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REGIÕES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.


O Estado do Rio de Janeiro está subdividido em 8 regiões:
1. Região Metropolitana
2. Região do Médio Vale do Paraíba
3. Região Centro-Sul Fluminense
4. Região Serrana
5. Região das Baixadas Litorâneas
6. Região Norte Fluminense
7. Região Noroeste Fluminense
8. Região da Costa Verde

Neste sentido, vamos apresentar cada uma destas regiões, ressaltando seus
municípios, características e principais atividades exercidas.
1. Região Metropolitana
 Municípios: Rio de Janeiro, Niterói, Belford Roxo, Duque de Caxias,
Guapimirim, Itaboraí, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu,
Paracambi, Queimados, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica e
Tanguá.
 Concentra mais de 80% da população do Estado e mais de 60% do produto
interno bruto.
 2º maior pólo industrial do país.
 Grandes problemas sócio-ambientais (desemprego, violência, pressão e
poluição sobre os recursos naturais, desigualdade sócio-espacial e exclusão
social).
2. Região do Médio Vale do Paraíba
 Municípios: Resende, Volta Redonda, Porto Real, Barra Mansa, Itatiaia,
Pinheiral, Piraí, Barra do Piraí, Rio Claro, Valença, Quatis e Rio das Flores.
 Região localizada no vale do rio Paraíba do Sul.
 Seu histórico de ocupação e degradação está associado à atividade cafeeira.

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 É a região que mais cresce no interior do estado, devido à posição logística
no eixo RJ-SP-BH.
 A atividade industrial é bastante intensa, com a presença de empresas como:
CSN (Volta Redonda), Volkswagen (Resende), Michelin (Itatiaia), entre
outras.
 Poluição atmosférica muito intensa, pela presença de muitas industrias.
 A presença do Parque Nacional de Itatiaia alavanca o turismo na região e
fortalece o setor de comércio e serviços em cidades como Resende e Itatiaia.
 Pecuária leiteira e agricultura em Valença, Barra Mansa, Quatis e Resende.
3. Região Centro-Sul Fluminense
 Municípios: Três Rios, Areal Comendador Levy Gasparian, Paraíba do Sul,
Sapucaia, Vassouras, Patys dos Alferes, Mendes, Miguel Pereira e
Engenheiro Paulo de Frontin.
 A produção cafeeira foi dinamizadora da região no passado.
 Três Rios como principal centro da região. Privilegiado pelo entroncamento
rodo-ferroviário e localização estratégica entre MG e RJ.
 Principais atividades econômicas: Metalurgia (Três Rios), Alimentos,
Mecânica, Cerâmica (Paraíba do Sul), Construção Civil (Miguel Pereira),
entre outras.
4. Região Serrana
 Municípios: Cantagalo, Carmo, Cordeiro, Bom Jardim, Duas Barras, Nova
Friburgo, Sumidouro, Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto, Trajano
de Morais, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Teresópolis e Macuco.
 Apresenta bons indicadores socioeconômicos, sendo bem dinamizada nos
setores da indústria, comércio e prestação de serviços. Sofreu, nas últimas
décadas, com o crescimento urbano desordenado.
 Região sofre com os desastres naturais, devido aos intensos deslizamentos
de terra, normalmente, promovidos pelas chuvas em abundância,
principalmente no verão, gerando perda de vida, bens materiais e abalo
econômico na região e no estado.
 As terras cultivadas na região abastecem os municípios da região
metropolitana.
 Contribuem para o desenvolvimento da agricultura: clima e a rede
hidrográfica, relevo, o solo e o índice pluviométrico.
 Atividade turística bastante desenvolvida, voltada para o turismo histórico
(Petrópolis), turismo rural, ecoturismo, turismo cultural (culturas alemãs e
suíças) e o turismo de comércio (pólos têxteis e moda íntima).
 A indústria têxtil tem um papel muito importante na região, chegando a
exportar lingerie para diversos países.
5. Região das Baixadas Litorâneas

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 Municípios: Maricá, Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, São Pedro da
aldeia, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Armação de Búzios, Casimiro de Abreu,
Rio das Ostras, Silva Jardim, Rio Bonito e Cachoeira de Macacu.
 A importância do fator clima na região: o clima entre Arraial do Cabo e Cabo
Frio é diferente do restante do estado, sendo um local que chove menos,
venta mais e o número de dias ensolarados durante o ano é maior, o que
estimula o turismo de veraneio na região.
 Ressurgência - este fenômeno, característico da região, impulsiona a
indústria pesqueira em Cabo Frio.
 Turismo é a principal atividade, gerando diversas outras, como comércio e
construção civil.
 Os ecossistemas de restingas e lagunas sofrem com a pressão desordenada
e a falta de políticas públicas para a conservação.
 Outros dois setores da indústria muito importantes são: a pesca e a produção
de sal, este último em decadência pela pressão dos empreendedores
imobiliários e pela concorrência com a produção do Rio Grande do Norte.
 Falta de infra-estrutura e crescimento desorganizado impulsionado pela
especulação imobiliária são os principais causadores de problemas sócio-
ambientais na região.
 Expansão das atividades não agrícolas.
6. Região Norte Fluminense
 Municípios: Campos dos Goytacazes, Carapebus, Cardoso Moreira,
Conceição de Macabu, Macaé, Quissamã, São Fidélis, São Francisco de
Itabapoana e São João da Barra.
 Produção de etanol de cana-de-açúcar.
 Solos férteis, relevo de planície, disponibilidade hídrica, tradição em
agricultura, força de trabalho numerosa e baixo custo, proximidade dos
grandes centros consumidores.
 Bacia de Campos: exploração do petróleo off shore.
 Indústrias ligadas ao setor petrolífero presentes cada vez em maior número
na região.
 Falta de infra-estrutura básica em cidades como Macaé e Campos.
 Royalties do petróleo aumentando receitas dos municípios, sem outrora,
melhorar as condições de vida da população.
 Estrutura fundiária marcada pela forte concentração de terras.
7. Região Noroeste Fluminense
 Municípios: Itaperuna, Aperibé, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Italva,
Itaocara, Lajes do Muriaé, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua,
São José de Ubá e Varre-Sai.
 Região mais pobre do estado, participa apenas com 1% do PIB do estado.
 Itaperuna é o maior centro da região.

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 O meio físico da região é composto por muitas serras, rios, morros e
cachoeiras.
 A região está localizada na porção leste da Serra da Mantiqueira.
 A agropecuária é a principal atividade econômica (pecuária leiteira). A
estrutura fundiária é concentrada, os solos não são utilizados
adequadamente e a pecuária é extensiva.
8. Região da Costa Verde
 Municípios: Itaguaí, Mangaratiba, Angra dos Reis e Paraty.
 *Inserção recente de Itaguaí e Mangaratiba.
 É a região de menor extensão territorial.
 Possui ainda uma grande unidade de Mata Atlântica do estado, além de
diversos ecossistemas associados. Entretanto, esse ecossistema vem
sofrendo com a expansão de atividades urbanas.
 Na região existem diversas reservas ambientais.
 Estão localizadas as Usinas Nucleares de Angra.
 Turismo forte em Angra dos Reis e Paraty.
GEOGRAFIA URBANA DO RIO DE JANEIRO.
 Urbanização: concentração da população em espaços urbanos onde há
oferta de infraestrutura que permite o desenvolvimento de atividades
econômicas e sociais.
 Cidades: são os aglomerados humanos com maior concentração de
população. Oferecem espaço de trabalho e a população concorre no espaço
físico.
 Metrópole: cidades com mais de 1 milhão de habitantes e de grande
concentração econômica.
 Região Metropolitana: cidades que estão entorno da metrópole, depende da
metrópole para trabalho ou outros serviços ligados as estruturas urbanas.
 Conurbação: é a unificação urbana de cidades como consequência do
crescimento demográfico Ex: PAVUNA e SÂO JOÂO DE MIRITI
 Migração Pendular: movimento diário entre trabalhadores no meio urbano,
está ligada a ida e volta dos trabalhadores.
 Segregação socio-espacial: separação social entre pobres e ricos dentro do
espaço geográfico.
 Alto-segregação: separação da classe rica dentro espaço geográfico a partir
da criação de condomínios fechados.
FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
O litoral fluminense começou a atrair colonizadores portugueses e corsários
franceses ainda no século XVI. Em razão do comércio de pau-brasil. Em 1555
chegou à região uma esquadra comandada pelo francês Nicolau Durand de
Villegaignon, que funda a França Antárctica. Os franceses resistiram durante uma
década às investidas das tropas portuguesas até serem derrotados por Estácio de
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Sá. A vitória portuguesa marca a origem da cidade de São Sebastião do Rio de
Janeiro, fundada em 1° de Março de 1565.
Ocupando posição estratégica no litoral sul da colônia, a povoação prosperou
como região portuária e comercial. Do século XVI ao século XVII, a cidade do Rio
de Janeiro se constituía basicamente num ponto de defesa do litoral sudeste
brasileiro. A estreita entrada da Baia de Guanabara servia paro a defesa, enquanto
que o extenso litoral e as águas tranquilas da baia favoreciam a construção de
diversos portos e a pesca. O clima tropical úmido, a Mata Atlântico e os maciços
litorâneos constituíam fonte de águas, madeira, rochas para construção civil e
produtos para exploração extrativista. Tais fatores ambientais mostraram-se
extremamente favoráveis à instalação da cidade, inicialmente no Morro Cara de
Cão, no lado oeste da entrada da baia, e posteriormente na altura da Praça XV,
entre os morros do Castelo, Santo Antônio, São Bento e da Conceição (área hoje
designada como o Corredor Cultural do centro da cidade do Rio de Janeiro —
Esquema 1).
Contudo esta geomorfologia representará um desafio para o crescimento do
espaço urbano carioca, pois atenderá a necessidade de defesa em um primeiro
momento, porém se conformará em um enclave em que intervenções serão
necessárias à suplantação de limitações existentes.
O Rio de Janeiro não teve grande expressão no século XVII. A Capital do
Brasil era Salvador, e Pernambuco com sua grande produção açucareira, constituía
a Capitania mais importante economicamente. A exploração e o povoamento do
interior se devem aos colonos que adentravam o território à procura de índios e
pedras preciosas, e se estabeleciam plantando cana de açúcar e construindo
pequenos engenhos. A cultura açucareira passa a ser a principal atividade
econômica seguida da extração do pau-brasil, sal (em Cabo Frio) e pesca. Na
agricultura destaca-se o cultivo da mandioca. A lavoura açucareira constituía a
Capitania mais importante economicamente. A exploração e o povoamento do
interior se devem aos colonos que adentravam o território à procura de índios e
pedras preciosas, e se estabeleciam plantando cana de açúcar e construindo
pequenos engenhos. A cultura açucareira passa a ser a principal atividade
econômica seguida da extração do pau-brasil, sal (em Cabo Frio) e pesca. Na
agricultura destaca-se o cultivo da mandioca. A lavoura açucareira, baseada no uso
intensivo da mão-de-obra escrava, era a grande geradora de riquezas
caracterizando-se pela existência de grandes latifúndios gerando poderosa
aristocracia rural.
No século XVII, a pecuária e principalmente a lavoura de açúcar
impulsionaram o progresso, que foi definitivamente assegurado quando o porto
começou a exportar o ouro extraído de Minas Gerais VIII. O século XVIII é marcado
por grande corrida para o interior na busca das riquezas das Minas Gerais. Em
1763, em busca de maior controle sobre o comércio do ouro, Portugal transfere o
Governo da Colônia de Salvador para o Rio de Janeiro. A cidade neste momento
possuía população de 50 mil habitantes.

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O Rio de Janeiro torna-se uma cidade mundialmente conhecida como ponto
de partida e entreposto de fornecimento das Minas Gerais. A grande febre do ouro
contagia toda a população. A abertura do Caminho Novo pelos bandeirantes,
transpondo a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira, estabelece uma ligação direta
entre o Rio de Janeiro e os distritos mineiros: os engenhos e plantações se
despovoam. E necessário importar negros em quantidades ilimitadas. De Portugal
acorrem, aos milhares, colonos e aventureiros.
Em março de 1808, chega ao Rio de Janeiro a família real portuguesa em
virtude da invasão de Portugal por tropas de Napoleão. O Príncipe Regente D. João,
filho da Rainha D. Maria 1, faz-se acompanhar da Corte por mais de 10.000
pessoas. Com a chegada da Corte, a cidade do Rio de Janeiro e as terras vizinhas
passaram a se desenvolver extraordinariamente, com inúmeros melhoramentos
urbanos. Transferem-se para o Brasil todos os órgãos da Administração Pública e
da Justiça, criam-se academias, hospitais, quartéis, tornando-se o Rio de Janeiro
ponto de partida de inúmeras expedições científicas, havendo também a abertura
dos portos tornando a cidade num proeminente centro comercial.
Os cafezais, inicialmente cultivados nos arredores da cidade do Rio de
Janeiro, atingem outras cidades como Ariara dos Reis e Parati evoluindo para o vale
do Rio Paraíba do Sul até as encostas da serra fluminense O café passa então a
concorrer com as lavouras tradicionais: açúcar, algodão e tabaco. O comércio
marítimo entre o Rio de Janeiro, Lisboa e portos africanos da Guiné, Angola e
Moçambique era a principal fonte de lucro das Capitanias. Importantíssimo negócio
foi o tráfico de escravos trazidos, aos milhares, em navios negreiros e vendidos aos
fazendeiros.
A expansão da lavoura cafeeira trouxe prosperidade nunca antes alcançada
nesta região, tanto com o surgimento de novos centros urbanos pela província do
Rio de Janeiro, quanto pelo esplendor exibido nas fazendas dos “barões do café”.
Via-se a prosperidade trazida pelo “Ouro Verde”, que também trouxe
desenvolvimento da educação, notado pela construção de várias escolas por todas
as cidades. O trabalho escravo, base de sustentação da sociedade cafeeira
fluminense, crescia sem parar à medida que as lavouras se ampliavam pelo Vale do
Paraíba. Nesse período, a província se tornou a mais rica e poderosa no país e sua
principal exportadora. Contudo essa situação perdurou somente até por volta de
1888. Com a abolição da escravatura, a aristocracia fluminense se empobrece, já
que não tem mais sua mão-de-obra e ainda vê a exaustão do solo e a redução das
safras colhidas ano após ano.
Em 7 de setembro foi aclamado Imperador do Brasil D. Pedro 1 de 1822 é
realizado O processo de Independência do Brasil tendo a cidade do Rio de Janeiro,
o seu epicentro e, na Capitania, o principal esteio econômico. Com a
Independência, o Rio de Janeiro permanece como Capital do país e a Capitania é
transformada em Província e - passa a ser governada por Ministros do Império.
Nesta época o Rio conta com uma população de 330 mil habitantes sendo 170 mil
escravos.

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A concentração de equipamentos urbanos, sede da administração do
Império, grande crescimento de sua população, essa diferenças das demais
unidades administrativas do Brasil fez com que no ano de 1834 a cidade do Rio
fosse transformada em Município Neutro, permanecendo como capital do país,
enquanto a província do Rio de janeiro passou a ter a mesma organização político-
administrativa das demais, tendo sua capital na Vila Real da Praia Grande, que no
ano seguinte passou a se chamar Niterói.
A província do Rio de Janeiro passava por forte crescimento econômico
movido pela economia canavieira da região norte fluminense e, principalmente com
o cultivo de café no Vale do Paraíba. Atingiu fortemente a produção fluminense
concentrada nas fazendas de café e da cana de açúcar, determinando o declínio
imediato. Ao contrário das fazendas paulistas, cujos proprietários tinham contratado
milhares de imigrantes italianos para substituir os escravos. Os ricos fazendeiros
descontentes com a libertação de seus escravos, milhares dos quais abandonaram
imediatamente as plantações, ficaram a favor da propaganda republicana na
esperança de receberem do governo alguma indenização pelos prejuízos.
Com a proclamação da República em 15 de novembro de 1889, logo
ocorreram problemas políticos que foram, com o tempo, lhe retirando a grandeza e
o destaque conseguidos durante o Império. Durante a República Velha com a
decadência de suas áreas cafeeiras, o estado perdeu força política para São Paulo
e Minas gerais.
A cidade do Rio de Janeiro nas últimas décadas do século XIX e início do XX
enfrentavam graves problemas sociais advindos do crescimento rápido e
desordenado. Com o declínio do trabalho escravo, a cidade passara a receber
grandes contingentes de imigrantes europeus e de ex-escravos, atraídos pelas
oportunidades que ali se abriam ao trabalho assalariado. Entre 1872 e 1890, sua
população duplicou, passando de 274 mil para 522 mil habitantes.
Com o fim da República Velha (1889-1930) e ascensão de Getúlio Vargas,
muitos novos elementos entraram em pauta para compreender os processos
urbanos no Rio de Janeiro. A industrialização intensificou-se no país, sobretudo pás
os anos 1950. Este fato estimulou a construção de grandes rodovias na periferia da
cidade, o fim de criar eixos para implantação de infraestrutura que atraísse
indústrias, como ocorreu ao longo da Avenida Brasil e da Rodovia Presidente Dutra.
Por maiores vantagens e incentivos oferecidos para atrair empresas para
área metropolitana do Rio de Janeiro a área preferencial para tais empreendimento
foi São Paulo, que suplantou a capital como principal polo econômico do país ao
longo do século XX. Se por um lado as empresas não se sentiam atraídas para o
Rio de Janeiro, por outro a população do país ainda acreditava ser a “capital” a área
capaz de oferecer emprego e moradia a todos os imigrantes. A transferência da
capital federal para Brasília, em 1960, e o tímido crescimento industrial da cidade
não ajudaram a criar novos empregos, levando a um esvaziamento econômico e
político da cidade.

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EVOLUÇÃO POLÍTICA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
 Antes de 1565 - Os índios Tamoios habitavam o local onde hoje se assenta a
cidade.
 De 1565 a 1763 - Rio de Janeiro, simples cidade do litoral sudeste do Brasil.
 De 1763 a 1808 - Rio de Janeiro, capital da Colônia e sede do Vice-Reino do
Brasil.
 De 1808 a 1821 - Rio de Janeiro, capital da Colônia e sede do Governo
Português.
 De 1822 a 1831 - Rio de Janeiro, capital do Primeiro Reinado.
 De 1831 a 1840 - Rio de Janeiro, sede da Regência.
 Em 1834 surge o Município da Corte ou Neutro.
 De 1840 a 1889 - Rio de Janeiro, capital do Segundo Reinado.
 De 1889 a 1960 - Rio de Janeiro, capital da República.
 Em 1891 transformou-se em Distrito Federal.
 De 1960 a 1975 - Rio de Janeiro, capital do Estado da Guanabara.
 De 1975 em diante - Rio de Janeiro, capital do novo Estado do Rio de
Janeiro.
TRANSFORMAÇÕES URBANAS E VERTENTES DE CRESCIMENTO DA
CIDADE DO RIO DE JANEIRO Século XIX
Início dos aterramentos Nesse período é promovida a construção e expansão
do primeiro cais do Rio de Janeiro (contornando o morro de São Bento, incluindo
outras praias como Saúde e Gamboa, e consolidando a região como o porto da
cidade) e aterro de parte do saco de São Diogo, ao lado do antigo Caminho do
Aterrado (atual lado par da Av. Presidente Vargas), dando acessibilidade à Quinta
da Boa Vista.
“O extenso Estuário de São Diogo e seus manguezais estavam agora
reduzidos a menos da metade de sua superfície e com um longo trecho canalizado,
o canal do Mangue. E a Baía de Guanabara perdera um dos seus ecossistemas
periféricos, por obra e graça da família real e dos interesses da aristocracia do café.”
(Amador, 1997).
Século XX - As grandes transformações A transferência da sede do poder
político colonial brasileiro para o Rio de Janeiro em 1763, a vinda da família real
portuguesa para o Brasil em 1808 e a independência em 1822 fizeram crescer a
importância, a população e os imites da cidade com o surgimento de novos bairros.
A partir de meados do século XIX, a urgência em implantar meios de transporte para
esses novos bairros levou à construção de ferrovias em direção à Zona Norte (E.F.
Leopoldino) e à Zona Oeste (E.F. Central do Brasil) onde surgiram diversos bairros
populares. As áreas mais próximas do Centro foram beneficiadas com a construção
de bondes (bairros da Zona Sul, Santo Teresa, Tijuca e Méier, este último também
atendido por ferrovias).

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Vale destacar que, historicamente, os bairros surgidos ao longo das redes
ferroviários foram menos favorecidos pelos investimentos para a instalação de
serviços públicos (como escolas e hospitais) e infraestrutura (água, saneamento,
pavimentação, drenagem urbano etc.). Os bairros mais elitizados (concentrando
população de renda média e oito), mais próximos ao centro, sempre foram
priorizados neste aspecto, resultando em áreas mais valorizadas e melhor atendidas
pelo poder público.
O surgimento de novos bairros residenciais mais afastados levou o um
esvaziamento de antigos casarões da área mais antiga da cidade. Alguns foram
convertidos em prédios comerciais e muitos outros em casas de cômodos (cortiços).
As ruas estreitas, não pavimentadas, a ausência de saneamento básico e a
deficiente infraestrutura de transporte e energia transformaram o centro do Rio em
um espaço insalubre e decadente ao fim do século XIX. A opção política feita para
reverter este aspecto foi a realização de grandes reformas urbanas no centro da
cidade, no início do século XX: alargamento de ruas (como a Av. Primeiro de Março,
a Av. Rio Branco e, posteriormente, a Av. Presidente Vargas), demolição de
diversos morros (como o do Senado, do Castelo e de Santo Antônio) e a realização
de grandes aterros litorâneos, a fim de ampliar a zona portuária e os acessos viários
(Av. Beira-Mar, Aterro do Flamengo, aeroporto Santos Dumont etc.).
PRES. RODRIGUES ALVES (1902— 1906)
O contexto: Os problemas: Falta de saneamento Água potável Crescimento
dos cortiços? mocambos? cabeça-de-porco Insegurança das elites Doenças -
epidemias Soluções: O governo federal inicia a construção do novo porto do Rio de
Janeiro. Introdução do asfalto, atendendo a demanda iniciada pela introdução dos
automóveis na cidade, além de obras de embelezamento. Para transformar o Rio de
Janeiro na Cidade Maravilhosa, Paris dos Trópicos, o Pres. Rodrigues Alves
contratou o Eng. Pereira Passos para ser prefeito da cidade.
ENG. PEREIRA PASSOS
• Implantou reformas urbanas
• Recebeu o apelido de prefeito “bota — baixo”
• Sua grande obra: Av. Rio Branco? antiga central — 1905 Pereira Passos elege
Oswaldo Cruz para combater as epidemias e o mesmo nomeia vacinação em
massa.
Revolta da Vacina (1904)
“maior revolta popular do Rio de Janeiro. A vacinação foi o estopim, mas essa
revolta também teve outros motivos”.
“Tiros, gritaria, engarrafamento de trânsito, comércio fechado, transporte
público assaltado e queimado, lampiões quebrados à pedradas, destruição de
fachadas dos edifícios públicos e privados, árvores derrubadas: o povo do Rio de

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Janeiro se revolta contra o projeto de vacinação obrigatório proposto pelo sanitarista
Oswaldo Cruz” (Gazeta de Noticias, 14 de novembro de 1904).
A demolição do casario antigo no centro da cidade deu lugar a grandes
avenidas, a prédios públicos e privados. A implantação das redes de infraestrutura
de transporte, saneamento básico e energia trouxe a esta a esta região central um
aspecto mais “civilizado”, salubre e moderno. No entanto, tais procedimentos foram
extremamente criticados. Pois negligenciaram a população de baixa renda que
habitava os cortiços. Grande parte dessa população não dispunha de recursos para
comprar casas em outras áreas ou não desejava morar nos bairros populares
afastados do centro. Estas pessoas tinham necessidade de morar em áreas
próximas ao mercado de trabalho e que oferecessem benefícios públicos (hospitais,
escolas etc.). Muitos aproveitaram os restos de demolições para construir
residências precárias nas encostas dos morros e maciços da região central, o que
resultou na consolidação do processo de favelização dessas áreas.
ADMINISTRAÇÃO DE CARLOS SAMPAIO (1920 —1922)
Esta obra foi feita em nome da estética higiene e reprodução do capital, uma
vez que existia uma alta valorização do solo devido a sua localização o desmonte
do Morro do Castelo foi realizado sob imensa polêmica, porque numerosos eram os
que estavam contra a obra, por diferentes motivos, mas principalmente pela defesa
da necessidade da preservação do berço inicial da cidade, com seus monumentos,
ladeiras, as ruelas e as casas que o cercavam, edificadas nos seus primeiros anos
de vida, elementos que deveriam desaparecer com o desmonte.
ADMINISTRAÇÃO DE HENRIQUE DORSWORTH - (1937- 1945) CONSTRUÇÃO
DA AVENIDA PRESIDENTE VARGAS - foi possível a partir da desapropriação de
mais de 600 prédios no centro da cidade; o trecho principal (que foi executado) vai
da Praça XI até a Rua Visconde de Itaboraí - contribuiu para a expulsão da
população de baixa renda da área central. A avenida foi inaugurada em 1944.
1946 — Avenida Brasil - Obra realizada pela Comissão do Plano da Cidade
— é construída sobre um aterro a partir de obras de saneamento feitas na orla da
Baía de Guanabara. Tem por objetivo não só deslocar a parte inicial das rodovias
Rio-Petrópolis e Rio-São Paulo, como pretende incorporar novos terrenos ao tecido
urbano na Zona Oeste, visando ocupação por indústrias (15km de extensão e 60m
de largura - 4 pistas).
A partir da década de 1940, muitos novos elementos entraram em pauto para
compreender os processos urbanos no Rio de Janeiro. A industrialização
intensificou-se no país, sobretudo após os anos 1950. Este fato estimulou a
construção de grandes rodovias na periferia da cidade, o fim de criar eixos para
implantação de infraestrutura que atraísse indústrias, como ocorreu ao longo da
Avenida Brasil e da Rodovia Presidente Dutra.
ADMINISTRAÇÃO DO GOVERNADOR CARLÓS LACERDA (1961 — 1965)

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- PLANOS DOXIADIS* - 1965 Plano elaborado por solicitação do governo do
Estado da Guanabara, com intenção de preparar a cidade para o ano 2000;
elaborado pelo escritório grego “Doxiadis Associates” - 1965 e denominado como
plano de desenvolvimento; sua abordagem engloba a cidade e seu entorno - área
metropolitana; tinha como preocupações o desenvolvimento econômico e social,
considerando intervenções físicas; sugere criação de grupos aglutinados e bairros
dotados de suas próprias finalidades básicas; o plano é nos moldes dos Planos
Diretores — a cidade é estudada no seu aspecto histórico, geográfico e econômico
e a partir de sua análise ocorre a elaboração de projetos.
A administração defendeu uma reformulação completa da política
habitacional no rio de Janeiro - o objetivo era levar os moradores das favelas para
as áreas periféricas. Moradores das favelas do Esqueleto, do Pasmado, do Bom
Jesus, de Maria Agú e de Brás de Pina foram removidos para os conjuntos
habitacionais Vila Kennedy, Vila Aliança; a construção de conjuntos habitacionais
fazia parte do Plano de Habitação Popular.
A EXPANSÃO HORIZONTAL DA CIDADE
A partir da década de 1940, muitos novos elementos entraram em pauto para
compreender os processos urbanos no Rio de Janeiro. Entre as décadas de 1940 e
1950, a então capital da República recebeu grandes fluxos migratórios, resultando
num acréscimo notável da população da área metropolitana. O alto custo da
moradia nas áreas mais próximas ao centro do Rio de Janeiro associado à presença
dos novos eixos rodoviários fizeram com que a população de mais baixa renda se
deslocasse para os municípios adjacentes — conhecidos como municípios da
Baixada Fluminense” (Belford Roxo, Duque de Caxias, Japeri, Mesquita, Nilópolis,
Nova Iguaçu, Queimados e São João de Meriti) — e bairros cariocas que lhes são
fronteiriços (como Irajá, Pavuna e Campo Grande). Nos municípios da Baixada, as
exigências jurídicas para ordenar a construção de novas residências eram
extremamente benevolentes.
Mesmo sem um planejamento urbano ou infraestrutura básica, houve
legalização de legalização de construções clandestinas, permissão para construção
de imóveis em terrenos muito pequenos, acém da ocupação de áreas sujeitas a
enchentes e a outros riscos ambientais. Desta forma, a periferia metropolitana
passou a se constituir numa área extremamente carente, com grandes problemas
urbanos e socioeconômicos.
A industrialização intensificou-se no país, sobretudo após os anos 1950. Este
fato estimulou a construção de grandes rodovias na periferia da cidade, o fim de
criar eixos para implantação de infraestrutura que atraísse indústrias, como ocorreu
ao longo da Avenida Brasil e da Rodovia Presidente Dutra.
ADMINISTRAÇÃO DE DULCÍDIO CARDOSO (1952-1954)
Desmonte do Morro do Santo Antônio, para a criação de novos terrenos em
área muito valorizada no centro para dar origem a construção de aterros que faziam

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a ligação da zona sul com o centro. Parte do Morro de Santo Antônio foi demolida
para a construção do Aterro do Flamengo, mas onde está localizado o Convento e
as duas das mais importantes igrejas do Rio (Igreja de Santo Antônio e igreja da
ordem terceira de São Francisco da Penitencia) foi preservada. Com a demolição
deste morro foram abertas as Avenidas República do Chile e República do
Paraguai, além da construção de diversos dos maiores e mais importantes prédios
da cidade como a nova Catedral, o edifício da Petrobras, BNDES e caixa econômica
federal.
OS ÚLTIMOS 50 ANOS - EXPANSÃO DAS FAVELAS E DESCONCENTRAÇÃO
DA ÁREA CENTRAL
Em 1960, a cidade do Rio de Janeiro perdeu o título de Capital Federal para
Brasília. Foi criado, então, o Estado da Guanabara, que possuía as terras do antigo
Distrito Federal. O Estado do Rio de Janeiro continuava separado da cidade que lhe
dera o nome.
Ainda na década de 60, se por um lado as empresas não se sentiam tão
atraídas para o Rio de Janeiro, por outro a população do país ainda acreditava ser a
capital. Uma área capaz de oferecer emprego e moradia a todos os imigrantes. A
transferência da capital federal para Brasília, em 1960, e o tímido crescimento
industrial da cidade não ajudaram a criar novos empregos, levando a um
esvaziamento econômico e político da cidade. Por outro lado, a deficiente política
habitacional criava dificuldades para a população de baixa renda, que diante de
imensos terrenos providos de infraestrutura ao longo das avenidas Brasil e Dutra,
acabaram ocupando tais áreas, criando favelas imensas nos subúrbios da Zona
Norte e oeste da cidade. Enquanto isso ocorria nas áreas suburbanas do Rio de
janeiro e municípios metropolitanos, os bairros mais valorizados da cidade
especialmente os da orla litorânea, como, por exemplo, Copacabana e Ipanema,
designados como bairros da Zona Sul” — cresciam graças a intensa verticalização,
ou seja, pela demolição de antigas casas para a construção de edifícios de vários
pavimentos, com diversos apartamentos por andar. O aumento da população
desses bairros, bem como de atividades econômicas e dos fluxos de veículos e de
pessoas, levou a população de maior poder aquisitivo a se transferir para novos
bairros (como lagoa e o Leblon) e, portanto, ao aumento dos limites urbanos da
zona sul.
Em 1975, o Governo Federal, ainda sob o regime militar, resolveu reintegrar a
cidade do Rio de Janeiro, então Estado da Guanabara, ao antigo Estado do Rio de
Janeiro. Pela Lei Complementar nº 20, de 3 de junho de 1974, encaminhada ao
Congresso Nacional pelo Presidente Ernesto Geisel, ficava estabelecida a fusão dos
Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, com o nome de Estado do Rio de
Janeiro. A fusão seria efetivada a partir de 15 de março de 1975.
A construção da Ponte Presidente Costa e Silva (Ponte Rio-Niterói), na
década de 1970, representou a ligação rodoviária do Rio de Janeiro com os
municípios ao leste da Baía de Guanabara, especialmente Niterói e São Gonçalo.

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Este fato promoveu uma maior integração dos municípios da Região Metropolitana,
permitindo que moradores do leste da Baía de Guanabara se deslocassem com
rapidez para o trabalho no nome de Estado do Rio de Janeiro. A fusão seria
efetivada a partir de 15 de março de 1975.
A construção da Ponte Presidente Costa e Silva (Ponte Rio-Niterói), na
década de 1970, representou a ligação rodoviária do Rio de Janeiro com os
municípios ao leste da Baía de Guanabara, especialmente Niterói e São Gonçalo.
Este fato promoveu uma maior integração dos municípios da Região Metropolitana,
permitindo que moradores do leste da Baía de Guanabara se deslocassem com
rapidez para o trabalho na cidade do Rio de Janeiro. Como os terrenos em Niterói,
São Gonçalo e Itaboraí eram mais baratos, muitas pessoas fixaram residência
nessas cidades, mas continuavam a trabalhar no Rio de Janeiro. A Ponte Rio-Niterói
também estimulou a ocupação dos municípios da Região os Lagos. Nos finais de
semana e no período de férias, há um intenso deslocamento de pessoas para esses
municípios, que oferecem atividades de turismo e lazer.
As principais preocupações nos primeiros cinquenta anos do século XX
tiveram como pauta condições sanitárias, estéticas, questão habitacional e a
estruturação do sistema viário. O Rio de Janeiro passou por uma série de
modificações físicas, algumas com base em intenções urbanísticas, outras como
consequência da valorização do solo urbano, do próprio crescimento da cidade e da
necessidade de ganhar novas áreas. As principais transformações ocorreram na
área central, quando a cidade perdeu sua imagem colonial, tornando-se moderna
com a abertura de grandes avenidas e urbanização das áreas resultantes dos
desmontes dos morros. As demais mudanças são em relação às questões estéticas
e sanitárias e, relacionadas à questão habitacional, que ocorreram durante todo o
século XX, mas que não detiveram o crescimento desordenado e o processo de
favelização.
A multiplicação do número e da área das favelas na cidade do Rio de Janeiro,
entre os anos de 1970 e 1990, tornou-se um fenômeno urbano que exigia politicas
especificas. Até os anos de 1970, predominou a político de erradicação (eliminação)
de favelas das áreas mais valorizados da cidade e remoção da população para
conjuntos habitacionais em bairros distantes, com precários sistemas de
infraestrutura e serviços públicos. A partir da década de 1980, tais políticas foram
sendo progressivamente substituídas por projetos públicos que criavam melhores
condições para esta população, culminando com a transformação de favelas em
“bairros”, pela legitimação das edificações e habitação de infraestrutura e serviços
públicos básicos em trechos específicos — especialmente nas entradas dessas
áreas.
A falta de atuação do poder público nas favelas deu espaço para a
constituição de um poder paralelo: comandos reunindo traficantes de drogas que se
territorializaram nas áreas segregadas do Rio de Janeiro. Os moradores das
favelas, que já sofriam preconceito social e racial, têm de conviver em meio a

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tiroteios provocados pela disputa entre comandos rivais e entre a polícia e os
traficantes.
Mesmo com tais problemas sociais, grandes investimentos públicos
continuam sendo aplicados em “novos bairros”, que abrigam empreendimentos
imobiliários para população de alta renda — notadamente os bairros da Barra da
Tijuca e Recreio dos Bandeirantes. A justificativa de “preparar esses bairros para
expansão urbano” é fortemente criticada, tendo em vista a precariedade das redes
de infra- estrutura e serviços públicos em bairros populares, há muito tempo
habitados, e a gravidade do problema das favelas. Esses novos bairros apresentam
formas urbanas especificas, como grandes avenidas expressas, condomínios
fechados, prédios extremamente altos, grandes centros comerciais (shoppings) e
empresariais.
O século XX marcou o grande desenvolvimento do agora Distrito Federal,
antigo Município Neutro, localizado na cidade do Rio de Janeiro, enquanto o Estado
do Rio de Janeiro, antiga província, tinha sua economia estagnada.
A capital federal foi palco de diversos acontecimentos políticos e sociais,
como a Proclamação da República, a Promulgação da Constituição de 1891, a
primeira da República, as revoltas da Armada e da Chibata, a revolta da Vacina, a
revolta dos Dezoito do Forte, a Revolução de 1930, que provocou profundas
mudanças políticas no país, o golpe de 1937, com a instalação da ditadura do
Estado Novo, sob o comando de Getúlio Vargas, a redemocratização do país em
1946, a luta pela criação da Petrobras e o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954.
Regime Militar de 1964, as passeatas de 1968, com a morte do estudante
Edson Luiz, as memoráveis campanhas eleitorais, após a luta pela abertura política
e pela anistia, o grande comício das Diretas Já, a Passeata dos caras-pintadas pelo
impedimento do Presidente Fernando Collor de Mello, enfim o Rio de Janeiro é um
grande centro gerador de riquezas e é, ainda hoje, um grande centro de
acontecimentos políticos e sociais, que repercutem em todo o país.
ORIGEM DAS FAVELAS NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Segundo o geógrafo
Umbelino Campos, as favelas cariocas originaram-se de três principais processos:
 (1) da ocupação das encostas das áreas centrais por parte da população de
baixa renda (sobretudo negra) que retornara da guerra do Paraguai (1864-
1870);
 (2) da reforma urbana promovida no governo Pereira Passos, que resultou na
derrubada das “cabeças de porco” e na expulsão dos moradores mais pobres
da área central da cidade;
 (3) da necessidade da população mais pobre residir mais próximo das áreas
onde se encontravam as oportunidades de trabalho. Em todos os processos,
verifica-se a política de exclusão das classes mais pobres, política está adota
e reproduzida em tempos atuais pelo Estado brasileiro, e que em muito
contribui para o processo de expansão das favelas.

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Das 14 favelas em 1920 caminhamos para mais de 500 no ano 2000. Hoje, o
número de favelados representa quase 20% da população total do município do Rio.
Algumas comunidades viraram complexos e ultrapassaram os 50 mil habitantes,
enquanto áreas como a Zona Oeste — antes um vazio no mapa — viraram opção
de moradia barata e hoje lideram o ranking de novas construções.
REVITALIZAÇÃO DA ÁREA CENTRAL
As ações públicas implementadas na área central a partir da década de 1980
passaram a ser estruturadas sob um novo paradigma. As novas políticas, seguindo
uma tendência de cidades norte americanas e europeias passaram a se preocupar
em recuperar e conservar a forma do ambiente construído e tinham como objetivo
atrair atividades comerciais, de serviço, de entretenimento, de cultura e população
para o Centro do Rio em espaços anteriormente degradados.
Nesse sentido, a intenção do Estado é fazer com que o centro do Rio
recupere os fluxos intra urbanos existentes fora do horário comercial. Para tanto
estimula atividades com alto potencial catalisador, com o objetivo de atrair a classe
média que deixou o Centro inicialmente como área de moradia e depois como local
destinado a compras e lazer.
“No decorrer da década de 1980, o poder público implantou projetos como o
Corredor Cultural e decretou Áreas de Proteção de Ambiente Cultural (APAC) com
intuito de estimular a preservação da área central do Rio através do processo de
revitalização” urbana. As políticas de "revalorização” e “requalificação” do centro se
intensificaram nos anos de 1990. O projeto Praça XV, a revitalização da Área
Portuária, do morro da Conceição, o projeto do Teleporto, projeto de revitalização da
Praça da Tiradentes e o projeto do Distrito Cultural da Lapa, são alguns exemplos
dessas políticas. As ações do poder público foram acompanhadas por iniciativas do
setor privado que incluíam a construção de novas edificações e reformas de prédios
antigos. Na atual configuração da área central do Rio de Janeiro, verifica-se a
permanência e o estimulo de determinados usos e funções urbanas que torna um
local multifacetado.
CARACTERÍSTICAS FÍSICO AMBIENTAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
O relevo do Estado do Rio de Janeiro caracteriza-se pela presença de serras
(que integram a unidade geomorfológica da Serra do Mar), de maciços litorâneos
(agrupamento de morros ou morras isolados) e de terrenos de baixada. Nas áreas
serranas, sobretudo nos pontos mais elevados, há remanescentes da Mata
Atlântico. Apesar do desmatamento contínuo por séculos, verificam-se evidências
de regeneração natural da floresta.
Os terrenos de baixada distribuem-se por várias áreas do estado: Baixada
dos Goytacazes (ou Campista), baixada dos Rios Macaé e São João, Baixada da
Guanabara e Baixada de Sepetiba. A denominação baixada fluminense refere-se à
área que abrange os municípios de Duque de Coxias, Nova Iguaçu, Queimados,
Belford Roxo, Japeri, Mesquita, Nilópolis e São João de Menti.

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A bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul é a mais importante, devido à sua
grande extensão e o expressivo número de afluentes, sendo estes responsáveis
pelo abastecimento de água para consumo doméstico, industrial e agrícola de várias
cidades do Estado. Outras bacias hidrográficas importantes são as dos rios Guandu,
Itabapoana, Macabu, Macaé, São João e o Mambucoba.
Apenas 31,7% do território estadual são cobertos por vegetação
remanescente (florestas, mangues e restingas) e secundária, segundo o
levantamento do Uso e Cobertura do Solo (2001), realizado pela fundação CIDE. O
restante da área do estado é ocupado principalmente por pastagens, áreas
cultivadas e/ou urbanizadas.
Os ecossistemas de florestas, mangues e restingas têm sofrido intensa e
continua degradação devido à expansão urbana, especulação imobiliária e/ou
ampliação de áreas agropecuárias. As áreas naturais legalmente protegidas
(denominadas Unidades de Conservação) pelo poder federal e estadual cobrem
cerca de 10,1% da área do Estado. A fiscalização deficiente nas unidades de
conservação possibilita a degradação da fauna e da flora dessas áreas, já que essa
fiscalização não consegue evitar incêndios, queimadas, desmatamentos e
ocupações irregulares.
A preservação da cobertura vegetal nas áreas serranas, inseridas ou não em
unidades de conservação oficiais, é extremamente importante, pois tais áreas
englobam nascentes de grandes rios do estado, garantindo o fornecimento de água
para várias atividades. Além disso, as poucas matas ainda existentes são resquícios
do bioma Mata Atlântica, retratando, em parte, sua biodiversidade.
PRINCIPAIS REPERCUSSÕES DAS INTERVENÇÕES DO ESPAÇO FÍSICO
Desmatamento: O desmatamento tem uma série de consequências que irão
promover a gradual degradação do ambiente. A interceptação das águas da chuva,
feita pela vegetação, é uma etapa suprimida do ciclo hidrológico, causando
impactos no solo, sobretudo erosão nas encostas das elevações e na distribuição
das águas. Com o desmatamento há a diminuição da infiltração causando um
aumento do escoamento superficial que provoca maior erosão, pois a água se
concentrará em superfície. Aterros Os aterros foram promovidos em alagadiços,
brejos, mangues, e mesmo o saco do São Diogo, ambientes que apresentavam
dinâmicas de escoamento e acumulação das águas. A partir do seu arrasamento, a
área disponível para as águas é reduzida, concentrando mais em superfície.
Asfaltamento: A introdução do asfalto agrava o problema de
impermeabilização da superfície, que já vinha desde a abertura e calçamento de
ruas. Inicialmente a compactação do solo promovida pela abertura dessas vias era a
causa principal atuante na diminuição gradativa dos níveis de infiltração do solo.
Porém, com a introdução do asfalto, agravasse deveras, resultando na
concentração da água em, sobretudo, em eventos chuvosos intensos. Cria-se,
então, a demanda de intervenções no sistema de drenagem, adequado às novas
condições, a fim de evitar as enchentes. Além disso, a construção ou

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repavimentação de ruas e avenidas implicam em reorganizar a drenagem pluvial e
esgotos criando novos direcionamentos para as águas se deslocarem.
Desmontes: Esta ação trouxe uma drástica modificação, a água, num evento
chuvoso, passa a ter um novo comportamento no que tange sua circulação.
Inicialmente a área em que esta incidia, torna-se menor e ainda diminui
arrasadoramente a superfície passível de infiltração, ou seja, água passa a se
concentrar mais e em uma área reduzida acarretando sua menor distribuição. Um
fator que ainda agrava esse quadro refere-se a perda de energia das águas,
associada ao antigo desnível do morro, em que inclinação combinada à força da
gravidade permitiam sua maior circulação na área. Com tudo isso, o escoamento
local se concentra ainda mais em uma superfície e entorno intensamente
urbanizados podendo provocar aumento das inundações em períodos chuvosos.
Relevo do Estado do Rio de Janeiro
O relevo é o conjunto de saliências e reentrâncias que compõem a superfície
terrestre. É um componente da litosfera relacionado com o conjunto rochoso
subjacente e com os solos que o recobre. Sua escultura modelada numa grande
variedade de formas resulta da atuação simultânea e desigual, tanto no espaço
como no tempo, não só dos fatores climáticos, bem como da estrutura da litosfera.
Desta maneira, o relevo encontra-se em permanente transformação (MARTINELLI,
2009).
Martinelli (2009) ainda destaca que o relevo é o resultado da ação de duas forças, a
endógena (interna) e a exógena (externa). As primeiras são responsáveis pelas
formas, ou seja, pelas estruturas, enquanto que as segundas tomam parte na
modelagem das formas. Se expressa na configuração plástica concreta e
heterogênea das formas que compõem a superfície da Terra (ROSS, 1999).
O relevo do Estado do Rio de Janeiro pode ser dividido em três unidades: as
terras altas, as baixadas e os maciços costeiros.
As terras altas compreendem o planalto, onde se encontram as maiores
altitudes. Nesta unidade se localizam a Serra do Mar, o Planalto de Itatiaia e parte
do Vale do Paraíba do Sul (CEPERJ, 2010). Os pontos culminantes das terras altas
são: O pico das Agulhas Negras (2.791 m, no Município de Itatiaia), a Pedra dos
Três Picos (2.310 m, entre os Municípios de Teresópolis e Nova Friburgo) e o Pico
do Macela (1.840 m, no Município de Parati).
Encontra-se no planalto, sobretudo nas áreas de relevo mais acidentado, o
que restou da floresta que cobria quase todo o território do Estado do Rio de
Janeiro, há quinhentos anos, quando aqui chegaram os portugueses. Ela é
conhecida como Mata Atlântica, nela se identificando três tipos de floresta: a
Ombrófila Densa, a Ombrófila Mista e a Estacional Semidecidual. Em várias partes
do Estado, a floresta está renascendo espontaneamente, nos lugares onde a
agricultura e a criação de gado deixaram de ser praticadas. Encontram-se no litoral

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do Estado outros tipos de cobertura vegetal, como os manguezais e a vegetação
existente nas praias, restingas e dunas.
As unidades de baixadas estão situadas entre o planalto e o oceano.
Embora possuam o nome genérico de Baixada Fluminense, também são
conhecidas pelas suas denominações locais, como: Baixada dos Goytacazes (ou
Campista), baixada dos Rios Macaé e São João, Baixada da Guanabara e Baixada
de Sepetiba. Convém destacar que a expressão Baixada Fluminense fica restrita à
porção do território do Estado do Rio de Janeiro que abrange os Municípios de
Belford Roxo, Duque de Caxias, Japeri, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu,
Queimados e São João de Meriti (CEPERJ, 2010).
As unidades denominadas de maciços costeiros (ou litorâneos) são
elevações que surgem nas áreas das baixadas, desde o Município de Cabo Frio até
o Município do Rio de Janeiro. Podemos acrescentar que o Estado do Rio de
Janeiro possui um litoral extenso, com 636 quilômetros, que se estende desde a
barra (foz) do Rio Itabapoana (limite com o Espírito Santo) até a Ponta da Trindade
(limite com São Paulo). Possui, também, um grande número de rios sendo o
principal o Rio Paraíba do Sul.
Hidrografia do Rio de Janeiro: O estado do Rio de Janeiro se localiza na bacia
hidrográfica do atlântico sudeste, A maior parte dos rios que abastecem a bacia
hidrográfica do Atlântico Sudeste têm as suas nascentes em áreas de planaltos e
serras, com águas que correm diretamente para desaguar no mar, onde se
localizam as suas fozes.
Rio Paraíba do Sul
O rio Paraíba do Sul é um curso de água que banha os estados brasileiros de
Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Ele atravessa a importante região
socioeconômica do Vale do Paraíba, que concentra uma parcela considerável do
Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Trata-se do rio mais importante do estado do
Rio de Janeiro.
O rio Paraíba do Sul é formado pela confluência do rio Paraibuna e do rio
Paraitinga, ambos do estado de São Paulo. Ele nasce na Serra da Bocaina, na
cidade de Areias – SP, onde tem o nome de Paraitinga e só ganha o nome de
Paraíba do Sul, na confluência com o Paraibuna, na Represa de Paraibuna.
Esse rio possui uma extensão de cerca de 1.137 km, desde a nascente do rio
Paraitinga, no nordeste paulista até a sua foz, em Atafona, distrito do município de
São João da Barra, do norte fluminense. O termo “Paraíba” tem origem tupi e
significa “mar ruim”, “pará” (mar) e “aíba” (ruim).
Os principais afluentes são: Muriaé, Pomba, Macabu e Itabapoana. Além dos
rios, o estado possui várias lagoas, sendo a maior a Lagoa Feia, e a mais
conhecida, a Lagoa Rodrigo de Freitas, na capital.

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Rio Guandu possui grande importância para cidade do Rio de Janeiro, já que suas
águas concorrem para que a Região Metropolitana do Rio de Janeiro - RMRJ,
também conhecida como Grande Rio, obtenha água potável, após tratamento na
ETA Guandu. O mesmo é resultado da junção do Rio Santana e Ribeirão das Lajes,
na divisa entre os municípios de Japeri e Paracambi.
O rio Guandu, de pequeno porte em condições naturais, se tornou bastante
caudaloso após a transposição das águas do rio Paraíba do Sul, sendo
primeiramente usado para a produção de energia elétrica pela empresa Light
serviços de eletricidade e para uso industrial, hoje, é voltado principalmente para o
abastecimento de água da RMRJ. Sua água abastece cerca de oitenta por cento da
população do Rio de Janeiro.
Suas nascentes localizam-se na serra do Mar em diversos municípios. Alguns
riachos se unem na represa de Ribeirão das Lajes, um dos formadores do rio
Guandu, que é importante para a regulação da vazão. Há na cidade de Barra do
Piraí a Usina Elevatória de Santa Cecília que transpõe as águas do rio Paraíba do
Sul em direção ao rio Piraí levando-as então para o Complexo de Lajes por meio da
Usina Elevatória do Vigário já localizada no centro da cidade homônima ao rio. Entre
Paracambi em Japeri, o Ribeirão das Lajes recebe as águas do Rio Santana
passando finalmente a denominar-se Rio Guandu.
Depois disso, recebe ainda as águas dos poluídos rios de Queimados, como
o Abel e os Poços/Queimados, e os córregos de Seropédica. No município de Nova
Iguaçu, localiza-se a estação de tratamento de água - ETA do Guandu, considerada
a maior do mundo com uma vazão de até 47 m³/s. Depois da estação de
tratamento, recebe as águas do rio Guandu-Mirim e é dividido em vários canais na
altura do bairro carioca de Santa Cruz, sendo o principal deles o canal de São
Francisco, que serve à importante zona industrial deste bairro, em que se
encontram a COSIGUA (Companhia Siderúrgica da Guanabara) e a termelétrica de
Santa Cruz, terminando por desaguar na baía de Sepetiba.
Transposição
Atualmente a maior parcela das águas do Guandu vem de outro importante
manancial: o rio Paraíba do Sul. Na usina hidrelétrica da Light, a jusante de Santa
Cecília, é feita a transposição da água, quando o Paraíba do Sul cede mais de
sessenta por cento de suas águas para o rio Guandu através das canalizações
forçadas das usinas. O Sistema Light foi construído em 1952 podendo acrescentar
até 180 metros cúbicos de água que irá aumentar o caudal do Rio Guandu. Essa
transposição juntamente com as águas do rio Ribeirão das Lajes abastece toda a
Região Metropolitana do Rio de Janeiro - RMRJ, conforme o Plano Diretor de
Abastecimento de Água (PDA - RMRJ), coordenado em 1982 pelo engenheiro
hidráulico Jorge Paes Rios, elaborado pela Empresa ENGEVIX para a CEDAE.
Problemas ambientais

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O principal uso das águas do rio Guandu é o tratamento para consumo de
água potável. Esta água potável é tratada na maior ETA (estação de tratamento de
água) do Mundo, a ETA do Guandu registrada assim no Guiness e distribuída
através de adutoras para o uso de oitenta por cento da população da região
Metropolitana do Rio de Janeiro. Porém, para que este tratamento seja eficiente, é
necessário que a chamada água bruta não atinja determinados níveis de poluição.
As águas do rio Paraíba do Sul possuem níveis de poluição altos, devido
sobretudo ao lançamento de esgoto sanitário por parte dos municípios que estão à
montante de Santa Cecília, mas a distância entre o ponto de captação de suas
águas e a estação de tratamento (ETA) faz com que a maior parte desta poluição
acabe diminuindo pelo processo de auto-depuração natural do rio. Porém, próximo à
estação de tratamento, ele recebe águas dos poluídos rios de Queimados, como o
rio Abel, o rio dos Poços, o rio Queimados e dos córregos poluídos de Seropédica.
Os rios dos Poços e Queimados nas proximidades da ETA estão
frequentemente cobertos por vegetação flutuante, pois esses rios tem altíssima
concentração de matéria orgânica que alimenta as plantas. O rio dos Poços é um
dos mais poluídos de toda macrorregião da bacia hidrográfica do rio Guandu. Ele vai
descendo, forma uma grande lagoa artificial e se junta ao rio Guandu. No Plano
Diretor de Abastecimento de água, elaborado pelo engenheiro Jorge Rios para a
CEDAE, estava previsto o desvio do rio dos Poços para jusante da tomada de água
da ETA.
Toda esta poluição poderia provocar um colapso no abastecimento de água
dos municípios da RMRJ. Em meados da década de 1970, a Companhia Estadual
de Águas e Esgotos (CEDAE)foi obrigada a desativar duas pequenas estações de
tratamento de água. Uma delas fica em Santa Cruz, na Zona Oeste. A estação de
Santos Malheiros captava água do rio Guandu-Mirim. O problema da água é que ela
recebeu uma quantidade muito grande de poluentes. A situação fica tão grave que a
gente não consegue tratar a água, reconheceu Flávio Guedes, antigo diretor da
Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro.
Isso ainda não aconteceu com a ETA do Guandu, pois a falta de tratamento
do esgoto ainda é compensada com a grande quantidade de água de diluição,
proveniente do rio Paraíba do Sul. Durante o processo de transposição, é retirado
do rio Paraíba do Sul quantidade extra de água para diluir a poluição do Guandu.
Porém a capacidade de fornecimento de água do rio Paraíba do Sul para o
Guandu é limitada pela capacidade da elevatória de Santa Cecília e pelo
abastecimento de água nas importantes cidades que ficam rio abaixo, como São
Fidélis, Cambuci e Campos dos Goytacazes.
Outro grande problema são os areais, alguns clandestinos, que são locais em
que se abrem grandes buracos ( cavas ) para extração de areia do solo, retirando
para isso a cobertura vegetal e, muitas vezes, a extração de areia que se dá no leito
e ao longo das margens do rio Guandu. A fiscalização está a cargo do INEA.

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Embora seja uma prática ilegal, muitos areais ainda estão em funcionamento.
A extração é proibida dentro da área de proteção ambiental (APA) do rio Guandu,
que abrange uma faixa de terra de até quinhentos metros em ambas as margens do
rio. Esta prática promove o assoreamento do rio, pois grande parte dos resíduos
deste processo acabam nele, o que diminui a vazão da água e aumenta a
concentração de poluição, facilita a ocorrência de enchentes e aumenta a
quantidade de resíduos a serem retirados da água durante o tratamento.
Fontes energéticas do Estado do Rio de Janeiro:
Usina Termoelétrica, central termoeléctrica ou simplesmente termoelétrica ou
termelétrica é uma instalação industrial utilizada para a geração de energia elétrica,
através de um processo no qual a energia é liberada a partir de produtos
combustíveis, com bagaços, madeira, óleo combustível, óleo diesel, gás natural,
carvão natural e urânio enriquecido, enfim, pela queima de algum tipo de
combustível renovável ou não renovável.
No Estado do Rio de Janeiro as termoelétricas estão localizadas nos munícipios de
Macaé, Duque de Caxias e Seropédica, tem um papel irrelevante na produção
energética do estado do rio de janeiro, grande parte da produção energética das
termos elétricas são utilizadas nas indústrias locais da região metropolitana.
Energia Nuclear
A energia nuclear é produzida pelo processo denominado fissão (divisão) do
átomo. Quando a energia do átomo é liberada rapidamente é transformada em luz.
Se for liberada lentamente, contudo, a energia é liberada na forma de calor,
que é usado nas usinas nucleares.
Hoje, o elemento químico utilizado para a geração da energia nuclear é o
Urânio. Há outros em estudo, mas não para comercializar, como ocorre com o
Urânio.
Angra 1
Os estudos para a produção da energia nuclear no brasil começaram em
1968. O local escolhido foi Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. A construção de
Angra 1 começou em 1972 e a operação inciou em 1º de janeiro de 1985.
Hoje, a usina ocupa uma área de 37,9 mil metros quadrados e gera energia
suficiente para abastecer 9,9 milhões de habitantes.
Angra 2
A construção de Angra 2 começaram em 1976, mas somente em 1981
começou a edificação do prédio que seria ocupado pelo reator. Devido à falta de
recursos do governo federal, as obras foram paralisadas em 1983 e só retomadas
em 1994.

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A usina começo a funcionar em 1º de fevereiro de 2001 e está instalada em
uma área de 93,8 mil metros. A capacidade de abastecimento de Angra 2 é
suficiente para atender 20,8 milhões de habitantes.
Angra 3
A terceira usina nuclear do Brasil ainda está em construção. As obras de
Angra 3 começaram em 1984, mas somente em 2007 o governo federal retomou os
trâmites para a conclusão. A retomada dos trabalhos no canteiro de obras ocorreu
em 2010.
As obras, contudo, não foram retomadas até 2013 para o cumprimento de
uma série de trâmites, como o licenciamento ambiental e garantias para a redução
das possibilidades de acidentes. Caso seja concluída em tempo, Angra 3 começa
operar em 2018 com capacidade de abastecer uma população do tamanho de Belo
Horizonte e Brasília juntas.
Hidrelétricas:
A energia hidrelétrica é a obtenção de energia elétrica através do
aproveitamento do potencial hidráulico de um rio. Para que esse processo
seja realizado é necessária a construção de usinas em rios que possuam
elevado volume de água e que apresentem desníveis em seu curso.
A força da água em movimento é conhecida como energia potencial, essa
água passa por tubulações da usina com muita força e velocidade, realizando
a movimentação das turbinas. Nesse processo, ocorre a transformação de
energia potencial (energia da água) em energia mecânica (movimento das
turbinas). As turbinas em movimento estão conectadas a um gerador, que é
responsável pela transformação da energia mecânica em energia elétrica.
Normalmente as usinas hidrelétricas são construídas em locais distantes dos
centros consumidores, esse fato eleva os valores do transporte de energia,
que é transmitida por fios até as cidades.

A eficiência energética das hidrelétricas é muito alta, em torno de 65,2% (em


2014). O investimento inicial e os custos de manutenção são elevados,
porém, o custo do combustível (água) é nulo.
Hidrelétricas no estado do rio de janeiro
 Região médio Paraiba: Nilo Peçanha, Pereira Passos, fontes novas em Praí,
Funil Itatiaia
 Região serrana: ilha dos pombos Carmo.
 Região Noroeste: Itacoara , Rosal Bom jesus de Itabapoana
Orientações cartográficas:
O município do Rio de Janeiro é dividido em quatro regiões:
 Centro, zona portuária.

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 Zona sul
 Zona norte
 Zona oeste.
Encontra-se duas formações de baia nas extremidades do município, a baia
da Guanabara e baia de Sepetiba.
O Rio de Janeiro (RJ) é um estado brasileiro localizado na região Sudeste do
país, fazendo divisas com os estados do Espírito Santo, a norte; Minas Gerais, a
noroeste; e São Paulo, a sudoeste. Toda a sua costa leste é banhada pelo Oceano
Atlântico, o que contribui para o grande número de praias e pontos turísticos. A sua
capital é a cidade do Rio de Janeiro, conhecida turisticamente como a “Cidade
Maravilhosa” e que já foi a capital do Brasil entre os anos de 1763 e 1960.
Em razão de a capital e o estado possuírem o mesmo nome, há uma
distinção com relação à naturalidade. Quando se faz referência a alguém do estado
do Rio de Janeiro, utiliza-se o adjetivo pátrio fluminense, mas quando a designação
é em relação à cidade do Rio de Janeiro, o termo correto é carioca.
O estado possui uma população de aproximadamente 16.370.000 pessoas, a
terceira maior do país, habitando em uma área de 43.780 km², uma das menores do
Brasil. Isso significa dizer que o Rio possui elevadas densidades demográficas,
cerca de 366 habitantes por quilômetro quadrado. Há um total de 92 municípios, dos
quais podemos destacar as cidades de Niterói, São Gonçalo, Duque de Caxias,
Volta Redonda e Nova Iguaçu. 95% da população fluminense habita o meio urbano.
O ponto mais alto do estado é o Pico das Agulhas Negras, com 2.791 metros
acima do nível do mar.
EXERCÍCIOS
1.Os fragmentos abaixo se referem às características de algumas regiões
fluminenses. Leia-os atentamente:
FRAGMENTO 1 Esta tradicional região fluminense apresenta considerável parcela
da população economicamente ativa empregada no setor terciário. De modo que a
agroindústria açucareira, juntamente com a produção do açúcar/álcool se posiciona
com destaque na economia regional. Não obstante, a relevância político-econômica
desta região tem mudado em função de produtos altamente rentáveis e necessários
à economia nacional.
FRAGMENTO 2 Ainda que recorrentes, os problemas ambientais e sociais nesta
região são acentuados por eventos de ordem natural. No entanto, em função das
atividades industriais e turísticas bem estruturadas, observa-se um dinamismo na
produção têxtil, vestuário e metalurgia. Predomina também nesta região a indústria
tradicional, representada por pequenas e médias empresas, sobretudo as de
vestuário e têxteis.
FRAGMENTO 3 Destaque industrial no cenário fluminense, esta região apresenta
aglomerações urbanas que tem possibilitado dinamismo geoeconômico catalisador

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para o Estado do Rio de Janeiro e para outros dois estados da região sudeste. Não
obstante, com o crescimento urbano e industrial mazelas têm proliferado na mesma
velocidade, ou seja, impactos ambientais, perda da qualidade de vida da população,
sub moradias e crescentes índices de violência.
Considerando os fragmentos acima, podemos afirmar que:
A. As características do fragmento 1 se referem à região Centro Sul fluminense.
B. A região da Costa Verde fluminense é corretamente caracterizada pelo
fragmento 2.
C. O fragmento 3 revela contextos da região Médio Paraíba.
D. Os fragmentos 1 e 3 são relacionados às características da Região
Metropolitana
2.O Estado do Rio de Janeiro se caracteriza por apresentar macrocefalia urbana, ou
seja, a cidade do Rio de Janeiro é muito maior do que as outras, abrigando quase
metade da população do Estado. Além disso, cidades importantes e populosas
como Duque de Caxias, Nova Iguaçu e São Gonçalo localizam-se no seu entorno,
estabelecendo uma grande Região Metropolitana.
Sobre a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, podemos afirmar que ela
A. apresenta pequena relevância econômica em relação à Região Serrana.
B. se destaca pela concentração de atividades econômicas e de problemas
sociais.
C. gera pequena influência nas atividades econômicas do interior do Estado.
D. se destaca por apresentar poucos problemas sociais e ambientais.
3. Com base nas informações apresentadas na tabela abaixo e nos seus
conhecimentos sobre o assunto, marque a opção que apresenta a afirmativa
correta.

A. O Estado do Rio de Janeiro pode ser inserido na Região Metropolitana.


B. A Região Metropolitana do Rio de Janeiro não pode ser considerada parte do
Estado do Rio de Janeiro.
C. Os municípios da Baixada Fluminense não fazem parte do Estado do Rio de
Janeiro.
D. Os municípios da Baixada Fluminense e do Leste Metropolitano fazem parte
da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
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4. Com relação ao litoral fluminense, analise as afirmativas a seguir.
I. Na Costa Verde, o litoral é bruscamente interrompido pelos pontões graníticos
chamados costões e, entre eles, praias em forma de arco.
II. Nas Baixadas Litorâneas, a intensa sedimentação deu origem a costas baixas,
com extensas planícies dentro das quais encontram-se lagoas.
III. Na Região Metropolitana, os aterros decorrentes do crescimento urbano e o
lançamento de esgotos e lixo urbano nos rios destruíram os manguezais que
atuavam como berçários na renovação da vida marinha.
Assinale:
A. se apenas a afirmativa II estiver correta.
B. se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
C. se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
D. se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
E. se todas as afirmativas estiverem corretas.
5. As diferentes regiões do Estado do Rio de Janeiro apresentam características
naturais, históricas e econômicas que as transformam em polos turísticos
diferenciados. A partir do texto, assinale a alternativa incorreta.
A. A Região Serrana, pelo seu clima mais ameno, torna-se uma estação de
veraneio para os moradores da cidade do Rio de Janeiro.
B. A Região Centro-Sul, graças ao patrimônio herdado da economia do café,
preserva a arquitetura colonial de suas cidades como principal atração
turística.
C. A Região dos Lagos, devido à sua exuberante paisagem marinha, atrai
grandes contingentes de turistas no verão.
D. A Costa Verde, espremida entre a montanha e o mar, cria atrações turísticas
temporárias, como a feira literária em Parati.
E. A Região Metropolitana, com a melhor infraestrutura turística do estado, tem
referências turísticas simbólicas, como o Cristo Redentor e o Jardim
Botânico.
6. Com relação à Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), assinale a
afirmativa incorreta.
A. A taxa de crescimento demográfico dos municípios que compõem a RMRJ é
superior à do município do Rio de Janeiro.
B. A deficiência do sistema de transporte de massas e o crescimento urbano
desordenado amplificaram os problemas de inter-articulação da RMRJ.
C. A diferença entre os padrões urbanos do Rio de Janeiro e Niterói e dos
demais municípios da RMRJ é muito acentuada.
D. A RMRJ tem uma taxa de crescimento demográfico de 3.0% ao ano e contém
em torno de 50% da população fluminense.

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E. A RMRJ é polinucleada com complexas relações entre seus núcleos e
respectivas periferias.
7. Com relação à dinâmica populacional da Região Metropolitana do Rio de Janeiro,
nas décadas de 1960 e 1970, é possível afirmar que:
A. os municípios da periferia intermediária da Região Metropolitana
apresentaram taxas de crescimento populacional muito baixas
B. a participação da população do município do Rio de Janeiro diminuiu em
relação à população total da Região Metropolitana
C. os municípios de Niterói e Nilópolis apresentaram as maiores taxas de
crescimento populacional da Região Metropolitana
D. a participação da população dos municípios da área conurbada aumentou em
relação à população total da Região Metropolitana
8. Entende-se por Conurbação:
A. A expansão vertical das cidades, ocasionando problemas ambientais
referentes à circulação do ar (ilhas de calor);
B. O encontro de duas ou mais cidades, formando grandes aglomerados
urbanos intermunicipais;
C. problemas gerados pela grande população sem moradia nas cidades;
D. problemas urbanos referentes à ineficácia dos transportes públicos;
E. processo de migração em massa de pessoas do campo para a cidade.
9. Os fatores que ocasionam a migração pendular estão listados nas afirmativas
abaixo, exceto:
A. Concentração da oferta de postos de trabalho nas grandes cidades.
B. Precariedade dos meios e vias de transporte coletivo e individual.
C. O elevado valor dos aluguéis nas metrópoles.
D. Especulação imobiliária, que eleva o valor dos imóveis disponíveis nos
grandes centros urbanos.
E. Centralização das instituições de Ensino Superior e técnico em cidades ou
regiões específicas.
10. A relevância fluminense no cenário nacional é visível, sobretudo na economia. O
estado possui o segundo maior PIB do país, o que corresponde a aproximadamente
11,5% do total nacional, superado apenas por São Paulo, com 33,9%. Dentre as
atividades econômicas que se destacam no espaço fluminense, assinale o que está
INCORRETO:
A. No Vale do Paraíba, o crescimento se deve ao avanço industrial da região,
especialmente nos setores metalúrgico, mecânico e automobilístico.
B. O Setor agropecuário é o que mais se desenvolve dentro do estado do Rio de
Janeiro, haja visto o dinamismo que a alta produtividade do campo, permite
com o estado tenha um alto índice de exportação de gêneros alimentícios.
C. Na Região Metropolitana temos grandes investimentos industriais recentes
ou que estão em andamento no estado do Rio de Janeiro, como por exemplo,
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a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) e a COMPERJ (complexo
petroquímico da Petrobras).
D. No Norte Fluminense, o dinamismo é o resultado da expansão as atividades
de apoio à extração do petróleo nas áreas marinhas da bacia sedimentar de
Campos.
E. O turismo é uma atividade de grande importância, em particular para as
regiões Metropolitana, das Baixadas Litorâneas, Serrana e da Costa Verde
11 Observe o mapa abaixo.

Marque a opção que apresenta as massas de ar que atuam no Estado do rio de


Janeiro.

a) Massa úmida e marítima.

b) Polar e Amazônica

c) Quentes e úmidas

d) Atlântica, Amazônica e Polar

12 A formação vegetal típica do espaço fluminense é a:

a) Floresta Litorânea

b) Mata Densa

c) Mata Atlântica

d) Floresta equatorial

13 A Mata Atlântica é uma cobertura vegetal que se estende ao longo do litoral


brasileiro desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul e possui uma
diversidade biológica, que se justifica por estar localizada em áreas:
a) com muitas unidades de conservação.
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b) litorâneas com bastante umidade.
c) de diferentes altitudes.
d) de clima tropical úmido e subtropical úmido e diferentes altitudes.
e) de diferentes altitudes com ocorrência de chuvas regulares.
14 Região serra do estado do Rio janeiro podemos encontrar quais fatores
climáticos respectivamente.
A) Relevo/altitude/correntes marítimas.
B) Altitude/vegetação/relevo.
C) Relevo/urbanização/vegetação.
D) Corrente marítimas/massas de ar/urbanização.
E) Urbanização/altitude/massas de ar.
15 Na cidade do rio de janeiro podemos encontrar três tipos de vegetação diferente
que vem sendo degradadas principalmente com a expansão da vida urbana, essas
três características de vegetação podemos classifica-las como:
A) Mata de araucária, restinga e igapó.
B) Manguezal, Mata atlântica e mata de várzea.
C) Mata atlântica, Restinga e manguezal.
D) Mata de araucária, Mata atlântica e restinga.
E) Restinga, mata ciliar e Manguezal.
16 A questão da qualidade de vida já aparecia, no início do século XX, na reforma
urbana realizada pelo prefeito Pereira Passos na cidade do Rio de Janeiro.
Identifique a opção que revela características dessa reforma.
a) Possibilitou que os grupos monarquistas fizessem da capital uma cidade-corte,
privilegiando o embelezamento em detrimento da utilidade econômica e política da
cidade do Rio de Janeiro.
b) Imitou as reformas de Paris realizadas pelo Barão Haussmann em 1850, trazendo
para o Rio de Janeiro um modo de vida europeu. Entretanto, os vestígios da
arquitetura colonial permaneceram no centro da cidade devido à força política dos
proprietários dos cortiços.
c) Associou beleza e saneamento ao considerar que, em uma cidade moderna,
além de se construírem avenidas e jardins, devia-se cuidar, também, das
instalações de água e esgoto, eliminando-se os odores fétidos e combatendo-se a
falta de asseio de seus habitantes.

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d) Transformou a cidade-capital em cidade moderna, o que representou o avanço
brasileiro em direção ao modelo europeu. Pereira Passos manteve o centro como
cidade portuguesa e atuou, apenas, nas áreas periféricas.
e) Atendeu às reivindicações de engenheiros e médicos que queriam uma cidade
limpa, saneada, com características exclusivamente brasileiras e sem nenhuma
semelhança com Paris.
17 Durante o governo Rodrigues Alves (1902–1906), o Rio de Janeiro foi alvo de
uma severa reforma urbana. O prefeito Pereira Passos foi responsável pela
urbanização da cidade e o Dr. Oswaldo Cruz pelo saneamento, objetivando
combater a febre amarela, a peste bubônica e a varíola. Esta política de
urbanização e saneamento foi alvo de forte resistência e oposição da população
pobre da cidade e da opinião pública porque:
a) Transformava o centro da cidade em área exclusivamente comercial e financeira,
proibindo a construção de residências e acabava com os “quiosques”.
b) Desabrigava milhares de famílias, em virtude da desapropriação de suas
residências, obrigando a população à vacinação antivariólica.
c) Implantava uma política habitacional e de saúde para as novas áreas de
expansão urbana, em harmonia com o programa de ampliação dos transportes
coletivos.
d) Provocava o surgimento de novos bairros que recebiam, desde o início, energia
elétrica e saneamento básico.
e) Mudava o perfil da sociedade e acabava com os altos índices de mortalidade
infantil entre a população pobre.
18) Os processos de favelização e segregação urbana estão intimamente
relacionados e os fatores que os desencadeiam também são comuns. Abaixo estão
listadas as causas desses processos de exclusão urbana:
I) A segregação urbana e social é um dos fatores para a favelização.
II) Planejamento e gestão urbana ineficientes.
III) A segregação urbana e a favelização têm origem econômica e cultural.
IV) A formação das favelas intensifica a segregação socioespacial.
V) Desigualdades socioeconômicas.
Estão corretas as alternativas:
a) I, II e V.
b) Apenas a V.
c) I, II, III e IV.

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d) I, IV e V.
e) Todas as alternativas.
19) O fenômeno de ilha de calor é o exemplo mais marcante da modificação das
condições iniciais do clima pelo processo de urbanização, caracterizado pela
modificação do solo e pelo calor antropogênico, o qual inclui todas as atividades
humanas inerentes à sua vida na cidade. O texto exemplifica uma importante
alteração socioambiental, comum aos centros urbanos. A maximização desse
fenômeno ocorre:
A) pela reconstrução dos leitos originais dos cursos d’água antes canalizados
B) pela recomposição de áreas verdes nas áreas centrais dos centros urbanos.
C) pelo uso de materiais com alta capacidade de reflexão no topo dos edifícios
D) pelo processo de impermeabilização do solo nas áreas centrais das cidades.
E) pela construção de vias expressas e gerenciamento de tráfego terrestre.
20) Subindo morros, margeando córregos ou penduradas em palafitas, as favelas
fazem parte da paisagem de um terço dos municípios do país, abrigando mais de 10
milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
MARTINS, A. R. A favela como um espaço da cidade.
A situação das favelas no país reporta a graves problemas de desordenamento
territorial. Nesse sentido, uma característica comum a esses espaços tem sido
a) o planejamento para a implantação de infraestruturas urbanas necessárias para
atender as necessidades básicas dos moradores.
b) a organização de associações de moradores interessadas na melhoria do espaço
urbano e financiadas pelo poder público.
c) a presença de ações referentes à educação ambiental com consequente
preservação dos espaços naturais circundantes.
d) a ocupação de áreas de risco suscetíveis a enchentes ou desmoronamentos com
consequentes perdas materiais e humanas.
e) o isolamento socioeconômico dos moradores ocupantes desses espaços com a
resultante multiplicação de políticas que tentam reverter esse quadro.
21 “Este tipo de chuva demonstra claramente como as formas de relevo podem
influenciar o clima e também os fenômenos meteorológicos, o que faz com que
também sejam chamadas de chuvas de relevo. Elas ocorrem quando uma massa de
ar úmido é “bloqueada” por uma forma íngreme de relevo, como uma montanha,
uma serra ou escarpa.”
A que tipo de chuva se refere o fragmento acima?

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a) Chuvas de convecção.
b) Chuvas de verão.
c) Chuvas ciclônicas.
d) Chuvas orográficas.
e) Chuvas frontais.
22 A respeito das chuvas de convecção ou convectivas, estão corretas as
afirmativas abaixo, exceto:
a) São formadas a partir do encontro direto entre duas massas de ar, sendo uma fria
e seca e outra quente e úmida.
b) São formadas a partir da circulação do ar em um local, havendo um movimento
ascendente do ar quente e descendente do ar frio.
c) As chuvas de convecção também são chamadas de chuvas de verão.
d) Nesse tipo de chuva, o ar quente sobe e leva consigo toda a umidade produzida
na superfície, incluindo a evapotranspiração da vegetação, produzindo um ambiente
propício para a formação das chuvas.
e) Na formação das chuvas convectivas, o ar frio desce, pois é mais denso que o ar
quente.
23 As chuvas que normalmente ocorrem nos períodos de verão e inverno, no vale
do Paraíba, podem ser classificadas, respectivamente, como:
a) chuvas orográficas e convectivas.
b) chuvas convectivas e de convergência de massa.
c) chuvas orográficas e frontais.
d) chuvas convectivas e frontais.
e) chuvas convectivas e orográficas.
24 O rio paraíba do Sul, o principal rio do Estado do Rio de Janeiro, percorrendo
grande parte do território Fluminense, na sua parte que percorre pela região Médio
Paraíba tem uma grande função em qual área na produção.
A) comercial doméstico.
B) siderurgia.
C) agropecuária.
D) indústria têxtil.
25 Os principais fatores de degradação do rio guandu:
A) esgoto doméstico e pesca desordenada.
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B) lixo industrial e desmatamento.
C) poluição agropecuária e lixo industrial
D) lixo industrial e esgoto doméstico.
26 O rio guandu tem grande parte de abastecimento voltado:
A) abastecimento siderúrgico.
B) abastecimento doméstico.
C) abastecimento agropecuário
D) abastecimento energético.
27 As massas de ar que atuam no verão carioca:
A) Massa tropical atlântica / massa equatorial atlântica.
B) Massa tropical continental / massa equatorial continental.
C) massa polar atlântica / massa tropical atlântica.
D) massa tropical atlântica / massa equatorial continental.
28 A massa de ar que chega de forma mais intensa no Inverno:
A) massa tropical Atlântica.
B) massa equatorial continental.
C) massa polar Atlântica.
D) massa tropical continental.
29 Chuvas orográficas ocorrem no verão em quais regiões do Estado do Rio de
Janeiro respectivamente:
A) Região Norte, serrana, metropolitana.
B) Costa Verde, Médio Paraíba, Noroeste.
C) Serrana, Costa Verde, Noroeste.
D) Metropolitana, Costa verde, Serrana.
30) O rio paraíba do sul apresenta um grande potencial energético com
hidrelétricas, sua correnteza forte apresenta uma característica de rio de planalto
por isso apresenta barragens alguns municípios para conter enchentes, por conta
da sua grande extensão territorial dentro do estado do rio de janeiro marque
alternativa que não corresponda a região aonde o rio paraíba do sul percorra.
A) centro-sul
B) serrana

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C) norte
D) costa verde
31 As características do relevo Fluminense são respectivamente:
A) Planície, serra, depressões
B) serra, planalto, depressões.
C) planície, baixadas e serras.
D) baixadas, depressões, chapadas.
32 O relevo de escarpa se localiza em quais regiões respectivamente.
A) centro-sul, serra, noroeste.
B) norte, metropolitana, médio paraíba.
C) costa verde, metropolitana, serrana.
D) médio paraíba, noroeste, serrana.
33 O maciço do Mendanha se localiza em qual região da cidade do rio de janeiro.
A) zona norte
B) zona oeste
C) zona sul
D) zona leste
34 Os principais maciços da cidade do Rio de Janeiro são:
A) serra do bocaina, Mendanha, pedra branca.
B) serra dos orgãos, pedra da gávea, pedra branca.
C) Mendanha, pedra branca, tijuca,
D) serra do mar, tijuca, Mantiqueira.
35 As principais unidades do relevo da cidade do Rio de Janeiro:
A) depressões; planície
B) baixadas; planície
C) serra; maciço
D) planície; maciço
36 Esta região é pautada na produção de cana e petroquímica, com isso existe
concentração produção energética termoelétrica, essa produção está caracterizada
em qual região;

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A) metropolitana
B) norte
C) centro sul
D) serra
37 As usinas hidrelétricas do estado rio de janeiro se localiza nas regiões;
A) metropolitana, costa verde.
B) médio paraíba, noroeste.
C) norte, costa verde.
D) serrana e metropolitana.
38 a principal usina nuclear nacional dividida em 3 denominada com angra 1, 2 e 3
se localiza em qual região do estado fluminense.
A) centro sul
B) costa verde
C) metropolitana
D) norte
39 A usina hidrelétrica localizada no município de Piraí tem sua grande parte da
produção voltada há:
A) indústria siderurgia.
B) agropecuária leiteria
C) agropecuária frutífera
D) indústria têxtil
40 O consumo energético da região metropolitana do esta do Rio de Janeiro é
baseada na produção:
A) termoelétrica
B) hidrelétrica
C) nuclear
D) eólica
41 Para resolução desta questão, observe o mapa abaixo:

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Uma das funções do Comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de


Janeiro - PMERJ é visitar frequentemente os quartéis e seções vinculadas,
inspecionando suas atividades em desenvolvimento. Assim sendo,
suponhamos que tal oficial tenha o seguinte roteiro de visitas:

Considerando o roteiro de vistas e o mapa supra apresentados, necessariamente o


Comandante Geral da PMERJ, nas datas previstas, estará nas seguintes cidades:

a) Três Rios - São João da Barra - Volta Redonda - Itaperuna - Parati.


B) Parati - São Joao da Barra - Itaperuna - Volta Redonda - Três Rios.
C) Três Rios - Itaperuna - Volta Redonda - São João da Barra - Parati.
D) São João da Barra - Volta Redonda - Parati - Itaperuna - Três Rios.
42 Sobre os limites da cidade do Rio de Janeiro é correta a seguinte afirmação:
a) Ao sul limita-se pelo oceano Atlântico
b) Ao norte limita-se pela baía de Guanabara
c) Ao leste limita-se baía de Sepetiba
d) Ao norte limita-se com vários municípios do estado do Rio de Janeiro
e) Ao oeste limita-se pela baía de Guanabara
43) O estado do Rio de Janeiro tem como limites:

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a) Os estados de Espírito Santo e São Paulo
b) Os estados da Bahia e do Espírito Santo
c) Os estados de São Paulo e da Bahia
d) Os estados de São Paulo, do Espírito Santo e de Minas Gerais
e) Os estados da Bahia, de São Paulo e de Alagoas
44 Observe atentamente as taxas médias de crescimento demográfico anual do
Estado do Rio de Janeiro e de suas principais regiões.

Em relação às informações apresentadas acima, marque a opção correta.


A) De uma forma geral, as taxas de crescimento demográfico anual decresceram no
Estado entre 1950 e 1991.
B) A Região Noroeste Fluminense apresentou grande crescimento populacional em
todo o período destacado.
C) A Região das Baixadas Litorâneas apresentou as menores taxas de crescimento
entre 1980 e 2000.
D) A Região Serrana apresentou a maior taxa de crescimento no período entre 1991
e 2000.
45 A descrição mais correta da localização da cidade do Rio de Janeiro, em relação
ao Estado do Rio de Janeiro, encontra-se:
A) a leste de Cabo Frio.
B) ao sul de Volta Redonda.
C) no extremo norte do Estado.
D) na Região Serrana.
46 O Estado do Rio de Janeiro se caracteriza por apresentar macrocefalia urbana,
ou seja, a cidade do Rio de Janeiro é muito maior do que as outras, abrigando
quase metade da população do Estado. Além disso, cidades importantes e
populosas como Duque de Caxias, Nova Iguaçu e São Gonçalo localizam-se no seu
entorno, estabelecendo uma grande Região Metropolitana.
Sobre a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, podemos afirmar que ela:
A) apresenta pequena relevância econômica em relação à Região Serrana.
B) se destaca pela concentração de atividades econômicas e de problemas sociais.

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C) gera pequena influência nas atividades econômicas do interior do Estado.
D) se destaca por apresentar poucos problemas sociais e ambientais.
47 A cidade do Rio de Janeiro é marcada por paisagens muito belas, porém
também apresenta paisagens das quais a sua população se envergonha. Algumas
áreas residenciais não apresentam infraestrutura sanitária e outras acabam sendo
alvo da ação constante de marginais.
Em relação a esses problemas sociais que caracterizam a capital carioca, podemos
afirmar que eles são agravados:
A) pela desigualdade social e pela falta de políticas habitacionais eficientes para os
mais pobres.
B) pelo excelente sistema educacional e pela construção de conjuntos habitacionais.
C) pelo eficiente sistema de transporte e pelo financiamento habitacional público.
D) pela ação policial preventiva e pela falta de investimento em saneamento básico.
48 Segundo estimativas oficiais, o setor industrial como um todo responde por um
terço das emissões de gases de efeito estufa do Estado do Rio de Janeiro. De tal
forma, afirma-se como estratégia adequada para ajudar a diminuir emissões de
carbono no Estado:
a) Atingir metas pactuadas pela Certificação ISO 9001:2008, junto ao Painel Inter
governamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e o governo brasileiro.
b) Tolher processos produtivos eficientes combinados com menor emissão de
carbono, através de incrementos tributários e de instrumentos de apoio à produção
mais limpa.
c) A captação direta ao consumo de água bruta e ao lançamento de efluentes nos
corpos hídricos.
d) O incremento da política de compensação ambiental para os casos irreversíveis
de emissão de carbono.
49 Segundo dados do Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), a população residente em aglomerados subnormais
(popularmente conhecidos por comunidades ou favelas) representava 23% do total
da população carioca. E contextualizando os aglomerados subnormais no território
do município do Rio de Janeiro (RJ) é correto afirmar que:
A) Nos últimos cinquenta anos, a cidade do Rio de Janeiro tem apresentado uma
forte dinâmica de mudança de localização das favelas, dirigindo-se das áreas mais
centrais, na porção leste da cidade, para as mais periféricas, na porção oeste.
B) As regiões conhecidas como Complexo do Alemão, Santa Cruz, Méier, Barra da
Tijuca, Ramos e Madureira abrigam, em conjunto, mais de oitenta por cento de todo
o contingente de população moradora em favelas da cidade do Rio de Janeiro (RJ).
C) As maiores proporções de habitantes em favelas se localizam nas zonas leste e
norte da cidade do Rio de Janeiro, sendo que a explicação territorial para tal

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aglomeração é a expressiva presença de equipamentos sociais e de serviços nestas
regiões.
D) Os aglomerados subnormais cariocas são reconhecidamente áreas de ocupação
das áreas mais planas e péssimas condições de infraestrutura urbana.
50 Observe os dados abaixo:

Analisando os dados acima apresentados, é adequado afirmar que:


A) A morte de jovens na faixa etária de 15 a 29 anos, tendo como causa
intervenções legais e operações de guerra está intima e unicamente vinculada à
atitude preconceituosa de agentes de segurança contra jovens das comunidades
pobres.
B) No ano de 2010, o expressivo número de mortes por intervenções legais e
operações de guerra pode ser vinculado ao contexto de exclusão social e à clara
marginalização de várias áreas do município de Rio de Janeiro.
C) Ao se comparar dados dos anos 2005 e 2010, conclui-se que a expressiva
diminuição de mortes por causa de agressões e acidentes de transporte na faixa
etária em questão, refere-se à consolidação de medidas legais inseridas nas últimas
décadas no contexto social brasileiro. Medidas estas que conferem aos jovens a
liberdade de movimentos e tratamento judicial diferenciado.
D) Em termos percentuais, as causas externas de óbito do ano de 2005 em relação
ao do ano 2010 apresentam significativa queda, em especial aos relacionados a
eventos indeterminados.

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