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Esse material é totalmente focado no certame (PÓS EDITAL) e aborda ponto a ponto
da legislação prevista no edital.
Nele foi inserido títulos em cada artigo, para facilitar a sua compreensão, e
marcações das partes mais importantes.
Além disso, nos dispositivos mais importantes para a sua prova, constam alguns
esquemas e explicações com foco na banca Consulplan para facilitar a compreensão do
aluno.
Língua portuguesa
Direito Constitucional
Direito Administrativo
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Pessoal!
ASSUNTOS DO EDITAL
2 Aplicabilidade das normas constitucionais. 2.1 Normas de eficácia plena, contida e limitada.
5 Poder judiciário. 5.1 Disposições gerais. 5.2 Órgãos do poder judiciário. 5.2.1 Conselho Nacional
6 Funções essenciais à justiça. 6.1 Ministério Público. 6.1.1 Disposições gerais. 6.1.2 Princípios,
Estado (Seção I - Disposições Gerais; Seção IV - Da Administração Pública; Seção V - Dos Servidores
Públicos; Subseção I - Disposições Gerais; Subseção II - Dos Servidores Públicos Civis); Capítulo II
Ministério Público).
Trata-se de matéria de grande incidência nos concursos de Ministério Público, estando também
presente no edital de Oficial do MPMG (2022).
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Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios
e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I – a soberania;
Mnemônico: So – Ci – Di – Va - Plu
II – a cidadania;
V – o pluralismo político.
Art. 1º, parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e
o Judiciário.
IV - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes
princípios:
I - Independência nacional;
IV - Não-intervenção;
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VI - Defesa da paz;
Art. 4º, parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica,
política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade
latino-americana de nações.
Aplicabilidade das normas constitucionais é um tema doutrinário, por isso abordaremos esse assunto
seguindo a doutrina.
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Esquema: tem aplicabilidade direta (independe de regulamentação); imediata; integral (não sofrem
limitações).
Norma de eficácia contida (ou prospectiva): podem sofrer uma restrição na sua aplicação, essa
restrição pode vir na própria Constituição Federal ou Lei. Possui aplicabilidade imediata.
Esquema: tem aplicabilidade direta; imediata; não integral (podem sofrer limitação).
Norma de eficácia limitada: depende de uma complementação para produzir efeitos (não tem
aplicabilidade imediata)
Fique atento!
2) programáticas: traçam metas / tarefas / fins / programas, para cumprimento por parte dos
poderes público.
Esse tema corresponde ao título II da Constituição Federal, que aborda os direitos e garantias
fundamentais e é de altíssima incidência nos concursos de Ministério Público. Portanto, muita
atenção!
Em direito constitucional, sem dúvidas, esse é o assunto mais importante, uma vez que verificou-se
que sua banca tem abordado de forma exaustiva esse assunto.
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Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
Exemplos:
Limite de idade em concurso público: É autorizado, porém não pode apenas o edital prever
essa limitação, é necessário a previsão em lei
Súmula vinculante 37: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar
vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia
Legalidade
II - Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
Administração pública: apenas pode fazer o que a lei permite, a margem de atuação a
administração é mais restrita
Vedação à tortura
Liberdade de pensamento
Direito de resposta
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Liberdade de consciência e de crença
VII - É assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e
militares de internação coletiva;
Escusa de Consciência
VIII - Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou
política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir
prestação alternativa, fixada em lei;
Direito à intimidade
X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado
o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
XI - A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento
do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o
dia, por determinação judicial;
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A administração penitenciária pode violar o sigilo da correspondência dos presos por questões de
segurança
Acesso à informação
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos
termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
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Liberdade de reunião
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente
convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
Fique atento!
O STF, através do Recurso Extraordinário n° 806339/SE, cujo Relator foi o Ministro Marco Aurélio,
entendeu que não há nenhuma forma pré-estabelecida para o prévio aviso, de modo que basta que
o conhecimento sobre a reunião chegue ao conhecimento do Poder público.
Liberdade de associação
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
Direito de propriedade
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XXII - é garantido o direito de propriedade;
Desapropriação
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública,
ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos
previstos nesta Constituição;
Requisição Administrativa
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade
particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não
será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva,
dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;
JURISPRUDÊNCIA
A pequena propriedade rural é impenhorável (art. 5º, XXVI, da CF/88 e o art. 833, VIII, do CPC) mesmo
que a dívida executada não seja oriunda da atividade produtiva do imóvel. De igual modo, a
pequena propriedade rural é impenhorável mesmo que o imóvel não sirva de moradia ao
executado e à sua família. Desse modo, para que o imóvel rural seja impenhorável, nos termos do
art. 5º, XXVI, da CF/88 e do art. 833, VIII, do CPC, é necessário que cumpra apenas dois requisitos
cumulativos: 1) seja enquadrado como pequena propriedade rural, nos termos definidos pela lei; e 2)
seja trabalhado pela família. STJ. 3ª Turma. REsp 1591298-RJ (Info 616)
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Pessoal!
ASSUNTOS DO EDITAL
1 Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Minas Gerais: Lei Estadual nº 869/1952 e alterações
Complementares; Seção I - Da Posse; Seção III - Do Exercício); Título II - Da Remoção; Título III - Da
Readaptação; Título V - Da Frequência e do Horário; Título VI - Da Vacância; Título VII - Dos Direitos,
2 Lei Orgânica do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (Lei Complementar Estadual n.º 34/94):
https://www.mpmg.mp.br/data/files/25/D0/15/80/0844A7109CEB34A7760849A8/POP%20MOPP.pdf).
Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Minas Gerais.
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º – Esta lei regula as condições do provimento dos cargos públicos, os direitos e as vantagens,
os deveres e responsabilidades dos funcionários civis do Estado.
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Art. 3º – Cargo público, para os efeitos deste estatuto, é o criado por lei em número certo, com a
denominação própria e pago pelos cofres do Estado.
Parágrafo único – Os vencimentos dos cargos públicos obedecerão a padrões previamente fixados
em lei.
Parágrafo único – São de carreira os que se integram em classes e correspondem a uma profissão;
isolados, os que não se podem integrar em classes e correspondem a certa e determinada função.
Parágrafo único – Respeitada essa regulamentação, as atribuições inerentes a uma carreira podem
ser cometidas, indistintamente, aos funcionários de suas diferentes classes.
Art. 9º – Não haverá equivalência entre as diferentes carreiras, nem entre cargos isolados ou funções
gratificadas.
Esquematizando o conteúdo
A distinção entre cargo, classe, carreira e quadro é assunto sempre presente nas provas como a de
Oficial do MPMG. Portanto, bastante atenção para não confundir os conceitos. Para facilitar a fixação
do conteúdo vamos trazer de forma didática e esquematizada cada um:
funções gratificadas
TÍTULO I: DO PROVIMENTO
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Art. 10 – Os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros, observados os requisitos que a lei
estabelecer.
Art. 11 – Compete ao Governador do Estado prover, na forma da lei e com as ressalvas estatuídas
na Constituição, os cargos públicos estaduais.
I – Nomeação;
II – Promoção;
III – Transferência;
IV – Reintegração;
V – Readmissão;
VI – Reversão;
VII – Aproveitamento.
Nomeação
Promoção
Trânsferência
Readmissão
Reversão
Aproveitamento
Art. 13 – Só poderá ser provido em cargo público quem satisfizer os seguintes requisitos:
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I – ser brasileiro;
VII – ter-se habilitado previamente em concurso, salvo quando se tratar de cargos isolados para os
quais não haja essa exigência;
VIII – ter atendido às condições especiais, inclusive quanto à idade, prescrita no respectivo edital de
concurso.
ser brasileiro;
Dispositivo revogado: “Parágrafo único – Não poderá ser investido em cargo inicial de carreira a
pessoa que contar mais de 40 anos de idade.”
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CAPÍTULO IV: DA TRANSFERÊNCIA
II – de um cargo isolado, de provimento efetivo e que exija concurso, para outro de carreira;
Transferência
de um cargo de carreira para outro isolado, de
provimento efetivo;
§ 1º – A transferência a pedido para o cargo de carreira só poderá ser feita para vaga que tenha de
ser provida mediante promoção por merecimento.
§ 2º – As transferências para cargos de carreira não poderão exceder de um terço dos cargos de
cada classe e só poderão ser efetuadas no mês seguinte ao fixado para as promoções.
Art. 46 – A transferência só poderá ser feita para cargo do mesmo padrão de vencimento ou igual
remuneração, salvo nos casos dos itens III e IV do art. 44, quando a transferência a pedido poderá
dar-se para cargo de padrão de vencimento inferior.
Art. 48 – O interstício para a transferência será de 365 dias na classe e no cargo isolado.
CAPÍTULO V: DA PERMUTA
Art. 49 – A transferência e a remoção por permuta serão processadas a pedido escrito de ambos os
interessados e de acordo com o prescrito no Capítulo IV desse Título e no Título II.
Parágrafo único – Tratando-se de permuta entre titulares de cargos isolados, não será obrigatória
a regra instituída no artigo 46.
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CAPÍTULO VI: DA REINTEGRAÇÃO
§ 1º – A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado se esse houver sido transformado,
no cargo resultante da transformação; e, se provido ou extinto, em cargo de natureza, vencimento
ou remuneração equivalentes, respeitada a habilitação profissional.
§ 2º – Não sendo possível fazer a reintegração pela forma prescrita no parágrafo anterior, será o ex-
funcionário posto em disponibilidade no cargo que exercia, com provento igual ao vencimento ou
remuneração.
Não obstante esse capítulo tenha constado expressamente do edital, os dispositivos da Lei 869/52
que tratavam sobre a readmissão (art. 51 a 53) foram revogados pela Lei nº 5.945, de 11/7/72.
Art. 54 – Reversão é o ato pelo qual o aposentado reingresse no serviço público, após verificação,
em processo, de que não subsistem os motivos determinantes da aposentadoria.
§ 2º – O aposentado não poderá reverter à atividade se contar mais de cinquenta e cinco anos de
idade.
§ 3º – Em nenhum caso poderá efetuar-se a reversão, sem que mediante inspeção médica fique
provada a capacidade para o exercício da função.
§ 4º – Será cassada a aposentadoria do funcionário que reverter e não tomar posse e entrar em
exercício dentro dos prazos legais.
§ 2º – A reversão ao cargo de carreira dependerá da existência da vaga que deva ser preenchida
mediante promoção por merecimento.
Art. 56 – A reversão dará direito para nova aposentadoria, à contagem de tempo em que o
funcionário esteve aposentado.
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Art. 58 – Será obrigatório o aproveitamento do funcionário estável em cargo, de natureza e
vencimentos ou remuneração compatíveis com o anteriormente ocupado.
Art. 59 – Havendo mais de um concorrente à mesma vaga terá preferência o de maior tempo de
disponibilidade e, no caso de empate, o de maior tempo de serviço público.
Seção I: Da posse
Parágrafo único – Não haverá posse nos casos de promoção, remoção, designação para o
desempenho de função não gratificada e reintegração.
I – o Governador do Estado;
II – os Secretários de Estado;
o Governador do Estado;
os Secretários de Estado;
Art. 63 – A posse verificar-se-á mediante a lavratura de um termo que, assinado pela autoridade
que a der e pelo funcionário, será arquivado no órgão de pessoal da respectiva Repartição, depois
dos competentes registros.
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Pessoal!
ASSUNTOS DO EDITAL
2. Gestão Estratégica: eficiência, eficácia, excelência nos serviços públicos, gestão de projetos, gestão
por competências.
7. Gestão de conflitos.
GESTÃO DE CONFLITOS
Conflito pode ser conceituado como um estado de tensão entre indivíduos ou grupos que ocorre
quando durante o percurso de atingimento de determinado objetivo há interferência da outra parte.
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São diversas as causas que levam à existência de um conflito. Dentre estas possibilidades estão os
chamados conflitos objetivos conflitivos que ocorrem quando as pessoas buscam objetivos
impossíveis de serem alcançados ao mesmo tempo.
Importante!
Geralmente ocorre quando a organização traça objetivos antagônicos e conflitivos entre si, o que
impossibilita de serem alcançados.
Trata-se de conflito muito comum dentro das organizações. Devido a existência de personalidades,
valores, crenças e modo de agir e pensar completamente distintos são gerados esses conflitos.
Dentro de uma organização, devido as diferentes pessoas existentes, é normal ter diversidade de
pensamentos, ideias, valores, dentre outros, e isso acaba por facilitar este tipo de conflito.
Os chamados conflitos causados por recursos escassos são a principal causa de conflitos nas
organizações.
Este tipo de conflito ocorre quando devido a escassez de recursos, os indivíduos entram em conflito
para buscar garantir que seus objetivos e projetos sejam executados e não sofra nenhuma
interrupção por essa ausência de recursos.
Cada setor ou indivíduo dentro de uma organização buscará sempre garantir que os recursos sejam
destinados para o que melhor lhe interessa, colocando-se sempre a frente dos demais.
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Existem diversas formas/estilos de gerir os conflitos. Dentre elas está o chamado estilo de evitação,
segundo o qual a fuga ao conflito é a prioridade, o indivíduo busca a evitação ao conflito,
passando a agir como se o conflito inexistisse, escondendo seu descontentamento com a situação
para não ter que entrar numa situação conflitiva.
Os indivíduos que seguem esse estilo tendem a ser mais generosos, dispostos a sacrificarem-se por
um bom relacionamento.
Estilo de competição
Neste estilo, o indivíduo busca atingir seus anseios e necessidades, não se preocupando com os
outros. É um estilo de assertividade, uma vez que a pessoa quer impor suas ideias e interesses.
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Tome Nota
Poder ser considerado adequado em situação de urgência, quando se deve tomar uma decisão
sobre um tema impopular.
Por tudo isso é que o estilo de competição é conhecida como “ganha – perde”. Um será vencedor e
outro derrotado.
Existem também várias condições antecedentes (razões ou fontes dos conflitos) apresentadas pelos
estudiosos do tema.
Todavia, existe uma clássica, sempre muito cobrada e que foi criada por Chiavenato, que possui um
sentido mais voltado para o ambiente organizacional.
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Pessoal!
CONTEÚDO
1 Administração pública.
implícitos.
Administração Pública.
5 Poderes da Administração Pública. 5.1 Poderes e deveres dos administradores públicos. 5.2 Uso
e abuso do poder.
6 Organização da Administração Direta e Indireta. 6.1 Órgãos públicos. 6.2 Aspectos gerais da
Administração Direta.
validade. 7.4 Formação e efeitos. 7.5 Extinção, revogação, invalidação e convalidação. 7.6 Cassação
e caducidade.
8 Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992 com redação dada pela Lei nº 14.230/2021).
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9 Licitação (com base na Lei Federal nº. 14.133/2021). 9.1 Conceito, natureza jurídica, objeto e
finalidade. 9.2 Princípios básicos e correlatos. 9.3 Título II - Das Licitações. 9.4 Título III - Dos
14.184/2002.
Assim, considerando que tais assuntos são eminentemente doutrinários, elaboramos um resumo
esquematizado abordando os pontos necessários para sua aprovação, bem como destacamos a
legislação pertinente cobrada pelo edital.
1) NOTA INTRODUTÓRIA
O administrador público só pode realizar o que está na lei, enquanto que o administrador privado
pode realizar tudo o que a lei não proíba.
A Administração Pública é composta de entes políticos e entes administrativos, que, por sua vez, são
compostos por órgãos públicos.
As prerrogativas da administração são típicas do direito público, fato que não existe no direito
privado, no qual predomina a igualdade entre as partes.
Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, são dois os supraprincípios: a) supremacia do interesse
público sobre o privado; b) indisponibilidade do interesse público.
Significa que os interesses da coletividade são mais importantes do que os interesses individuais,
razão pela qual a Administração Pública, como defensora dos interesses públicos, recebe da lei
poderes especiais não extensivos aos particulares.
Registro inicial: (doutrina majoritária) o princípio da supremacia pode ser encontrado expressamente
na Lei 9.784/1999, mas, na CF, acha-se implicitamente.
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Trata da possibilidade de constituir obrigações para terceiros mediante atos unilaterais, sendo tais
atos imperativos como quaisquer atos do Estado.
Os agentes públicos não são donos do interesse por eles defendido e, por essa razão, não se admite
que eles renunciem aos poderes legalmente conferidos ou que transacionem em juízo.
Mazza traz dois exemplos de mitigação desse princípio: 1) possibilidade de a Fazenda transigir nos
JEFs; 2) utilização dos mecanismos privados para resolução de disputas nos contratos de concessão
e nas PPPs.
DOS PRINCÍPIOS
1) PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS
Ex.: proibição de aplicação retroativa de novas interpretações da lei e das normas administrativas.
Faz-se necessário, portanto, a manutenção dos atos administrativos, ainda que estes sejam
qualificados como antijurídicos, quando verificada a expectativa legítima.
Atos das partes podem influenciar a aplicação da teoria, tais como: ausência de dolo e sem
contestação de ninguém, vigorando por anos com aparência de legalidade;
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Quando o assunto for concurso público e tutela provisória para nomeação, você tem que defender
que não pode haver o instituto da posse precária (quando alguém assume cargo mediante tutela
provisória), porque depende de prévia aprovação.
Tome nota!
Exceções à continuidade do serviço público: (i) situações emergenciais; (ii) caso fortuito e força maior;
(iii) interrupção por aviso prévio, quando justificada por razões de ordem técnica; (iv) inadimplência
do usuário.
Outra exceção é a interrupção por aviso prévio, quando justificada por razões de ordem técnica, em
função de manutenções para segurança ou mesmo melhor funcionamento do sistema.
Cumpre frisar que o aviso prévio também é necessário quando há inadimplência do usuário, o que
se dá para priorizar a coletividade, que não pode ser prejudicada.
A revogação ocorre quando o ato não é mais de interesse da Administração, pois passou a ser
inoportuno ou inconveniente (ou seja, não tem a ver com a legalidade).
É a adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida
superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público.
O princípio da oficialidade é um princípio que torna o impulso oficial muito mais amplo no processo
administrativo do que no judicial. Trata-se do poder-dever de instaurar, fazer andar e rever de ofício
a decisão. Está previsto no inciso XII, do art. 2º, da Lei n. 9.784/99.
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1.8) Princípio da especialidade
Reflete a ideia de descentralização da administração, em que se criam entidades (por meio de lei)
para o desempenho de finalidades específicas.
2) PRINCÍPIOS EXPRESSOS
Legalidade
Impessoalidade
Publicidade
Mnemônico: L-I-M-P-E
Eficiência
A administração tem o poder-dever de só fazer o que estiver previsto em lei. Diferentemente do que
ocorre na órbita privada, onde o indivíduo pode fazer tudo o que a lei não vede.
A lei baliza toda a atuação da administração pública. Ninguém pode fazer ou deixar de fazer alguma
coisa senão em virtude de lei.
É dizer: o particular pode fazer tudo que não for proibido pela lei (trata-se do princípio da autonomia
da vontade)
b) à Administração Pública: a Administração Pública apenas pode agir quando houver previsão
legal (princípio da legalidade estrita)
É o dever de realizar o interesse público sem a promoção do servidor público ou autoridade que
realizou o ato;
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i) p. da finalidade (= interesse público): o ato administrativo deve seguir o fim público e a finalidade
discriminada em lei
iv) impedimento e suspeição: visa evitar que as pessoas atuem com parcialidade
v) validado dos atos dos agentes de fato: diz-se agente de fato aquele cuja investidura no cargo
ou seu exercício esteja maculada por algum vício, como, por ex., agente que não possui formação
universitária exigida em cargo público, etc.
Tome nota
Art. 1º – Esta Lei estabelece normas gerais sobre o processo administrativo no âmbito da
Administração Direta, das autarquias e das fundações do Estado, visando à proteção de direito das
pessoas e ao atendimento do interesse público pela Administração. (Vide parágrafo 3º do art. 6º da Lei nº 15.025,
de 19/01/2004)
1º – Os preceitos desta lei aplicam-se também aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério
Público e ao Tribunal de Contas do Estado, no que se refere ao desempenho de função
administrativa.
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Art. 2º – A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade, finalidade, motivação, razoabilidade, eficiência, ampla
defesa, do contraditório e da transparência.
Art. 3º – A norma administrativa será interpretada da forma que melhor garanta o atendimento do
fim público a que se dirige.
Art. 4º – Somente a lei poderá condicionar o exercício de direito, impor dever, prever infração ou
prescrever sanção.
III – atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé, vedada a promoção pessoal
de agente ou autoridade;
VI – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos postulantes e dos
destinatários do processo;
VII – adoção de forma que garanta o adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos
das pessoas;
I – a pessoa física ou jurídica titular de direito ou interesse individual ou que o inicie no exercício de
representação;
II – aquele que, sem ter dado início ao processo, tenha direito ou interesse que possa ser afetado
pela decisão adotada;
III – a pessoa física, organização ou associação, quanto a direitos e interesses coletivos e difusos;
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Parágrafo único – Será admitida a intervenção de terceiro no processo, por decisão de autoridade,
quando comprovado seu interesse.
Art. 7º – É capaz, para fins de processo administrativo, o maior de dezoito anos, ressalvada
disposição legal em contrário.
I – ser tratados com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus
direitos e o cumprimento de suas obrigações;
II – ter ciência da tramitação de processo de seu interesse, obter cópia de documento nele contido
e conhecer as decisões proferidas;
V – fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por
força da lei.
Art. 8º-A – Terão prioridade de tramitação os processos em que figure como parte ou interessado:
I – pessoa idosa, nos termos do art. 2º da Lei nº 12.666, de 4 de novembro de 1997; (Inciso com redação
dada pelo art. 1º da Lei nº 23.413, de 18/9/2019)
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III – pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase,
paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose
anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte
deformante), contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, artrite
reumatoide, fibrose cística (mucoviscidose), lúpus eritematoso disseminado (sistêmico), pênfigo
foliáceo ou outra doença grave, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a
doença tenha sido contraída após o início do processo.
§ 1º – A fim de fazer jus à prioridade a que se refere o caput o interessado deverá requerê-la à
autoridade administrativa competente, que determinará as providências a serem tomadas.
IV – prestar as informações que lhes forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.
São deveres do
postulante e do proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;
destinatário do
processo perante a
Administração, sem
prejuízo de outros
previstos em ato não agir de modo temerário;
normativo:
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Pessoal!
ASSUNTOS DO EDITAL
5 Domínio da estrutura morfossintática do período. 5.1 Emprego das classes de palavras. 5.2
Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração. 5.3 Relações de subordinação
entre orações e entre termos da oração. 5.4 Emprego dos sinais de pontuação. 5.5 Concordância
verbal e nominal. 5.6 Regência verbal e nominal. 5.7 Emprego do sinal indicativo de crase. 5.8
6 Reescrita de frases e parágrafos do texto. 6.1 Significação das palavras. 6.2 Substituição de palavras
TIPOLOGIA TEXTUAL
1) TIPOS TEXTUAIS
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Os tipos textuais são o conjunto de estruturas que constituem textos de diferentes gêneros textuais,
em outras palavras, é o modo como um texto se apresenta.
1.1) Narrativo
O texto narrativo retrata uma sucessão de fatos, e é composto pelos seguintes elementos:
personagens, tempo, espaço e enredo (sucessão de acontecimentos).
É o relato de uma história vivida por personagens ao longo do tempo e do espaço, trazendo consigo
sempre uma progressão temporal.
1.2) Descritivo
A tipologia textual na forma de descrição pode se referir, por exemplo, a uma pessoa, um ambiente,
um processo, ou uma cena, de forma simultânea.
O texto expositivo apresenta um assunto sem apresentar uma opinião ou uma tese.
Esta tipologia textual se pauta numa linguagem objetiva, isto é, uma linguagem direcionada ao
objeto apresentado, e não ao sujeito em questão.
Neste tipo texto identifica-se os seguintes elementos: uma introdução (tese), argumentos
(desenvolvimento) e uma conclusão, a fim de consolidar os argumentos.
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1.5) Injuntivo
O texto injuntivo (ou conhecido como instrucional), que se propõe a orientar, prescrever e instruir.
ESQUEMATIZANDO O CONTEÚDO
2) GÊNEROS TEXTUAIS
Os gêneros textuais são as classificações utilizadas para definir os textos de acordo com as
características comuns em relação à linguagem e ao conteúdo.
Há diversos gêneros textuais, os quais estabelecem uma interação entre os interlocutores (emissor e
receptor) de determinado enunciado. Abaixo os principais exemplos:
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2.1) Crônica
2.2) Conto
Texto que retrata de temas da atualidade e é veiculado geralmente nos meios de comunicação
(televisão, rádio, jornais ou revistas).
2.4) Editorial
2.5) Notícia
2.6) Reportagem
Retrata fenômenos sociais ou políticos e acontecimentos gerados no espaço público e que são de
interesse de todos.
As opiniões, quando apresentadas, geralmente não são do autor, mas sim dos entrevistados.
ESQUEMATIZANDO O CONTEÚDO
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Conto,
Manual de
crônica e Cardápio Texto didático Carta aberta
instrução
romance
Artigo de
Biografia /
Reportagem Reportagem opinião/ Receita
Autobiografia
científico
1) TONICIDADE
Tonicidade se refere à sílaba que apresenta maior projeção sonora em uma palavra, sendo essa sílaba
chama de tônica ou acentuada.
As sílabas, quando pronunciadas com mais intensidade, classificam-se como tônicas, e quando ditas
de maneira mais sutil, como átonas.
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Palavras da língua portuguesa (USP, 2017)
1%
12%
25%
62%
Oxítonas
Paróxitonas
Proparóxitona
Monossílabos
2) ACENTUAÇÃO
A acentuação consiste na colocação de acento ortográfico para indicar a pronúncia de uma vogal ou
marcar a sílaba tônica de uma palavra. Os acentos gráficos da língua portuguesa são:
Fique atento! Paroxítonas terminadas em ditongo são acentuadas (ex.: bactéria, série,
necessário).
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Regra 1: Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o” seguidas ou não de
S (ex.: chás, fé, só);
Obs.: Os monossílabos átonos, como: “me”, “te”, “se”, “lhe”, “o”, “a”, “os”, “as”, e as preposições como
“de” e “com” NÃO são acentuados.
Regra 2: Acentuam-se os ditongos abertos EU, EI, OI, quando estiverem em posição oxítona. (ex.:
chapéu, pastéis, herói).
Regra 3: Acentuam-se as vogais I e U, quando forem a segunda vogal de um hiato (ex.: saúde,
país).
Regra 4: Com o novo acordo ortográfico as palavras com o acento diferencial que pertencem às
classes gramaticais distintas têm o acento retirado, entretanto, as palavras que pertencem às classes
gramaticais iguais têm o acento mantido:
Retirados Mantidos
Para Tem/Têm
Pelo Vem/Vêm
Pera Pode/Pôde
Polo Por/Pôr
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