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(art. 1 ao 5º da
CRFB/1988)
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
-Direito Constitucional
-Importância do conhecimento
Dicas de Estudo
-Resolução de questões
-Constitucionalismo
-Neoconstitucionalismo
Dos Princípios Fundamentais
(art. 1º ao 4º da CRFB/1988)
Dos Princípios Fundamentais Art. 1º: A República Federativa do Brasil, formada
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e
do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre
iniciativa;
V - o pluralismo político.
Dos Princípios Fundamentais P. único: Todo o poder emana do povo, que o
exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos desta Constituição.
renúncia.
Efetividade: Atuação do Poder Público -
mecanismos coercitivos para tanto.
Interdependência: As várias previsões
constitucionais, apesar de autônomas, possuem
diversas intersecções para atingirem suas
finalidades.
Complementariedade: Não devem ser
interpretados isoladamente.
QUESTÃO DE PROVA
06) Ano: 2015 | Banca: FUNCAB
A Magna Carta do rei João Sem-Terra, de 1215, para muitos, deu origem à positivação dos direitos
fundamentais, consagrando princípios como a legalidade, embora tal afirmativa não seja isenta de
críticas, uma vez que o diploma se dirigia apenas a uma pequena parcela da população. De toda sorte,
fica claro que a doutrina dos direitos fundamentais é produto de evolução histórica, o que leva ao
estabelecimento, ainda que terminologicamente criticado, de “gerações" desses direitos.
Sobre o tema, assinale a resposta correta.
a) A primeira geração dos direitos fundamentais se refere a os direitos civis e políticos, compreendendo
várias das liberdades individuais, como a liberdade de expressão, e aos direitos sociais, como aqueles
inerentes às relações de trabalho.
b) A quarta geração dos direitos fundamentais fornece a base para as legislações de proteção ambiental,
bem como encapa o direito à paz. Diz-se, assim, que os direitos de quarta geração baseiam-se em
pressupostos de fraternidade.
c) Fala-se, ainda, em direitos de quinta, sexta e mesmo sétima gerações. Todavia, esses direitos, que
englobam a bioética e a cibernética, entre outros, por se caracterizarem como meta individuais, não
podem ser tidos como direitos fundamentais na acepção pura da palavra.
d) A segunda geração dos direitos fundamentais tem seu processo de constitucionalização iniciado com
as Constituições mexicana de 1917 e de Weimar de 1919, em que já se encontravam presentes as bases
para o reconhecimento da igualdade econômica.
e) A terceira geração dos direitos fundamentais versa sobre direitos de toda a humanidade, incluindo a
liberdade religiosa, rejeitada pelos teóricos da primeira geração, que pretendiam romper os estreitos laços
entre Estado e religião.
06) Ano: 2015 | Banca: FUNCAB
A Magna Carta do rei João Sem-Terra, de 1215, para muitos, deu origem à positivação dos direitos
fundamentais, consagrando princípios como a legalidade, embora tal afirmativa não seja isenta de
críticas, uma vez que o diploma se dirigia apenas a uma pequena parcela da população. De toda sorte,
fica claro que a doutrina dos direitos fundamentais é produto de evolução histórica, o que leva ao
estabelecimento, ainda que terminologicamente criticado, de “gerações" desses direitos.
Sobre o tema, assinale a resposta correta.
a) A primeira geração dos direitos fundamentais se refere a os direitos civis e políticos, compreendendo
várias das liberdades individuais, como a liberdade de expressão, e aos direitos sociais, como aqueles
inerentes às relações de trabalho.
b) A quarta geração dos direitos fundamentais fornece a base para as legislações de proteção ambiental,
bem como encapa o direito à paz. Diz-se, assim, que os direitos de quarta geração baseiam-se em
pressupostos de fraternidade.
c) Fala-se, ainda, em direitos de quinta, sexta e mesmo sétima gerações. Todavia, esses direitos, que
englobam a bioética e a cibernética, entre outros, por se caracterizarem como meta individuais, não
podem ser tidos como direitos fundamentais na acepção pura da palavra.
d) A segunda geração dos direitos fundamentais tem seu processo de constitucionalização
iniciado com as Constituições mexicana de 1917 e de Weimar de 1919, em que já se encontravam
presentes as bases para o reconhecimento da igualdade econômica.
e) A terceira geração dos direitos fundamentais versa sobre direitos de toda a humanidade, incluindo a
liberdade religiosa, rejeitada pelos teóricos da primeira geração, que pretendiam romper os estreitos laços
entre Estado e religião.
07) Ano: 2015 | Banca: FUNCAB
“Não se igualam os homens com a supressão das palavras
'conde' ou 'barão'. Educando os ignorantes e melhorando as
condições econômicas das classes menos favorecidas é que se
suprime boa parte das desigualdades mais injustas" (Paolo
Mantegazza).
Essa citação caracteriza, em seu contexto histórico, qual
geração de direitos fundamentais?
a) Primeira
b) Quinta
c) Segunda
d) Quarta
e) Terceira
07) Ano: 2015 | Banca: FUNCAB
“Não se igualam os homens com a supressão das palavras
'conde' ou 'barão'. Educando os ignorantes e melhorando as
condições econômicas das classes menos favorecidas é que se
suprime boa parte das desigualdades mais injustas" (Paolo
Mantegazza).
Essa citação caracteriza, em seu contexto histórico, qual
geração de direitos fundamentais?
a) Primeira
b) Quinta
c) Segunda
d) Quarta
e) Terceira
08) Ano: 2015 | Banca: FUNCAB
“Que todos os homens são, por natureza, igualmente livres e
independentes, e têm certos direitos inatos, dos quais, quando entram
em estado de sociedade, não podem por qualquer acordo privar ou
despojar seus pósteros e que são: o gozo da vida e da liberdade com
os meios de adquirir e de possuir a propriedade e de buscar e obter
felicidade e segurança” (Artigo I da Declaração de Direitos do Bom
Povo da Virgínia EUA, de 16 de junho de 1776).
Essa citação caracteriza, em seu contexto histórico, qual geração de
direitos fundamentais?
a) Terceira
b) Primeira
c) Quinta
d) Segunda
e) Quarta
08) Ano: 2015 | Banca: FUNCAB
“Que todos os homens são, por natureza, igualmente livres e
independentes, e têm certos direitos inatos, dos quais, quando entram
em estado de sociedade, não podem por qualquer acordo privar ou
despojar seus pósteros e que são: o gozo da vida e da liberdade com
os meios de adquirir e de possuir a propriedade e de buscar e obter
felicidade e segurança” (Artigo I da Declaração de Direitos do Bom
Povo da Virgínia EUA, de 16 de junho de 1776).
Essa citação caracteriza, em seu contexto histórico, qual geração de
direitos fundamentais?
a) Terceira
b) Primeira
c) Quinta
d) Segunda
e) Quarta
09) Ano: 2015 | Banca: FUNCAB
Os direitos fundamentais:
a) estão integralmente arrolados no artigo 5o da
Constituição Federal.
b) tem como titulares exclusivos as pessoas físicas ou
naturais.
c) não possuem a qualidade de direitos subjetivos.
d) não estão necessariamente expressos no texto
constitucional, como o direito ao nome.
e) possuem eficácia apenas vertical, ou seja, na
relação entre pessoa e Estado.
09) Ano: 2015 | Banca: FUNCAB
Os direitos fundamentais:
a) estão integralmente arrolados no artigo 5o da
Constituição Federal.
b) tem como titulares exclusivos as pessoas físicas ou
naturais.
c) não possuem a qualidade de direitos subjetivos.
d) não estão necessariamente expressos no texto
constitucional, como o direito ao nome.
e) possuem eficácia apenas vertical, ou seja, na
relação entre pessoa e Estado.
10) Ano: 2014 | Banca: FUNCAB
O fenômeno da cidadania é complexo e historicamente
definido. A cidadania plena é um ideal desenvolvido no
Ocidente, que serve de parâmetro para o julgamento
da qualidade da cidadania em cada país.
Dessa forma, o cidadão pleno é aquele titular dos
direitos:
a) assistenciais, políticos e de saúde.
b) civis, políticos e sociais.
c) previdenciários, de assistência e de saúde.
d) sociais, previdenciários e urbanos.
10) Ano: 2014 | Banca: FUNCAB
O fenômeno da cidadania é complexo e historicamente
definido. A cidadania plena é um ideal desenvolvido no
Ocidente, que serve de parâmetro para o julgamento
da qualidade da cidadania em cada país.
Dessa forma, o cidadão pleno é aquele titular dos
direitos:
a) assistenciais, políticos e de saúde.
b) civis, políticos e sociais.
c) previdenciários, de assistência e de saúde.
d) sociais, previdenciários e urbanos.
11) Ano: 2014 | Banca: FUNCAB
Os direitos fundamentais à vida, à liberdade, à
propriedade, à igualdade perante a lei, que se desdobram
na garantia de ir e vir, de escolher o trabalho, de
manifestar o pensamento, de não ser preso a não ser pela
autoridade competente e de acordo com as leis,
constituem os direitos:
a) civis.
b) políticos.
c) sociais.
d) urbanos.
11) Ano: 2014 | Banca: FUNCAB
Os direitos fundamentais à vida, à liberdade, à
propriedade, à igualdade perante a lei, que se desdobram
na garantia de ir e vir, de escolher o trabalho, de
manifestar o pensamento, de não ser preso a não ser pela
autoridade competente e de acordo com as leis,
constituem os direitos:
a) civis.
b) políticos.
c) sociais.
d) urbanos.
Dos Direitos e Deveres
Individuais e Coletivos
(art. 5º da CRFB/1988)
Dos Direitos e Deveres Art. 5º: Todos são iguais perante a lei, sem
Individuais e Coletivos distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
Dos Direitos e Deveres I - homens e mulheres são iguais em direitos e
Individuais e Coletivos obrigações, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
III - ninguém será submetido a tortura nem a
tratamento desumano ou degradante;
Dos Direitos e Deveres IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o
Individuais e Coletivos anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo,
além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística,
científica e de comunicação, independentemente de censura
ou licença;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a
imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo
dano material ou moral decorrente de sua violação;
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e
resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício
profissional;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de
crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos
Dos Direitos e Deveres
Individuais e Coletivos
religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção
aos locais de culto e a suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de
assistência religiosa nas entidades civis e militares
de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de
crença religiosa ou de convicção filosófica ou política,
salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal
a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação
alternativa, fixada em lei;
Dos Direitos e Deveres XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo,
Individuais e Coletivos ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de
flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinação
judicial;
Dos Direitos e Deveres XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou
Individuais e Coletivos profissão, atendidas as qualificações profissionais que
a lei estabelecer;
XV - é livre a locomoção no território nacional em
tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos
da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus
bens;
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas,
em locais abertos ao público, independentemente de
autorização, desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo
apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
Dos Direitos e Deveres XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos,
Individuais e Coletivos vedada a de caráter paramilitar;
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de
cooperativas independem de autorização, sendo vedada a
interferência estatal em seu funcionamento;
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente
dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão
judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a
permanecer associado;
XXI - as entidades associativas, quando expressamente
autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados
judicial ou extrajudicialmente;
Dos Direitos e Deveres XXII - é garantido o direito de propriedade;
Individuais e Coletivos XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por
necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social,
mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os
casos previstos nesta Constituição;
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade
competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao
proprietário indenização ulterior, se houver dano;
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde
que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para
pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva,
dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;
Dos Direitos e Deveres XXXIV - são a todos assegurados,
Individuais e Coletivos independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em
defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso
de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições
públicas, para defesa de direitos e
esclarecimento de situações de interesse
pessoal;
Dos Direitos e Deveres XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder
Individuais e Coletivos Judiciário lesão ou ameaça a direito;
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o
ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina,
nem pena sem prévia cominação legal;
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para
beneficiar o réu;
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória
dos direitos e liberdades fundamentais;
Dos Direitos e Deveres
Individuais e Coletivos XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
(art. 1 ao 5º da
CRFB/1988)