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Olá, futuro(a) aprovado(a) no concurso de escrivão e investigador da PC SP.

Esse material é totalmente focado no certame e aborda os principais pontos da legislação


que será prevista no edital.

Nele foi inserido títulos em cada artigo, para facilitar a sua compreensão, e marcações das
partes mais importantes.

Além disso, nos dispositivos mais importantes para a sua prova, constam alguns esquemas
e comentários com foco no concurso da PC SP para facilitar a compreensão do aluno.

A leitura da lei é fundamental para a sua aprovação, pois, em análise estatística, verificou-se
que 95% das questões de direito cobradas no concurso da PC SP são resolvidas somente com base
da lei seca, tendo em vista que a banca examinadora é a VUNESP.

No material completo para o cargo de escrivão e investigador você terá acesso as seguintes
disciplinas:

Dia 1 Constitucional

Dia 2 Direito Administrativo

Dia 3 Direito Penal / Processo Penal

Dia 4 Direitos Humanos / Criminologia

Dia 5 Legislação Especial

Dia 6 Língua Portuguesa

Dia 7 Informática / Lógica


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E mais: como forma de demonstrar a qualidade de nosso material, apresentaremos a seguir
a amostra do: Legislação Mapeada Extreme da PC SP – 2023 (PÓS-EDITAL):

Mas antes veja só o depoimento de um dos nossos alunos que foi aprovado recentemente:

Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus
questionamentos para o seguinte e-mail: cadernomapeado@gmail.com.

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CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Iniciaremos agora o estudo dos dispositivos da Constituição Federal cobrados no edital para a sua
prova da PC SP.

TÍTULO I: DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

O tema Princípios Fundamentais é de suma importância para sua prova, estando elencado no título
I da CF/88, por isso, leia atentamente as disposições a seguir.

Fundamentos da República Federativa do Brasil

Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios
e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I – a soberania;
Mnemônico: So – Ci – Di – Va - Plu
II – a cidadania;

III – a dignidade da pessoa humana;

IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

V – o pluralismo político.

Todo poder emana do povo

Art. 1º, Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

Harmonia entre os poderes

Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e
o Judiciário.
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Objetivos da República Federativa do Brasil

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I - Construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - Garantir o desenvolvimento nacional;

IIII - Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.

Mnemônico: Con – Ga – Erra – Pro

Princípios das relações internacionais

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes
princípios:

I - Independência nacional;

II - Prevalência dos direitos humanos;

III - Autodeterminação dos povos;

IV - Não-intervenção;

V - Igualdade entre os Estados;

VI - Defesa da paz;

VII - Solução pacífica dos conflitos;

VIII - Repúdio ao terrorismo e ao racismo;

XI - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

X - Concessão de asilo político.

Comentário:
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Independência Nacional

Prevalência dos direitos humanos

Autodeterminação dos povos

Não - intervenção

Princípios regentes das Igualdade entre os Estados


relações internacionais da
República Federativa do
Brasil Defesa da paz

Solução pacífica dos conflitos

Repúdio ao terrorismo e ao racismo

Cooperação entre os povos para o progresso da


humanidade

Concessão de asilo político

Integração econômica, política, social e cultural

Art. 4º, Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica,
política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade
latino-americana de nações.

TÍTULO II: DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

Esse tema corresponde ao título II da Constituição Federal, que aborda os direitos e garantias
fundamentais e é de altíssima incidência. Portanto, muita atenção!

Nesse tópico, trabalharemos os seguintes assuntos:

Direitos e deveres individuais e coletivos (art. 5º, CF);

Direitos sociais (arts. 5º ao 11, CF);

Nacionalidade (arts. 12 e 13, CF);

Direitos políticos (arts. 14 ao 16, CF); e


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Partidos Políticos (art. 17, CF)

Capítulo I: Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

Em direito constitucional, sem dúvidas, esse é um dos temas mais quentes, tendo se verificado uma
alta taxa de cobrança da sua banca em relação a este assunto.

Conforme ensina Alexandre de Moraes: “O conjunto institucionalizado de direitos e garantias do ser


humano, que tem por finalidade básica o respeito a sua dignidade, por meio de sua proteção contra
o arbítrio do poder estatal e o estabelecimento de condições mínimas de vida e desenvolvimento da
personalidade humana, pode ser definido como direitos fundamentais”.

Direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

Comentário:

Súmula Vinculante 6: Não viola a Constituição o estabelecimento de remuneração inferior


ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial.

Igualdade de gênero / igualdade material

I - Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

Comentário:

Ações afirmativas: discriminação positiva, buscam realizar a igualdade material.

Exemplos:

I – Cotas raciais para negros e índios ingressarem em Universidades Públicas

II – Bolsas de estudo em universidades privadas para alunos de baixa renda

Limite de idade em concurso público: É autorizado, porém não pode apenas o edital prever essa
limitação, é necessário a previsão em lei

Súmula vinculante 37: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa,
aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia.
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Legalidade

II - Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

Comentário:

O princípio da legalidade requer especial atenção quanto a sua aplicação na esfera da administração
pública e na esfera dos particulares. Enquanto os particulares podem fazer tudo aquilo que a lei não
proíbe, a administração pública fica adstrita àquilo que a lei permite, ou seja, sua margem de atuação
é mais restrita, estando definida na lei.

Vedação à tortura

III - Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

Liberdade de pensamento

IV - É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

Direito de resposta

V - É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano


material, moral ou à imagem;

Liberdade de consciência e de crença

VI - É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos


cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

Prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva

VII - É assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e
militares de internação coletiva;
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Escusa de Consciência

VIII - Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou
política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir
prestação alternativa, fixada em lei;

Liberdade de expressão da atividade intelectual

IX - É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,


independentemente de censura ou licença;

Comentário:

Liberdade de imprensa: Direito a crítica jornalística, porém não exclui a possibilidade de o jornalista
ser responsabilizado, direito de resposta e indenização. A censura estatal é vedada, pois é
incompatível com a liberdade de expressão.

Direito à intimidade

X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o
direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

Direito à inviolabilidade do domicílio

XI - A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do
morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia,
por determinação judicial;

Sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas

XII - É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das


comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que
a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

Livre exercício profissional

XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações


profissionais que a lei estabelecer;
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Acesso à informação

XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando


necessário ao exercício profissional;

Liberdade de locomoção em tempo de paz

XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos
termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

Liberdade de reunião

XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente
convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

Comentário:

Momento da Jurisprudência

O STF, através do Recurso Extraordinário n° 806339/SE, cujo Relator foi o Ministro Marco Aurélio,
entendeu que não há nenhuma forma pré-estabelecida para o prévio aviso, de modo que basta que
o conhecimento sobre a reunião chegue ao conhecimento do Poder público.

Nesse sentido: “A exigência constitucional de aviso prévio relativamente ao direito de reunião


é satisfeita com a veiculação de informação que permita ao poder público zelar para que seu
exercício se dê de forma pacífica ou para que não frustre outra reunião no mesmo local”. STF.
Plenário. RE 806339/SE, Rel. Min. Marco Aurélio, redator do acórdão Min. Edson Fachin, julgado em
14/12/2020 (Repercussão Geral – Tema 855) (Info 1003).

Liberdade de associação

XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

Criação de associações e cooperativas

XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização,


sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
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Dissolução e suspensão das associações

XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas
por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

Comentário:

Dissolução compulsória – exige ordem judicial trânsito em julgado

Suspensão das atividades – exige decisão judicial

Direito de não ser compelido a se associar

XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

Legitimidade das entidades associativas

XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para


representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

Direito de propriedade

XXII - é garantido o direito de propriedade;

Propriedade e função social

XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

Desapropriação

XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública,
ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos
previstos nesta Constituição;

Requisição Administrativa

XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade
particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
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Pequena propriedade rural

XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não
será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva,
dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

Direitos autorais

XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas
obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

Direitos autorais sobre obras coletivas

XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:

a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz


humanas, inclusive nas atividades desportivas;

b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que


participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;

Comentário:

- a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução


da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;
são assegurados

- o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que


criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas
representações sindicais e associativas;

Propriedade intelectual

XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização,
bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a
outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e
econômico do País;

Direito de herança

XXX - é garantido o direito de herança;


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Sucessão de bens de estrangeiro

XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em
benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal
do "de cujus";

Defesa do consumidor

XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;

Direito de acesso à informação

XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou
de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

Direito de petição e certidão

XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso
de poder;

b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de


situações de interesse pessoal;

Inafastabilidade do provimento jurisdicional

XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

Direito adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada

XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

Tribunal de exceção

XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;


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Tribunal do júri

XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:

a) a plenitude de defesa;

b) o sigilo das votações;

c) a soberania dos veredictos;

d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

Comentário:

1 - plenitude de defesa;

2 - sigilo das votações;


é reconhecida a
instituição do júri,
com a organização
que lhe der a lei,
assegurados: 3 - soberania dos veredictos; e

4 - competência para o julgamento dos crimes


DOLOSOS contra a vida.
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DA PARTE GERAL

O Código Penal é dividido em duas partes: a parte geral e a parte especial. A parte geral aborda os
temas que norteia o juiz na verificação de determinada ocorrência de cunho penal, como por
exemplo os requisitos para a fixação da pena após a condenação por um crime.

Já na parte especial do código estão localizados crimes em espécie, ou seja, o tipo penal de
determinado crime e sua respectiva pena, como por exemplo o crime de furto. LICAÇÃ

TÍTULO I: DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL

Trata-se do título I do Código Penal, que está previsto no arts. 1º ao 12.

Anterioridade da Lei

Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina (princípio da reserva legal). Não há pena sem
prévia cominação legal (princípio da anterioridade).

Comentário:

Cláusula pétrea, pois também está previsto no art. 5º da CF/88.

MP não pode cominar crime e pena. Há doutrina dizendo que pode, desde que seja pro reo.

Legalidade: Lei escrita (costume ñ), estrita (analogia prejudicial ñ), certa (taxatividade) e anterior.

Princípio da legalidade = reserva legal + anterioridade

Lei penal no tempo

Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando
em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

Comentário:

Abolitio criminis – a conduta descrita no tipo penal pode deixar de ser crime (abolitio criminis com
a revogação do tipo penal) ou estar inserida em outro tipo penal (abolitio criminis sem a revogação
do tipo penal.
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Abolitio criminis com revogação do tipo penal Abolitio criminis sem revogação do tipo penal

Adultério Atentado violento ao pudor foi revogado e passou a


ser estupro

Importante

Tenha em mente que a abolitio criminis não cessa os efeitos extrapenais: art. 91, 91-A e 92 do CP.

Principal Execução da pena

Efeito da sentença penal


condenatória Penais: reincidência,
antecedentes criminais, etc

Secundário
Extrapenais: reparação do
dano, perda de mandato,
perda de poder familiar, etc.

Retroatividade da lei penal

Art. 2º, parágrafo único – A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos
fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

Comentário:

Desdobramento do princípio da legalidade da Constituição Federal. Se houver o transito em julgado


quem aplica a lei nova é o juízo da execução. Cláusula pétrea, pois também está previsto no art. 5º
da CF/88.

Momento da jurisprudência

STF/STJ: não é possível combinação de leis. Analisa-se a nova lei no todo, pois senão o juiz estaria
aplicando uma terceira lei que resultaria na junção de duas leis, atuando como legislador positivo.

Súmula 611, STF: Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao Juízo de Execuções
a aplicação da lei mais benigna.

Súmula 471 do STJ: Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados cometidos antes da
vigência da Lei 11.464/2007 sujeitam-se ao disposto no art. 112 da Lei 7.210/1984 (Lei de Execução
Penal) para a progressão de regime prisional.
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Súmula 501 do STJ: É cabível a aplicação retroativa da Lei 11.343/2006, desde que o resultado da
incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do que o advindo da aplicação
da Lei 6.368/1976, sendo vedada a combinação de leis.

Lei excepcional ou temporária

Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas
as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

Comentário:

As leis excepcionais e temporárias são autorrevogáveis, portanto não precisam de outra lei para
serem revogadas.

Lei temporária: prazo determinado para sua vigência. Ex.: Lei Geral da Copa.

Lei excepcional: vigora enquanto perdurarem as situações de instabilidade institucional. Ex.: Lei
13.979/20 (Lei de enfrentamento da pandemia do COVID-19).

Ativas
Aplicação da lei a fatos Retroatividade: retroage no
ocorridos durante sua tempo para alcançar fatos
vigência ocorridos antes de sua entrada
Leis penais em vigor.

Extra-ativas
Aplicação da lei fora do seu Ultra-atividade: quando a lei
período de vigência penal, depois de revogada, avança
no tempo de modo a continuar a
regular os fatos ocorridos durante
a vigência. Ex,: Leis excepcionais,
temporárias, crimes continuados.

Tempo do crime

Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o
momento do resultado.

Comentário:

Em que momento ocorre o crime?

No momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Teoria da
Atividade: considera-se a identificação do tempo a prática da conduta criminosa.

Súmula 711, STF: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime
permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
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Territorialidade

Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito
internacional, ao crime cometido no território nacional.

Comentário:

É importante destacar a exceção da extraterritorialidade descrita no art. 7º, CP, a qual estudaremos
com maiores detalhes no referido artigo.

Exceção: Extraterritorialidade do art. 7°.

Essa territorialidade é mitigada ou temperada, porque admite exceções, seja os casos de


extraterritorialidade, seja as hipóteses de intraterritorialidade (é a lei estrangeira, aplicada por um
juiz estrangeiro, a um crime cometido no Brasil. Ex.: Casos de imunidade diplomática).

Extensão do território brasileiro para efeitos penais

Art. 5º, §1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as
embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro
onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou
de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em
alto-mar.

Possibilidade de aplicação da lei brasileira aos crimes praticados a borde de aeronaves ou


embarcações estrangeiras de propriedade privada

Art. 5º, §2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou
embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território
nacional ou em voo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

Comentário:

É importante observar que o Código Penal não trouxe qualquer regra específica atinente às
embaixadas, motivo pelo qual se conclui que elas, embora sejam invioláveis, não constituem
extensão do território do país que representam.

Assim, a título de exemplo, a embaixada norte-americana no Brasil é território brasileiro e ao crime


nela praticado será aplicada a lei penal brasileira – salvo a incidência de convenção, tratado ou regra
de direito internacional.

Lugar do crime

Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou
em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

Comentário:
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Adotada pelo CP, a teoria da ubiquidade ou mista é o lugar do crime tanto o local que a conduta foi
praticada quanto aquele em que se produziu o resultado. Para que incida a lei brasileira, a conduta
ou o resultado devem ter ocorrido em território brasileiro.

Tome nota

Importante observar que não se aplica a teoria de ubiquidades nos casos:

I) Crimes conexos: crimes conexos são crimes que estão relacionados entre si, portanto devem ser
julgados no local onde o crime foi cometido. Não aceitam à ubiquidade uma vez que não constituem
unidade jurídica.

II) Crimes plurilocais: São aqueles em que a conduta e o resultado ocorrem em Comarcas diversas,
mas dentro do mesmo país. Teoria do resultado – aplica-se a regra descrita no art. 70, caput do CPP.

Importante

Nos crimes plurilocais, a regra é a teoria do resultado. Porém, há exceções:

III) Infrações penais de menor potencial ofensivo (juizado especial criminal): teoria da atividade –
aplica-se a regra descrita no art. 63 da Lei 9.009/96.

VI) Crimes contra a vida: teoria da atividade - deve preponderar a teoria da atividade, devido à
dificuldade em se realizar o júri.

IV) Crimes falimentares: local da decretação da falência – aplica-se a regra descrita no art. 183 da
Lei 11.101/05.

V) Atos infracionais: teoria da atividade – aplica-se a regra descrita no art. 147, §1º da Lei 8.069/90.

Para ajudar a lembrar: LU / TA

LU = Teoria da Ubiquidade = lugar do crime (art. 6º): Considera o crime praticado no lugar da conduta, bem
como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

TA = Teoria da Atividade = tempo do crime (art. 4º): Considera o crime praticado no momento que o agente
pratica a conduta (ação ou omissão).
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CÓDIGO DE PROCESSO PENAL

O Código de Processo Penal é dividido em duas partes: o Livro I – Processo em Geral e Livro II –
Processos em espécies.

Já na parte especial do código estão localizados crimes em espécie, ou seja, o tipo penal de
determinado crime e sua respectiva pena, como por exemplo o crime de furto. LI

LIVRO I: PROCESSO EM GERAL

TÍTULO III: DA AÇÃO PENAL

Trata-se de título III do Código de Processo Penal – arts. 24 ao 62.

Art. 24 - Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas
dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do
ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

§ 1º - No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito
de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

§ 2º - Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União,
Estado e Município, a ação penal será pública.

Comentário:

Informativo 654: A companheira, em união estável homoafetiva reconhecida, goza do mesmo


status de cônjuge para o processo penal, possuindo legitimidade para ajuizar a ação penal privada.
STJ. Corte Especial. APn 912-RJ, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 07/08/2019.

Informativo 898 do STF: No momento da denúncia, prevalece o princípio do in dubio pro societate.
STF. 1ª Turma. Inq 4506/DF, rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em
17/04/2018 (Info 898)

Art. 25 - A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

Comentário:
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RETRATAÇÃO - CPP RETRATAÇÃO – LEI MARIA DA PENHA

Antes do recebimento da denúncia.

Antes do oferecimento da denúncia.


Crime de ação penal pública condicionada –
ameaça, crime de ação penal privada.

Regra geral: a vítima poderá se retratar até ANTES do oferecimento da denúncia.

Se a vítima se retratou, poderá se arrepender e reapresentar a representação, desde que dentro


do prazo (posição majoritária).

Regra especial: violência doméstica e familiar contra a mulher - a vítima poderá se retratar até antes
do recebimento da denúncia.

Existem crimes de ação pública condicionada a representação na esfera de violência doméstica,


a exemplo do crime de ameaça (art. 147, CP), crime de dano, crime contra honra.

Se a mulher representou, ela poderá retirar a representação (renúncia), em audiência específica,


na presença do juiz, ouvindo-se o MP (art. 16, Lei 11.340/06).

A mulher poderá retirar a representação até antes do recebimento da denúncia.

Como a Lei dos Juizados é inaplicável na violência doméstica (art. 41, Lei 11.340/06), resta concluir
que o crime de lesão corporal, mesmo que leve, na esfera da violência doméstica, é crime de ação
pública incondicionada, pois não se aplica o art. 88 da Lei 9.099/95.

Súmula 542, STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência
doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

Art. 26 - A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de prisão em flagrante ou por
meio de portaria expedida pela autoridade judiciária ou policial.

Art. 27 - Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em
que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e
indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.

Art. 28 - Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos


da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à
autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de
homologação, na forma da lei.
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§ 1º - Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito
policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria
à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.

§ 2º - Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, Estados e Municípios,
a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem
couber a sua representação judicial.

Comentário:

ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL

Antes da Lei 13.964/19 Depois da Lei 13.964/19

O Ministério Público requeria o arquivamento ao Ministério Público ordena o arquivamento e remete


magistrado, que iria homologar ou não os autos à instância de revisão ministerial para
homologação

Arquivamento realizado no âmbito do Ministério


Público

Arquivamento realizado na justiça O Supremo Tribunal Federal suspendeu a eficácia


da alteração do procedimento de arquivamento do
inquérito policial (art. 28, caput, CPP).

Súmula 696, STF: Reunidos os pressupostos legais permissivos da suspensão condicional do


processo, mas se recusando o Promotor de Justiça a propô-la, o Juiz, dissentindo, remeterá a questão
ao Procurador-Geral, aplicando-se por analogia o art. 28 do CPP.
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REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO

O Direito Administrativo é dividido em dois grupos: o Direito Público, o qual tem a finalidade de
regular os interesses da coletividade e o Direito Privado que tem por objetivo regulamentar os
interesses entre os particulares.

O regime jurídico administrativo é o conjunto de regras relativas a Administração Pública objetivando


equilibrar os interesses coletivos e a liberdades individuais.

Nesse viés é possível afirmar que o administrador público somente poderá realizar o que está
descrito na lei, enquanto que o administrador privado pode realizar tudo o que a lei não proíba.

A Administração Pública é composta de entes políticos e entes administrativos, que, por sua vez, são
compostos por órgãos públicos.

Além disso, a competência conferida à administração é irrenunciável.

As prerrogativas da administração são típicas do direito público, fato que não existe no direito
privado, no qual predomina a igualdade entre as partes.

De acordo com Marçal Justen Filho, “o regime jurídico de direito público consiste no conjunto de
normas jurídicas que disciplinam o desempenho de atividades e de organizações de interesse
coletivo, vinculadas direta ou indiretamente à realização dos direitos fundamentais, caracterizado
pela ausência de disponibilidade e pela vinculação à satisfação de determinados fins. ”

Supraprincípios do Direito Administrativo

Os Supraprincípios, também chamados de Superprincípios, derivam dos demais princípios e normas


do Direito Administrativo.

Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, são dois os supraprincípios: a) supremacia do interesse
público sobre o privado; b) indisponibilidade do interesse público.

a) Supremacia do interesse público sobre o privado

O princípio da supremacia do interesse público coloca a Administração Pública em uma posição de


superioridade, ou seja, acima dos interesses de particulares.

Isso significa que os interesses da coletividade são mais importantes do que os interesses individuais,
razão pela qual a Administração Pública, como defensora dos interesses públicos, recebe da lei
poderes especiais não extensivos aos particulares.
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O princípio da supremacia pode ser encontrado expressamente na Lei 9.784/1999 e na Constituição
Federal de forma implicíta.

Além do mais é possível afirmar que tal princípio trata da possibilidade de constituir obrigações para
terceiros mediante atos unilaterais, sendo tais atos imperativos como quaisquer atos do Estado.

O interesse público é indisponível.

Exemplos: a) desapropriação; b) requisição de bens; c) possibilidade de convocação de particulares;


d) prerrogativas processuais; e) cláusulas exorbitantes nos contratos.

b) Indisponibilidade do interesse público

De acordo com o princípio da indisponibilidade do interesse público, a Administração Pública deverá


realizar as condutas levando em consideração os interesses coletivos, entretanto, não poderá dispor
dos bens que administra, pois o verdadeiro titular desses bens é o povo.

Em resumo, é possível dizer que os agentes públicos não são donos do interesse por eles defendido
e, por essa razão, não se admite que renunciem aos poderes legalmente conferidos ou que
transacionem em juízo.

Mazza nos traz dois exemplos de mitigação desse princípio: 1) possibilidade de a Fazenda transigir
nos JEFs; 2) utilização dos mecanismos privados para resolução de disputas nos contratos de
concessão e nas PPPs.

DOS PRINCÍPIOS

Princípios Implícitos

Princípio da segurança jurídica

Trata-se da estabilidade das relações jurídicas, evitando mudanças abruptas, sobressaltos e surpresas
decorrentes de ações governamentais.

Em tese, havendo conflito entre os princípios da legalidade x segurança, prevalece o princípio da


segurança jurídica.

Ex.: proibição de aplicação retroativa de novas interpretações da lei e das normas administrativas.

Princípio da confiança legítima

Conforme explica Humberto Ávila, o princípio da proteção da confiança legítima integra uma
aplicação subjetivada da segurança jurídica, que é, “representante da eficácia reflexiva do princípio
da segurança jurídica, e igualmente serve de proteção do cidadão em face do Estado”.
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Ou seja, é basicamente a crença do administrado de que os atos administrativos serão mantidos e
respeitados pela Administração, tendo em vista a presunção de que esses atos são sempre lícitos;

Faz-se necessário, portanto, a manutenção dos atos administrativos, ainda que estes sejam
qualificados como antijurídicos, quando verificada a expectativa legítima.

Teoria do fato consumado

De acordo com Teoria do fato consumado as relações jurídicas consolidas pelo decorrer do tempo,
“amparadas por decisão judicial, não devem ser desconstituídas, em razão do princípio da segurança
jurídica e da estabilidade das relações sociais” (STJ REsp 709.934/RJ).

Os atos das partes podem influenciar a aplicação da teoria, tais como: ausência de dolo e sem
contestação de ninguém, vigorando por anos com aparência de legalidade;

Quando o assunto for concurso público e tutela provisória para nomeação, é necessário defender
que não poderá haver o instituto da posse precária (quando alguém assume cargo mediante tutela
provisória), porque depende de prévia aprovação.

Conforme o STJ a teoria do fato consumado estabelece que “as situações jurídicas consolidadas pelo
decurso do tempo, amparadas por decisão judicial, não devem ser desconstituídas, em razão do
princípio da segurança jurídica e da estabilidade das relações sociais” (STJ, REsp n.º 709.934/RJ, Rel.
Min. HUMBERTO MARTINS, J. 21/06/2007).

Princípio da continuidade dos serviços públicos

O princípio da continuidade dos serviços públicos significa que o fornecimento de serviço prestado
ao cidadão não pode ser interrompido, pois são serviços relevantes.

Tome nota!

Entretanto, existem algumas exceções a esse princípio, como: (I) situações emergenciais; (II) caso
fortuito e força maior; (III) interrupção por aviso prévio, quando justificada por razões de ordem
técnica; (IV) inadimplência do usuário.

As exceções à continuidade do serviço público estão presentes em situações emergenciais, como,


por exemplo, quedas de energia elétrica em razão de tempestade, ou situações de caso fortuito e
força maior.

Outra exceção ao princípio é a interrupção por aviso prévio, quando justificada por razões de ordem
técnica, em função de manutenções para segurança ou mesmo melhor funcionamento do sistema.
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Cumpre frisar que o aviso prévio também é necessário quando há inadimplência do usuário, o que
se dá para priorizar a coletividade, que não pode ser prejudicada.

A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça já estabeleceu que nem sempre os serviços


prestados ao usuário inadimplente poderão ser interrompidos. É dizer: o corte no fornecimento de
energia elétrica em razão de débito irrisório é ilegítimo. Do mesmo modo, o corte pressupõe o
inadimplemento da conta relativa ao mês do consumo, sendo inviável a suspensão do abastecimento
por débitos antigos.

Princípio da autotutela

É o direito que a Administração tem de anular e revogar seus atos, poderá anular os atos ilegais e
revogar os inoportunos ou inconvenientes.

A anulação ocorre quando o ato é iLegal = anuLação;

A revogação ocorre quando o ato não é mais de interesse da Administração, pois passou a ser
inoportuno ou inconveniente (ou seja, não tem a ver com a legalidade).

Anula Ato ilegal


Administração Pública
Revoga Ato inoportuno

Princípio da proporcionalidade

O princípio da proporcionalidade tem a finalidade de manter o equilíbrio entre os direitos individuais


e os anseios da sociedade. Pode-se dizer que é a adequação entre meios e fins, vedada a imposição
de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao
atendimento do interesse público. Ou seja, é o princípio que está relacionado com a vedação de
excessos os quais devem ser evitados pela Administração Pública.

Princípio da oficialidade

A oficialidade é um princípio que torna o impulso oficial muito mais amplo no processo
administrativo do que no judicial. Trata-se do poder-dever de instaurar, fazer andar e rever de ofício
a decisão. É assegurado ao administrador o impulsionamento do processo para que sejam
esclarecidas e resolvidas as questões pendentes. Tal princípio está previsto no inciso XII, do art. 2º,
da Lei n. 9.784/99.
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Princípio da especialidade

O princípio da especialidade entende que as entidades não poderão alterar ou modificar as


finalidades para a qual foram constituídas. Esse princípio reflete a ideia de descentralização da
administração, onde são criadas entidades (por meio de lei) para o desempenho de finalidades
específicas.

Princípios expressos

Os princípios da Administração Pública expressos no artigo 37 da Constituição Federal são:


legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Legalidade

Impessoalidade

Princípios expressos da Adm


Pública Moralidade

Publicidade
Mnemônico: L-I-M-P-E

Eficiência

Princípio da legalidade

O princípio da legalidade dispõe que a administração tem o poder-dever de fazer somente o que
estiver previsto em lei. Diferentemente do que ocorre na órbita privada, onde o indivíduo pode fazer
tudo o que a lei não vede.

A lei baliza toda a atuação da administração pública. Ninguém pode fazer ou deixar de fazer alguma
coisa senão em virtude de lei.

O princípio da legalidade pode ser analisado sob dois sentidos:

Aos particulares: ninguém é obrigado a fazer algo, senão em virtude de lei.


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É dizer: o particular pode fazer tudo que não for proibido pela lei (trata-se do princípio da autonomia
da vontade)

À Administração Pública: a Administração Pública apenas pode agir quando houver previsão
legal (princípio da legalidade estrita).

Princípio da impessoalidade

Este princípio determina que o Estado deverá agir de maneira imparcial, ou seja, é o dever de realizar
o interesse público sem a promoção do servidor público ou autoridade que realizou o ato.

O princípio da impessoalidade possui cinco sentidos ou subprincípios como alguns doutrinadores


entendem, vejamos:

Princípio da finalidade (= interesse público): o ato administrativo deve seguir o fim público e a
finalidade discriminada em lei.

Princípio da igualdade (= isonomia): atender todos os administrados sem discriminação


indevida.

Vedação à promoção pessoal

Impedimento e suspeição: visa evitar que as pessoas atuem com parcialidade

Validado dos atos dos agentes de fato: entende-se como agente de fato aquele cuja
investidura no cargo ou seu exercício esteja maculada por algum vício, como, por ex., agente que
não possui formação universitária exigida em cargo público, etc.

Princípio da moralidade

O princípio da moralidade administrativa é aplicado nas relações entre a Administração e seus


administrados e também às atividades exercidas internamente. A moralidade administrativa é um
conceito jurídico indeterminado.

A Súmula Vinculante 13 do Supremo Tribunal Federal (nepotismo) é um exemplo da moralidade


administrativa.

Súmula Vinculante 13: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta,


colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da
mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de
cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta
e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.
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Consiste no respeito da Administração a padrões éticos, de boa-fé, decoro, lealdade, honestidade e
probidade.

O princípio da moralidade administrativa tem estreita ligação com a probidade administrativa.

Ex.: Organizações Sociais que, apesar de não precisarem fazer concurso público para contratar
pessoal, devem adotar um processo de seleção imparcial e moral.

Princípio da publicidade

O princípio da publicidade diz respeito a divulgação dos atos praticados pela Administração Pública,
pois o poder público tem o dever de agir com transparência para que a população tenha ciência de
todos os atos praticados.

Além disso, dá início à produção de efeitos do contrato administrativo, salvo previsão de alguma
condição suspensiva, permitindo a todos os administrados o conhecimento do negócio celebrado.

A publicação resumida do contrato é condição indispensável para a eficácia e deve ser feita em até
5 dias úteis.

“A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter
caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos
ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”.

Além do mais, existe a possibilidade de mitigação desse princípio diante de situações excepcionais
e justificadas: quando o sigilo for imprescindível à segurança do estado e da sociedade ou para
intimidade dos envolvidos (art. 5º, X, da CF).

Princípio intimamente ligado à perspectiva de transparência, dever da adiministração pública e


direito da sociedade.

Princípio da eficiência

Segundo fundamenta Hely Lopes Meirelles, o princípio da eficiência é caraterizado como, “o que se
impõe a todo o agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento
profissional. É o mais moderno princípio da função administrativa, que já não se contenta em ser
desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e
satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros”, e além disso diz que
“o dever da eficiência corresponde ao dever da boa administração”

O princípio da eficiência possui dois sentidos:

a) Modo de atuação do agente público

b) Organização e funcionamento da administração pública (Administração Gerencial)


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TEORIA GERAL DOS DIREITOS HUMANOS

Antes de entrar na legislação referente aos Direitos Humanos, precisamos estudar primeiramente
alguns conceitos doutrinários aplicáveis nos direitos humanos!

Conceito

Os Direitos Humanos são direitos inerentes à condição humana da pessoa, originários do direito
natural decorrem do fato da pessoa meramente existir (independente de criação normativa) – são
somente reconhecidos pelas normas jurídicas.

O reconhecimento do homem como sujeito de direitos, conforme explica Hannah Arendt: “o direito
de ter direitos é o primeiro direito humano”.

Terminologia

Direitos Humanos x Direitos Fundamentais

A terminologia dos direitos pode variar a depender de alguns critérios específicos.

Direito humano: é o conceito mais amplo que o direito fundamental. Diz respeito ao direito
internacional, não depende de normas jurídicas para criá-las, tão somente para reconhecer a sua
existência.

Ex.: Vida - art. III da Declaração Universal de Direitos Humanos.

Ex.: Saúde - art. XXV da Declaração Universal de Direitos Humanos.

Direito fundamental: é o direito humano que foi positivado na ordem jurídica interna (nacional).

Ex.: direito à vida – art. 5º, caput da Constituição Federal de 1988.

Ex.: direito à saúde – art. 196 da Constituição Federal de 1988.


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Direitos x Garantia

Existem diferenciações entre a terminologia utilizada para referenciar os direitos humanos, assim,
direitos e garantias não são sinônimos para esta matéria.

Direitos: direitos naturais ou positivados são reconhecidos em prol dos seres humanos.

Ex.: direito de ir e vir.

Garantias: são instrumentos que se prestam a assegurar e promover os direitos.

Ex.: Habeas corpus – assegura o direito de ir e vir do cidadão.

Estrutura Normativa

Existem quatro estruturas normativas nos Direitos Humanos:

Direito-pretensão: dispõe ao titular o direito a ter alguma coisa que é devido pelo Estado ou até
mesmo por outro particular. Assim, o Estado (ou este particular) deve agir no sentido de realizar uma
conduta para conferir o direito.

Ex.: direito à educação deve ser prestado pelo Estado.

Direito-Liberdade: imputa a abstenção ao Estado ou a terceiros, no sentido de ausentarem, de


não atuarem como agentes limitadores (proteção individual).

Ex.: liberdade do credo.

Direito-Poder: possibilita à pessoa exigir a sujeição do Estado ou de outra pessoa para que esses
direitos sejam observados (obrigatoriedade).

Ex.: direito à assistência judiciária.

Direito-Imunidade: impede que uma pessoa ou o Estado haja no sentido de interferir neste
direito.

Ex.: imunidade tributária.

Fundamento

Existem três fundamentos nos Direitos Humanos:

Jusnaturalista: origem divina (direito natural clássico) ou da natureza (visão moderna). Os


direitos humanos são a evolução dos direitos naturais. A crítica a este fundamento é os direitos não
estão prontos, eles advêm de diversas lutas e resistências.
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Positivista: reconhecimento legal (instrumentaliza) – a partir da criação das leis é possível
fundamentar os direitos humanos. Contudo, este fundamento restringe os direitos humanos, motivo
pelo qual é inserido os princípios.

Moral: capacidade de usar a razão e desenvolver uma ética (expressão de conceitos de justiça,
equidade, liberdade de determinada cultura).

Importante!

Todos esses fundamentos se entrelaçam, ou seja, com a combinação de todos os fundamentos se


tornam a base dos direitos humanos.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS – ONU

Artigo 1° - Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de
razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Artigo 2° - Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na


presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de
religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de
qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político,
jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou
território independente, sob tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

Artigo 3° - Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Comentário:

Direito à vida, à liberdade e à segurança da pessoa. Tenha em mente a inclusão dos direitos
fundamentais no art. 5º da Constituição Federal.

Artigo 4° - Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos


escravos, sob todas as formas, são proibidos.

Comentário:

Proibição à escravidão e à servidão.

Artigo 5° - Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou
degradantes.

Comentário:
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Proibição à tortura e às penas cruéis, desumanas ou degradantes.

Artigo 6° - Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua


personalidade jurídica.

Comentário:

Reconhecimento da personalidade jurídica a todo ser humano

Artigo 7° - Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual proteção da lei. Todos
têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra
qualquer incitamento a tal discriminação.

Comentário:

Estabelecimento do direito a ser protegido por lei contra violação dos direitos fundamentais.

Artigo 8° - Toda a pessoa tem direito a recurso efetivo para as jurisdições nacionais competentes
contra os atos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.

Comentário:

Reconhecimento do direito de recursos aos tribunais nacionais competentes.

Artigo 9° - Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Comentário:

Reconhecimento das garantias contra detenção, a prisão e o exílio arbitrários.

Artigo 10° - Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e
publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e
obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.

Comentário:

Reconhecimento do direito a uma justiça independente e imparcial.


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LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE - LEI Nº 13.869/2019

Capítulo I: Disposições Gerais

Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público, servidor
ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha
sido atribuído.

§ 1º. As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas
pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a
terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.

§ 2º. A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso
de autoridade.

Capítulo II: Dos Sujeitos do Crime

Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou
não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando
a:

I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

II - membros do Poder Legislativo;

III - membros do Poder Executivo;

IV - membros do Poder Judiciário;

V - membros do Ministério Público;

VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.


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Comentário:

Servidores públicos e militares e pessoas equiparadas

Membros do Poder Legislativo

Membros do Poder Executivo


Servidores Públicos
(art. 2º)

Membros do Poder Judiciário

Membros do Ministério Público

Membros dos tribunais ou conselhos de contas

Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce,
ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação
ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão
ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.

Capítulo III: Da Ação

Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada.

§ 1º. Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo
ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos
os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de
negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

§ 2º. A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em que
se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.

Comentário:
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Momento da jurisprudência

Somente é possível a ação penal subsidiária da pública quando restar configurada inércia do
Ministério Público, não sendo cabível nas hipóteses de arquivamento de inquérito policial promovido
pelo membro do Parquet e acolhido pelo juiz.STJ. 5ª Turma. AgRg no REsp 1508560/SP, Rel. Min.
Jorge Mussi, julgado em 06/11/2018.

A ação privada subsidiária da pública só é possível quando o Órgão Ministerial se mostrar desidioso
e não se manifestar no prazo previsto em lei. Se o Ministério Público promove o arquivamento do
inquérito ou requer o seu retorno ao delegado de polícia para novas diligências, não cabe queixa
subsidiária.STJ. 6ª Turma. AgRg no AREsp 1049105/DF, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz,
julgado em 18/10/2018.

Capítulo IV: Dos Efeitos da Condenação e das Penas Restritivas de Direitos

Seção I: Dos efeitos da condenação

Art. 4º. São efeitos da condenação:

I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a
requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados
pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;

II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5
(cinco) anos;

III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública.

Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à
ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser
declarados motivadamente na sentença.

Capítulo V: Das Sanções De Natureza Civil e Administrativa

Art. 6º. As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções de natureza
civil ou administrativa cabíveis.
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Parágrafo único. As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta funcional serão
informadas à autoridade competente com vistas à apuração.

Art. 7º. As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo
mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido
decididas no juízo criminal.

Art. 8º. Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença
penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em
estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

Comentário:

INDEPENDÊNCIA DAS INSTÂNCIAS

REGRA As sanções criminais tipificadas na Lei 13.869/2019 devem ser aplicadas

independentemente das sanções cíveis ou administrativas.

EXCEÇÕES - Caso o juízo criminal decida sobre a existência ou a autoria do fato, essas

questões não poderão mais ser questionadas nas esferas civil e administrativa.

- Faz coisa julgada em âmbito cível e administrativo - disciplinar, a sentença penal

que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima


defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de
direito.
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TIPOLOGIA TEXTUAL

1) TIPOS TEXTUAIS

Os tipos textuais são o conjunto de estruturas que constituem textos de diferentes gêneros textuais,
em outras palavras, é o modo como um texto se apresenta.

Eles se dividem em cinco: narrativo, descritivo, expositivo (informativo), argumentativo


(dissertativo) e injuntivo.

1.1) Narrativo

O texto narrativo retrata uma sucessão de fatos, e é composto pelos seguintes elementos:
personagens, tempo, espaço e enredo (sucessão de acontecimentos).

É o relato de uma história vivida por personagens ao longo do tempo e do espaço, trazendo consigo
sempre uma progressão temporal.

No texto narrativo, contém, ainda, trechos descritivos.

1.2) Descritivo

O texto descritivo faz menção as características ou qualidades de alguém ou de alguma coisa.


Características são atributos específicos ao ser, enquanto qualidades determinam a essência ou a
natureza de um ser ou coisa a serem descritos.

A tipologia textual na forma de descrição pode se referir, por exemplo, a uma pessoa, um ambiente,
um processo, ou uma cena, de forma simultânea.

1.3) Expositivo (informativo)

O texto expositivo apresenta um assunto sem apresentar uma opinião ou uma tese.

Esta tipologia textual se pauta numa linguagem objetiva, isto é, uma linguagem direcionada ao
objeto apresentado, e não ao sujeito em questão.
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1.4) Argumentativo (dissertativo)

No texto argumentativo o assunto é apresentado sob a perspectiva do autor, trazendo trechos


expositivos ou informativos para compor uma análise.

Neste tipo texto identifica-se os seguintes elementos: uma introdução (tese), argumentos
(desenvolvimento) e uma conclusão, a fim de consolidar os argumentos.

Diferentemente dos textos descritivos e expositivos onde há predominantemente fatos, o texto


argumentativo contém uma opinião a partir dos fatos apresentados.

1.5) Injuntivo

O texto injuntivo (ou conhecido como instrucional), que se propõe a orientar, prescrever e instruir.

Frequentemente há verbos no imperativo.

Utilizado também para apontar acontecimentos e comportamentos.

ESQUEMATIZANDO O CONTEÚDO

TIPO OBJETIVO CARACTERÍSTICAS

Narrativo Retratar uma sucessão de Apresenta uma progressão temporal


fatos

Descritivo Retratar uma realidade Apresenta fatos e ações


estática simultaneamente

Expositivo Informar Linguagem objetiva, sem opinião do


(informativo) autor

Argumentativo Desenvolver um tema a partir Apresenta fatos e argumentos a fim de


(dissertativo) da perspectiva do autor fundamentar uma tese

Injuntivo Orientar, prescrever e instruir Linguagem imperativa


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2) GÊNEROS TEXTUAIS

Os gêneros textuais são as classificações utilizadas para definir os textos de acordo com as
características comuns em relação à linguagem e ao conteúdo.

São identificados com base no objetivo, função e no contexto do texto.

Há diversos gêneros textuais, os quais estabelecem uma interação entre os interlocutores (emissor e
receptor) de determinado enunciado. Abaixo os principais exemplos:

2.1) Crônica

É um texto curto na forma de prosa que retrata acontecimentos cotidianos.

A linguagem utilizada é subjetiva (uso de primeira pessoa e juízo de valor).

Geralmente produzido para meios de comunicação (jornais, revistas, etc.).

2.2) Conto

É um texto de narrativa curta, que contém enredo, personagens, tempo e espaço.

2.3) Artigo de opinião

Texto que retrata de temas da atualidade e é veiculado geralmente nos meios de comunicação
(televisão, rádio, jornais ou revistas).

2.4) Editorial

Dispõe sobre a opinião de um jornal ou revista em relação a um relevante assunto.

2.5) Notícia

Texto que informa sobre fatos e acontecimentos da atualidade.

2.6) Reportagem

Retrata fenômenos sociais ou políticos e acontecimentos gerados no espaço público e que são de
interesse de todos.

Apresenta reiteradamente polifonia (participação de outras pessoas em entrevistas, além do autor).


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As opiniões, quando apresentadas, geralmente não são do autor, mas sim dos entrevistados.

ESQUEMATIZANDO O CONTEÚDO

A seguir o tipo textual correspondente a cada gênero textual apresentado:

Narrativo Descritivo Expositivo Argumentativo Injuntivo

Conto,
Manual de
crônica e Cardápio Texto didático Carta aberta
instrução
romance

Relato Tese, editorial


Notícia Palestra Propaganda
descritivo e crônica

Artigo de
Biografia /
Reportagem Reportagem opinião/ Receita
Autobiografia
científico

ORTOGRAFIA OFICIAL E ACENTUAÇÃO GRÁFICA

1) TONICIDADE

Tonicidade se refere à sílaba que apresenta maior projeção sonora em uma palavra, sendo essa sílaba
chama de tônica ou acentuada.

As sílabas, quando pronunciadas com mais intensidade, classificam-se como tônicas, e quando ditas
de maneira mais sutil, como átonas.

Quanto à tonicidade, as palavras da nossa língua são classificadas em três grupos:

Oxítonas: quando a última sílaba é a tônica;

Paroxítonas: quando a penúltima sílaba é a tônica;

Proparoxítonas: quando a antepenúltima sílaba é a tônica.

Para efeito de conhecimento complementar, segue a distribuição percentual da quantidade de


palavras na língua portuguesa, conforme a tonicidade:
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Palavras da língua portuguesa (USP, 2017)
1%

12%
25%

62%
Oxítonas
Paróxitonas
Proparóxitona
Monossílabos

2) ACENTUAÇÃO

A acentuação consiste na colocação de acento ortográfico para indicar a pronúncia de uma vogal ou
marcar a sílaba tônica de uma palavra. Os acentos gráficos da língua portuguesa são:

Acento agudo (´);

Acento grave (`);

Acento circunflexo (^).

Fique atento! O til (~) não se trata de acento, é um sinal.

2.1) Principais regras de acentuação na língua Portuguesa:

Regra 1: Todas as proparoxítonas são acentuadas (ex.: exército, árvore, ácaro);

Regra 2: Acentuam-se as oxítonas terminadas em: A, E, O, EM seguidas ou não de S (ns) - (ex.:


após, cafés, jiló, armazéns);

Regra 3: NÃO se acentuam as paroxítonas terminadas em: A, E, O, EM seguidas ou não de S (ns)


- (ex.: cadeira, parede, quadro, itens, polens, himens).

Fique atento! Paroxítonas terminadas em ditongo são acentuadas (ex.: bactéria, série,
necessário).

Ademais outras regras acerca da acentuação gráfica:


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2.2) Outras regras:

Regra 1: Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o” seguidas ou não de
S (ex.: chás, fé, só);

Obs.: Os monossílabos átonos, como: “me”, “te”, “se”, “lhe”, “o”, “a”, “os”, “as”, e as preposições como
“de” e “com” NÃO são acentuados.

Regra 2: Acentuam-se os ditongos abertos EU, EI, OI, quando estiverem em posição oxítona.
(ex.: chapéu, pastéis, herói).

Regra 3: Acentuam-se as vogais I e U, quando forem a segunda vogal de um hiato (ex.: saúde,
país).

Regra 4: Com o novo acordo ortográfico as palavras com o acento diferencial que pertencem às
classes gramaticais distintas têm o acento retirado, entretanto, as palavras que pertencem às classes
gramaticais iguais têm o acento mantido:

Retirados Mantidos

Para Tem/Têm

Pelo Vem/Vêm

Pera Pode/Pôde

Polo Por/Pôr

Regra 5: NÃO são acentuadas palavras com vogais redobradas (ex.: voo, veem, leem, enjoo).

Regra 6: NÃO são acentuadas as vogais “I” e “U”, quando formam hiato e são seguidos de M, N,
NH, R ou Z. (ex.: juiz, ruim, ruir, constituinte, rainha).

3) HÍFEN

O hífen é um sinal em forma de um pequeno traço horizontal (-), e tem como função:

Unir elementos de palavras compostas;

Separar sílabas em final de linha;


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Marcar ligações enclíticas e mesoclíticas (colocações de pronomes).

3.1) Hífen com prefixos

Prefixos: são elementos que formam palavras a partir de um morfema


que antecede o radical, alterando o sentido básico da palavra.

Regra 1: Utiliza-se o HÍFEN na hipótese de Prefixo (terminado em r, b ou vogais) somado com


uma palavra que inicia com a letra H (ex.: Anti-histamínico, super-homem, sub-hepático).

Tome nota: A palavra sub-humano admite as duas formas, pois o novo acordo trouxe como
possibilidade o uso da forma subumano em que se exclui o H e unem-se as duas palavras.

Regra 2: Utiliza-se o HÍFEN na hipótese de Prefixo terminado em vogal + palavra base em que
as vogais são iguais (ex.: micro-ondas, anti-inflamatório), mas se as vogais são diferentes, NÃO se
usa o hífen (ex.: autoescola).

Exceção: Tal regra não se aplica aos prefixos “-co”, “-pro”, “-re”, mesmo que a segunda palavra
comece com a mesma vogal que termina o prefixo, NÃO se usa o hífen (ex.: coocupar,
preenchimento, reescrever)

Regra 3: Utiliza-se o HÍFEN na hipótese de Prefixo terminado em consoante + palavra base em


que as consoantes são iguais (ex.: inter-racial, super-revista, sub-brigadeiro), mas se as consoantes
são diferentes, NÃO se usa o hífen (ex.: supermercado).

Exceção: A palavra “Sub-raça”, apesar de haver consoantes diferentes, utiliza-se o HÍFEN, porque o
B com o R forma uma nova sonoridade, o que prejudicaria a escrita da palavra.

Regra 4: Utiliza-se o HÍFEN para os Prefixos sem, além, ex, sota, soto, aquém, recém, pós, pré,
pró, vice, independentemente do que vier na palavra base (ex.: pré-história, vice-presidente, ex-
namorado).

Regra 5: NÃO se utiliza o HÍFEN quando o segundo elemento começa com s ou r; nesse caso,
duplicam-se as consoantes (ex.: antirreligioso, minissaia, ultrassom).

Exceção: Tal regra não se aplica aos prefixos “hiper”, “inter” e “super”, nestes casos deve-se utilizar
o HÍFEN (ex.: hiper-realista, super-racional, inter-racial)
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Regra 6: Utiliza-se o HÍFEN quando o primeiro elemento terminado em “m” ou “n” e o segundo
elemento começa com vogais, “h”, “m” ou “n” (ex.: pan-americano, pan-hispânico, circum-meridiano,
circum-navegação).

Regra 7: Utiliza-se o HÍFEN com sufixo de origem tupi, quando a pronúncia exige (ex.: capim-
açu, amoré-guaçu, anajá-mirim).

3.2) Hífen entre palavras

O hífen pode ser utilizado entre duas palavras a fim de modificar o sentido de ambas, tem-se como
exemplo:

A palavra sexta se refere a um numeral ordinário, e a palavra feira é um substantivo. Ao unir ambas
as palavras com hífen e formar sexta-feira, perde-se tanto a ideia do numeral quanto a ideia do
substantivo feira, e passa a haver um sentido novo, que é o dia da semana.

Outro exemplo, se trata da palavra mesa que é um substantivo e a palavra redonda que é um
adjetivo. Ao unir ambas as palavras com hífen e formar mesa-redonda, perde-se tanto a ideia do
substantivo e objeto, quanto a ideia do adjetivo e formato, e passa a haver um novo significado à
palavra, que é o debate.

3.3) Hífen: mal/bem

MAL: emprega-se o hífen quando a palavra a seguir for iniciada por vogal, H ou L. (ex.: mal-estar;
mal-humorado; mal-limpo; malcriação; malcheiroso)

BEM: emprega-se o hífen (ex.: bem-aventurado, bem-estar, bem-vindo, bem-casado, bem-nascido).

Exceção 1: as palavras benfazer, benquerer e bendizer (estão empregados verbos no infinitivo),


porém são formas alternativas, sendo facultativo.

Exceção 2: outras palavras com “bem” que já eram grafadas sem hífen, e continuam sendo, são:
benfazejo, benfeitor, benquerença, benquerente, benquisto, benfeito, benquerer e benquerido.

Exceção 3: quando o prefixo bem ou mal não formar uma unidade semântica com a palavra
seguinte não caberá hífen (ex.: em “Ele foi bem educado pelos avós”, não há hífen porque “bem”
não forma com a palavra seguinte uma unidade semântica. O que temos é um advérbio (bem)
modificando um verbo/particípio (educada).

3.4) Hífen: não/quase

Sempre dispensam o hífen (ex.: quase crime, quase nada, não cumprimento, não engajado).
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NOÇÕES DE SISTEMAS OPERACIONAIS

1 INTRODUÇÃO

Gostaríamos de agradecer a confiança depositada em nosso material. Saiba que garantimos que
você terá o material mais adequado para conquista da sua aprovação. Não esqueça que o seu
empenho é fundamental; afinal, passar em um concurso público não é tarefa fácil, mas também não
é algo impossível. Mas não se esqueça: nós acreditamos em você!

2 WINDOWS (32-64 BITS)

Alunos, sistema operacional é um tema de grande relevância e de alta incidência nos concursos
públicos. Após uma análise meticulosa, verificamos que esse tema é o terceiro mais cobrado pelas
bancas de concurso, ocupando cerca de 8% das questões de informática. Portanto, como essa
matéria tem peso 2 no seu concurso, prestem atenção e decorem os conceitos básicos, pois com
eles você acertará a maioria das questões. Informática é uma matéria com conteúdo infinito, porém,
neste tópico, você encontrará o essencial para garantir 100% dos pontos em Windows: conceitos
iniciais, atalhos, disco rígido, ferramentas e explorador de arquivos (não necessariamente nessa
ordem). Vamos lá?!

2.1 Conceito

O Windows 10 pode ser conceituado de duas formas: (i) quanto à funcionalidade; e (ii) quanto à
licença.

Funcionalidade guarda relação com a função do sistema operacional, então podemos afirmar que
o Windows 10 é um sistema (software, cuidado para não confundir com hardware) que realiza o
controle de outros dispositivos da máquina (CD, HD, teclado, tela etc.).

Licença diz respeito à empresa que detém os direitos do código-fonte (Microsoft).


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a) Arquitetura do sistema

É importante lembrar que as bancam especificam quais arquiteturas serão cobradas (32 e 64 bits),
dessa forma, faz-se necessário redobrar a atenção nos termos técnicos apresentados.

A arquitetura do Windows 10 pode ser de 32 ou 64 bits. Na prática, isso diz para o usuário sobre
a velocidade do sistema (ou a velocidade em que os dados são acessados). Ou seja, a arquitetura
de 64 bits suporta mais dados do que a de 32 bits? Correto. Veja esta tabela sobre a capacidade
máxima que cada arquitetura suporta:

32 bits 64 bits

4 GB de RAM 16 Terabytes de RAM (isso mesmo!)

Então, aluno, se você comprar um computador com Windows 10 (32 bits), não adquira uma memória
com capacidade superior a 4 GB de RAM, pois a arquitetura do sistema não irá suportar.

Tome nota!

Em uma máquina de 64 bits, a arquitetura de 32 bits pode ser instalada perfeitamente, embora não
seja o recomendado. Portanto, lembre-se: em informática, quem pode mais, pode menos.

b) Barra de tarefas

Para quem não conhece, a barra de tarefas é a “barrinha” em que fica localizada a hora, data, ícones
fixados ou abertos. Logo abaixo, deixo a imagem para melhor compreensão:

Barra de pesquisa Visão de tarefas

Iniciar Ícones/Programas Área de notificações


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Antes de explicar, efetivamente, sobre a funcionalidade de cada ícone/botão, vamos fazer uma
questão para você notar como esse tema pode ser cobrado.

Hora da questão

(Questão para treino) Na empresa onde um indivíduo trabalha, vários funcionários compartilham
o mesmo computador rodando o Windows 10 em português. Um desses funcionários precisa usar
o computador desse indivíduo, mas este não quer fechar os programas e arquivos com os quais está
trabalhando no momento. Que opção esse indivíduo deve escolher para resolver essa situação?

A) Trocar usuário

B) Bloquear

C) Suspender

D) Desligar

E) Hibernar

Gabarito: A

Comentário:

Perceba que a banca não cobra de forma direta sobre o nome do ícone, mas aborda a função do
botão. Qual ícone tem essa funcionalidade de “Trocar usuário”? O menu iniciar.

Aproveitando a questão, você também pode chegar ao comando cobrado pela banca utilizando o
seguinte atalho: Ctrl+Alt+Del  Trocar usuário, bloquear, desligar, suspender, reiniciar, sair, alterar
uma senha, gerenciador de tarefas etc.

Observado isso, retornaremos à abordagem sobre a funcionalidade de cada ícone e os possíveis


atalhos que podem ser utilizados para acessá-los.

b.1) Iniciar

É possível acessar esse ícone com os seguintes atalhos: CTRL+ESC ou por meio da tecla Windows.
É de extrema importância que você teste os atalhos e os memorize. Já testou?!

É utilizando esse botão que você tem acesso às configurações, ferramentas, documentos, usuários
do computador etc.
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Já foi objeto de questão! Ao clicar com o botão direito no botão iniciar, você terá como resposta
o “Menu de contexto iniciar”, que apresenta algumas alternativas:

b.2) Barra de pesquisa

A barra de pesquisa (não confunda com barra de tarefas) pode ser utilizada para pesquisar dados
do próprio Windows ou da internet. Nela, você pode pesquisar utilizando texto ou áudio com os
serviços da famosa Cortana (assistente inteligente da Microsoft) através da barra ou pelo atalho
WIN+C ou WIN+S.

b.3) Visão de tarefas

Pode ser acessada através do atalho: Windows + TAB. Com essa nova funcionalidade, você tem
acesso à visão geral dos arquivos que estão abertos.

b.4) Ícones/programas

Os ícones podem ser fixados manualmente. Qualquer ícone pode ser fixado, basta abrir o
programa/arquivo, clicar com o botão direito do mouse na imagem do ícone na barra de tarefas e
selecionar “Fixar na Barra de Tarefas”. Além disso, quando você passa o mouse por cima do ícone,
ele apresenta uma miniatura da janela que está aberta.

Para fechar esse tópico, você sabe diferenciar um ícone principal de um atalho? Não?!

A pequena seta no canto inferior


esquerdo indica que é um atalho.
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Atalhos são arquivos de extensão LNK, se forem excluídos, não afetam o arquivo original.

b.5) Área de notificações/Central de ações

Mostra a hora, data, notificações do Windows, e-mails, ícone da bateria e outros ícones que estão
sendo utilizados em segundo plano.

Mostrar ícones ocultos Central de ações

Percebem que o ícone da central de ações está preenchido? Isso significa que há notificações a serem
visualizadas. Essa informação pode parecer desnecessária, mas... (veja a questão abaixo)

Hora da questão

(Questão para treino) No Microsoft Windows 10, a área de notificação da barra de tarefas possui
um ícone, o qual está apontado pelas setas na figura a seguir em duas versões: quando há uma ou
mais notificações novas (à esquerda) e quando não há notificações novas (à direita).

Ao clicar nesse ícone, abre-se a Central de Ações do Windows 10. NÃO é função da Central de Ações
do Windows 10:

A) alertar o usuário sobre questões de segurança e manutenção.

B) apresentar ao usuário ocorrências de instalação de novos aplicativos.

C) concentrar um conjunto de botões que, rapidamente, desativam ou ativam funções utilizadas com
frequência pelo usuário.

D) notificar o usuário sobre novos e-mails recebidos.

E) permitir que o usuário localize arquivos e aplicativos que estão no computador.

Gabarito: E

Comentário:
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A questão pede a alternativa incorreta. A Central de Ações é uma área de notificação acerca dos
procedimentos realizados no computador, como: atualizações, gerenciamento de notificações e
outros recursos rápidos básicos. É como se fosse aquela tela do nosso celular quando deslizamos o
dedo para baixo, que irá nos apresentar: bluetooth, Wi-Fi, notificações de atualizações etc.

Pode ser aberta por meio da tecla de atalho: WINDOWS + A.

(Questão para treino) No Windows 10, para abrir a Central de Ações, deve-se clicar no ícone:

A)

B)

C)

D)

Gabarito: D

Comentário:

Os ícones acima são referência dos seguintes itens da central de ações:

A) Visão de tarefas

B) Barra de pesquisa

C) Menu iniciar

D) Central de ações/área de notificações

c) Explorador de arquivos

O gerenciador de arquivos e diretórios do Windows é utilizado para acessar downloads, imagens,


nuvens, vídeos e músicas, funcionando basicamente como uma biblioteca. Abaixo, uma imagem do
explorador de arquivos no Windows 10:
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Importante!

Decorem as opções existentes dentro do explorador de arquivos: arquivo, computador e exibir.


Cuidado, pois algumas bancas cobram esse tipo de conteúdo mais “decoreba”, a banca do seu
concurso pode fazer a mesma coisa.

Para finalizar esse tópico, falaremos de um dos temas mais cobrados quando o assunto é sistema
operacional: pastas e diretórios. Como é um assunto importante, filtramos o grosso do conteúdo
para você ter certeza de que está aprendendo o que será cobrado na prova.

O Windows utiliza UM diretório raiz e TRÊS estruturas de endereços:

C:\ C:\Arquivos
de Programas

C:\Usuários

C:\Windows

Importante!

DECORE! Aluno, você não pode sair desse tópico sem decorar os caracteres proibidos (não podem
ser utilizados para nomear um arquivo):

? : * <> | /\

Trata-se de um conteúdo muito cobrado pelas bancas, não se engane, pois, na hora da prova, se
não tiver decorado, pode se confundir facilmente. Você é nosso aluno, portanto, não pode errar
uma dessas. Ok?!
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ESTRUTURA LÓGICA E COMPREENSÃO DO PROCESSO LÓGICO

1) Simbologia

"e": ᴧ (conjunção)

"ou": v (disjunção)

Conectivos
Lógicos "Se...então... : → (condicional)

"Se somente se": ↔ (bicondicional)

"Ou...ou...": v (disjunção exclusiva)

2) Proposições

São sentenças declarativas, bem definidas, que podem ser julgadas em verdadeiras (V) ou falsas (F).

Exemplos de uso de proposição e conectivos:

p: João é mineiro.

q: Márcio não é careca.

r: A vaca voa.

s: 2 + 3 = 10

t: Juca não é forte.

Resoluções:

A: João é mineiro ou Márcio não é careca


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A: p v q

B: A vaca voa e 2 + 3 = 10

B: r ᴧ s

C: Juca não é forte se somente se João é mineiro

C: t ↔ p

D: Ou Márcio não é careca, ou Juca não é forte

D: q v t

E: Se a vaca voa, então 2 + 3 = 10

r→s

Não são proposições:

Frases interrogativas: Você gosta de futebol?

Frases exclamativas: Ela tem certeza!

Frases imperativas: Vai embora!

Frases sem verbo: Ah, campo! A frescura no ar límpido.

Sentenças abertas: Ele é médico (Ele quem?)

Paradoxos: Esta frase é falsa (com valor Verdadeiro)

Exemplos em questões:

I) Considerando que uma proposição corresponde a uma sentença bem definida, isto é, que pode
ser classificada como verdadeira ou falta, excluindo-se qualquer outro julgamento, assinale a
alternativa em que a sentença apresentada corresponde a uma proposição.

(A) Ele foi detido sem ter cometido crime algum?

(B) Aquela penitenciária não oferece segurança para o trabalho dos agentes prisionais.
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(C) Os agentes prisionais da penitenciária de Goiânia foram muito bem treinados.

(D) Fique alerta a qualquer movimentação estranha no pátio do presídio.

(E) Houve fuga de presidiários, que tragédia!

Resposta/Resolução: Alternativa C

II) Das frases abaixo, a única que representa uma proposição é:

(A) Que frio!

(B) Você foi à aula ontem?

(C) Carlos é um menino alto.

(D) Ele trabalhou durante todo o evento ontem.

Resposta/Resolução: Alternativa C

III) Verdadeiro ou Falso: na lista de frases apresentada a seguir, há exatamente três proposições.

“A frase dentro destas aspas é uma mentira.” (não)

A expressão X + Y é positiva. (não)

O valor de √4 + 3 = 7 (sim)

Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira. (sim)

O que é isto? (não)

Resposta/Resolução: Falso há apenas 2 proposições.

2.1) Sobre as proposições serem Simples x Composta

As proposições simples são aquelas que declaram algo sem o uso de conectivos, que são: “e”
(conjunção), “ou” (disjunção inclusiva), “ou…, ou…” (disjunção exclusiva), “se…, então…” (condicional)
e “… se e somente se…” (bicondicional).

Quando conectamos duas ou mais proposições simples, formamos uma proposição composta.

Exemplos em questões:
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I) Na lógica proposicional, a oração “Antônio fuma 10 cigarros por dia, logo a probabilidade de ele
sofrer um infarto é três vezes maior que a de Pedro, que é não fumante” representa uma proposição
composta.

Resposta/Resolução: A questão está correta. Observe que há dois verbos principais: “fuma” e
“é”. Assim, há duas proposições simples envolvidas, a saber:

p: Antônio fuma 10 cigarros por dia.

q: a probabilidade de ele sofrer um infarto é três vezes maior que a de Pedro, que não é fumante.

Observe ainda que a expressão “que não é fumante” é apenas uma oração subordinada explicativa,
ou seja, é uma oração que qualifica Pedro.

Como há duas proposições simples conectadas através de um conectivo condicional (“logo” = “se…,
então…”), então a proposição dada é composta.

II) A sentença “O sistema judiciário igualitário e imparcial promove o amplo direito de defesa do réu
ao mesmo tempo que assegura uma atuação investigativa completa por parte da promotoria” é uma
proposição lógica composta.

Resposta/Resolução: P. Lógica Simples

III) A sentença “Os candidatos aprovados e nomeados estão subordinados ao Regimes Jurídico
Único dos Servidores Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais” é uma
proposição lógica composta.

Resposta/Resolução: P. Lógica Simples

IV) A sentença “Bruna, acesse a Internet e verifique a data da aposentadoria do Sr. Carlos!” é uma
proposição composta que pode ser escrita na forma p ∧ q.

Resposta/Resolução: Errada, não é Proposição.

V) A proposição “Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário devem estar em constante estado de
alerta sobre as ações das agências de inteligência.” pode ser corretamente representada pela
expressão lógica P Λ Q Λ R, em que P, Q e R são proposições simples adequadamente escolhidas.

Resposta/Resolução: Errada, não é Proposição, pois não tem conectivos.


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VI) Considere a proposição composta abaixo. Se Rafael estudar muito para todas as disciplinas e
resolver muitos exercícios, então ele será aprovado em um concurso ou adquirirá muitos
conhecimentos que irão auxiliá-lo em seu futuro profissional. Considere que, para a construção dessa
proposição composta, foram utilizadas as seguintes proposições simples:

p: Rafael estudar muito para todas as disciplinas

q: Rafael resolver muitos exercícios

r: Ele será aprovado em um concurso

s: Ele adquirirá muitos conhecimentos que irão auxiliá-lo em seu futuro profissional

VII) Utilizando os conectivos lógicos e o nome dado às proposições simples, é correto afirmar que a
proposição composta deve ser representada como:

A) p v q → r ᴧ s

B) p ᴧ q → r v s

C) p v q → r ᴧ s

D) p → q → r → s

Resposta/Resolução: B

3) Tabela Verdade

Vamos conceituar agora a tabela verdade de cada conectivo.

I) “e” ᴧ: conjunção

Macete: O "E" é exigente!!

P Q PᴧQ
V V V

V F F

F V F

F F F

II) “Ou” v: disjunção

Macete: O "Ou" não aceita quando todas são falsas!!


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P Q PvQ
V V V

V F V

F V V

F F F

III) “Se...então...” →: condicional

Macete: O "SE... Então" Vera Fischer é falsa!!

P Q P→Q
V V V

V F F

F V V

F F V

IV) “Se somente se” ↔ : bicondicional

Macete: O "Se somente se" só é verdadeiro quando tem o mesmo valor lógico!!

P Q P↔Q
V V V

V F F

F V F

F F V

V) “Ou...ou...” v: disjunção exclusiva

Macete: O "Ou...ou..." uma coisa ou outra!!


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P Q PvQ
V V F

V F V

F V V

F F F

Futuro(a) Policial Civil de São Paulo: saiba que, em análise estatística de nossa equipe de
professores, verificamos que nas últimas provas da banca VUNESP e da PC SP mais de 95 % das
questões são baseadas na letra da Lei. Por isso, um material ponto a ponto do edital, que aborda
a legislação em si, irá facilitar e muitoooo o seu estudo.

Não perca essa oportunidade e garanta já o seu material.

Faça sua parte nos estudos e estude de forma estratégica para esse certame, pois isso
aumentará muito as suas chances de ser aprovado.

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Não perca essa oportunidade! Faça a sua parte e estude de forma organizada e estratégica para o
seu concurso, pois isso aumentará exponencialmente as suas chances de ser aprovado!!

Lembre-se: “sucesso é a soma de esforços que você faz dia após dia, começando sempre no AGORA”.
(Prof. Carlos Fagundes)
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Bora pra cima e vamos juntos!

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