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Priscila Lima
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REGIONAL DO BRASIL
AMÉRICA DO SUL
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DIVISÃO REGIONAL:
SEGUNDO IBGE
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Regionalização oficial
"Em 1934, foi fundado o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), encarregado de
realizar levantamentos demográficos,
econômicos e sociais do país. Em 1942, o IBGE
apresentou a primeira proposta de
regionalização do território brasileiro, com o
objetivo de uniformizar e tornar comparáveis
entre si os estudos e levantamentos estatísticos
realizados pelos diversos órgãos federais,
fornecendo-lhes uma base territorial comum."
(TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de
Geografia Geral e do Brasil. 3ª Edição. Moderna Plus – Parte I, 2015.p.153)
"A atual divisão regional do Brasil, de 1988,
baseia-se no conceito de macrorregiões, que
são definidas por uma combinação de
características econômicas, demográficas e
naturais. As cinco grandes regiões [Norte,
Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste]
foram delimitadas a partir de traços gerais
de organização da economia e do espaço
geográfico (veja no mapa abaixo). Na
divisão regional do IBGE, as unidades da
federação são incorporadas inteiramente
nas regiões. Desse modo, ela serve de
moldura para a apresentação de
informações estatísticas."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume
Único São Paulo: Atual, 2012.p.212)
Nordeste
Análise Geral
SE | AL | PE | PB| RN|
CE | PI | MA | BA

• Maiores cidades:
Recife, Fortaleza e
Salvador
• Diversidade de
paisagens
• 4 sub-regiões
ZONA DA MATA AGRESTE
Zona da Mata Açucareira | Zona Cacaueira | ▪ Transição entre a Zona da Mata e o Sertão
Recôncavo Baiano ▪ Predomínio de minifúndios
▪ Sub-região mais populosa, mais povoada e mais ▪ Principais cidades: Caruaru (PE), Campina
urbanizada Grande (PB)
▪ Primeira porção a ser colonizada
▪ Principais cidades: Salvador, Recife

SERTÃO MEIO NORTE


▪ Maior sub-região ▪ Transição entre o Caatinga, Cerrado e a
▪ Clima semiárido Amazônia
▪ Principais cidades: Fortaleza (CE), Petrolina (PE), ▪ Destaque: Maranhão e Piauí
Juazeiro (BA)
"As sub-regiões nordestinas são fruto da história e da
geografia. Na Zona da Mata úmida formou-se o
'Nordeste açucareiro', organizado em torno do
latifúndio, das atividades exportadoras e dos grandes
núcleos urbanos litorâneos. Na faixa de transição do
Agreste, estruturou-se a policultura de alimentos
baseada na pequena produção familiar e polarizada por
centros urbanos que abrigavam feiras de produtos
artesanais, de couro e de gado (as 'capitais do Agreste').
No vasto Sertão, configurou-se o 'Nordeste algodoeiro-
pecuarista', com um vetor direcionado para as
exportações e o outro voltado para a subsistência
camponesa. O Maranhão e o oeste do Piauí, ampla área
de transição entre os domínios seminário e da Amazônia,
distinguiram-se por dinâmicas econômicas e espaciais
singulares."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo:
Atual, 2012.p.388)
Sudeste
Análise Geral
São Paulo | Rio de Janeiro |
Minas Gerais | Espírito Santo

• Maior concentração industrial


(importância do café)
• Mais populosa
• Mais povoada
• Mais urbanizada
• Clima predominante: tropical
(típico, úmido e de altitude)
Economia
Do café ao centro industrial e financeiro

ACÚMULO DE CAPITAIS INFRAESTRUTURA

Atividades urbanas Destaque: Ferrovia


Sistema financeiro Mão de obra imigrante

"Todas as ferrovias, construídas com a finalidade principal de escoar a produção cafeeira para o
porto de Santos, interligavam-se na capital paulista e constituíam um eficiente sistema de
transporte. Havia também grande disponibilidade de mão de obra imigrante que foi liberada
dos cafezais”
SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.
Grande siderurgia brasileira
Onde: aglomerações metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte
SÃO PAULO
▪ Via Anchieta: automobilísticas no ABCD paulista;
▪ Via Dutra: Aglomerados em Guarulhos e mais recentemente
no Vale do Paraíba.
▪ Raposo Tavares e Castelo Branco: Osasco e Carapicuíba

RIO DE JANEIRO
▪ Baixada fluminense: destaque para Nova Iguaçu e Duque de
Caxias;
▪ Região Serrana: indústria têxtil em Petrópolis, Teresópolis e
Nova Friburgo.
BELO HORIZONTE
▪ Região Metropolitana: Destaque para Contagem e Betim
Setor Primário Setor Secundário Setor Terciário

Extração Mineral Infraestrutura do café ↑ Produção


Quadrilátero Ferrífero tecnológica
Indústria de Base
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN)
Estrutura geológica antiga
Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
Arqueano
Turismo
ferro, ouro, bauxita e manganês

Agropecuária intensiva
Indústria de bens de consumo
complexos agroindustriais Montadoras
Rodoviarismo
Café: Centro-Sul de MG
Desconcentração
Cana-de-açúcar: Oeste SP industrial
Laranja: Oeste SP (Cinturão citrícola)
Sul
Análise Geral
Paraná | Santa Catarina | Rio
Grande do Sul.

• 2ª maior concentração industrial


• 3ª mais populosa
• 3ª mais urbanizada
• Clima predominante: subtropical
Ocupação europeia
Centro-Oeste
Análise Geral
Mato Grosso | Mato
Grosso do Sul| Goiás|
Distrito Federal

• 2ª Maior região
• Menos populosa
• Única região que
não é banhada pelo
Oceano Atlântico
Ocupação EXPANSÃO DA SOJA
REGIÃO SUL
• Século XVI: Jesuítas espanhóis Concentração: até a década de 1970
• Século XVIII: Bandeirantes Destaque: condições naturais
Paulistas Atenção: PR e RS permanecem como grandes produtores

• Século XIX: Pecuária


REGIÃO CENTRO-OESTE
• Século XX: Ocupação efetiva
1910: Estrada de Ferro Noroeste Destaque: modificações
do Brasil: ↑ Agricultura ▪ Semente: tropicalização
PROEJTO DE INTEGRAÇÃO ▪ Solo: controle da acidez (calagem)
NACIONAL Atenção: havia o interesse em integrar o Brasil Central, por isso
o Estado criou incentivos
MT | MS | GO : terras baratas (nova fronteira agrícola)
• Principais produtos: grão, farelo e óleo
• Principais usos: ração animal, biodiesel
• Principal comprador: China
Norte
Análise Geral
Acre | Amapá | Amazonas |
Pará | Rondônia | Roraima |
Tocantins

• 2ª Maior região
• 4º mais populosa
• Drogas do sertão:
interiorização através
dos rios
Drogas do sertão: “Especiarias tropicais que alcançavam altos preços na Europa”
INTERVALO
TIRA-DÚVIDAS
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COMPLEXOS
REGIONAIS
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"Diferentemente da divisão regional
oficial, a delimitação dos complexos
regionais não é moldada pelos limites
político-administrativos das unidades da
federação. O norte semiárido de Minas
Gerais, marcado pelo predomínio da
pequena agricultura e pela pobreza,
integra o complexo do Nordeste; o oeste
do Maranhão, úmido e fortemente
ligado à extração mineral do Pará,
integra o complexo da Amazônia;
Tocantins e Mato Grosso estão divididos
entre a Amazônia e o Centro-Sul."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição,
Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p.279
Centro-Sul
"O Centro-sul expressa a integração
econômica do Sudeste industrial e financeiro
com o Sul agrícola e industrial. Também
espelha a expansão da agropecuária
moderna para a porção meridional do
Centro-Oeste e a transferência da capital
para o Brasil central.“

(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume


Único São Paulo: Atual, 2012.p.279)
4 Brasís
Década de 1990/2001

DESENVOLVIMENTO DO MEIO TÉCNICO-


CIENTÍFICO INFORMACIONAL
Técnica + Ciência + Informação

Dinâmica de fixos e fluxos

RESPEITA OS LIMITES TERRITORIAIS


INTERVALO
TIRA-DÚVIDAS
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NORDESTE
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Nordeste
"O complexo do Nordeste abrange a vasta
região de povoamento antigo e apropriação
produtiva baseada em estruturas agrárias e
sociais arcaicas. Na época da elaboração da
proposta de Geiger, o Nordeste ainda era um
vasto polo de repulsão demográfica. Contudo,
ainda hoje, a 'questão nordestina' ocupa um
lugar destacada no debate nacional sobre a
pobreza e as desigualdades de
desenvolvimentos regional."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único
São Paulo: Atual, 2012.p.279)
A questão hídrica
“Durante a grande seca de 1877-
SECA 1879, que dizimou cerca de 500 mil
nordestinos, entre os quais a
metade dos 120 mil habitantes de
▪ Questão natural: clima semiárido Fortaleza, D. Pedro II chegou a
▪ Questão política: política hidráulica afirmar que 'empenharia até as
(1º passo: construção do açude de Quixadá) joias da Coroa, mas não permitiria
que os sertanejos passassem fome.'
POLÍTICA HIDRÁULICA O imperador não vendeu as joias,
barragens, açudes, poços e estradas mas iniciou em 1884 a construção
▪ Onde construir? Interesse dos produtores de do primeiro grande açude no
algodão Nordeste, em Quixadá, no Ceará."
▪ Polígono da Seca: produto do poder político dos (MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª
edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p.388)
“coronéis”
"Na década de 1930, sob o governo de Getúlio Vargas, a 'política
hidráulica' se expandiu. No momento da decadência da elite
sertaneja, a Constituição de 1934 destinou 4% dos recursos
orçamentários federais para a Ifocs. (...) Contudo, o diagnóstico de
que a pobreza nordestina derivava das secas mascarava as raízes
sociais da tragédia. A 'política hidráulica' não tocava na
concentração fundiária e em suas consequências: a exploração de
camponeses e vaqueiros pelos latifundiários sertanejos."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p.388)
"A CVSF foi uma resposta às demandas das
elites sertanejas da Bahia. Entre suas Departamento Nacional de
finalidades estavam desde a irrigação até a Obras contra as Secas
instalação de estradas, escolas e hospitais. Na
(Dnocs)
década de 1960, as finalidades de planejamento
foram reduzidas, passando-se a enfatizar a
irrigação, e, em 1974, criou-se a atual
Companhia de Desenvolvimento do Vale do São
Francisco (Codevasf). Foram então iniciadas as Comissão do Vale do São
grandes obras de irrigação para a valorização Francisco
agrícola de extensas áreas do semiárido baiano. (CVSF)
Em 2000, a Codevasf passou a atuar também no
vale do rio Parnaíba, nos estados do Piauí e
↑ importância do São Francisco
Maranhão."
Navegação (Pirapora-Juazeiro) | Energia | Irrigação
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único
São Paulo: Atual, 2012.p. 390 e 391) TRANSPOSIÇÃO
"As obras foram iniciadas em 2007, em meio
a intensas polêmicas. Segundo críticos, o
projeto guarda estranha semelhança com a
'política hidráulica' do passado, embora o
beneficiários não seja o mesmo. Enquanto as
obras de engenharia dos tempos áureos do
Dnocs destinavam-se a favorecer a oligarquia
sertaneja, a transposição do São Francisco
teria um novo beneficiário: as águas
desviadas atenderão aos interesses dos
mandatários dos grandes empreendimentos
agroindustriais. Os 'coronéis' sertanejos saem
de cena, substituídos pelos proprietários do
complexo do agronegócio."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume
Único São Paulo: Atual, 2012.p. 391)
A Integração nacional
Atenção: O Nordeste atual, foi formado através de uma integração nacional realizada a partir
do comando do Centro-Sul
COLONIZAÇÃO "O declínio econômico da elite sertaneja praticamente se completou
antes da metade do século XX. O declínio da elite açucareira da zona
ESCRAVIDÃO da Mata transcorreu mais lentamente, pois os usineiros nordestinos
beneficiaram-se por muito tempo da ajuda federal disponibilizada
CONCENTRAÇÃO pelo Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA). Criado em 1933, o IAA
assegurou preços únicos nacionais para os derivados da cana e
OLIGARQUIAS distribuiu cotas de produção para os estados, medidas que limitaram
a concorrência entre as usinas do Centro-Sul e as do Nordeste,
CRISES protegendo produtores menos eficientes."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 392)

DEPENDÊNCIA
Pós-Guerra
"Essa trajetória começou a ser percorrida no ciclo de secas de 1951-1953, com a
criação do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). No governo Juscelino Kubitschek,
em 1957, constituiu-se o Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento do
Nordeste (GTDN), cujo relatório final deu ênfase ao aprofundamento do
desequilíbrio regional no Brasil, protagonizado, no caso, pelo Nordeste. O
relatório preconizou a necessidade de intensificação dos investimentos
industriais na região, a reforma agrária na zona da Mata, a modernização da
agropecuária do semiárido e a incorporação produtiva da fronteira agrícola
maranhense."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 392 e 393)
Sudene
Atenção: Criada em 1960. Eixo para os programas: produção industrial

"Nos primeiros anos da Sudene, a sua 'época heroica', a


espada da reforma agrária chegou a lançar uma sombra
ameaçadora sobre a permanência da grande propriedade
fundiária na zona da Mata."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual,
2012.p. 393)

GOVERNOS MILITARES
REFORMA AGRÁRIA IMPLANTAÇÃO DE
INDÚSTRIAS
Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) - 1974
"O Finor financiou, ao longo de sua história, a
▪ Salvador implantação ou expansão da maior parte dos
▪ Camaçari (arredores da capital) grandes grupos industriais com fábricas no
Nordeste (...) Os recursos provenientes do fundo
possibilitaram a criação do polo petroquímico de
▪ Recife Camaçari, na Bahia (...) Sob atuação da Sudene, o
▪ Distritos industriais nos arredores Nordeste emergiu como região industrial
da capital periférica subordinada aos capitais sediados no
Sudeste. Os laços de dependência manifestaram-
se com especial nitidez no caso da indústria de
▪ São Luís bens intermediários - produtos químicos,
▪ Complexo de alumínio petroquímicos e metalurgia - que são insumos
para as empresas do Centro-Sul.“
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São
Paulo: Atual, 2012.p. 393)
SUDENE Incentivo à INDUSTRIALIZAÇÃO
1959

Atenção: “o maior problema do Nordeste


não era a falta de chuvas ou a
baixa competitividade da produção
açucareira, mas a falta de INFRAESTRUTURA
indústrias modernas” • Chesf - ENERGIA
Fonte: Lygia Terra
• Polo Petroquímico de Camaçari
• Refinaria Landulfo Alves
Área de atuação: NE (do IBGE) + (Primeira refinaria nacional de petróleo)
norte de MG e ES (1998)
Destaque: Recife e Salvador
Agricultura
"O antigo complexo formado por algodão, pecuária e pequena
agricultura de alimentos foi dissolvido pela crise algodoeira e pelo
avanço da praga do bicudo, que praticamente eliminou as
plantações de algodão. A modernização da agricultura sertaneja
manifesta-se desigualmente, sobre o pano de fundo do
predomínio da pecuária extensiva de bovinos. Nos domínios da
caatinga, obras rodoviárias e de irrigação estimularam o
surgimento de polos de frutas tropicais destinas à exportação e
ao mercado do Centro-Sul."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 393)
▪ Polo de Petrolina e Juazeiro: maior
complexo agroindustrial do semiárido. Produção:
Frutas (uva, manga, banana, coco e goiaba),
através da irrigação de águas provenientes da
represa de Sobradinho.

▪ Oeste baiano e sul do Maranhão e


do Piauí: (Cerrado) Culturas mecanizadas de
soja, milho, arroz e feijão.
"A inserção do Nordeste na economia globalizada produziu
enclaves econômicos modernos, na indústria, na agropecuária e no
setor de turismo. Mas com a prosperidade desses enclaves, como
parte desse desenvolvimento, sobrevivem ainda fortes
desigualdades sociais e continua a se reproduzir a pobreza."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 395)
INTERVALO
TIRA-DÚVIDAS
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AMAZÔNIA
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Amazônia
"O complexo da Amazônia coincide,
essencialmente, com o domínio amazônico. ele
expressa a existência de uma fronteira de
expansão da economia nacional, que é tanto
uma fronteira demográfica como uma fronteira
de recursos."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único
São Paulo: Atual, 2012.p.279)
Amazônia Legal
AMAZÔNIA LEGAL
Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará,
Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do
Maranhão (oeste do meridiano de 44°)

Ocidental
Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima

Oriental
Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato
Grosso
Integração
▪ “CONQUISTA MODERNA” 1940
Getúlio Vargas (discurso amazônico)
Retomada da exploração da borracha natural
CENÁRIO
▪ PLANEJAMENTO REGIONAL – 1953 BRASILEIRO
Criação da Superintendência de Plano de Intensificação da industrialização
Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA)
IMPORTÂNCIA DE BRASÍLIA
▪ SPVEA → SUDAM BELÉM-BRASÍLIA - 1959
Braço financeiro: Banco da Amazônia (Basa) (Sistema viário alcançando a
Área de atuação: Amazônia Legal Amazônia)
(R. Norte + Mato Grosso e o oeste do Maranhão)
Região de fronteira
Fronteira Fronteira Fronteira
DEMOGRÁFICA ECONÔMICA GEOPOLÍTICA
“área de atração de fluxos “área de implantação de grandes “espaço de afirmação do poder
migratórios e válvula de escape projetos florestais, minerais e nacional em áreas de ‘fronteira
de tensões sociais no campo, industriais com produção morta’ (faixa de limites
especialmente no Nordeste.” destinada à exportação, além de internacionais pouco povoadas,
(MAGNOLI, D. 2012, p. 396)
projetos agropecuários baseados sujeira a pressões de Estados
na grande propriedade estrangeiros e de facções
▪ Transamazônica: iniciada em (MAGNOLI, D. 2012, p. 396) criminosas ligadas ao
1971, deveria permitir a narcotráfico, ao contrabando e
fixação de migrantes em ▪ Basa: financiamentos ao comércio ilegal de armas.”
(MAGNOLI, D. 2012, p. 396)
colônias rurais no seu entorno fundamentais para a valorização
econômica regional
Geopolítica das fronteiras
PACTO AMAZÔNICO
Tratado de Cooperação Amazônica

▪ Contexto: atuação de grupos guerrilheiros e articulação do narcotráfico na Colômbia e Peru –


década de 1970.
▪ Fundação: 1978
▪ Integrantes: Brasil, Bolívia, Colômbia, Peru Equador, Venezuela, Guiana e Suriname.
▪ Objetivos: cooperação científica, preservação ambiental, uso racional de recursos hídricos,
desenvolvimento econômico e integração física.

FALHOU:
A preocupação com a segurança prevaleceu
CALHA NORTE
▪ Fundação: Década de 1980
▪ Objetivo: proteger as fronteiras setentrionais.
▪ Projetos: infraestrutura viária, energética e de
comunicação; educação e saúde; apoio às
comunidades indígenas; aparelhamento dos órgãos
policiais e judiciário; fiscalização de movimentos
transfronteiriços.

“A instalação de uma rede integrada de


postos e bases do Exército e da Aeronáutica
nessa faixa, rica em recursos minerais e
atravessada por reservas indígenas, figurava
como objetivo central do programa.”
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume
Único São Paulo: Atual, 2012.p.400 e 401
SISTEMA DE VIGILÂNCIA DA AMAZÔNIA - SIVAM
Rede integrada de sensoriamento remoto e de telecomunicações que abrange a
maior parte da Amazônia Legal
▪ Fundação: início da década de 1990
▪ Administração: Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) – subordinado à Casa Civil .
▪ Objetivos: controlar o tráfego aéreo; fiscalizar as fronteiras; monitorar as queimadas,
desmatamentos e garimpos ilegais; mapear os recursos naturais existentes.
“O programa de coleta e processamento de dados e imagens obtidos por satélites,
radares e sensores estrutura-se em torno de três centros regionais de vigilância – em
Belém, Manaus e Porto Velho – subordinados ao Centro de Coordenação Geral, em
Brasília. As fontes principais de dados são as unidades de vigilância, que dispõem de
radares fixos de solo.”
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 401
Projetos na Amazônia oriental
POLAMAZÔNIA
Programa de Polos Agropecuários e Agrominerais da Amazônia – 1974

▪ Objetivo: conceder estímulo e incentivos ▪ Na prática: derrubada da floresta e


fiscais para a implantação de grandes implantação de pastagem, isenção de
projetos empresariais na Amazônia impostos e empréstimos federais a juros
reais negativos
Abrir fazendas improdutivas tornou-se um
negócio altamente rentável
Projetos minerais e industriais concentraram-se em
Manaus e na Amazônia oriental (Pará e Maranhão)
“A Zona Franca de Manaus desenvolveu-se sob a
coordenação da Suframa (...). Os projetos no Pará
e no Maranhão reorganizaram todo o espaço
geográfico dessa vasta porção da Amazônia,
articulando a energia fornecida pela Usina de
Tucuruí, os minérios provenientes das serras do
Carajás e Oriximiná, a Estrada de Ferro Carajás, a
rodovia Belém-Brasília e os portos de Barcarena
(Belém) e Itaqui (São Luís) e as indústrias de
alumina e alumínio estabelecidas na região
portuária.”
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São
Paulo: Atual, 2012.p. 399)
ZONA FRANCA DE MANAUS
Ilha industrial cercada pela floresta
1957
Quando: Decreto-Lei n° 288, de Pensada por JK, operacionalizada no
1967 governo Castelo Branco
Objetivo: Ocupação do território
Integrar para não entregar – lógica de fronteira
• ↓ Imposto de Importação
Características: • Isenção IPI
Incentivos fiscais
• ↓ IR (CNPJ)
• Restituição ICMS
3 Polos:
administração
• comercial SUFRAMA
Isenção (sobretudo) para peças • industrial
• agropecuário. Superintendência da Zona Franca de Manaus

Produção: Destaques: • Eletroeletrônicos; Montadoras


• Duas rodas
"As empresas eletrônicas dominam a aglomeração industrial, vindo em
seguida as mecânicas e as de informática. Os mercados consumidores são
extrarregionais: a maior parte dos celulares, eletrodomésticos, monitores,
relógios, motocicletas e bicicletas made in Manaus destinam-se ao Centro-Sul
do país. Os capitais dominantes são transnacionais e praticamente não se
utilizam matérias-primas ou insumos regionais. A Zona Franca de Manaus é
uma ilha industrial cercada de floresta por todos os lados."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 311)
Serra do Navio
Localizada no Amapá, dispõe de "Depois de quatro décadas de
grandes jazidas de manganês exploração, as reservas do minério
praticamente se esgotaram e a Icomi
▪ A exploração de manganês: início na redirecionou seus negócios para a
década de 1950 exportação de cromo, extraído em
▪ Indústria e Comércio de Minérios S.A Masagão, nas proximidade do porto
(Icomi) de Santana."
▪ Escoamento: Estrada de Ferro do (MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição,
Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 400)
Amapá; Porto de Santana
Projeto Grande Carajás
PROJETO GRANDE CARAJÁS
Descoberta: 1967 | Lançamento oficial: 1982

Implantação: Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)


Infraestrutura de apoio:
• Hidrelétrica de Tucuruí (rio: Tocantins / estado: Pará) - inauguração: 1984
• Estrada de Ferro Carajás (Carajás → Itaqui) - inauguração: 1984
• Porto Ponta da Madeira (São Luís – MA)

Projeto Ferro Carajás: Corredor de exportação –


Carajás – Ferrovia – Porto de Itaqui
Projeto Manganês – exportação: China, Japão e Europa
PROJETO DOS POLOS DE PROJETO JARI
Implantado em 1967 – empresário dos EUA
ALUMÍNIO Empreendimento florestal e agropecuário
Incluso no PGC
Década de 1980: empresários nacionais
Jazidas: Serra de Oriximiná – baixo rio desenvolveram a silvicultura, produção
Trombetas (norte do Pará) industrial de celulose, extração de caulim,
Exploração da bauxita: Mineração Rio Norte cultivos de arros e criação de búfalos
(MRN) – consórcio entra a Vale, outras
"Na área do Jari formou-se o núcleo urbano de
empresas nacionais e transnacionais
Laranjal do Jari (PA) e reativou-se o crescimento
Destino: transportado em barcaças pelo rio urbano de Almeirim (PA). Junto com eles, a favela
do Barradão do Jari reflete a atração de migrantes
Amazonas para abastecer fábricas de alumina
gerada pelos enclaves empresariais da
e alumínio da Albrás e da Alunorte Amazonia."
(Barcarena) e da Alumar (Itaqui) (MAGNOLI, Demétrio. 2012.p. 400
PROJETO LOCALIZAÇÃO DESCRIÇÃO
Exploração de
Serra do Navio Amapá
manganês
▪ Projeto Ferro
Grande Carajás Serra de Carajás ▪ Projeto
Manganês

Polos e Serra de Oriximiná Exploração de


baixo rio Trombetas
Alumínio (norte do Pará)
bauxita

Empreendimento
Jari Norte do Pará florestal e
agropecuário
Arco da devastação
TRANSAMAZÔNICA COLONIZAÇÃO PRIVADA
Estratégia oficial de colonização (fluxo: Leste- FAZENDEIROS, AGRICULTORES FAMILIARES
Oeste) fracassou E POSSEIROS
Abandono das “agrovilas” isoladas no meio da mata
ARCO: Tocantins, Maranhão, sul e leste do Pará,
norte de Mato Grosso, Rondônia e o sul do Acre

COLONIZAÇÃO PRIVADA
Amazônia: fronteira demográfica para fluxos “ARCO DA DEVASTAÇÃO”
“um mosaico pontilhado por núcleos urbanos,
Sul-Norte. Eixos: Belém-Brasília, Cuiabá-
faixas degradadas por mineração e áreas de
Santarém e Brasília-Acre agricultura, pastagem e reflorestamento”
"A colonização privada permitiu o
estabelecimento de fazendeiros,
agricultores familiares e posseiros
num largo arco abrangendo o
Tocantins e o Maranhão, o sul e o
leste do Pará, o norte de Mato
Grosso, Rondônia e o sul do Acre.
Sobre esses eixos, delineou-se o
chamado 'arco da devastação', um
mosaico pontilhado por núcleos
urbanos, faixas degradadas por
mineração e áreas de agricultura,
pastagem e reflorestamento."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª
edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 597)
INTERVALO
TIRA-DÚVIDAS
Prof. Priscila Lima
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professorapriscilalima
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BRASIL E AS RELAÇÕES
INTERNACIONAIS
Prof. Priscila Lima
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A BUSCA POR APROXIMAÇÃO
COMISSÃO ECONÔMICA PARA ALALC
A AMÉRICA LATINA (CEPAL) Associação Latino-americana de Livre Comercio
1948 - ONU Tratado de Montevidéu – 1960
Líderes: México, Brasil e Argentina
"Sob o impulso da Cepal, e também sob a
(↑ indústria: substituição de importações)
influência da criação da Comunidade Europeia,
em 1957, desenvolveu-se o projeto de integração
econômica latino-americana. Em 1960, pelo
Tratado de Montevidéu, nasceu a Associação
Latino-Americana de Livre-Comércio (Alalc). O
tratado previa a constituição de uma zona e ALADI
livre-comércio, que prepararia o estabelecimento
Associação Latino-Americana de Integração
gradual de um mercado comum."
Tratado de Montevidéu
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume
Único São Paulo: Atual, 2012.p. 523) 1980
Blocos econômicos
Definição: Acordo supranacional onde há no mínimo, a livre circulação de mercadorias

↑ integração ↓ barreiras alfandegárias (tarifárias ou não)

Lógica intensificada na da década de 1990 (NEOLIBERALISMO)

Vantagens econômicas
• Ampliação do mercado = ↑ investimentos estrangeiros
• ↑ Troca de mercadorias

BRICS: Não há um acordo de livre circulação de mercadoria, mas reuniões periódicas para
debater algumas políticas públicas. Atenção: há um banco em comum
INTERESSES ECONÔMICOS INTERESSES SOCIAIS
União Monetária
Moeda única
Mercado Comum ZONA EURO

União Aduaneira Livre Circulação de


pessoas e serviços
Zona de Livre Unificação
Comércio alfandegária Política
Tarifa Externa Comum macroeconômica
Sem barreiras supranacional
alfandegárias MERCOSUL
NAFTA → USMCA
• Tratado de Assunção
Zona de Livre Comércio
1991 Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai

• Tratado de Ouro Preto


Mercosul
União Aduaneira "O objetivo inicial do Mercosul era
estabelecer uma zona de livre-
1995 Criação da TEC
comércio entre os países-membros
por meio da eliminação gradativa
Suspensão política do Paraguai de tarifas alfandegárias e
Ingresso da Venezuela restrições não tarifárias, liberando
2012 a circulação da maioria das
mercadorias."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e
do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p.
Suspensão política da Venezuela 429)

2017
Debates iniciados em 1985
TRATADO DE ASSUNÇÃO PROTOCOLO DE OURO
1991 PRETO - 1994

ZONA DE LIVRE COMÉRCIO UNIÃO ADUANEIRA IMPERFEITA


Fundadores: Proposta: criação da TEC (Tarifa
▪ Paraguai Externa Comum) para alguns produtos
▪ Argentina
▪ Uruguai
"A TEC serve para que todos cobrem um imposto de
▪ Brasil importação comum, para evitar que algum membro dê
tratamento diferenciado a determinado setor e se terno
Proposta: redução gradual das porta de entrada de produtos que depois possam circular
tarifas alfandegárias livremente dentro do bloco. Entretanto, como há uma lista
grande de exceções, isto é, de produtos que não se
enquadram na TEC, considera-se que o Mercosul é uma
união aduaneira imperfeita."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, 2018.p. 429)
A cláusula democrática
"De acordo com a Cláusula Democrática que consta nos acordos do Mercosul, não poder ser
aceito no bloco um país candidato que não respeite as regras da democracia constitucional e,
caso um país-membro a desrespeite, ele é passível de suspensão até de expulsão."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p. 430)

Protocolo de adesão Suspensão Política e Ingresso da Suspensão da


da Venezuela temporária do Paraguai Venezuela Venezuela
2006 2012 2012 2017

Negado Alegação: impeachment de Alegação: governo


Alegação: governo Fernando Lugo em um rito que levou antidemocrático de
antidemocrático de Hugo menos de 24 horas, praticamente Nicolás Maduro
Chávez sem o direito de defesa
Votos contra: Brasil e Condição: Retorno em 2013, após
Paraguai novas eleições
"Em julho de 2015, em Brasília, a Bolívia
assinou o protocolo de adesão ao
Mercosul. Os Parlamentos da
Argentina, Uruguai, Paraguai e
Venezuela já o ratificaram. Em agosto
de 2017, a representação brasileira no
Parlamento do Mercosul aprovou a
adesão boliviana, mas ainda falta a
ratificação do Congresso Nacional.

Apesar da expansão do Mercosul,


conflitos comerciais entre Brasil e
Argentina têm mostrado que deve ser
longo o caminho para a instituição do
mercado comum."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, 2018.p. 430)
A integração física e energética
"Entre os principais projetos de integração física e energética já concluídos na América do
Sul, destacam-se:
▪ o Gasoduto Bolívia-Brasil, por meio do qual as reservas de gás natural de Santa Cruz de
la Sierra, na Bolívia, abastecem indústrias e termoelétricas localizadas nos estados do
Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul;
▪ a Rodovia Brasil-Venezuela (BR - 174), com extensão de 2.331 quilômetros, que ajuda a
escoar os produtos da Zona Franca de Manaus até os países do Caribe e da América do
Norte;
▪ A Linha de transmissão de Guri, de 780 quilômetros, ligando a Hidrelétrica de Guri, na
Venezuela, a Boa Vista, em Roraima.
(TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de Geografia Geral e do Brasil. 3ª Edição. Moderna Plus –2015.p.762)
IIRSA
Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana, criada em 2000
Objetivo: integrar a infraestrutura de transportes, energia e comunicações
PAÍSES SIGNATÁRIOS
Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela
▪ Eixo Mercosul-Chile: concentra os mais importantes fluxos econômicos da América do Sul
ao ligar cidades importantes como São Paulo, Rio de Janeiro, Montevidéu, Buenos Aires e
Santiago – terminando no porto de Valparaíso (no Chile);
▪ Eixo Interoceânico Central: conectando Brasil, Bolívia, Paraguai, Peru e Chile.
▪ Eixo do Escudo das Guianas: ligação rodoviária entre Manaus e Caracas, além do projeto de
ligação entre Manaus e Suriname;
▪ Eixo Amazonas: conectando a navegação fluvial amazônica a portos do Peru e do Equador;
▪ Eixo Peru-Brasil-Bolívia: cria uma alternativa para o escoamento da produção do Centro-
Oeste brasileiro – neste eixo temos a Rodovia Interoceânica.
Brasil e o comércio internacional
"Os maiores déficits comerciais ficaram com os
Estados Unidos e a Alemanha, e o maior saldo, com a
China. Dessa forma, vemos que o Brasil mantém
vínculos comerciais importantes com países de
GLOBAL TRADER diversos continentes, em especial com os países
parceiro global asiáticos (China, Japão, Coreia do Sul e Índia),
europeus (Alemanha, Países Baixos, Itália e França) e
Principal parceiro americanos (estados Unidos, Argentina e México). A
econômico: China África ganha importância com a Nigéria em virtude
das importações de petróleo. Na América do Sul,
nosso principal parceiro é a Argentina."
(TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de Geografia
Geral e do Brasil. 3ª Edição. Moderna Plus –2015.p.581)
"o Brasil insere-se na globalização como um grande exportador de
produtos agrícolas e suas exportações beneficiam-se do crescimento
acelerado da demanda de alimentos na Ásia, especialmente na China e
na Índia. Por isso, desde o início do século XXI, a participação dos
manufaturados na pauta de exportações retrocedeu. Os bens
semimanufaturados, ou seja, produtos primários com transformação
industrial básica, como o suco de laranja, mantiveram participação
mais ou menos constantes. Enquanto isso, os produtos primários
ampliaram rapidamente sua participação nas exportações."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 532)
Brasil e o BRIC
"O estudo original sustentava a hipótese de que, em
2050, as economias dos países que compõem o
BRIC, tomadas em conjunto, superariam o poderio ▪ BRASIL
econômico somado de Estados Unidos, Japão,
Alemanha, Grã-Bretanha, França e Itália (...) No
▪ RÚSSIA
fundo, entre os países do BRIC, as únicas ▪ ÍNDIA
semelhanças, ainda assim, muito limitadas,
encontram-se na magnitude absoluta de território, ▪ CHINA
população e PIB."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São
Paulo: Atual, 2012.p. 529)
INTERVALO
TIRA-DÚVIDAS
Prof. Priscila Lima
Prof. Priscila Lima
professorapriscilalima
profpriscilalima
professorapriscilalima
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OBRIGADA
Obrigado
Prof. Priscila Lima
Prof. Nome do Professor
profpriscilalima
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