãos pesados entre
um grão qualquer, pedra ou indigesto,
um grão imastigável, de quebrar dente.
Certo não, quando ao catar palavras:
a pedra dá à frase seu grão mais vivo:
obstrui a leitura fluviante, flutual,
açula a atenção, isca-a como o risco.
TENDÊNCIAS
CONTEMPORÊANEAS
CONCRETISMO (1950)
Abolição do verso
tradicional; Ritmo da linguagem da
propaganda;
Aproveitamento dos
espaços da página; Uso da repetição;
Signo VERBIVOCOVISUAL; Decomposição do signo;
Metalinguagem.
Ligação com as artes
plásticas;
POESIA-PRÁXIS
Agiotagem
Um muito
Dois nada
Três tudo
o juro: o prazo a quebra: a sobra
o pôr / o cento / o mês / o ágio a monta / o pé / o cento / a quota

p o r c e n t a g i o. hajanota
agiota.
dez
cem (Mário Chamie)
mil
o lucro: o dízimo
o ágio / a mora / a monta em péssimo

e m p r é s t i m o.
POEMA-PROCESSO
OUTROS POEMAS CONTEMPORÂNEOS

Vejamos o poema de Pedro Xisto:

es pa ço
es pa ço es
pa ço es
pa ço es pa
ço es pa
ço es pa ço
es pa ço
SONETO SOMA 14X

1 4 3 4 2
2 3 3 0 6
4 1 6 1 2
3 2 2 1 6

5 0 0 1 8
2 1 2 5 4
1 4 0 1 8
3 2 4 1 4

3 1 2 3 5
5 4 1 2 2
3 0 4 2 5

4 3 3 1 3
5 1 2 1 5
8 9 3 5 3
GAGARIN
Philadelpho Menezes, 1984
TROPICÁLIA (1967)
Antropofagia;
Miscigenação cultural;
Mistura entre modernidade e tradição;
Identidade cultural brasileira.

Sobre a cabeça os aviões


Tropicália Sob os meus pés os caminhões
Aponta contra os chapadões Meu nariz
Eu organizo o movimento
Eu oriento o carnaval
Eu inauguro o monumento
No planalto central do país
Viva a Bossa, sa, sa. Viva a Palhoça, ça, ça, ça, ça
Viva a Bossa, sa, sa. Viva a Palhoça, ça, ça, ça, ça
POESIA MARGINAL
(GERAÇÃO MIMEÓGRAFO)
(1970)
Publicação em meios alternativos: muros, panfletos, cartazes,
cópias mimeografadas;
Subjetivismo;
Melancolia: autoflagelação (sentimento de rejeição, uso de
drogas)
Metalinguagem;
Uso de estrangeirismos
Poema sucinto, breve;
Intertextualidade: televisão, pintura, cinema;
Repúdio à cultura elitista.

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